El Chapulín Colorado e o bloqueio do norte escrita por Raoni Adigun


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Paciência e determinação. Obrigado por terem esperado. Boa leitura. Siga-me os Bons!



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.Do lado de fora do templo os agentes tentam se equilibrar devido o repentino tremor do local.

— O que está acontecendo senhor?! – Pergunta um dos agentes.

— Parece que ele voltou. – Diz o líder do grupo olhando para o templo.

.No interior do templo, andando pelos corredores Chapolin guia o quarteto até uma saída. De repente ele para em uma bifurcação e se vira para o quarteto.

— Não sei para onde ir. — Diz ele.

— Como assim?! — Grita o grupo desesperado.

— Mas não se preocupe, eu sei o que fazer, meus movimentos são friamente calculados.

— O que você está pensando em fazer Chapolin? — Pergunta Roberto.

.Chapolin aponta para a entrada a direita e em seguida, com um olhar determinado ele diz:

— Uni duni tê... — Diz apontando de um para o outro.

— Sério mesmo isso? — Pergunta Pablo.

— Salamê míngüe... — Continua Chapolin.

— Ele é o Chapolin, deve saber o que está fazendo. — Diz Roberto.

— Sorvete colore... — Continua Chapolin.

— Ele é mesmo um herói, para mim parece um palhaço. — Debocha Ronaldo.

— O escolhido foi você! — Grita Chapolin apontando para a entrada à esquerda.

— Vamos para a esquerda? — Pergunta Pablo.

— Sim. Como eu já disse, meus movimentos são friamente calculados. — Responde Chapolin indo para a entrada a esquerda. — Vamos sair daqui. — Complementa.

.Todos se entreolham, mas continuam seguindo-o. Andaram por alguns minutos, quando se deparam que o caminho dava para lugar e nenhum e acabaram em um lugar sem saída.

— E agora? — Pergunta Rebecca.

— Você nos levou para um caminho sem saída Chapolin?! — Diz Pablo irritado.

— Mas era aqui o caminho. — Diz Chapolin sem entender. — O outro dava para um abismo sem fim. — Complementa.

— Acho melhor voltarmos e tentarmos o outro caminho. — Propõem Ronaldo.

— Você não ouviu o Chapolin. Não dá para usarmos o outro caminho. — Diz Roberto.

— Como saberemos se não usarmos. — Retruca Pablo.

— Pablo tem razão Roberto. É melhor irmos para o outro caminho. — Concorda Ronaldo.

.De repente um som que parecia ser de interferência de rádio começa a ressoar no ar e em seguida uma voz, mesmo que falhando dava para entender quem era. Era Girafales os chamando, Roberto pega o alque toque.

— Aqui é Roberto cambio. Pode me ouvir professor? — Pergunta ele.

— Graças a Deus estão vivos. — Diz Girafales aliviado. — O que aconteceu? Sabem o que deve ter causado o tremor?

.Todos se entreolham e depois de alguns segundos, Roberto responde:

— Foi o Chapolin senhor. Conseguimos. — Diz com um sorriso.

.Girafales fica em silêncio por alguns segundos, e com lágrimas nos olhos ele responde com uma alegria que não cabia no peito:

— Você conseguiu Roberto. Você conseguiu. — Em seguida olha para o resto do grupo que está com ele e diz para todos. — Roberto conseguiu. Revivemos o Chapolin.

.Todos festejam alegremente, se abraçando e se beijando. Girafales tenta se comunicar com o grupo que está do lado de fora.

— Tristão. Tristão você está ai?

.Após ver que Girafales tentava se comunicar pelo rádio, líder do grupo americano agarra o alque toque do chão e aperta o botão para se comunicar:

— Olá senhor Girafales. — Diz o agente.

.Ao ouvir e saber que não era Tristão que responderá, Girafales pergunta ao desconhecido:

— Quem é você? Cadê minha equipe?

— Sua equipe?! — Diz o agente olhando para os corpos caídos sem vida dos estudantes. — Bom. Vamos dizer que eles foram definitivamente suspensos. — Complementa.

— Desgraçado. — Diz Girafales sentindo o estresse crescer dentro de seu corpo.

— É o seguinte professor. Você e sua equipe estão em uma área proibida do templo, e se não saírem em cinco minutos minha equipe irá “dispensar” mais de sua equipe de estudantes. Espero que tenha entendido.

— Eu entendi.

— Sabemos o que vieram fazer. Se o tremor de agora foi causado pelo que estou pensando, vocês terão que entregá-lo a nós. Vocês conseguiram o que queriam? — Pergunta o agente.

