Em seguida a fala de Malfoy um grande alvoroço acontece. Filch aparecera e, ao ver a sua gata dura feito pedra, ficara horrorizado, começa então a acusar Harry de matá-la pois viu o trio próximo do corpo, nesse momento Dumbledore chegou, tirou a gata de onde estava pendurada e chamou o trio e Filch para que o acompanhassem para a sala de Lockhart após o mesmo a oferecer, o dito cujo, junto a Minerva e Snape, seguiram o diretor e os demais para a sala do professor de defesa contra as artes das trevas.

— Muito bem, o show acabou! Todos retomem seus caminhos para seus salões comunais! – Se fez ouvir a professora Sprout, tomando a frente da situação. – Sonserina e Grifinória acompanhem seus monitores até seus salões comunais, Lufa-lufa e Corvinal sigam a mim e ao professor Flitwick.

Com muito falatório, os alunos obedecem. Ao passar pela pichação, Gina para e a observa. Macabramente, as letras reluziam com a claridade das tochas, Gina ofega com aquilo e uma dor alucinante toma sua cabeça e, de repente, uma fraqueza a toma.

— Gina? O que está sentindo? – Colin a ampara.

— Eu... eu não estou bem, Colin, eu não…

— Venha… Neville e eu ajudaremos você a voltar para o salão comunal. – Colin fala enquanto ela sentia-se sendo meio arrastada por Neville e Colin.

A tontura ainda a atingia quando chegaram ao salão comunal da Grifinória, percebendo que a amiga ainda não estava bem, eles chamaram uma das companheiras de quarto de Gina para leva-la até seu dormitório.

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Um tempo depois, dormitório feminino da Grifinória...

“Se via andando pelos jardins da escola, era noite e não sabia o que estava fazendo ali àquela hora, Gina não costumava fazer aquilo, se sentia estranha. Observou-se ir até a cabana de Hagrid, ou melhor, até o galinheiro, apontar sua varinha para um dos bichos e sangue voar por toda parte do lugar e nela mesma. Em seguida e muito rapidamente, as imagens mudam e agora ela via o sangue na parede e a mensagem no corredor de mais cedo reluzir como um holofote”

Em um sobressalto, Gina acordou, ela ofegava e suava frio… aquele pesadelo..., o sangue..., o que Merlin significava aquilo? Percebeu que tremia e tentou se acalmar, aos poucos foi conseguindo e se levantou da cama, pegou o diário que guardava de baixo do travesseiro, pena e tinteiro e sua varinha.

— Lumus. – sussurrou quando sentou-se na cama novamente e começou a falar com Tom, relatando todo o seu pesadelo, ele a tranquilizara falando que tudo foi apenas um pesadelo e que ela havia se impressionado com o que ocorreu naquela noite, Gina parara de escrever por um momento quando uma ideia horrível lhe surgiu a mente.

— Tom, e se foi eu a causar aquilo a madame Nor-r-ra?

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Alguns dias haviam se passado e o assunto do momento na escola ainda continuava sendo o ataque a madame nor-r-ra e a pichação na parede do corredor, Filch fez questão que todos estivessem lembrados, pois fazia patrulha no lugar onde havia se passado o ocorrido. Ele tentou limpar a pichação da parede, entretanto não teve sucesso e quando não estava de patrulha, o zelador olhava feio e lançava detenções por qualquer coisa que o aborrecesse.

Gina, durante esses dias, ainda continuava a ter o mesmo pesadelo, mal dormia e andava perturbada. Tudo piorou quando achou em meio ao seu uniforme daquela noite, manchas de sangue e penas de galinha grudadas, confirmando sua teoria maluca de que havia sido ela quem cometeu o ataque e tudo continuava indo ladeira abaixo quando percebeu que não lembrava se havia ido mesmo ao banheiro naquela noite, e não facilitava também os seus picos de perda de memória que andava tendo durante aqueles dias.

Um dia, Rony tentou tranquiliza-la, dizendo que pegariam e expulsariam quem tinha feito aquilo com a madame Nor-r-ra, é claro que aquilo não ajudou em nada a menina.

