I Can Treat You Better escrita por Princess of Forks


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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— Bom dia, senhorita Swan - disse o advogado quando Bella entrou no escritório.

— Bom dia, senhor Newton. - disse Isabella cumprimentando o jovem advogado. - Então... quais são as novidades? O Jacob já foi apanhado?

— Bem sim, o senhor Black foi detido e constituído arguido. No entanto...

— No entanto, o quê?

— Ele não se encontra na prisão.

— O quê? Como assim? Ele está à solta??

— Calma senhorita Swan. Como eu estava a dizer o senhor Black não está na prisão pois encontra-se numa instituição de saúde mental.

— Instituição de saúde mental? Como? - perguntou Isabella perturbada. Jacob não estava na prisão, mas sim numa...Instituição de saúde mental? Numa casa de malucos?

— Aquando da sua detenção o senhor Black mostrou-se algo nervoso, desesperado até segundo as palavras do polícia que encabeçou a detenção dele. Quando o levaram para a sala de interrogatórios e lhe explicaram o porquê de estar lá, ele exaltou-se. Conseguiram acalmá-lo, até que ele perguntou por si. Como é óbvio não lhe deram as informações que ele desejava, apenas lhe disseram que a senhora já não se encontrava por perto. Foi nessa altura que ele, e desculpe a expressão, perdeu a cabeça. Começou a gritar, a bater na porta para sair, dirigiu-se ao vidro de observação e bateu-lhe também enquanto chamava pela senhora. Os policias quase não o conseguiam conter. Mesmo depois de estar algemado ele continuava a chamar por si, a gritar desesperado na realidade. Chamaram um psicólogo visto que aquilo não era uma reação normal. Segundo o médico que viu e falou com ele, o senhor Black sofre de algum tipo de distúrbio psicológico.

— Distúrbio psicológico?

— Sim. Não me vou alongar muito nesse assunto, não é a minha área como deve compreender, mas o psicólogo deixou-me os seus contactos caso o queira contactar para saber mais informações. -Isabella assentiu. - Quando foram a ver a ficha dele, os polícias descobriram que já não era a primeira vez que isso acontece. Há cerca de dois anos ele tinha terminado de frequentar outra instalação psiquiátrica em Chicago. Depois de abandonar esse local, não contactou a família e desapareceu do radar.

— Então... ele já tinha estado internado antes?

— Sim. Não num caso com estas circunstâncias. Na realidade ele foi internado porque a irmã mais velha faleceu. Eles eram muito unidos, mesmo sendo ambos adotados e não terem nenhum laço de sangue ele abateu-se muito nessa altura. Entrou em depressão e a família viu-se obrigada a interná-lo. O psicólogo acha que de alguma maneira o senhor Black a associou a imagem da irmã. Daí o sentido de proteção e ciúme exagerado. E quando a senhora não respeitava as regras dele, ele tornava-se violento porque na mentalidade dele não era essa a resposta que a irmã teria.

— Por isso ele batia-me.... mas, isso não faz sentido! Ele nunca falou em família. Ele dizia que me amava, beijava-me e nós... ele imaginava a irmã nesses momentos?

— Como lhe disse essa não é a minha área, no entanto acredito que mesmo sendo criados como irmãos não eram irmãos de sangue, nada o impedia de se apaixonar por ela ou criar algum tipo de obsessão amorosa com ela. O senhor Black estava ciente de que era adotado, já era grande quando isso aconteceu. - disse o advogado e Isabella não sabia o que dizer nem o que pensar. -Eu sei que é muita informação para processar, mas tinha de lhe dizer isto o quanto antes. O advogado dele contactou-me, a família pretende interná-lo na instituição onde ele estava e quer chegar a um acordo.

— Acordo?

— Sim. O senhor Black ficará lá internado até ser visto como mentalmente apto a sair e quando isso acontecer ele estará proibido de sair de Chicago. Mesmo se tentasse passar os limites definidos seria impedido, seria seguido sempre por um psiquiatra mesmo tendo saído da clínica e se não comparecer a alguma das sessões a polícia irá imediatamente atrás dele e irá avisá-la. Assim a senhora não correria perigo e, sinceramente, é algo mais do que se seguir com a acusação. Em caso de violência doméstica a pena não passará de prisão domiciliária e não será superior a cinco anos. Este acordo sempre se estende por maior tempo e, na minha opinião, é algo a ser considerado.

— Você acha que devo aceitar?

— Senhorita Swan, eu acho que sim. Para além de ser algo mais duradouro acredito que não queira passar muito tempo a ser confrontada com este caso.

