Elemental War escrita por Humas


Capítulo 2
Capítulo 1: As Verdadeiras Intenções


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem :)



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''A forte rajada de vento que o dragão causou ao pousar, quase me fez cair. Não sei se aquilo foi pra me intimidar, mas Claudia, a garota que veio junto ao dragão, não parecia preocupada com aquilo. Ela fica lá em pé, ao ladro do dragão, enquanto eu observo por trás dela, o rastro de destruição causado por algo, por alguém. Ela não parece querer lutar, mas é sempre bom ficar pronto pra tudo...''

 

— Hugo: Foi você não foi? – Digo olhando por trás dela, para o que seria o Reino BugBuzz

 

— Claudia: Por que acha que fui eu? – Ela diz cruzando os braços

 

— Hugo: Por que? Bom, uma grande explosão acontece, depois você aparece em cima do seu dragão. Até onde sei, dragões são capazes de deferir grandes esferas destrutivas de fogo. Ou seja, foi você – Digo energizando as mãos

 

— Claudia: Hmm... – Ela solta uma risada leve e então se encosta no seu dragão – Uma conclusão bastante simples pra alguém como você, não acha?

 

— Hugo: O que você quer dizer com isso?

 

— Claudia: Que você está tentando jogar a culpa em mim! – Ela aponta o dedo pra mim

 

— Hugo: C-como assim jogar a culpa!?

 

— Claudia: Seu reino tem especialidade em eletricidade, além de ser o reino com maior nível de energia elétrica de Quantia – Ela anda lentamente em minha direção – Bugbuzz é um reino bem próximo daqui, seria fácil soltar uma grande descarga elétrica pra lá, não acha?

 

— Hugo: Você está enganada! Eu não fiz isso! Eu nunca faria isso! – Digo nervoso

 

— Claudia: Hmph... Pra mim já deu... Não posso correr o risco de algo do tipo acontecer com o meu reino!

 

''Claudia fica a uma distância relativamente próxima de mim, empunhando um punhal dourado. Aquilo me assusta, eu já sei que vou morrer, mas não quero morrer agora! E não quero morrer sendo culpado por algo que eu não fiz!''

 

— Claudia: Não vai muito longe se ficar parado aí pensando!

 

''Velozmente, Claudia vem em minha direção com seu punhal. Tento me esquivar, mas é difícil. Quanto mais eu tento esquivar de seus golpes, mais eu sinto cortes e feridas em meu corpo''

 

— Claudia: Pra alguém que pode dominar a eletricidade, você não é tão rápido assim!

 

''Mais uma vez, ela defere vários golpes com seu punhal. Eu preciso achar um modo de me defender! Eu preciso de algum jeito pra pará-la, mas como? Ela não me dá tempo para atacar, se tudo continuar desse jeito, vai ser o meu fim!''

 

— Hugo: É isso! — Digo pulando pra trás, me afastando de Cláudia

 

— Cláudia: Vai fugir? Não sabia que você era desses!

 

''Ela corre em minha direção, se preparando para dar seu primeiro golpe — justo o que eu precisava acontece — Com seu punhal indo vindo ao meu rosto, o cano atrás das minhas costas entra na minha frente, fazendo o punhal cravar nele. Antes que pudesse levar um choque, Claudia se solta do punhal — Hora certa! — Viro meu corpo, fazendo o punhal ser jogado longe com o cano, cerrando minhas mãos e dirigindo em direção ao corpo dela!''

 

— Hugo: Energizando! — Digo sorrindo pra ela

 

''A descarga elétrica vai das minhas mãos até seu corpo, fazendo-a cair pra trás, com uma mão no peito e a outra no chão. Ela tremia um pouco por causa da descarga elétrica. Aquele seria o momento perfeito pra finaliza-la!''