Harry também estava sentindo na pele as consequências do que havia acontecido com a gata do zelador, as pessoas estavam o olhando e agindo de forma diferente. Um dia, ao cruzar com Justino Filch-Fletchley no corredor, assim que o garoto pôs os olhos em Harry deu meia volta antes mesmo que Harry conseguisse cumprimenta-lo.

Hermione também agia diferente, ela procurava por todos os lugares da biblioteca a história da tal câmara secreta, mas não tinha sucesso, todos os livros de Hogwarts: uma história, haviam sido retirados da biblioteca e Hermione esquecera o dela em casa, sendo assim ela arranjara outro meio de saber toda a história. Interrompeu a aula do professor Binns, surpreendendo a todos, inclusive ao professor, ao pergunta-lo sobre a lenda da câmara secreta. E com a atenção incomum dos alunos voltada para ele, o professor contou a história, enfatizando que tudo aquilo era uma bobagem e que nunca haviam encontrado câmara alguma em Hogwarts, encerrando o assunto e o enxame de perguntas.

No mesmo dia, um garoto da classe de Gina começara a espalhar para turma e para todos que quisessem ouvir, que havia sido Harry que atacara madame Nor-r-ra, Gina ficou apavorada e furiosa com aquilo, não tinha nada a ver Harry ser o culpado daquilo.

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No outro dia, Harry, Rony e Hermione passaram pelo corredor do incidente e decidiram investigar o local.

Harry encontrou faíscas de fogo no chão, enquanto que Hermione avistara uma coisa ‘curiosa’ como a mesma disse, um bando de aranhas andava em uma única teia em direção a uma pequena fenda. Rony travara, ele odiava aranhas, o que rendeu algumas risadas para Hermione. Irritado, ele explica o trauma que teve na infância e entram no banheiro feminino, fazem perguntas para murta as quais não levam a lugar algum quando ela se ofende com alguma coisa e sai aos prantos pelos canos do box mais próximo.

Frustrados ao saírem do banheiro feminino encontram Percy, que lhes tira pontos por Rony e Harry estarem no banheiro feminino e ameaçou Rony de que contaria tudo para a mãe se ele continuasse a dar uma de detetive.

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Mais tarde naquela noite, Harry, Rony e Hermione começaram a pensar em quem poderia querer atingir os abortos e os nascidos trouxas e acabam chegando em Draco Malfoy, Hermione então tem uma ideia de como conseguir saber se Malfoy é mesmo o herdeiro de Sonserina.

Poção polissuco.

Havia, contudo, um, porém, o livro com as instruções estava na sessão reservada, então precisariam de uma autorização para poder pega-lo. Quem melhor para dar essa autorização se não Lockhart? Depois de muita bajulação para cima do professor, principalmente vindas de Harry, eles conseguem a assinatura e com isso o livro para conseguirem fazer a poção. Ao lerem do que precisariam, descobriram que a poção demoraria no mínimo um mês para ficar pronta e ainda teriam que roubar alguns ingredientes aos quais não eram disponíveis no armário dos alunos, o que os desanimou um pouco, mas decidiram seguir com o plano, se o herdeiro de Sonserina fosse mesmo Malfoy eles não poderiam deixar que aquilo continuasse.

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Sábado, de manhã, grande salão...

Gina, apesar de ter tido uma semana difícil, estava animada aquela manhã, era a primeira vez que veria um jogo de quadribol em Hogwarts, mal podia esperar, principalmente por que Harry jogaria naquele dia, já que a partida era Grifinória contra Sonserina. Ela havia até se vestido a caráter para o jogo, estava usando um suéter com o símbolo de Grifinória e pintado o rosto com as cores da casa e carregava uma bolsa com o diário de Tom, pena e tinteiro.

Tomava seu café ao lado de Colin e Neville, o primeiro estava animadíssimo para tirar várias fotos de Harry jogando.

