State of Grace escrita por Edmayra McHale


Capítulo 3
Like family


Notas iniciais do capítulo

Novo mês, novo capítulo. Vamos lá?
Boa leitura!



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31 de dezembro de 2018

Os passos pesados e o estrondo na porta de seu escritório distraíram Daniel de sua leitura para o filho furioso que estava parado à sua frente. A feição nem um pouco amigável, as mãos na cintura e a respiração bufante lhe indicavam que nada de bom viria a seguir, então, tirou os óculos calmamente e uniu as mãos sobre a mesa, observando Trevor com atenção.

— Por que ninguém me avisou que a minha esposa sumiu?

— Porque, até onde sabíamos, você estava se divertindo com a sua amante — acusou, dando de ombros, e forçou um sorriso. — Pensamos que não sentiria falta.

— E quem vocês acham que são? Ela é a minha esposa! — vociferou, encarando o pai, e se aproximou mais da mesa, batendo as mãos no tampão de madeira maciça, que rangeu sob seu toque, arrancando um olhar um tanto surpreso do mais velho. — Isso é coisa do Oliver, não é? Sempre tentando tirar ela de mim!

— Isso é coisa sua, Trevor! — Dan rebateu num tom mais alto, levantando de seu lugar, e deu a volta para encará-lo de frente. — Ela sempre fez tudo por você! Esteve ao seu lado desde o acidente, agora veja como retribui! Por que a pediu em casamento se não mantém seus votos?

— Como você manteve os seus, papai? — Forçou um sorriso irônico, rindo alto ao notar a expressão de surpresa do pai, e passou a língua pelos lábios, mudando seu sorriso para vitorioso.

— Aquilo foi um erro. Mas você não estava caindo de bêbado, estava? — tentou se defender, balançando a cabeça em negação. — E não foi apenas uma vez, Trevor!

— Com quem eu durmo não é da sua conta, você não deveria se intrometer! — acusou.

— É da minha conta quando você é casado e pode destruir a vida dela com toda essa merda! — Daniel rebateu, aproximando-se do filho. — Se fosse você, eu repensaria meus próximos passos com bastante cuidado — aconselhou, encarando-o, mas não se deixou amedrontar pelo brilho amarelado nos olhos do mais novo, que saiu bufando da sala.

 

 

Mackenzie observou atentamente o homem de cabelos e olhos castanhos à sua frente. Sua expressão era a mesma há quase cinco minutos, parecia não acreditar em quem invadia seu território. Era como se estivesse de frente para um fantasma.

— O que faz aqui? — questionou, sem saber ao certo o que fazer ou como reagir.

— É assim que recebe suas visitas? Nem um abraço ou um “olá”? Você já foi mais educado, Jack — ela tentou brincar para aliviar o clima, mas sua respiração quase parou quando ele avançou em sua direção.

O alfa quebrou a distância entre os dois e abraçou a irmã fortemente. Ela havia partido há quinze anos. Sem explicação, sem bilhetes, sem despedidas. Apenas desapareceu. Em parte, ele entendia, sabia que as coisas eram sempre mais complicadas para ela por ser sua irmã, mas nunca imaginou que ela partiria por isso e se sentia culpado, pois nunca fizera nada para ajudá-la ou encontrá-la.

— Por onde esteve? — ele perguntou num tom baixo, sem querer soltá-la.

— É uma longa história. — Ela suspirou, apertando-o, e fechou os olhos por longos instantes. Mordeu levemente os lábios por nervoso quando ele se afastou e voltou a observar o homem. — Eu sinto muito por ter fugido. A culpa não era sua, eu precisei de um bom tempo para perceber que eu não devia ter sumido daquele jeito.

— Você era só uma criança.

— E você também. — Ela sorriu triste e pôs as mãos nos bolsos, observando seu gêmeo.

— Bem-vinda de volta — ele desejou, depositando um beijo demorado na testa dela, e encaixou uma mecha do cabelo da irmã atrás da orelha. — Venha, a vovó vai adorar te ver.