 

— Hugo: Eu não fui o responsável pelo ataque no reino Bugbuzz, você foi. E você quer fazer a mesma coisa comigo e com meu reino! — Digo pegando o punhal no chão

 

— Hugo: Eu não queria ter que sujar minhas mãos tão cedo, ainda mais com alguém de um reino que eu sempre admirei muito — Me aproximo dela com o punhal empunhado na mão — Mas isso não importa! NÃO IMPORTA! Eu vou por um fim nisso! Vou por um fim em você, ANTES QUE DESTRUA MAIS ALGUM REINO!

 

''Com toda força e ódio, olho pra ela, que estava com uma expressão de raiva e tristeza. No momento que avanço o punhal contra ela, um vento forte e um rugido ensurdecedor me joga pra trás, me fazendo cair no chão, com o punhal sendo cravado no chão no processo. Olho pra cima e vejo um grande dragão entrando no meu caminho e de Claudia. Contra ele eu não posso lutar!''

 

''Achei que seria meu fim, mas o dragão carrega Claudia em sua boca. O dragão era grande, mas não tanto. Mais uma vez uma forte rajada de vento me empurra pra trás quando o dragão decola de volta aos céus. Eu não sei porque ele não me atacou, mas sinto que consegui escapar da morte, de algum jeito...''

 

— Hugo: Argh...

 

''Me ajoelho no chão. Esse tempo frenético do meu pequeno embate contra Claudia foi o suficiente pra me fazer perder sangue. Não havia reparado em como eu havia sido machucado nessa luta. Eu preciso mais do que nunca, voltar ao Reino e me cuidar disso... Depois investigar o que aconteceu no Reino Bugbuzz...''

 

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''Lentamente ando até o portão do meu reino. Observo os portões se abrindo para mim e logo alguns seguranças e generais vindo até mim com pressa, vendo meu corpo todo machucado e sujo de sangue''

 

— General: S-senhor! — Vejo um dos generais vindo com pressa em minha direção — O que aconteceu?

 

— Hugo: Ah, nada demais... Foi só um problemazinho... — Digo tentando andar até minha sala

 

— General: Você precisa ser tratado pela equipe médica! Não pode simplesmente ir para a sala do trono e ficar lá como se nada tivesse acontecido! — O general diz entrando em contato com a equipe médica

 

— Hugo: Ah... É sério General, não precisa de tudo isso... — Digo preocupado com o que tudo aquilo poderia gerar

 

— General: Senhor, não podemos deixar isso passar em branco também!

 

— Hugo: C-como assim ''também''? Aconteceu algo?

 

— General: … — Ele fica um pouco calado e então vira as costas — Melhor ver você mesmo.

 

''O General vai andando na frente. Os seguranças vão me guiando também. Todos calados e sérios. Eu não sei o que havia acontecido, mas devia ser algo urgente''

 

— General: Senhor... — Ele fala enquanto entramos no castelo — Não sabemos o que causou isso. Mas estamos preocupados — Ele diz ficando ao lado de uma porta

 

— Hugo: Hm... Então vamos ver do que se trata...

 

''Ao abrir a porta, eu sinto um cheiro horrível de sangue, uma atmosfera pesada. Era uma sala onde os seguranças e generais passavam o tempo juntos, bebendo e comendo. Como eu disse, ERA. Dentro da sala eu vejo o corpo daquele segurança que havia me pedido folga. Seu rosto desfigurado e seu corpo bastante perfurado. Ao redor, eu vejo mais... Mais corpos, mas dessa vez não eram de seguranças ou generais. Se tratava da família daquele segurança. Todos eles mortos...''

 

— Hugo: … Quando foi isso? — Digo sem reação

 

— General: Descobrimos os corpos há alguns minutos.

 

— Hugo: Mas como? Como descobriram os corpos? O que aconteceu? — Dizia com medo e insegurança

 

— General: N-não sabemos o que aconteceu senhor... Uma fumaça escura começou a aparecer aqui dentro do castelo... Não sabemos exatamente o que foi, quem foi... Mas algum tempo depois, um cheiro podre de sangue estava no local...