.Girafales pensou em responder a verdade, mas como não estava com o Chapolin ainda e prezando pela segurança dos alunos, ele decide responder:

— Não. A explosão foi causada pelas dinamites que trouxemos conosco para abrir caminho pelas entradas do templo.

— Entendi. — Diz o agente. Ele olha para sua equipe. — Senhor Willis. O que você tem para nós? — Pergunta ele.

— Ele está mentindo senhor. — Responde Willis com um fone grande nos ouvidos. — O nosso espião acabou de dizer que ele anunciou a alguns minutos seu sucesso na busca.

.O agente vendo que o professor mentiu, volta a se comunicar pelo alque toque.

— Coisa feia professor. Mentindo para um agente federal dos Estados Unidos. — Diz o agente.

— Eu não menti. — Diz Girafales.

— Muito bem. Não serei mais bonzinho. Vocês têm agora três minutos para saírem, se não abriremos fogo.

.Vendo que a situação piorou, Girafales muda o canal do comunicador para o canal de Roberto.

— Roberto? Roberto está ai?

— Sim professor! Estamos aqui. Câmbio. — Responde Roberto.

— Não saiam do templo. Repito. Não saiam do templo. — Diz Girafales desesperado.

— Como assim professor? O que houve? — Pergunta Roberto. Todos que estão ao redor do menino o olham sem entender o que está havendo. Até que as antenas de Chapolin começam a produzir um som de apito e ele diz:

— Silêncio, silêncio. Minhas anteninhas de vinil estão detectando a presença do inimigo.

— Você já disse isso Chapolin. — Diz Pablo.

— Mas não é lá fora. Está aqui dentro. — Diz Chapolin.

— Sim. Esse idiota tem razão.

.Todos olham para a pessoa que disse. Todos se surpreendem ao verem Ronaldo segurando uma pistola atrás deles apontando para cada um.

— Quem diria que daria certo, essa busca idiota. — Diz Ronaldo.

— Minhas antenas sentem a intenção maldosa das pessoas. Você deve ser muito bom para poder enganar minha habilidade. — Diz Chapolin.

— A questão é que sou um espião muito bom. — Diz Ronaldo com um sorriso.

— Porque Ronaldo? — Pergunta Rebecca. — Somos amigos de classe da faculdade.

— Por quê? Os Estados Unidos pagam bem por espiões infiltrados nas faculdades. “Denunciar qualquer idéia de rebeldia contra os Estados Unidos”, o trabalho mais fácil que já fiz. E ser estudante é apenas uma fachada de meu real objetivo. — Diz Ronaldo apontando a arma contra Rebecca. Em seguida aponta contra Roberto. — E quando Roberto e Girafales nos convocaram para a escavação do templo Maia. Tive que entrar em ação e quando chegamos e o professor falou o que pretendia fazer aqui, chamei o FBI. — Após apontar contra Roberto, ele aponta contra Chapolin. — Não sabia que daria certa essa escavação, preciso levá-lo para as autoridades Chapolin, sinto muito.

— Você é mexicano Ronaldo. Não pode levar a única esperança que temos para os americanos! — Grita Pablo.

.Irritado com que Pablo disse Ronaldo da um tiro no ombro do rapaz. Pablo grita de dor e coloca a mão no ombro que não para de sangrar, Rebecca tenta ajudá-lo, mas Ronaldo a impede.

—Não se aproxime dele, se não você é a próxima! — Grita apontando a arma na cabeça de Rebecca. Em seguida aponta para Pablo. — Teve sorte que eu só queria mirar no ombro Pablo. Não me chame de mexicano. Eu nasci nos Estados Unidos. — Apontando a arma para todos com uma mão, ele aperta um pequeno aparelho quase que imperceptível com a outra em seu ouvido. — Senhor. Estou com o polegar vermelho, repetindo. Estou com o polegar vermelho.

— Muito bem agente. Aguardando a entrega.

— Obrigado senhor. Câmbio e desligo. — Após desligar o aparelho ele olha para o grupo que não se move devido à arma que esta apontada contra eles. — Vamos sair daqui. Chapolin mostre o caminho.

— Eu já disse que era esse caminho. Mas com pode ver, não a saída. — Responde Chapolin.

— Mas temos uma saída de emergência. Possuímos várias informações sobre suas habilidades na agência de inteligência americana. — Diz apontando a arma contra Chapolin. Em seguida aponta contra Roberto. — Me dê o alque toque Roberto.

.Forçado a atender ao pedido de Ronaldo, Roberto entrega o alque toque em suas mãos. Após receber o aparelho, ele entra em contato com Girafales.

— Câmbio. Professor câmbio. — Diz Ronaldo.

— Câmbio. Ronaldo? O que aconteceu? Cadê o Roberto?