Ela abriu um largo sorriso e caminhou lado a lado com o alfa até chegarem ao acampamento. Não tardaram a avistá-lo, já com bastante alvoroço pela hora da manhã.

Crianças brincavam por todos os lados, aproveitando as férias, enquanto alguns homens circulavam de um canto ao outro levando toras de madeira para a fogueira anual de Ano Novo naquela noite. Era uma tradição desde que se lembravam.

— Mas vejam! — a voz de Mary anunciou, saindo da cabana, sendo o suficiente para que todos prestassem atenção na dupla. — Se não é um milagre atrasado de Natal! — A senhora de cabelos grisalhos sorriu e desceu os degraus da varanda até alcançar a neta, em quem deu um abraço forte e acolhedor.

— É bom te ver, vovó. — A mais nova sorriu e deu um beijo demorado no rosto da outra, a apertando numa forma de demonstrar o quanto sentira sua falta. — Desculpe ter perdido a ceia. Sua comida ainda é tão boa quanto me lembro?

— Talvez esteja ainda melhor — respondeu outra mulher, se aproximando do grupo, com seus olhos verdes mirados curiosos na direção da recém-chegada.

Parecia não saber ou não ter certeza sobre quem era Mackenzie, assim como Mack não sabia quem ela era. A Kenner olhou brevemente para a avó a tempo de ver a outra lhe estender a mão.

— Sou Hayley, a esposa do Jack.

— Mackenzie, a irmã gêmea dele. — Aceitou o cumprimento e sorriu, olhando rapidamente para o irmão em seguida. — Ela é mais bonita do que eu imaginei que seria.

— Ele deu sorte. — Hayley sorriu. — Jack, por que nunca me falou da sua irmã?

— Bem... — Ele coçou a nuca, um tanto desconfortável, e levou as mãos à cintura.

Seu gesto havia atraído a atenção das outras duas. Por mais que Mary já tivesse comentado sobre a neta, Hayley notara que a chegada dela não causara nenhuma reação aparente no marido. Ela não queria causar intrigas, pelo contrário, apenas entender o que se passava com o homem, que nunca comentava sobre a gêmea. Ela era boa com nomes e histórias, se lembraria se já tivesse escutado.

— Eu nunca imaginei que ela fosse voltar — ele completou ao notar que pensara por tempo demais, desviando seu olhar da avó para esposa ao engolir em seco.

— Se te deixar mais tranquilo, nem eu. — Mack forçou um sorriso e passou uma das mãos pelos cabelos, evitando seu olhar.

— Você parece exausta, deve ter sido uma viagem longa — Mary tentou desviar o assunto e pôs a mão sobre o ombro da neta. — Venha, vamos entrar.

Mackenzie e Mary voltaram à cabana, enquanto Hayley e Jackson permaneceram em seus lugares. Ela olhou para o marido e cruzou os braços.

— Seja legal, Jack.

— Eu fui legal — ele se defendeu, dando de ombros, e olhou em direção à porta. — Por que acha que eu não a deixei vir sozinha e acabar com flechas e facas apontadas para o pescoço, ou, pior, enfiadas nele? Porque é isso o que aconteceria se ela chegasse sem mim. Além da vovó, eu tenho certeza de que ninguém a reconheceria. — Repousou uma mão nas costas dela, fazendo uma leve carícia, e selou seus lábios. — Viu? Eu sou legal. — Sorriu.

 

 

Na cabana, Mary mostrou o banheiro à neta e deixou que ela se lavasse. A morena havia deixado o chuveiro há alguns instantes e se encarava no espelho. Sua avó tinha razão, ela estava péssima. Os últimos dias não haviam sido nada gentis com ela e sabia que os próximos não tinham intenção alguma de serem diferentes. Ficara satisfeita por seu irmão não ter feito uma cena na frente de todos. Ela sabia que o Jackson de anos atrás não faria isso, mas não tinha certeza sobre a reação dele quando a visse. Por sorte, foi bem melhor do que ela imaginava.

Melhor até demais”, pensou, mas preferiu afastar aqueles pensamentos.

