Suéter de Lã escrita por Elizabeth Stark


Capítulo 1
Christmas


Notas iniciais do capítulo

Esta fic não tem nenhum casal específico, apenas o retrato do ambiente familiar e natalino que tanto amamos na Toca. Andei pensando no quanto a Sra. Weasley é uma excepcional dona de casa e mãe dedicada e como deve ser trabalhoso. Até que a fic saiu. Estou muito amorzinho pelo jeito que ficou ♥. A capa foi achada milagrosamente no Pinterest depois que escrevi, deixo os devidos créditos a artista.

Um feliz natal a todos vocês e um espetacular ano novo, com muitas oportunidades e inspirações!



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Mais um ano estava encerrando, Molly pensava, enquanto supervisionava os últimos suéteres serem costurados de uma remessa anual de quinze, mas à medida que seus filhos apresentavam pares românticos e amigos íntimos de longa data, o número beirava aos setenta.

Após a letra inicial ser costurada na lã, era imediatamente empacotado e identificado o nome da pessoa com tinta. Enquanto separava um tom castanho, que associava particularmente ao cabelo de Hermione, Molly escrevia o nome de Rony no embrulho. Sorriu ao lembrar que este ano após economizar arduamente, faria chocolates em formato de árvores de natal para acompanhar os embrulhos.

Amanhã as crianças chegarão de Hogwarts junto com Harry, e apesar da ajuda extra de mais seis adolescentes com os preparativos para o natal, seriam acumuladas mais roupas e pratos para se lavarem e ordens a serem reproduzidas repetidas vezes.

Olhou pelo que pareceu a milésima vez naquele dia sua lista de afazeres com um olhar penoso:

— Comprar mais 14 embrulhos de presentes e fitas douradas.

— Vereficar mais uma vez o preço do novo álbum de Celestina Warbeck.

— Terminar de limpar os quartos das crianças, antes de chegarem.

— Não se esquecer de fazer as tortinhas que o Rony gosta.

— Comprar a nova edição usada de Feitiços Para Cozinha.

— Fazer um novo par de luvas para Arthur.

— Lembrar-se de ensinar a Gina o feitiço de secagem capilar.

— Confiscar os malões de Fred e Jorge antes de se trancarem no quarto.

— Enviar corujas para Remus, Tonks e Hagrid com convites para a ceia de natal.

— Conjurar novas luzes de natal para enfeitar a sala de estar.

— Limpar o celeiro.

— Retirar a neve da porta de entrada antes que todos infestem a casa com neve nos sapatos.

— Remendar os uniformes das crianças.

E no dia seguinte, Molly mais uma vez ficou a beira das lágrimas ao constatar que todo o cansaço, preocupação e saudade foram diluídos ao buscar os filhos do regresso de Hogwarts em King’s Cross, visivelmente saudáveis, felizes e ansiosos para comerem sua comida.

Gina lhe cumprimentou com um abraço rápido, Rony se limitou a ser esmagado pelo seu aperto em silêncio, Fred e Jorge sorriram antes de dizer algo que a irritasse e Harry, educadamente, animado ao vê-la. Por mais que seu forte senso de dever com as tarefas raramente lhe desse tempo de admirar coisas singelas como esta, a Sra. Weasley sentiu restaurar em si um forte animo e um novo lembrete do por que era tão valioso cuidar da família em cima do que poderia ter sido uma carreira brilhante no Ministério (que outros já tiveram a indelicadeza de lhe lembrar).

 E finalmente, o dia 25 de dezembro chegou acompanhado com cheiro de torta na casa dos Weasley.

A neve caia em pequenos jatos no jardim.  

 - Feliz Natal – os membros da Toca brindaram juntos á meia noite.

Durante o jantar natalino, quando todos estavam aquecidos e bem alimentados, sorriu calmamente ao verificar que todos os itens de sua lista estavam riscados e cumpridos. Afinal, a nova coleção de cantos natalinos de Celestina Warbeck poderia ser comprada no ano que vem.

 Antes de se recolher para dormir, identificou que Gui e Carlinhos comiam os últimos sapos de chocolate na cozinha. Harry, Rony e Gina já dormiam em seus respectivos quartos. Seguiu pelo corredor silenciosamente, até o quarto dos gêmeos, que como um milagre de natal, repousavam em suas camas, as expressões serenas e pacificas que não admirava há muito tempo desde que começaram a pregar peças na família. Beijou a testa de cada um, desejando bons sonhos. Nunca deixariam de ser seus pequenos anjinhos idênticos.

Assim que deitou na cama que arrumara mais cedo com um feitiço ao lado do marido, pensou em como se orgulhava da família que construíra. Apesar da casa de madeira torta e que se mantinha em pé por magia, da pilha de prata minúscula no Gringotes que deveria durar muitos meses, das roupas e pertences de segunda mão, não conseguia pensar em uma única coisa que lhe faltasse.


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