— Sim. - disse Isabella. - Eu aceito. Mas têm de ficar bem explícito que ele nunca, nunca poderá sair de Chicago. Também quero ter a certeza que ele não é libertado da clínica antes da hora. Se ele já lá esteve uma vez e deixaram-no ir, não sei se confio muito nessa clínica ou instituição ou o que raio é. E não quero de modo nenhum que ele tenha acesso a informações sobre mim, onde eu estou, como é que estou... nada!

— Com certeza. – disse o advogado - Tudo vai ficar bem explicito, eu próprio redigirei o documento. Quando terminar chamo novamente a senhorita cá. A sua assinatura terá de ser reconhecida por um notário e só depois irei levar o documento até ao tribunal de Seattle. Acredito que a sua presença não será necessária, mas se houver algo em contrário dir-lhe-ei aquando da assinatura do acordo.

— A família dele não vai levantar qualquer objeção?

— Como lhe disse foram eles que vieram com a ideia do acordo. É comum em muitos casos chegar-se a acordo sem se ir a julgamento, desde que ambas as partes envolvidas no processo estejam de acordo e assinem de livre e espontânea vontade. Eu vou redigir o documento, mas até à data de assinatura pode mudar de ideias. Eu percebo que tenha sido muita informação despejada de uma vez só, mas achei que lhe devia informar da história toda.

— Fez bem. - disse Isabella - Eu é que não estava preparada para algo deste tipo. Passei dois anos com ele e nunca desconfiei que ele fosse... maluco, louco, o que lhe quiser chamar.

— Eu acredito mesmo que este caminho é o certo a se seguir, não se precisa de preocupar mais com isso.

(...)

Depois de sair do escritório do advogado, já tinha passado da hora de almoço. Isabella, comeu uma sanduiche de um café que se situava perto do enorme arranha céus de onde saíra. Para espairecer a mente, seguiu a pé até à casa de Alice, aproveitando para ver com olhos de gente a cidade.

Tinha chegado há quatro dias a Nova Iorque. Passou o primeiro em casa de Alice a arrumar as poucas coisas que tinha, no dia seguinte Edward apareceu e ela acabou por ficar novamente em casa a aproveitar o namorado. Ontem acabou por não sair de casa, por estar à procura de trabalhos e apartamentos na internet. Vendo bem, Bella ainda não conhecia a cidade. Tinha visto algumas coisas quando viera para o casamento de Alice, mas devido a esse facto também não conseguiu ver grande coisa.

Enquanto seguia pelas enormes avenidas de Nova Iorque, Bella pensava em tudo o que tinha ouvido. Por um lado, ficou feliz por Jacob estar num lugar preso, ela estava segura, mas ficou triste por saber que o amigo que tinha estava naquelas condições. Antes de tudo, Jacob fora um amigo para ela, um verdadeiro suporte. Por muito medo e ódio que tivesse dele, pelas coisas que tinha feito, não conseguia de deixar de pensar nas primeiras semanas da amizade deles. Agora sabia que Jacob só se tinha aproximado dela por ela ser parecida com a irmã morta dele? Isso era chocante para ela, qualquer vestígio de benevolência que ela pudesse mostrar fora eliminado do seu organismo.

Demorou a chegar a casa de Alice, mas graças ao GPS que tinha no telemóvel, não se perdeu. Pouco tempo depois de chegar, Alice também chegou.

— Então? Conseguiste o trabalho? - perguntou depois de cumprimentar Bella.

— Sim! - disse Bella, mas o seu entusiasmo não saiu tão entusiasmado como devia.

— O que é que aconteceu?

Bella contou tudo o que o advogado lhe tinha dito, tal como ela, também Alice ficou admirada com a história.

— Eu sabia que ele não era boa gente, mas... Deus nunca pensei que ele fosse assim tão perigoso.

— Eu também não consigo ver. Alice, no inicio ele era de facto simpático e bondoso para mim, afinal era tudo fachada para acabarmos como acabámos. De qualquer maneira, o assunto está arrumado. O julgamento não vai para a frente...

— Como assim o julgamento não vai para a frente? Isabella não acredito que desististe de o prender... depois de tudo o que ele fez! - soou a voz de Edward. Ele e Jasper estavam a sair da porta "principal", que separava a sala do elevador da sala de estar.

— Edward, não é nada disso que estás a pensar. - disse Bella. - A família dele quer chegar a um acordo e tanto o advogado como eu achamos que é o melhor.

— Acordo? - perguntou Edward que já estava mais próximo de Bella e que acabou por se sentar ao seu lado no sofá. Jasper seguiu-lhe o exemplo e sentou-se ao lado de Alice.

Bella voltou a contar a história, falou no acordo e nos pormenores todos que o compunham.

— Se achas que isso é o melhor para ti. - disse Edward - Desculpa ter entrado logo a matar, mas só o facto de imaginar que ele podia aproximar-se outra vez de ti... fiquei logo com os nervos em franja.