Se tinha uma coisa da qual ela não precisava, era voltar a esperar o pior das pessoas. Foi isso o que a fez partir da primeira vez e voltou a se repetir uma segunda. Na terceira, suas esperanças estariam acabadas. Se nem seu irmão a ajudasse, quem se atreveria?

Passou as mãos molhadas pelo rosto, respirando profundamente, e o enxugou. Pegou sua mochila para sair, pondo-a sobre um ombro, e seguiu ao quarto mencionado pela avó, pondo a bolsa sobre a cama arrumada com lençóis claros. Pegou o celular pré-pago na lateral de sua mochila e ligou, digitando uma breve mensagem para o único número registrado, avisando que havia chegado bem. Soltou um longo suspiro e cruzou os braços ao caminhar de volta à cozinha, esboçando um leve sorriso e encostando-se ao batente da porta ao ver Mary no fogão, de costas para ela.

 

— Vovó, vovó! — a pequena Mackenzie chamou por ela, entrando na cozinha como um furacão com o irmão logo atrás. — O que está fazendo? — perguntou, curiosa, e apoiou as mãos sobre a bancada, esticando seus pés para tentar espiar.

— Não é outro bolo de frutas, não é? — Jackson questionou, fazendo careta, logo ao lado da irmã, e acompanhou a mais velha com o olhar quando ela pôs a travessa na mesa.

— Por que eu faria algo que vocês não gostam? Para ficar no fundo da geladeira? — a mulher respondeu com outra pergunta, rindo, e separou dois pratos, enquanto a dupla se sentava, cortando uma fatia para cada de seu bolo de chocolate.

 

— O que faz aí parada?

Mack voltou a si ao ouvir a voz da mulher e riu baixo, balançando levemente a cabeça, como se respondesse que não era nada.

— Então... — a senhora chamou sua atenção, servindo-lhes uma xícara de chá, e pôs à mesa, fazendo sinal para que a neta sentasse na cadeira à sua frente. — O que tem feito durante os últimos anos? Temo que não tenha conseguido aquela vaga como piloto da Nascar — brincou, sorrindo ao se lembrar do sonho da neta.

— Não, infelizmente. — A mais jovem riu baixo, tomando um longo gole do chá, e suspirou, acomodando-se na cadeira. — Na verdade, eu era enfermeira numa cidadezinha do Kentucky. Não era nada glamoroso, mas eu era útil — contou, esboçando um leve sorriso ao notar os olhos da avó sobre si. — Eu encontrei uma matilha por lá, eles foram bem acolhedores, tivemos nossos bons momentos.

— E o que a fez voltar? Não creio que tenha sido saudade da família — comentou num tom que beirava repreensão e amargura, que fez o coração de Mackenzie se apertar.

— Eu sou mesmo uma pessoa tão ruim assim? — Olhou de forma receosa para a avó, mas o que olhar que recebeu de volta foi o bastante para saber que esperavam algo dela. — Eu me envolvi demais. Nem tudo foi como eu planejei e as coisas saíram do controle — contou, tentando não sobrecarregá-la logo no primeiro dia. — Então, eu pensei em voltar para ver se me expulsariam. O que eu disse para o Jack na floresta foi verdade. Eu demorei um bom tempo para descobrir que estava agindo como uma criança, eu só queria tentar fazer algo certo depois de tudo...

— Como matar uma pessoa? — interrompeu-a e forçou um riso baixo. — Quase todos por aqui já passaram por isso, esse é o motivo da nossa maldição. Ela se inicia após sangue humano derramado, inocente ou não. Ficar se culpando não vai trazer sua antiga vida de volta, nem a pessoa que você matou.

— Sem ofensas, vovó, eu não me arrependo de ter matado aquele idiota, mas não se trata de mim dessa vez — confessou, recebendo um olhar curioso e confuso da outra. — Eu só precisava me afastar. Pensei em procurar os melhores conselhos da Louisiana. — Sorriu fraco, quase num pedido de desculpas, observando-a, e levou a caneca aos lábios.

