ASNY- Uma noite na escola escrita por AngellBlue
Notas iniciais do capítulo
Oii Gente!
Este é mais um cap ><
Espero que gostem e boa leitura!
Bjss
Hoje é a noite de Natal, se passaram alguns dias desde que eu li o jornal, no final daquele dia falei com Wendy e Joy por mensagens e nós três ficamos muito assustadas com toda essa historia e o pior disso tudo é que não consigo acreditar que algo assim realmente aconteceu em uma cidade tão pequena.
Fiquei parada mais um tempo em frente ao meu armário tentado decidir o que vestir, mas nada parecia bom. Parece que o mundo esta ao avesso, três meninas morreram na semana passada, mas tudo o que as pessoas falam é em Natal, não é como se não gostasse das festas nem nada assim é que ... apenas é demais. Tudo nesse momento é demais e não estou conseguindo lidar com esses sentimentos, sentimentos que nem consigo descrever.
Enquanto todos esses pensamentos passavam pela minha cabeça ouço suaves batidas a porta.
— Filha? Está tudo bem?
— Mãe... Não, não esta nada bem.
— O que se passa nessa linda cabecinha ruiva?
— Ah ... Mãe. Disse indo me sentar na cama.
— Me conte tudo. Disse minha mãe, carinhosa como sempre se sentando ao meu lado.
— Não sei bem como explicar, estou com medo talvez? Eu estava lá também, naquela escola naquele mesmo dia, juro que tinha alguém no corredor escuro comigo e não era o Yongi. Mas por alguma razão parece que todos estão ignorando o assunto como se fosse uma ficção e que estivesse tudo bem, mas não está, posso sentir isso! Não sei como mais sei que não está tudo bem, que não esta normal ... o clima não esta normal. Disse tudo de uma vez e quando terminei estava chorando abraçada a minha mãe.
— Filha, querida. Ninguém está ignorando a morte das três garotas, mas ninguém quer chatea-la falando disso com você ou perto de você, isso é porque nós as pessoas a sua volta nos importamos e queremos ver você bem, não tão triste e chateada e principalmente não a queremos ver com medo. Seja o que for já passou. Disse ela secando as lagrimas do meu rosto gentilmente. – Venha. Troque se roupa e desça todos estamos lá em baixo.
Depois disso eu coloquei um vestido rosa e branco e desci com minha mãe para a festa de natal.
A noite se passou como o de costume no fim de ano, meus irmãos brigaram, choraram e brincaram, nada que não façam no dia-a-dia.
Depois que todos já estavam acomodados ou tinham ido embora me deitei em minha cama olhando para o teto pensando se tudo o que tinha acontecido foi real ou apenas um pesadelo. Perdida nesses pensamentos começo a ouvir alguns barulhos vindo debaixo da minha janela, vou lentamente ate ela tomando cuidado para não fazer barulho ou ser vista, mas todo o esforço foi inútil quando olho para baixo e vejo Min Yongi parado no meu jardim procurando mais pedrinhas para tacar em minha janela.
— O que você esta fazendo? Perguntei colocando a cabeça para fora.
— Você pode vir aqui um instante?
— Espera um pouco. Disse fechando a janela e descendo as escadas com cuidado para não acordar ninguém.
Abro a porta da frente e ele esta sentado na minha calçada olhando para a rua parada.
— O que esta fazendo aqui a essa hora?
— Nós sempre passamos as festas na casa da minha avó. Ele respondeu ainda olhando para a rua.
— Bem, não foi bem isso o que eu perguntei.
— Eu sei o que você perguntou, mas é difícil falar sobre isso. Você já esta sabendo certo?
— Sobre as três garotas? Sim eu fiquei sabendo. Disse me sentando ao seu lado e encarando a rua vazia também.
— Bem, queria saber como você estava. Você parecia muito assustada aquele dia.
— Digamos que ainda não consegui lidar com o que aconteceu. Sabe, nós estávamos lá, mas não ouvimos nada estranho e nenhum grito nem nada.
— Sim, isso também parece estranho.
— Também? Tem mais coisa?