— Não faz mal. - respondeu Bella e encostou-se a Edward - Vamos para o meu quarto?

— Uhh propostas indecentes a esta hora. Mi gusta! - disse Edward fazendo Bella rir-se.

— Menos Cullen. Menos. - disse ela e fez cara de indignada. - Sou uma menina de família, sem propostas indecentes até ao casamento.

— Isso foi alguma indireta? - interrogou Edward.

— Claro que não! - quase que gritou Bella. - Era só uma piada. Anda - disse e levantou-se do sofá puxando Edward pela mão. - Vamos.

Os dois foram para o quarto da morena e como no outo dia deitaram-se na cama. Mas desta vez, em vez de estarem a olhar um para o outro, Bella deitou-se com a cabeça no peito do namorado.

— Então, o que fizeste hoje? - perguntou Bella.

— Depois da aula de dança, que ocupou a minha manhã inteira, fui almoçar com o Sam. Estivemos a tratar de uns assuntos...

— Assuntos? Alguma coisa grave?

— Não. Era só sobre o...

—O? Se não quiseres dizer ou não puderes, eu compreendo...

— Eu posso, sei que não vais contar ao mundo o que eu te disser. Eu só não te quero massacrar.

— Se eu perguntei é porque quero que fales, se me estiveres a massacrar eu mando-te calar.

— Nós estivemos a falar sobre o meu CD. Eu quero tirar aquela música que é para ti e substituir por outra que nós também tínhamos gravado, mas que ficou para outro disco quando eu apresentei aquela.

— Oh, porque é que queres tirar? Eu gosto da música. É tão bonita... - disse Bella sorrindo ao lembrar-se da música e do que ela representava para eles.

— Eu sei que tu gostas... fui eu que fiz para ti. - disse Edward gabando-se e Bella riu-se. - Mas, eu queria pô-la num álbum especial. Um álbum só de originais como essa música é. Ela é especial e queria dar-lhe mais importância.

— E então? O que é que o Sam disse?

— Ele ia ver. Será complicado tirar assim a música, além disso ela já foi apresentada como se estivesse no álbum.

— Eu entendo. Mas... quer dizer... é só uma ideia, atenção... se não der para tirar podes sempre fazer algo que a torne mais especial. Algo que marque para sempre a canção e que as pessoas que te ouvem associem sempre.

— Bem, não é mal pensado...

— Claro que não.... fui eu que pensei! - disse ela gabando-se do mesmo modo que ele.

Edward riu-se, mas não disse nada. Bella olhou para ele e notou que o silêncio dele era porque estava a pensar no que ela tinha dito.

— Muito pensas tu... - disse ela tocando no queixo dele.

— Tive uma ideia... - respondeu simplesmente- Mas tenho de falar com o Sam!

— Okay. - disse Bella e afastou-se dele, dando-lhe espaço para ir falar com Sam.

— O que é que estás a fazer? - perguntou Edward puxando-a para ele novamente. - O Sam pode esperar cinco minutos enquanto tu me contas o teu dia!

Bella acomodou-se nos braços do namorado e começou a falar-lhe com muito entusiasmo no emprego que tinha conseguido.

—... agora só falta ir ver alguns apartamentos. Eu ontem vi alguns online, mas os que eram bons eram muito caros, e os que eram baratos eram péssimos. Não encontrei nenhum que fosse bom e barato.

—Eu conheço um que é bom e barato. - disse Edward descontraidamente.

— A sério? - disse Bella e desencostou-se do namorado, virando-se para ele com um sorriso magnífico nos lábios. - Aonde?

— Bem... terias um colega de apartamento. É uma ótima pessoa não te preocupes. Na realidade, ele não cobra nada pelo aluguel. Só tens de pagar as despesas a meio com ele, e isso porque ele sabe que de outo modo tu não aceitas. Ah... e bem, embora o apartamento tenha mais quartos, ele quer muito, muito, mas mesmo muito que tu durmas com ele.

— Edward... - disse Bella, sabendo desde o início que ele falava dele. Isabella sentou-se a olhar para o namorado que também se sentou a olhar para ela. Os dois estavam frente a frente e tinham as mãos dadas.