As onzes horas se aproximava e Gina e Colin acompanhavam Neville pelo caminho até o estádio de quadribol, junto com todos os outros alunos de todas as casas. Já fora do castelo, perto do estádio, Gina avistara Harry junto a Rony e Hermione perto do que parecia ser o vestiário, ela decidiu se aproximar quando percebeu Rony e Hermione se afastando de Harry.

— Encontro com vocês lá dentro, tenho que fazer uma coisa antes. – Gina avisa aos outros dois, já se afastando deles. Harry consegue avista-la se aproximar e detém o seu caminho para dentro do vestiário.

— Hey, Harry. – Gina o cumprimenta sorrindo, agradecendo internamente por não ter corado ao ponto de estar da cor de seus cabelos.

— Ei, Gina. – Ele a cumprimenta de volta, e sorri ao ver como a amiga estava vestida.  – Vejo que está animada para o jogo.

— Sim, afinal não é todo dia que temos a oportunidade de ver o mais novo jogador do século de Hogwarts em ação. – Gina replicou.

— Não se anime muito Gina, Sonserina tem vassouras melhores e mais rápidas.

Gina abana a mão como se não fosse nada.

— Eles podem até ter vassouras melhores, mas Grifinória tem jogadores melhores. – Ela argumenta. – Afinal você e meus irmãos estão no time, tenho certeza que irão se dar bem.

Harry sorri, aquilo que Gina diz diminui seu nervosismo.

— Você tem razão, Gina. – Harry responde. Gina sorri um pouco envergonhada e uma ideia lhe surge na cabeça. Ela se aproxima mais de Harry, que fica surpreso, e deposita um beijo em sua bochecha.

— Não que realmente precise, mas é para dar boa sorte. – Balbucia Gina e sai dali antes que Harry a visse ficar corada ao ponto de sumir entre seus cabelos.

Harry sorri e entra no vestiário.

Demorou um pouco para que Gina conseguisse encontrar Neville e Colin nas arquibancadas, mas ela consegue e junta-se a eles.

— Você veio correndo? Está corada. – Neville comenta quando ela se senta ao seu lado.

— Não, eu estou bem. – Gina responde rapidamente.

Gina é salva de mais perguntas vindas de Neville por Hermione que começou a conversar animadamente com o garoto, o distraindo.

— Olá, Gina. – Luna a cumprimenta quando chega de repente sentando ao lado dela.

— Merlin! Luna, oi. – Gina a cumprimenta de volta depois do susto. Pela aparência de Luna, ela também estava animada para o jogo daquele dia, usava uma tiara que brilhava nas cores de Grifinória, no rosto também estava pintada as cores da casa de um modo mais extravagante que Gina. – Vejo que também está animada para o jogo.

— Espere para me ver no jogo de Corvinal. – Luna replica e Gina dá uma risadinha, sabia que a amiga iria mostrar todo o seu orgulho por sua casa.

Um pouco depois, o jogo começa. Aquele era o momento de Gina, um sorriso grande preenche seu rosto e seus olhos não se concentraram em outra coisa se não nos jogadores, viu o momento em que Harry voa para o alto e Malfoy o segue, quando seus olhos iriam se voltar para os outros jogadores, um balaço voara em alta velocidade até Harry, assustando-a por alguns momentos, mas Harry consegue desviar por um triz, seu irmão Jorge se aproxima de Harry fala algo a ele e lança outro balaço para um jogador de Sonserina, porém, sem explicação alguma o balaço se desvia de seu caminho e volta a toda velocidade em direção a Harry, que desvia novamente ao mesmo tempo que Jorge lança o balaço para Malfoy e, mais uma vez, o balaço se volta contra Harry. Aquilo chamou a atenção de Gina e de muitos outros que assistiam ao jogo, principalmente quando Harry começou a voar para fugir do balaço descontrolado, dessa vez Fred veio a auxilio do garoto e conseguiu lançar o balaço para longe de Harry, mas só por apenas alguns segundos pois o balaço voltou a seguir Harry, fazendo-o continuar com sua fuga.