 

— Hugo: Isso foi antes ou depois do ataque ao reino Bugbuzz?

 

— General: Foi ao mesmo tempo...

 

— Hugo: Ao mesmo tempo... — Repito comigo mesmo — Certo... General, eu vou no reino Bugbuzz, preciso ver o que aconteceu...

 

— Enfermeira: Não tão rápido príncipe...

 

''Um grupo de pessoas chegam na sala, com ataduras e seringas. A equipe médica, para variar''

 

— General: Não sabemos o que causou isso no senhor — Ele diz limpando a garganta — Mas é melhor se tratar, pode acontecer de novo.

 

''Ele estava certo. Tudo isso podia acontecer de novo, não sei se vou encontrar com alguém ou não no reino BugBuzz destruído. Mas é melhor prevenir! ''

 

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''Vários curativos remendam meu corpo, eu pareço bem mais radical e vivido desse jeito. Mas isso não importa. Para alguns, ir sozinho em um reino que acabou de ser atacado é perigoso, mas a minha lógica é simples. Não se ataca duas vezes o mesmo lugar. Não faz sentido, né?''

 

''Sigo andando pela montanha, com um pouco de pressa, porém correndo. O reino de Bugbuzz fica logo no fim da descida, então logo eu chegaria lá''

 

— Hugo: Quase lá...

 

''Depois de um pouco caminhar, o rastro de destruição e morte começa a aparecer e diante dos meus pés. As duas árvores formando um arco que costumavam ficar na entrada do reino, estão queimadas e sem folhas. O lugar que é sempre verde estava cinza e morto. Era horrível estar lá... E a cada vez que eu adentro mais na floresta, mais destruição é visível''

 

— ????: É tudo tão bonito, né? — Ouço uma voz calma vindo de trás de uma árvore

 

— Hugo: Q-quem está aí? — Digo me armando, tirando uma das luvas

 

— ????: Eu não pretendo lutar — A pessoa fala calmamente, saindo de trás das árvores — Olá Hugo...

 

— Hugo: Alex... — Digo colocando a luva de novo — O que faz aqui?

 

— Alex: Sabe como é... — Ele fala calmamente, se aproximando de alguns corpos — Fazendo meu trabalho...

 

— Hugo: Seu trabalho... — Digo rindo — Não é meio perigoso por aqui?

 

— Alex: Eu te pergunto o mesmo. Não acha perigoso estar em um local destruído sozinho?

 

— Hugo: Bom, você está aqui, não acho que o guardião do Templo de Quantia seja perigoso...

 

— Alex: Hm... — Ele ri sozinho — Você não sabe a verdade por trás disso

 

— Hugo: O que quer dizer com isso?

 

''Alex olha pra mim e dá um sorriso. Ele pega um corpo no chão e junta em um monte de outros corpos que estava por ali. Eu não sei o que ele iria fazer, mas logo ele tira a capa que cobre todo seu corpo, revelando uma foice preta gigante''

 

— Alex: Eu não sou só o guardião do templo... — Ele diz empunhando a foice — Eu sou também aquele que leva o espírito dos mortos para o descanso eterno...

 

— Hugo: V-você... Você tem mesmo esse poder?

 

— Alex: Claro que tenho. Por que acha que estou aqui? — Ele sorri, focando seu rosto nos corpos do chão

 

— Hugo: Você é um ceifador... — Digo baixo, me afastando um pouco dele

 

— Alex: Hmm... Não precisa ter medo Hugo. Eu não tiro a vida das pessoas vivas...

 

''Ele então passa sua foice negra pelos corpos. A foice era estranha, ela passava pelos corpos sem cortar nenhum, só os atravessava, fazendo a foice ter um brilho negro e forte. Alex parecia revigorado com aquilo e satisfeito também''

 

— Alex: Isso é tão bom... — Ele fala lambendo os lábios — Energia pura... Ah... O sabor das almas inocentes...