 

A noite já havia chegado e, com ela, um par de passos a mais na casa. Quando terminou de se arrumar para a fogueira, Mackenzie caminhou até a sala de estar e viu Mary brincando com uma menina que parecia ter seus sete anos, enquanto Hayley as observava.

— Querida — a dona dos olhos verdes chamou a atenção da menina e de Mackenzie.

A mais nova se aproximou ao notar a presença da desconhecida e parou de frente para ela, esperando que a mãe continuasse, apesar de não desviar seu olhar dela.

— Esta é a Mack, irmã do Jackson — apresentou, indicando a mulher, e dividiu seu olhar entre elas. — Mack, esta é Hope, minha filha.

— É um prazer conhecê-la. — A Kenner se ajoelhou para ficar na altura da menina, estava pronta para lhe estender a mão, mas recebeu um abraço em cumprimento, o qual retribuiu firmemente, erguendo brevemente seu olhar para Hayley, que sorriu com a cena.

— Eu não sabia que o tio Jack tinha uma irmã — contou com o olhar curioso ao soltá-la.

— Nós não nos falamos há muito tempo, algumas coisas são mais fáceis se esquecermos. — Mack sorriu de lado e ajeitou brevemente uma mecha dos cabelos da menina, se levantando.

— Vai ver a queima de fogos conosco hoje? — perguntou, parecendo extasiada de animação.

— Eu não perderia por nada. — Sorriu.

 

A lua minguante refletia incessantemente a luz que lhe era entregue, iluminando a enorme clareira em torno do pântano e próxima à comunidade. A fogueira estava acesa, muitas pessoas — crianças e adultos — aproveitavam para esquentar seus marshmallows. O frio não era tão intenso, apesar do horário e da brisa de inverno próxima à água. Faltavam pouco menos de dez minutos para a grande virada. A maioria, se não todos, dos presentes ali estavam ansiosos para a queima de fogos no meio do lago. Após ver se todos estavam bem e pelas redondezas, Jackson se aproximou da fogueira de forma a atrair a atenção de todos.

— Senhoras, senhores e crianças — o alfa brincou, fazendo alguns rirem. — Hoje, estamos aqui reunidos mais uma vez para o início de mais um ano. Sei que a estrada até aqui foi difícil e que quase perdemos nosso lar, mas nós conseguimos. — Ele olhou ao redor, observando atentamente os rostos de cada um. — Nós o reconquistamos com a força e a garra de todos, unidos. Não como uma matilha, mas como uma família. — Parou seu olhar na irmã, fazendo-a respirar profundamente e desviar o olhar, num sinal de que entendera o recado. — Eu agradeço a todos que permaneceram conosco e àqueles que partiram. — Derramou um gole da cerveja em sua mão ao chão, em respeito aos caídos, sendo seguido pelos companheiros. — Pois que venha mais um ano de vitórias para os Crescentes!

— Saúde! — respondeu o coro de lobos para que Jackson finalizasse o brinde.

— E um ótimo ano novo para todos! — Hayley anunciou ao lado do marido, a tempo de os fogos começarem a estourar.

Pelo canto do olho, Jackson viu a irmã cochichar algo para a avó e levantar do tronco onde estavam sentadas, seguindo floresta adentro. Estranhando, ele seguiu até a mais velha e se agachou de frente para ela.

— O que deu nela? — questionou.

— Ela disse que ia deitar, parece que não está se sentindo muito bem — respondeu e já o viu levantar, mas segurou sua mão, repreendendo-o com o olhar. — Jackson.

— Eu só vou dar uma olhada nela, vovó. — Ele forçou um leve sorriso e logo seguiu a irmã.

Não tardou a alcançar o rastro dela, porém, já afastado da clareira, notou que ela não havia continuado seu caminho andando, mas correndo. Ele acelerou seus passos, seguindo-a de volta à cabana. Procurou pela casa inteira, não encontrando-a, porém, quando foi tentar o banheiro, ouviu o chuveiro ligado. Acabou decidindo esperar por ela no quarto.

