Simples Três Palavras escrita por Saturn


Capítulo 1
As fatídicas três palavras


Notas iniciais do capítulo

Hello brother!
Então, fiz essa fanfic a um bom tempo atrás, mas só agora resolvi postar.
Ela é Blackinnon, super fofa, e uma coisa que eu talvez quisesse que acontecesse comigo e tal.
Eu estava fudi...han, apaixonada quando escrevi essa bagaça, então se ela estiver melosa, vocês já sabem o porque!

ENJOY IT! E ATÉ AS NOTAS FINAIS



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Tudo se resumia em apenas três palavras, não importava em que língua as falássemos, iriam ter o mesmo número de palavras, ou não, mas pelo menos, tinham o mesmo significado em todo e qualquer lugar do mundo.

I Love You, Eu te amo, Ich Liebe Dich.

Em inglês, português, alemão, ou qualquer outra língua que fosse, qualquer garota gostaria de ouvir essas simples três palavras, e sim, eu, por mais grossa, esquentada, e marrenta que fosse, eu sempre quis ouvir e poder falar sinceramente essas simples três palavras, elas eram tão comuns, mas possuíam um poder e significado inimaginável.

Elas tinham o poder de fazer uma pessoa segura de si, desabar completamente, uma pessoa fria e calculista, amolecer completamente, fazer uma pessoa pessimista, ver o lado bom das coisas, mas principalmente, e generalizado, elas tinham o poder de confundir, qualquer um, quem quer que fosse.

Era incrível como elas tinham um poder enorme, como uma magia antiga e esquecida, mas que ainda mantém sua força, que é liberado assim que as palavras são ditas verdadeiramente, envolvendo os dois afortunados com uma aura romântica, só deles, que por armação do sempre imprevisível destino, estão revelando os seus sentimentos um pelo outro, trocando aquela singela frase.

As três palavras que eu nunca tive a cara de pau de dizer para ninguém, as três palavrinhas que sempre me assustaram incondicionalmente, mas que nunca ouvi sinceramente, as três palavrinhas, que toda vez que eu ouvi, foi da boca pra fora de algum imbecil que queria me pegar, e depois me largar, as três palavrinhas que derretem o coração e a alma de toda garota, por mais que elas se esforcem e lutem imensamente para esconder de si mesmas, os sentimentos que afloram em seu peito quando essas palavras são finalmente ouvidas.

É, essa é a minha brilhante mente romântica, não quero dizer que sou uma pedra insensível e sem sentimentos, mas eu crio barreiras emocionais ao meu redor, para que ninguém saiba quais são os meus verdadeiros sentimentos por trás delas, mas é claro, toda barreira, toda proteção, possui seu ponto fraco, e o meu tinha nome, e olhos azuis. As únicas pessoas que sabem o que eu realmente sinto, são a Doe, a Lil´s.... e ele.

Ele era especial, ele conseguia transpor minhas barreiras com um simples olhar, aqueles olhos azuis pareciam que viam além, e enxergavam a verdadeira eu, a pessoa que se escondia por debaixo de todas aquelas muralhas, ele olhava em meus olhos e via os meus verdadeiros sentimentos mais profundos, e isso era ruim. Por que? Porque eu o amava, mas não era correspondida, eu sabia que não era, como um galinha como ele, podia gostar de uma garota como eu? O máximo que ele podia sentir por mim, era desejo, um desejo forte e incontrolável, mas nada mais que isso.

E por que eu achava isso? Porque o lema dele era “Jamais me apaixono” e até agora, isso ainda vingava. Certo, eu fora a garota com quem ele tivera seu mais longo “envolvimento”, contando exatamente dezessete dias, oito horas e vinte e quatro minutos, é, eu contava aquele tempo toda noite, e me lembrava dos momentos mágicos (Sem trocadilhos) que vivera ao lado daquele moreno divino de olhos azuis. Mas, como tudo o que é bom dura pouco, aquele conto de fadas acabara, mas eu não me deixei cair na frente dele, eu fiquei firme o dia todo, só para a noite, desabar completamente, contando com o apoio de um pote de sorvete e o conforto e palavras de consolação das minhas amigas.