 

— Hugo: Ok... Isso é um pouco esquisito — Digo me afastando mais dele

 

— Alex: Ah... Desculpe-me. Acho que me exaltei um pouco — Ele sorri, guardando a foice — Passar pessoas do plano físico pro astral é algo bom.

 

— Hugo: Hmm... Tá... — Digo desconfiado

 

''Eu me afasto mais um pouco dele, não quero interromper o que quer que ele esteja fazendo. Não queria ficar lá e observar ele chegando perto de um corpo quase morto, colocando sua mão na testa da pessoa e depois vê-la parar de se mexer gradativamente... Espera... Parar de se mexer aos poucos, enquanto ele bota sua mão na cabeça deles... Ele não está levando as almas mortas embora...''

 

— Hugo: Está sugando a alma dos que estão fracos pra se fortalecer... — Digo pra mim mesmo

 

— Alex: Aaah... — Ele para o que está fazendo. Ele havia me ouvido — Então você percebeu não é?

 

— Hugo: Eu e minha boca... — Balanço a cabeça e olho pra Alex — Por que está fazendo isso?

 

— Alex: Porque sim — Ele olha pra mim com um rosto sínico — Cada um se fortalece do jeito que pode, não é? Garanto que você fica conectado em uma tomada...

 

— Hugo: I-isso... Isso não é verdade! — Digo irritado — Espera aí, então foi você!?

 

— Alex: Eu? O que eu fiz? Eu faço tanta coisa... — Ele sorri enquanto pega mais uma alma

 

— Hugo: Foi você que matou meu soldado e sua família, não foi?

 

— Alex: Hmmm... — Ele para que estava fazendo e colocando a mão na cintura — Então tem alma de inocentes no seu castelo? Acho que irei lá depois...

 

— Hugo: Você não vai nada! — Digo ligando minha mochila — Não deixarei que chegue perto do meu reino!

 

— Alex: Aiai, quando vai entender que não pretendo lutar? — Ele vira de costas e continua adentrando pela selva

 

— Hugo: … — Vejo ele indo embora — O que...?

 

''Ele vai embora e eu mais uma vez fico sozinho, naquele cemitério a céu aberto. A cratera da explosão fica a leste, enquanto Alex foi para norte... Não sei bem pra que lado vou, acho que posso lidar com o Alex depois, por hora, melhor ver direito isso que aconteceu...''

 

— ?????: Psiu, amiguinho... – Ouço uma voz vindo do chão – Olha pra cá!

 

— Hugo: Q-quem está aí? – Procuro a voz pelas árvores

 

— ?????: No chão! – Ouço a voz de novo

 

''Quando olho pro chão, entre as folhas mortas e tudo mais, vejo um brilho dos olhos de alguém. Uma risadinha sai de lá e então, o chão começa a se abrir um pouco, como se alguém tivesse simplesmente manipulado ele... E eu já até tenho uma ideia de quem havia sido''

 

— Kouji: Aaaah! – Ele é erguido do chão em um trono feito de raízes e folhas – É assim que se faz uma entrada triunfante!

 

— Hugo: K-Kouji! E-eu achei que vocês dois estivessem mortos! – Digo surpreso

 

— Kouji: Aaah... Precisam de muito mais do que uma bombinha pra me destruir! – Ele sorri um pouco, enquanto se levanta do trono – Além do mais, os animais da floresta nos avisaram de tudo...

 

— Hugo: Haha... Imagino — Sorrio um pouco e depois reparo que ele falou...Bombinha? — O que você quer dizer com bombinha?

 

— Kouji: Ah, eu não sei, essa coisa tecnológica é com o Diego... – Ele fala movendo as mãos pra cima, fazendo Diego ser jogado do chão

 

— Diego: Argh... – Ele fala tentando se levantar – Obrigado, eu acho...

 

— Hugo: Então, o que aconteceu? Eu preciso saber o que aconteceu!