Alguns minutos depois, ela finalmente entrou no cômodo, soltando um longo suspiro ao ver o irmão de braços cruzados, apoiado na guarda da cama, e passou uma mão por seus cabelos úmidos.

— Por que voltou, Mackenzie? — perguntou ao erguer seu olhar para ela.

— Eu sabia que você tinha aceitado rápido demais. — Ela riu sem humor.

— Você deixou bem claro quando fugiu a quinze anos que não precisava dessa família, foi embora e não se despediu — lembrou. — Eu entendi muito bem a mensagem. Você não se importava. O que te fez voltar?

— Ora, eu quis voltar e ver se o meu irmão havia ignorado tanto minha presença quanto minha ausência. Para a minha surpresa, você se saiu muito melhor do que o esperado, Jack. — Sorriu com certo escárnio ao pôr suas coisas sobre a cômoda e cruzou os braços. — Toda essa responsabilidade e hospitalidade, quem diria que se tornaria um ótimo ator. Você realmente se tornou o alfa que os lobos crescentes precisavam, não é?

— Você nunca aceitou que eu fosse maior do que você, não pode me culpar por ter nascido primeiro. — Desencostou-se do móvel e se aproximou da irmã.

— Não te culpo por ter nascido primeiro e você tem toda a razão, eu não precisava dessa família. Eu não sinto falta de ser a sua sombra, nem de correr por Nova Orleans e ser conhecida apenas como “a irmã do Jackson”. Eu precisava de um irmão, mas tudo o que eu consegui foi fardo! — Mackenzie sentiu sua voz finalmente se alterar e viu o irmão ranger os dentes.

No entanto, duas batidas na porta aberta interromperam a discussão e a batalha travada entre os olhos dos gêmeos Kenner, que seguiram na direção da morena que adentrara no cômodo.

— Jack? Tudo bem? — Hayley olhou receosa para o marido.

— Tudo. — Mack forçou um sorriso e voltou a olhar para o irmão. — O Jackson só veio garantir que eu não esquecesse nada. Não é, Jack? — Ela cruzou os braços.

— Esquecer? Não vai ficar?

— Ela vai passar a noite, mas vou pedir para que um dos lobos a acompanhe de volta à cidade logo pela manhã — Jackson respondeu e lhe deu as costas. — Não precisa se despedir quando for. Não somos mais uma família, não se dê ao trabalho de continuar fingindo.

 

1 de janeiro de 2019

Já faz algum tempo que não faço isso. Quando era jovem, Melissa disse que ajudaria a afastar meus pensamentos ruins. Para uma adolescente com os nervos à flor da pele, ajudou bastante, vejamos se ajudará novamente, já que não os sinto muito diferentes daquela época.

O ano não poderia ter começado melhor. Talvez agora você aprenda, Mackenzie, que você realmente nasceu para ficar sozinha. Nem seu próprio irmão confia em você. Não que jogar aquelas coisas na cara dele tenha ajudado, é claro, mas você simplesmente não pôde calar a boca, não é?

Metas para o novo ano? Apenas duas.

#1: encontrar um lugar para ficar, porque aqui realmente está fora de cogitação, já que você acabou de ser expulsa pelo alfa.

#2: aprender — urgentemente — a controlar esse maldito temperamento e a língua.

Se não tivesse pavio tão curto — para não dizer inexistente — e a língua afiada, talvez ainda tivesse onde dormir amanhã. Parabéns.

Você é uma idiota.


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Notas finais do capítulo

Olá, queridos!
Bem, nesse capítulo eu acrescentei poucas coisas, mas mudei alguns detalhes, como, por exemplo: Hope. Originalmente ela só apareceria no próximo, provavelmente porque eu esqueci ou não tinha decidido o que fazer com ela, mas aqui temos ela conhecendo a tia Mack. :3
Eu espero que estejam gostando e agradeço imensamente os comentários, porque só assim eu posso ter certeza ♥
Nos vemos na próxima, beijos da tia May xx



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