Es War Nur Ein Traum escrita por TaeMinnie


Capítulo 17
Capítulo 17




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No dia seguinte acordei já pensando no que Tom tinha me dito, mas será que eu já estava preparada após 17 anos? Eu ainda estava em duvida, mas tentaria arriscar, mesmo que o amor pelo Bill fosse mais forte que tudo. Tomei meu café, e voltei para o meu quarto para acordar Tom. Mas primeiro fiquei admirando o quanto era belo, gracioso, parecia um bonequinho de porcelana dormindo. Eu era apaixonada por meu filho, meu anjinho, o qual dediquei minha vida. Fui acariciando sua face macia e ele foi despertando lentamente. -Bom dia mãe!Já esta aqui há muito tempo?- Perguntou ele coma voz ainda sonolenta. -Já sim filho,estava admirando você dormindo,vá tomar café iremos a um lugar. -Onde?Onde? -Surpresa... -Conte-me, por favor! -Ah não, não posso. -Ok, não conte então. Ficarei pronto num instante. -Ah, se quiser levar a Yasmin pode. -Posso mesmo? Irei ligar para ela. Enquanto Tom ligava para Yasmin fui me arrumando, até eu estava ansiosa para voltar a aquele lugar, aquilo me trazia ótimas lembranças. Olhei para o teto, para evitar algumas lágrimas atrevidas caírem por minha face.mas desta vez elas eram de felicidade. Tom já estava pronto e foi ao meu quarto. -Já está pronta? -Sim. Já está pronto para ir? -Claro, estou louco para ir. -Vai passar na casa de Yasmin, ou ela virá até aqui? -Não, iremos passar lá primeiro. -Ok, então vamos... Saímos de casa e entramos no Audi R8 de Tom. Partimos em direção da casa de Yasmin. Chegamos lá, Tom foi estacionar o carro enquanto fui chamar Yasmin. Michelle (Ou Chelle como Tom chama) Veio recepcionar-me. - Boa tarde! A senhora deve ser Dona Michelle? -Sim sou eu, e a senhora é...? Ela não tinha visto Tom estacionando o carro no outro lado da rua. -Victória Kaulitz, mãe de Tom, namorado da sua filha Yasmin. Nisto Michelle surpreendeu-me com um grande sorriso, como se minha presença em sua casa a satisfizesse por completo. -Bernardo, corra a cá, Senhora Kaulitz está em nossa porta. Bernardo surgiu tão rápido que me fez pensar que estava atrás da porta. Fiquei boquiaberta ao olhá-lo. Pois alem de lindo e galanteador, eu o conhecia. -Bernardo Shemmer, é você? -Sou eu mesmo, conhece-me de onde? -Victória Hiert. Eu estudei com você no primário. - Disse eu a estender a mão para cumprimentá-lo. - Vicky! Você está linda, nunca a reconheceria sem aquele cabelo colorido. -Você não me reconheceu na época que estava azul? -Não. Aquela época você sumiu e quando reapareceu estava irreconhecível, ainda mais com o sobrenome Kaulitz... -Não vamos relembrar o passado, por favor. -Ok. Mas o me faz a ter sua presença aqui? -Vim buscar Yasmin, para ir a um lugar comigo e com Tom. Se vocês quiserem vir também não haverá problema algum. Nisto Michelle, virou-se para ‘’Bshe’’. -Bê, por favor, diga-me que podemos ir. -Ah, ’’Bshe’’ a deixa ir. -Não acredito que você lembra-se disso. -Claro que lembro, e muito bem. Então vamos ou não? -Vamos sim! –Exclamou Bernardo e Michelle sincronizadamente. Entramos no carro de Tom, e fomos em direção do local surpresa. Chegamos lá, a rua levava o nome de Bill, era uma singela homenagem que o prefeito de Magdeburg fez. Pedi para Tom parar com o carro enfrente de um edifício comercial de apenas dois andares. Ninguém entendeu o porquê de estar ali, apenas eu sabia o quanto aquilo era valioso, era o estúdio que Bill tanto tinha lutado para conseguir e conseguiu. ‘’Studio Kaulitz’’ sempre que eu sumia de casa eu estava lá, para relembrar e matar as saudades de Bill. Peguei a chave no bolso de minha calça e os chamei para entrar. Os quatro ficaram deslumbrados com a decoração do local, aquilo para mim era sagrado. Lá estavam todos os objetos pessoais de Bill e da banda, roupas, jóias, instrumentos... Tudo. Apenas eu tinha acesso aquele local e agora Tom, que por direito tudo aquilo era dele. ‘’Bshe’’ leu tudo o que quis agora sim ele sabia quem era o verdadeiro Bill Kaulitz, meu eterno marido. Tom estava admirando as fotos e instrumentos, pois os textos não o interessavam, pois ele sabia tudo sobre o pai (até mais que eu). Eu já conhecia tudo aquilo, eu tinha feito tudo aquilo. Sentei-me e os deixei admirando tudo. Até que ‘’Bshe’’ me abordou. -Olá novamente. -Oi ‘’Bshe’’ -Não me chame assim, isto é tão constrangedor. -E você pensa eu ‘’Rainbownda 702’’ não me constrangia? -Desculpe-me é que eu queria te irritar, pois você nem me dava atenção e eu era apaixonado por você... Bom eu ainda sou. Olhei para a face dele e disparei. -Eu também era apaixonada por você. E hoje não existe nenhuma possibilidade de ficarmos juntos. -E por que você nunca falou para mim? E não existe possibilidade mesmo? -Eu tinha vergonha, minhas amigas falavam que você era feio ai eu desisti. E não existem possibilidades, pois você ainda é casado, e Tom nunca iria aceitar o sogro como padrasto. -Para de bobeira, estou mesmo a me divorciar de Michelle, e Tom está bem grandinho para não aceitar outra pessoa. -Bernardo, você sabe que eu ainda amo o Bill, não estou preparada para entregar-me a outra pessoa. -Vicky, o Bill está morto há 17 anos não é possível que você não esteja preparada. Ele olhou fixamente para mim, senti a mão dele sobre a minha. Mesmo eu ainda amando o Bill, o jeito que Bernardo me olhava me arrepiava. Eu via que ele estava se aproximando de mim, então fechei meus olhos e deixei as coisas fluírem. Apenas senti os lábios de Bernardo junto aos meus. Afastei-me bruscamente dele... -Não, isto está errado Bernardo. -O que está errado Vicky? -Eu ainda sou casada com o Bill, mesmo ele estando morto eu estou o traindo. -Você não está traindo ninguém, eu gosto de você e você de mim. -Eu gostava de você na época do colégio. Agora nós crescemos,nos casamos , tivemos filhos. Deixe esse namoro para eles, que se amam de verdade. -Mas eu te amo, eu passei 14 anos te procurando, e o tempo todo estava tão próximo eu fui idiota e não te reconheci te deixei sozinha este tempo todo sozinha. Ainda tive contato nos três anos que esteve com Bill, mas nunca disse que estava com ele, nunca me disse onde morava, o que fazia simplesmente me ignorava como fazia na escola, mas hoje estamos juntos de novo, graças a nossos filhos, e eu continuo te amando. Guardei todas as esperanças e lembranças que eu tinha. Você podia dar-me ao menos uma chance, só pra eu te fazer a mulher mais feliz do mundo. -Eu até queria, mas não posso. Você tem a Chelle a Yasmin,elas nunca iriam te perdoar se ficássemos juntos.Eu gosto de você Bernardo,mas minha conexão com o Bill é muito forte,o amor que eu sinto é muito forte e eu não conseguiria totalmente a outra pessoa,me desculpe Bernardo,mesmo, sinto muito. -Elas vão aceitar, a Chelle sabe que nosso amor não é o mesmo há muito tempo, e Yasmin está bem grandinha, e conosco juntos ela ficará mais próxima de Tom. E não existe isto de conexão Vicky,você conseguira se entregar por inteiro,só você querer,por favor eu te amo muito. Quando Bernardo tentara me beijar novamente Tom nos interrompeu. -Mãe, eu irei comprar um lanche. Vocês iram querer algo? -Não filho obrigado. E ai gostou daqui? -Amei mãe, Yasmin e Chelle estão encantadas com as roupas do pai. -Que bom! Vai lá comer. Daqui a pouco iremos embora. -Tchau mãe, tchau Bernardo -Tchau Tom- Dissemos juntos. Logo após Tom ter saído Bernardo se, pois em minha frente. -Pense bem em minhas palavras. Meu divorcio sairá em uma semana, e eu estou totalmente disposto a te conquistar. Vigésimo segundo capitulo... Olhei para o teto querendo não acreditar no que ele estava dizendo. Eu não sabia o que fazer no momento, me pus a chorar um choro incontrolável. Eu estava tensa, sem ar, as mesmas sensações que eu senti quando Bill morreu. Eu queria sair o mais rápido possível de perto de Bernardo, mas eu não conseguia. Levei a mão a minha face e abaixei minha cabeça. O mundo parecia estar rodando mais de pressa, apenas senti Bernardo me abraçando. Foi o que me fez chorar mais, eu não queria estar ali, não com Bernardo. Naquele momento mais do que nunca eu queria o Bill comigo, eu queria ele me protegendo, eu não queria mais viver, não como uma adolescente que teve um filho com um cantor de rock, e viveu todo este tempo após sua morte sofrendo. Não queria viver como eu estava vivendo, eu queria estar a 17 anos atrás, com o Bill vivo junto comigo, eu queria que ele acompanha-se Tom na escola, nas primeiras palavras, primeiros passos, eu queria tudo que não pude ter. Eu já estava soluçando, não conseguia falar,quando consegui me distanciar de