Pov. Peeta

Depois do jogo dos Lakers , fiquei impressionado como a Katniss continua linda, e pelo visto ela seguiu m frente, creio que a criança que ela carregava devia ser dela mas não me importo se pudesse cuidaria dos dois, depois que sai do ginásio fui direto pra casa tinha que descansar pois ficaria o domingo de plantão mesmo que durante o dia seja mais tranquilo ainda assim preciso descansar um pouco , mas agora que finalmente encontrei a kat não sei se consigo simplesmente ignorar que a vi.

Chego no hospital as sete da manhã pedindo que o dia possa ser bem calmo, ao passar pela recepção comprimento a única recepcionista  sigo para o Ps já que neste hospital não tenho consultório próprio, durante toda manhã apenas alguns casos de ressaca e depois do almoço umas das enfermeiras vem acompanhada de uma criança

— Como se chama essa linda princesa? Pergunto ,ela parece tímida

— Pérola.  Ela diz

— É um nome lindo. Sempre gostei desse nome

— Obrigada.  Diz

— E com quem você veio? Pergunto porque vejo que ela entrou com a enfermeira

— Minha mamãe. Ela diz

— E cadê a mamãe. ? Pergunto

— Ali.  Ela aponta para a porta do Ps e eu sigo seu dedinho, meu olhos parecem não acreditar, é a Katniss, minha Katniss. Ela me olha e chora, ela continua com a mesma cara de menina, sem que eu perceba já estou indo em sua direção

— Katniss. Digo, sem acreditar ainda

— Oi. É só o que ela diz, olho pra menina e pra ela quase não vejo semelhança , mas lembrei que a mãe e a irmã são loiras.

— Você continua linda! Como você. . Ela me interrompe

— Minha filha? Como está minha filha? Ela pergunta, e volto onde a menina está

— Conta pro tio o que essa menina linda está sentindo? Pergunto a ela e Katniss permanece imóvel , parece assustada

— Minha barriga estava doendo um pouquinho, e minha mãe disse que tô com febre. Ela diz muito bem

— Deita aqui na maca e o tio vai apertar sua barriga e você diz onde tiver doendo viu.  Digo examinando toda extensão da barriga com pequenos apertos e batidinhas

— Bem ai onde você apertou agora tá doendo. Ela diz e já imagino do que se trata 

— Agora você vai colocar esse termômetro debaixo do braço até ele apitar.  Digo entregando no aparelho a ela. E resolvo perguntar mais sobre elas. - Desde quando sua barriga está doendo? Pergunto

— Desde o jogo dos Lakers né mãe.  Ela diz e Katniss apenas assente.

— Você gosta de basquete. ? Pergunto

— Amo, mamãe disse que eu puxei ao meu pai. Ela diz e Katniss estremece , o termômetro apita atrapalhando a conversa

— 38 c , tem um pouco de febre ainda, esta vendo aquela tia ali , ela vai fazer dar um remedinho pra você na sua veia, e você vai ficar boa logo. Digo apontando pra enfermeira. E vou até onde a Katniss

— O que ela tem? Pergunta

— É so uma Gastrointerite leve,  ela deve ter comido demais uma coisa , ou comido demais num curto espaço de tempo.  passei uma medicação na veia , o efeito é mais rápido , logo ela vai estar boa.

— Obrigada . Ela diz , e ouço a menina reclamando que não quer tomar o remédio , e volto até ela 

— Você quer ficar boa , não quer? Então tem que tomar todo o remédio que o tio aqui passou, você quer que faça sua medicação? Pergunto calmamente

— Você eu deixo. Ela diz e eu me derreto todo

— Então conta pro tio o que você comeu tanto pra deixar essa barriguinha doendo? Pergunto

— Bolo de aniversário. Ela diz toda orgulhosa

— Bolo de aniversário? Eu adoro bolo de aniversário , deixa eu adivinhar seu sabor preferido, chocolate? Morango com chantily? Coco.? Pergunto

— Doce de leite. Ela diz e sinto uma queimação estranha no peito

— Posso te confessar um coisa  doce de leite é  meu preferido também.  Digo baixinho como se contasse um segredo

— Que legal, o meu bolo de aniversário é de doce de leite.  Ela diz

— E quantos anos você tem? Pergunto tentando saber o máximo que puder sobre ela

— Quase seis, vou fazer seis anos no próximo final de semana.  Ela diz 

— Filha fica queitinha pra você tomar logo esse remedinho pra gente ir pra casa logo. Ela diz e eu vejo que ela quer sair dali, será que ela ainda me odeia , vou até ela e tento puxar assunto 

— Sabe , a gente podia tomar um café qualquer dia desses. Digo na esperança dela aceitar

— Não acho que seja boa idéia.  Ela diz.

— Desculpe acho que o pai dela pode não gostar né? Digo e quem responde é a própria Pérola

— Eu não conheço o meu pai. Ela diz triste, como assim ela disse que a mãe dela havia dito que ela gostava de basquete como o pai.  E num ropante de adrenalina Katniss poe a menina no colo e vai saindo

— Obrigada mais uma vez Peeta.  Ela diz e sai sem levar nem a receita, vou atrás dela , mais ela ja está no estacionamento, de longe vejo ela prender a menina com o cinto, e fica na frente do carro , o meu Deus ela tá chorando, por que ela está chorando? Será que é ainda assim tão difícil para ela simplesmente olhar para mim. Vejo que ela limpa o rosto e entra carro, e ela vai saindo e eu fiquei imaginando o porque de tanta emoção, e ao mesmo tempo, a impressão de que ela  Não queria que eu soubesse mais sobre a vida dela, fiquei com as duas na cabeça o restante do dia. Pensei em olhar na ficha da menina seu telefone e endereço , mas conhecendo a Kat , me aproximar dela não será tão fácil. Liguei pro Finn e contar sobre como foi conhecer a filha dela , o quanto era uma menina  adorável e muito  esperta , ele disse que eu já estava apaixonado pela menina também, e talvez ele tenha razão , gostei dela desde o momento em que ela disse que se chama Pérola. Vou fazer de tudo para reconquistar a Katniss porque pelo visto ela não tem namorado  . E tenho certeza que nossa história ainda não terminou, jamais vou desistir de você Katniss.