Em algum momento havia começado a chover, era a primeira vez que Gina não prestava total atenção a um jogo de quadribol e se assustou quando ouviu o locutor anunciar que Sonserina estava na frente por sessenta pontos a zero e então voltou sua atenção para o jogo. Com a chuva a visão das vassouras da Sonserina era quase impossível, eles estavam realmente mais rápidos que a Grifinoria, Gina fica frustrada com isso, Grifinoria não podia perder no primeiro jogo que ela assistia. Ficou um tempo concentrada no jogo até que se frustrou demais com os pontos de Sonserina que só cresciam e ela voltou a prestar atenção em Harry, que estava muito ocupado desviando do balaço, seus irmãos não se afastavam dele de maneira nenhuma, um dos gêmeos fez um sinal para Wood, que pede um tempo.

Gina observa o time da Grifinória descer das vassouras e se reunirem em um ponto, Wood falava algo aos jogadores que obviamente Gina não podia ouvir. Gina ficou abismada com o que se seguiu no momento seguinte ao tempo dado pela professora. Seus irmãos não protegiam mais Harry do balaço e o menino tentava desviar do balaço assassino de todas as maneiras possíveis e para piorar a chuva havia aumentado, dificultando a vista e encharcando a todos.

Gina estava furiosa, não só por seus irmãos não estarem protegendo Harry, mas por que boa parte de Sonserina ria da desgraça dele. Ele podia se ferir gravemente, ou coisa pior. Foi depois de mais um desvio quando Harry parara no ar, que aconteceu o que Gina temia. O balaço voa a todo vapor até Harry, acertando-o em cheio no braço e no mesmo momento Gina soltou um grito assustado e de dor, estranhamente de dor. Seu braço doía brutalmente, como se tivesse sido atingido por algo muito forte e ela não conseguia mais prestar total atenção ao jogo e ao que se seguia. Harry continuava voando, preso a vassoura somente pelas pernas e mesmo que atingido, ele tinha avistado o pomo à centímetros de Draco, que não prestava atenção a aquilo, Harry então voa na direção do pomo, o braço bom estirado e Draco desvia do garoto. Tudo isso aconteceu muito rápido e Harry agora se via rumo ao chão.

Tentando enxergar alguma coisa mesmo com a chuva pesada e a dor alucinante que a cegava, Gina tentava ver se Harry se machucara com a queda, contudo, se enrola nos próprios pés caindo para frente e nem os feitiços de proteção ao redor da arquibancada a protegeram e Gina se viu caindo daquela altura e pouco antes de desmaiar pela dor excruciante no braço, ela sente algo como braços segurando-a, alguém havia pego-a no ar.

Quando voltou a si, a primeira coisa que Harry vê, infelizmente, é Lockhart junto a um punhado de alunos da Grifinória. Ele tenta sentar com dificuldade e, ao ter sucesso, ele avista ao longe outro amontoado de gente em volta de alguma outra coisa, ele desvia sua atenção dali quando Lockhart se oferece para consertar seu braço, o que ele nega veemente, mas o professor finge não escuta-lo e executa o feitiço. Harry não tem coragem de ver de imediato o que lhe acontece, apenas sente um sensação estranha lhe acometer o braço inteiro, sabia que tinha acontecido algo de ruim ao escutar as reações ao seu redor, teve apenas coragem de olhar quando Rony e Hermione o ajudaram a ir a ala hospitalar a mando do professor, seu braço estava mole e ele não conseguia senti-lo, quando tentou mover os dedos não teve sucesso, Lockhart havia removido seus ossos.

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Um tempo depois na enfermaria...

Harry descobriu o porquê do outro amontoado de pessoas no campo de quadribol, Gina havia caído das arquibancadas, a boa notícia é que quebrara apenas o braço e a má era que o mesmo que lhe aconteceu, ocorreu com ela. Madame Pomfrey não havia gostado nada daquilo, estava furiosa por ter que fazer ossos de dois alunos crescerem novamente, resmungava que os dois deveriam ter sido levados diretamente para ela, a enfermeira os dá uma dose de esquelesce, que desce queimando pela garganta dos dois. Eles precisariam passar a noite na enfermaria até que os ossos voltassem ao seu devido lugar.