— Bells... Já pensaste nisso? Eu juro que sou um bom colega de casa!! Sou arrumadinho, até me safo na cozinha... e sou uma ótima companhia! - Bella riu-se. - Eu entendo que estejas hesitante em aceitar. Entendo que tenhamos passado alguns anos afastados, que há coisas que mudaram e que para todos os efeitos só namoremos há alguns dias. Mas, nós conhecemo-nos há imenso tempo, para além de sermos namorados somos amigos. Respeitamo-nos um ao outro e.... e mesmo que eu queria, não vou conseguir ir ter contigo todos os dias se fores para outra casa. Tenho trabalho, vou ter de me afastar algumas vezes da cidade e mesmo que não o faça quando tiver concertos ou que ir a editora vou chegar tarde e não vou poder estar contigo como quero. Eu quero estar o maior tempo possível contigo, claro que se tu quiseres ir para outro sítio eu não vou acabar contigo, mas vais ter de compreender que eu não vou estar tão presente...

— Edward Cullen isso chama-se chantagem emocional... - choramingou Bella. Ela sabia que o trabalho dele requeria muitas horas e dedicação, já tinha pensado em tudo o que ele dissera, mas ouvi-lo dizer em voz alta, fazia com que ela não conseguisse pensar nos aspetos negativos de ir com ele.

— Bells, só te estou a dizer a verdade. Tenho de te dar a conhecer os dois lados da história para puderes ter todos os dados necessários para chegar a uma resposta. - Disse ele brincando com os dedos dela.

— E agora fazes-me lembrar matemática - resmungou ela. - É para dividir as contas ouviste?

— Isso é um sim?? - disse ele e olhou para ela!

— Sim! - disse ela e ele lançou-se sobre ela.

Os dois ficaram assim, a namorar, por algum tempo. Até que Edward decidiu que estava na hora de ligar para Sam e falar os seus novos planos. Bella foi até a sala, ter com Alice e Jasper enquanto o namorado tratava disso.

Edward ligou para Sam, que por sorte ainda não tinha falado com ninguém envolvido na produção do disco, tinha apenas pensado numa maneira de resolver a situação da música já ter sido apresentada. Ao ouvir a ideia de Edward ficou feliz por não envolver qualquer tipo de burocracia.

— Se ela aceitar por mim... se para ti isso é o suficiente para tornar a música especial como tu queres...

— É! - disse Edward - Não é a mesma coisa, mas eu vou fazer o próximo CD só de originais e posso incluir esta como bónus ou assim.

Depois de mais alguns minutos a conversarem, a ligação foi encerrada.

— BELLS!! - chamou Edward.

Passados alguns segundos Bella já estava no quarto. Assustou-se com o grito do namorado e tinha ido a correr ao achar que era algo importante. Tanto esforço para o encontrar, novamente, deitado na cama...

— Ai Edward, assustaste-me! - disse ela.

— Desculpa. - Disse ele. - Anda cá amor...

Bella foi ter com ele e ele puxou-a para cima dele. Os dois ficaram cara com cara.

— Lembras-te da ideia que eu tive? - perguntou ele e ela assentiu. - Eu preciso de uma foto nossa...

— Uma foto nossa? Para quê Edward? - disse Bella não entendendo onde ele queria chegar.

— Sabes... eu tenho uma data de redes sociais oficias e para que a minha canção para ti fique marcada para sempre, nada melhor que pôr uma foto nossa e usar a música...

Bella arregalou os olhos. Ele queria assumir o namoro deles perante o resto do mundo?? Aos fãs dele? Aos paparazzi? Aos media??

— Ed....Edward... eu... eu... não sei. - disse ela. -Não sei se estou pronta para ser assim conhecida.

— Amor... tiramos uma em que não de para ver nitidamente a tua cara se preferires. Eu lamento, mas... como minha namorada vai ser um bocado impossível não seres conhecida. Eu não te quero esconder, também não te quero exibir como se fosses um carro novo ou uma joia... só quero que saibam o quanto te amo... - disse ele e começou a dar-lhe pequenos selinhos.

— Está bem... - sussurrou Bella. Será que algum dia ela ia conseguir dizer-lhe não???

Edward todo animado foi pedir a ajuda de Alice. Sim, eles até podiam ter tirado uma selfie, mas ele tinha a imagem perfeita na cabeça de como queira que a foto ficasse. Alice adorou a ideia do irmão. Era algo tão romântico, uma ótima forma de anunciarem o namoro a todos.

Alguns minutos depois uma foto deles era postada por Edward. Os dois estavam quase a beijar-se. Próximos um do outro, os dois sorriam de olhos fechados, uma mão de Bella circulava o pescoço de Edward puxando-o para ela e a outra estava pousada no seu ombro.

@Edward_CullenOfficial: ❤ I Know I Can Treat You Better ❤


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e desculpem qualquer erro!!
Afinal o Jacob não saiu impune, não sei se estavam à espera disto mas achei que ficava bem! Mais para a frente ainda vai haver novidades sobre ele...
Gostava muito de saber a vossa opinião. Tenho tido só um comentário e embora seja um comentário super querido fico triste por ser apenas um :(
Até ao próximo.
Princess Of Forks