— Ele está bem. Está cuidando de Pablo que ficou ferido, e depois me deu o alque toque para falar para o senhor dizer os seguintes dizeres quando sair. “Oh e agora quem poderá me defender?”. Entendeu? — Perguntou Ronaldo apontando a arma para que ninguém falasse.

— Como assim? — Pergunta Girafales.

— Só diz isso quando sair ouviu bem?

— Está bem. Todo mudo está saindo agora.

— Muito bem. Espero vocês do lado de fora. Câmbio e desligo. — Diz Ronaldo desligando o aparelho.

— Espere. Não é para sair. — Tenta dizer Girafales, mas não consegue.

— Muito bem. Quando o momento chegar, sairemos daqui rapidinho. — Diz Ronaldo sentando numa rocha, mas ainda com a arma apontada para o grupo.

.Girafales e seu grupo saem do templo, todos com as devidas mãos paralelos umas com as outras levantadas para cima. Após ver que o grupo de estudante estava saindo, o esquadrão aponta metralhadoras para todos e os acompanham até ficam próximos do líder da operação.

— Olha só. Saíram certinhos. — Diz o agente.

— Você matou meus estudantes. Quem é você? — Pergunta Girafales.

.O agente ri, e logo responde com um tom de orgulho:

— Eu sou o agente Lucius. Melhor agente do FBI e líder dessa operação. Vocês estão presos por rebeldia contra a bandeira dos Estados Unidos.

— Vai à merda! — Diz Vanessa, uma das estudantes que está ao lado de Girafales.

.Lucius aperta a bochecha de Vanessa e aproxima seu rosto com o dela.

— Tão jovem e tão valente. É uma pena que essa valentia não ira durar tanto no presídio de segurança máxima na ilha María Cleofas. — Diz olhando nos olhos da garota, que o encara como uma leoa encara sua presa. — Pode levá-los. — Ordena Lucius.

— Não vou para a prisão! — Berra Thiago desesperado. O garoto começa a debater e consegue se soltar dos guardas, ele tenta correr para a floresta, mas um tiro em sua nuca o impede de completar a trajetória. O corpo sem vida do garoto cai ao chão.

— Achou mesmo que fugiria de mim garoto? — Diz Lucius segurando a arma que disparou o tiro em sua mão esquerda.

.Pálido e com uma crescente raiva crescendo dentro de si, Girafales apenas olha para o corpo do garoto que já possuía uma poça de sangue sob sua cabeça. O professor em seguida olha para Lucius.

— Como pôde? É apenas uma criança.

— Era um mexicano. Futura ameaça para os Estados Unidos. Vocês são como rato ira produzir mais. — Diz Lucius apontando a arma na cabeça de Girafales.

.Girafales apenas fecha os olhos, e com o coração disparado com desespero e desesperançado ele diz as seguintes palavras:

—Oh e agora quem poderá nos proteger?

.De dentro do templo o corpo de Chapolin começa a brilhar. Ao ver que o corpo de Chapolin, Ronaldo diz animado:

— Está na hora!

—Como assim? — Pergunta Roberto.

— Alguém está em perigo preciso ir agora! — Diz Chapolin.

— Segurem nele! — Grita Ronaldo que corre na direção a Chapolin e agarra o coração amarelo de seu uniforme, enquanto os outros agarram alguma parte da roupa do herói.

.Chapolin é envolto de uma forte luz, que logo envolve o resto do grupo e desaparecem. Do lado de fora, Lucius apontando a arma na cabeça de Girafales diz:

— Diga suas últimas palavras. Mexicano.

.Quando Lucius se preparava para atirar, ele ouviu por detrás dele:

— Se atirar. Esmago sua cabeça.

.Apenas o tom da voz o fez fraquejar nas pernas, suas mãos tremeram, tremeram tanto, que soltará a arma, sua visão ficou turva, ele começou a suar e a ranger os dentes de nervosismo. Lucius tenta olhar sobre os ombros para ver quem era atrás dele, ele apenas pode ver a marreta vermelha apontada contra sua cabeça, e ao tentar olhar para a pessoa que segurava tal objeto, ele viu o uniforme vermelho e os olhos que o encaravam tanto que parecia que via sua alma. Ele ouviu apenas essas palavras antes de ser atingido com apenas um golpe e voar para longe:

— Eu estou aqui! — Diz Chapolin com um sorriso no rosto.

— Cha... — Tenta dizer Girafales com um brilho nos olhos ao ver a pessoa de pé a poucos centímetros dele. — Chapolin Colorado! — Completa gritando.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem até aqui, não se esqueçam de deixar um comentário, divulgar para os amigos e favorita para dar uma força, muito obrigado e até o próximo capitulo. =^.^=



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