Falar que eu não gosto de desistir é inútil agora, não é?

  Sim, claro que é. Mas não vejo outra alternativa que me deixe confortável no momento.

  Eu vou parar com essa fanfic. Depois que eu postar esse capítulo, vou marcá-la como terminada, mesmo que em momento nenhum ela tenha tido um final. Devia ter avisado disso faz muito tempo, e sinto muito pela demora. Devia ter avisado disso quando saí do Nyah. Merda, isso teria me poupado muito tempo.

  Vocês merecem pelo menos saber do roteiro planejado.

  Frisk é doente. E todo a história, mesmo que inconsciente ia girar em torno disso. A humana tem transtorno de personalidade e esquizofrenia, e meu objetivo era poder abordar a maneira que ela se sentia, sendo confrontada pelos seus próprios pensamentos. A voz que ela escutava, por exemplo, nunca foi de Chara.

  Eu queria uma razão pra ela cometer os crimes e ainda manter sua humanidade.

  Sem remédios e sem o irmão, que era o único que apoiava qualquer um dos seus lados... Humana ou não, ela não se sentia assim. Até Snowdin, pelo menos.

  Afinal, se fosse seguir a genocida, seria previsível, né? Amores da minha vida, eu não deixaria isso tão fácil.

  Em Snowdin, teria os remédios. Em Snowdin, mesmo que por um curto período de tempo, ela recuperaria o controle sobre sua própria mente. Em Snowdin, ela pouparia o Papyrus. A história ia focar nos inocente sim, mas ser nela.

  Frisk não pediu pra nascer. Muito menos nascer assim.

  Daí pra frente, vocês podem imaginar o roteiro como quiser. Ela se rendendo a sua própria mente e governando um imenso vazio ou voltando pro seu irmão. Como eu falei antes, essa fanfic nunca teve um final.

  Talvez porque o roteiro seja uma porcaria?

  Provavelmente.