 

— Kouji: Hmmmm.... Mas por que tanto interesse? – Ele fala colocando o dedo no queixo

 

— Hugo: Por vários motivos, quem fez isso pode fazer de novo! Além do mais... Me culparam por isso, mas eu não fiz isso...

 

— Diego: N-não tem como ter sido você... – Ele diz encostado no trono do irmão – Na verdade não foi só um reino que fez isso...

 

— Hugo: C-como assim?

 

— Kouji: Oh boy... Agora é a parte chata da história... – Ele boceja

 

— Diego: Bom, uma bomba dessa escala não pode ter sido projetada por apenas um reino. Se você pensar bem, é necessário bastante tecnologia, materiais químicos e acima de tudo, inteligência pra fazer isso tudo...

 

— Kouji: Uuuuuh! Isso é intrigante! Agora vem a parte legal! – Ele fala sorridente

 

— Diego: Pelo que eu sei... O reino da inteligência, Thinkog... O reino da tecnologia, Stela e o reino capaz de fornecer materiais explosivos... Strondus...

 

— Hugo: Breno, Marx e Hari... N-não é possível que isso seja verdade! Breno sempre foi um dos líderes mais pacíficos e racionais de Quantia!

 

— Kouji: Que bonitinho Hugo, realmente até conseguimos acreditar que ele é um santo! — Ele sorri — Só que não — Sua expressão muda, deixando-o sério — Um dos reinos de maior inteligência sabe o que é melhor pra ele, estamos em guerra amiguinho... Uma guerra onde apenas um de nós irá sobreviver, você acha mesmo que ele não iria se unir aos reinos com maior poder de fogo?

 

— Hugo: Se esse fosse o caso, ele se uniria ao reino de Dracovna! Todos sabemos que é o reino mais difícil de ser destruído!

 

— Diego: É aí que você se engana... – Ele diz alisando uma raposa – Dracovna fica no topo de uma montanha. Strondus fica logo abaixo dessa montanha. Não é difícil por tudo aquilo pro chão...

 

— Hugo: D-destruir uma montanha... De quanto poder estamos falando aqui?

 

— Diego: Poder suficiente pra destruir todos os reinos... – Ele fala alisando um leão – Pelo menos é isso que eu acho.

 

— Kouji: Eeeexatamente! E para termos uma chance de vencer isso, precisamos de toda ajuda possível pra destroçar aqueles reinos em pedacinhos!

 

— Diego: O que ele quer dizer é... Um tratado de paz.

 

— Hugo: Então isso explica porque não me atacaram... – Digo tranquilo

 

— Kouji: Booom! É por aí mesmo! Que graça teria participar da guerra sem ter chances justas de vencer? Nenhuma!

 

— Diego: Kouji! Quantas vezes vou dizer que não tem graça em guerras?

 

— Kouji: Quantas vezes quiser! Hihihi... – Ele diz enquanto alisa uma planta

 

— Hugo: B-bom... Se é esse o caso, eu acho que eu e a Cibele podemos entrar nessa...

 

— Kouji: É tudo muito lindo e tudo muito belo. Mas ainda precisamos de força! Destruiçãããão!

 

— Diego: Fica quieto Kouji... – Ele fala fazendo facepalm

 

— Kouji: Uuuh, você é tão rude, chega dá sono!

 

''Eles dois começam a discutir, pra variar. A ideia de destruir os reinos que possivelmente causaram isso é boa, mas ainda fica a dúvida... Não temos certeza se foram mesmo esses três líderes que causaram isso – Mas também não temos certeza que eles não causaram isso. Eles estão decididos a atacar os reinos enquanto eu estou decidido a descobrir o que aconteceu antes de qualquer coisa. Estou unido com eles, mas claro que farei minhas investigações a parte...''

 

— Hugo: Ah... Olha, enquanto vocês discutem, eu vou dar uma olhada na cratera causada... Ok?

 

— Kouji: Hmmmm, eu tenho uma bem a-

 

— Diego: KOUJI! MENOS!