Um pouco depois, o time da Grifinória inteiro apareceu para visitar Harry. Fred e Jorge se direcionam primeiro a Gina antes de se aproximarem de seu apanhador, verificaram se a irmã estava bem e se voltaram para Harry. Uma pequena bagunça que se formou depois que disserem a Harry que Grifinória havia ganhado o jogo, logo se desfez quando uma madame Pomfrey irritada os expulsou para que Harry e Gina pudessem descansar. Gina esperou que todos saíssem de lá e devagar se aproximou da cama de Harry e sentou-se na ponta.

— Como está se sentindo? – Os dois perguntaram ao mesmo tempo, fazendo-os rir em seguida.

— Eu estou bem. – Novamente, os dois falaram ao mesmo tempo.

— Bom…, pelo menos ganhamos o jogo. – Gina conversa depois de mais algumas poucas risadas.

— Seu beijo de boa sorte deu certo, aposto que sem ele, além de termos perdido, eu teria sido espatifado. – Harry comenta fazendo graça e Gina cora com seu comentário. Ele apontou para o braço enfaixado dela. – Como ficou assim?

— Para falar a verdade eu não sei ao certo…, aconteceu tudo tão rápido, estava concentrada demais em…, bom no que estava acontecendo com você. Acho que alguém esbarrou em mim e eu acabei me desequilibrando e caindo, não sei qual foi o momento exato que machuquei o braço, só senti a dor terrível. – Gina relata fazendo careta ao lembrar-se do que aconteceu. – E depois acordei com todos ao redor de mim e meu braço sem osso algum…, isso foi a coisa mais maluca e sem explicação alguma que me aconteceu.

— É, perder meus ossos também foi uma das coisas mais malucas que me aconteceu. – Harry concorda.

— Com tudo que aconteceu, pelo menos eu pude te ver jogar. – Gina comenta e Harry faz careta.

— Aquilo não é nem um terço do que posso fazer em uma vassoura, Gina, você ainda não me viu jogando de verdade. – Harry disse dando uma piscadela.

— Então mal posso esperar por esse dia, grande jogador do século. – Gina se levanta sorrindo e volta para sua cama, pegou um caderno, (que Harry não consegue enxergar exatamente como era) pena e tinteiro (suas colegas de quarto haviam trazido suas coisas um pouco mais cedo) e ela começara a escrever para Tom ali mesmo.

— Essa é a vantagem de conseguir escrever com as duas mãos. – Gina se faz ouvir com um sorriso no rosto quando percebe que ele a observava e em seguida ela começou a relatar o que lhe acontecera a Tom.

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Muito tarde da noite, no mesmo dia...

A enfermaria estava escura e solitária, apenas com Harry e Gina, um em cada ponta das fileiras de cama. Harry dormia, quanto a Gina...

— É hora de acordar, ruivinha, temos trabalho para fazer…

Sem poder se controlar, Gina levanta-se e caminha para fora da enfermaria, rumo ao banheiro feminino do primeiro andar.

Poucas horas depois, Harry é acordado pela visita mais inesperada possível, Dobby, o elfo doméstico apareceu e confessou o que fez com o balaço aquele dia, relatando que queria apenas machucar Harry o bastante para ser levado embora de volta para casa, que coisas terríveis estavam ocorrendo no castelo e que Harry Potter teria que ir embora para não lhe acontecer nada. Ele acabou dizendo, sem querer, que a câmara secreta havia sido aberta novamente, o que confirmou que não era apenas uma lenda. Dobby não pôde dizer muito mais coisa, mesmo que não tivesse se punindo por abrir a boca demais, pois uma movimentação na entrada da enfermaria chamou a atenção e Dobby desaparecera no mesmo instante enquanto Harry fingia estar dormindo.

Havia acontecido mais um ataque, o coração de Harry chega a apertar ao saber quem era, sentia ser sua culpa, Colin Creevey havia sido petrificado. Harry escutou toda conversa dos professores sobre a câmara e o que aquilo significava.

Com isso tudo, ninguém havia percebido que Gina Weasley não estava na enfermaria como devia.