Bernardo, fui andando em passos lentos. Foi quando me lembrei o que Bill me dizia ‘’ E quando eu me perder pensarei em você, juntos correr para algum lugar novo, através da monção, só eu e você’’. Ao lembrar-se daquelas doces palavras percebi que eu não vivia sem o Bill, eu não era nada sem ele. Foi quando comecei a cantar um trecho de ‘’ Don’tJump’’ que mexia muito com meus sentimentos. ‘’I don’t know how long, I can hold you so strong, I don’t know how long’’ Quando eu cantava ‘’Don’tJump’’ parecia que Bill estava ali comigo, cantando com aquela voz doce e meiga. Eu misturava as músicas as que mais me faziam estar perto de Bill. ‘’ The wall are coming closer, my senses fade away, I’m haunter by your shadow, I reach to feel your face, you’re not her, Are you here? Come andrescue-me, rescue-me… ’’ Mas nada adiantava nada o traria de volta para mim. Eu teria que continuar vivendo por causa de Tom, seria muito difícil para uma ‘’criança’’ ficar sem o pai e a mãe, eu não queria desapontá-lo, deixa- lo sozinho, mas eu não conseguiria viver apenas de lembranças e memórias. Eu sentia que em algum dia eu ainda teria o Bill de volta, que algum dia voltaríamos a ser felizes, eu e ele, juntos para sempre. Encontrei-me com Chelle e Yasmin na sala das roupas, eu ainda estava a chorar, não tanto como antes. -O que foi Vicky? -Nada não, este lugar me trás muitas lembranças de Bill. -A tia Vicky,fica assim não vem aqui me de um abraço. Eu gostava tanto quando ela me chamava de tia Vicky. Abracei Yasmin,foi um abraço confortável,um abraço meigo,como de mãe e filha. Afaguei os cabelos lisos de Yasmin,me afastei lentamente dela, e vi seus olhos a estarem marejados. -Eu te amo Yasmin, eu quero que você faça meu filho feliz, que você nunca o abandone. Ela deu um tímido sorriso, e deixou uma lagrima escorrer em sua face. -Claro que farei Tom feliz, prometo a você que nunca o abandonarei, pois Tom foi à melhor coisa que apareceu em minha vida. Eu sorri e virei na direção da porta, onde estava Tom com dois buques de flores, um de rosas e outro de lírios. Tom estava vermelho como as rosas, pois era alérgico a flores, mas era teimoso e gostava de me presentear com elas. Ele andou em nossa direção e me entregou o buque de lírios e o de rosas para Yasmin. Michelle ficou meio desapontada, então peguei um lírio e a entreguei. Ela me retribuiu com um simples sorriso, o qual me fez ficar feliz. Deixei o buque no banco e dei um abraço em Tom. -Obrigado por tudo que é hoje, o ótimo filho que eu tive você sempre será meu príncipe, meu ‘’ Litlle boy’’, meu anjinho. Eu te amo mesmo, e muito meu filho. Eu quero que você cuide de Yasmin, porque eu sei que ela te ama de verdade. -Porque diz isto mãe? Você sabe que eu te amo e que você não tem nada a agradecer, eu que te agradeço, pois se não fosse sua ótima criação, eu não sei o que seria este grande homem que sou hoje. E Yasmin é tudo pra mim depois de você e do pai, ela sabe que eu a cuidarei, e darei o máximo de carinho e ternura possível para ela. Encaixei sua face milimetricamente perfeita entre minhas mãos e dei um beijo em sua testa. -Eu te amo- Dizia eu repetidamente. Saímos de lá e entramos no carro, tive que ir atrás com Bernardo, pois eu e Yasmin tínhamos combinado de que na volta ela iria à frente com Tom. Bernardo disfarçadamente colou sua mão sobre a minha, eu estava a ficar ruborizada. Percebi que Michelle nos observava, mas não entendia o que estava ocorrendo (eu achava). Ele olhava para mim fixamente, eu fechei os olhos. Eu tentava mentalizar outras coisas,mas só vinha o beijo de Bernardo. Abri meus olhos quando Tom parou o carro. Finalmente estávamos em frente da casa dos Shemmer, para meu alivio, ou meu desespero. Michelle logo desceu do carro, parecia estar agoniada, pois ninguém trocou palavras, e eu me desliguei totalmente. Ela abriu a porta da casa e nos convidou para entrar. -Não se incomode Chelle,eu e Tom já iremos para casa. -Mas já vão? Está tão cedo, entre vamos bater mais um papo, conhecer minha casa. Resolvi aceitar o convite, pois ela já tinha aceitado sair comigo, seria muita falta de respeito eu não aceitar entrar na casa dela. Mas eu fui com receio por causa de Bernardo, eu estava praticamente em território inimigo.


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