 

— Kouji: Opa... Hahaha! Me exaltei! Fico assim quando vejo o Alex... Ele podia tirar minha energia vital...

 

— Hugo: Oookay, eu vou indo, até mais tarde!

 

''Sem enrolar, eu vou andando embora, em direção à fumaça. O rastro de destruição só aumenta cada vez mais. É estranho pensar que eles se salvaram, mas não salvaram outras pessoas. Entendo até o quão difícil isso deve ser. Kouji deve usar muito do seu poder para poder fazer um bunker no subsolo, então apenas alguns sortudos conseguiram se salvar. É triste pensar nisso...''

 

— Hugo: Hmm... – Percebo de longe a cratera – Então é isso...

 

''Quanto mais me aproximo da cratera, mais vejo pedaços de metal pelo caminho, confirmando a teoria de que Marx tem parte nisso tudo. De longe também consigo ver Alex com sua foice. O rastro de destruição e morte por ali era mais que suficiente pra deixá-lo revigorado pelos próximos 15 anos''

 

''Chegando na cratera, dá pra ver várias paletas metálicas pelo chão, além da destruição causada. O cheiro de matéria química é forte... E isso conclui a participação de Hari no processo todo''

 

— Hugo: Eu não acredito que realmente eles fizeram isso...

 

''Enquanto eu pondero sentado na beira da cratera, uma nova rajada de vento vem em minha direção, não sabia do que se tratava, mas olhando nos céus, era possível ver... Mais uma bomba, vindo em direção à onde eu estava''

 

— Hugo: … – Observo a bomba se aproximando. Não há muito a fazer...

 

''O que aconteceu? Dois raios não caem no mesmo lugar, então o que está acontecendo? Por que outra bomba?''

 

— Kouji: Sabe, quando se tem uma bomba é bom correr!

 

''Ouço a voz do Kouji e logo depois sinto meu corpo caindo, caindo, caindo e aterrizando em uma espécie de rede feita de vinhas. Tudo estava escuro. Até ouvir um estalar de dedos e vários vaga-lumes iluminando o local. Então é quando percebo que estou no Bunker subterrâneo. Ao redor, várias pessoas vivendo normalmente...''

 

— Kouji: Não tínhamos planos de mostrar isso a ninguém... Maaaas você é importante para nós no momento... – Ele fica sorridente

 

— Diego: Até demais. Afinal, você é responsável por toda eletricidade de Quantia...

 

''Eles me ajudam a levantar e vamos andando até uma salinha específica. Acabei de reparar que aquilo não era um Bunker, mas sim parte do reino! Haviam casas, lojas e tudo mais ali''

 

— Kouji: Agora que estamos na nossa sala de reuniões, hora do impacto!

 

''Kouji se senta em um trono feito de terra e raízes, se concentrando. As raízes e a terra ficam mais grossas e firmes e logo depois, o impacto...''

 

''Um som ensurdecedor e a pressão da explosão cai por cima de nós. Os vaga-lumes ficam tensos e tudo parece que vai ser destruído. Kouji começa a sangrar um pouco pelos ouvidos. Aquela bomba havia sido mais forte que a anterior e, Kouji usava cada vez mais seu poder para nos proteger, fazendo cada vez mais sangue sair pelos seus olhos e nariz. Era algo arriscado de se fazer, mas necessário. O tremor acaba, conseguimos nos sair ilesos, ou quase. Olho pro lado, Diego estava encarando seu irmão... Kouji estava sentado na cadeira, com seus olhos parados, sem se mexer, sangue ainda saía dos seus olhos e ouvidos e então...''

 

— Kouji: Hahaha... – Ele sorri um pouco – Parece que agora temos um aliado a menos...

 

''Seus olhos se fecham, seu punho cerrado se abre. Ele havia usado muito poder para nos proteger e agora... Ele estava ali, sentado no trono dele, sem voz... Sem força... Sem vida.''

 

 


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