— Tem, o pai do Jimin trabalha na policia e parece que as investigações não estão indo bem, tem muitas coisas que não batem com o que aconteceu.
— Muitas? Perguntei e ele apenas assentiu com a cabeça.
— Sabe ... acho melhor eu te dizer isso primeiro. Você e suas amigas provavelmente vão ser chamadas para fazer um depoimento na delegacia, eu e os meninos já demos os nossos depoimentos, mas é provável que não tenha sido o suficiente.
— O que quer dizer?
— Quando o pai do Jimin começou as investigações, eles acharam várias coisas suspeitas e sem sentido na escola, coisas que não deveriam estar lá, então chamaram eu o os meninos para contar o que aconteceu aquela noite.
— E o que acharam?
— Bem pra começar a falta de luz não foi devido a chuva, alguém a cortou de propósito e também acharam os pertences das garotas mortas no porão, arrumados como se pertencessem a aquele local.
— Só isso?
— Não ... disse ele balançando a cabeça e respirando fundo, mas creio que você não vai querer saber quais são as outras coisas.
— Porque não?
— Porque foram coisas que ouvimos e passamos por elas, mas não percebemos o quão estranhas eram naquele momento porque estava muito escuro.
— Que coisas? Perguntei sentindo o meu corpo gelar e o calafrio na espinha, que tem se tornado familiar nos últimos dias nesse momento meu rosto deve ter ficado mais pálido, porque Yongi repentinamente se sentou mais perto de mim e segurou uma de minhas mãos entre as suas.
— Parece que tinha sangue nos corredores do segundo andar e do térreo perto dos banheiros e dos armários onde estivemos, mas estavam espalhados apenas pelas paredes e não pelo chão, por isso não vimos nada enquanto estávamos lá.
— E quanto ao que ouvimos? Perguntei sentindo Yongi apertando ainda mais a minha mão, que tenho certeza que anda deve estar muito fria, mesmo que suas mãos sejam quentes.
— Me refiro aos passos e as cadeiras e carteiras que o Jin mencionou, lembra?
— Sim ...
— Encontraram algumas pegadas com lama nos cantos de algumas das escadas principais e na ultima sala do segundo andar todas as carteiras e cadeiras estavam jogadas em um canto, empilhadas e ... também ... parece que foi nessa sala que as meninas foram mortas.
Levei minha mão livre a boca instintivamente para não gritar, eu estava escondida em uma sala do quarto andar, uma sala escura e estava sozinha. Sem mais conseguir me controlar escondo meu rosto entre os joelhos e comecei a chorar, chorar de medo do que poderia ter acontecido.
— Yeri. Fique calma nada mais vai acontecer, vão achar o responsável e ele vai ter o que merece. Ele disse passando um de seus braços em volta do meu ombro, o apertando de forma gentil sem soltar a minha mão.
— Como pode ter tanta certeza? Disse ainda em meio aos soluços.
— Bem, temos que acreditar.
— Certo. Disse ainda respirando com dificuldade.
— Vem é melhor você voltar para casa agora, esta tarde e seus pais vão ficar preocupados. E Disse ele se levantando e me ajudando a levantar também, ele caminhou comigo até a entrada de casa ao pararmos em frente a porta me virei para ele. Yongi mantinha o rosto com uma expressão tranquila.
— Você acredita mesmo que vai ficar tudo bem?
—Sim. Mais por agora apenas tranque bem as portas está bem? Independente de qualquer coisa esse ainda é um mundo perigoso e com as festas a cidade esta praticamente vazia.
— Vou trancar. Disse entrando em casa.
— Yeri não fique pensando em besteiras, vai ficar tudo bem e Feliz Natal. Ele disse sorrindo um pouco.
— Feliz Natal. Disse sorrindo também.
— Agora vá também tenho que voltar para dentro.
Eu apenas assenti com a cabeça e assisti-o atravessando a rua e entrando na casa de sua avó, depois disso tranquei a porta e voltei para o quarto tentando dormir um pouco.
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É isso. O que acharam?
Bjss
=^.^=