Mas se você pensou que as palavras que as doidas falavam eram do tipo: “Vai ficar tudo bem”, ou “Vai passar”, me desculpe, mas você está completamente errado, eram mias frases do tipo: “Eu vou sufocar aquele ser enquanto ele dorme”, “Aquele cachorro, acéfalo, energúmeno e imbecil” e “Eu vou esganar ele, e depois deixa-lo impossibilitado de ter herdeiros na base do chute”.

Ok... Isso me fazia rir, mas havia algo estranho no ar, e eu sabia disso. Quando ele terminava com uma garota, ele fazia questão de olhar bem fundo nos olhos delas, como se pudesse ver o coração delas se partindo, e gostasse disso, enquanto pronunciava as fatídicas palavras, falava com um sorrisinho imbecil no canto da boca, e depois simplesmente virava as costas e saia, deixando para trás uma garota magoada, de coração destruído, olhos inundados, e aquela esperança de ser única para ele, pisoteada. E eu decorara como ele fazia isso, ele fazia exatamente igual com todas. Todas.

Mas comigo foi diferente, ele desviara os olhos dos meus, segurara minha mão enquanto dizia com a voz meio forçada a frase que destruía corações, me dera um último beijo e ainda me pedira desculpas, e eu juro que pude ver os olhos dele brilhando, cheios d’agua. Então eu me dou conta do que poderia ter acontecido. Podia ter sido uma indicação, um aviso.

Eu jogo longe a colher que estou segurando, e deixo o pote de sorvete de menta em cima da cama, desço correndo as escadas, e paro atrás das poltronas que ficam próximas a lareira, e lá está ele, com os cabelo escuros caindo em volta do rosto, que está afundado nas mãos, então eu o chamo suavemente, tentando não assustá-lo:

— Black?

Ele levanta a cabeça assustado, o que indica que a minha tentativa de não assustá-lo, foi em vão, quando ele se recupera do breve choque, olha descrente para mim, como se eu fosse um fantasma.

— Lene?

Eu faço que sim com a cabeça, e pergunto para ele, apontando para o espaço vazio ao seu lado na poltrona:

—Posso?

Ele acena afirmativamente com a cabeça, como se ainda não acreditasse realmente que eu estava ali. Eu me sento e esfrego os braços em um claro sinal de frio, eu tinha descido tão eufórica e com tanta pressa perante a minha provável descoberta, que nem tinha passado pela minha cabeça de ter pego um casaco, para cobrir a curtíssima camisola de seda preta que eu usava, então Black passou os braços ao meu redor, em uma tentativa de me aquecer, e então eu falo:

— Six... Por favor, me responda com sinceridade, o que você realmente sente por mim?

Ele olha nos meus olhos, e eu, por algum motivo, temo as palavras que virão a seguir, ele solta o ar que estava segurando e continua olhando nos meus olhos. Azul no castanho. E então ele desata a falar:

— Lene... a verdade? Eu não sei, realmente não sei, eu fico confuso quando você está por perto, meu coração acelera, minhas pernas tremem, a palma das minhas mãos sua e a minha respiração começa a ficar descompassada... A verdade é que eu não sei.

Eu sorrio largamente e falo para ele:

— Six... Você sabe o que é, você só não quer admitir, embora tente negar, você está com medo da verdade.

Ele olha para mim desconcertado com as minhas palavras, e então me pega de surpresa e me beija, com uma mão segurando a minha cintura e a outra nos meus cabelos, quando nos separamos, compreensão brilha nos seus olhos, eu fico confusa e começo a falar:

— Mas o qu...

Mas ele fala antes, me interrompendo:

— Sabe porque eu me afastei de você? – Eu balanço a cabeça negativamente, ainda confusa e sem palavras, então ele continuou- Eu não queria me apaixonar, mas meus esforços foram totalmente em vão – Eu abro a minha boca para falar alguma coisa, mas ele pousa um dedo nos meus lábios, e eu pude ver a sinceridade completa e total nos seus olhos quando ele diz aquelas três palavras – Eu te amo.

Ele diz isso para logo após me beijar.

Eu finalmente havia ouvido as tão esperadas três palavrinhas, e da pessoa para quem eu ia poder repeti-las, sem temor algum.


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Notas finais do capítulo

Então... Gostaram? Espero que sim.
Por favorzinho, me digam o que acharam dela, reclamações, elogios e tudo mais, é só escrever nessa maravilhosa caixinha aí embaixo!
Até mais! Nos vemos em qualquer outra fic postada por essa mente louca aqui!
Amo vocês e até logo!



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