P.O.V. Alec.

Eu nunca estive numa reunião de família antes. E se estive, eu não me lembro.

Logo as pessoas começaram a chegar, a casa estava cheia de gente. Havia muita comida, lobisomens, eu os reconheci por causa do cheiro.

—Porque tem Volturis na sua casa?

—Porque eles mudaram de lado. Finalmente viram que eram escravizados pelos três patetas.

—Você tem a língua afiada igual a da sua mãe.

—Valeu vovô.

—Como é que você tem olhos azuis?

—É por causa do meu avô paterno maluco.

Eles se abraçaram, se beijaram e se cumprimentaram. Então chegaram pessoas que eu nunca vi e a semelhança entre a Renesmee e as outras três era impressionante.

—Duplicatas cabeçudo. Versões humanas da Amara e do Silas.

Então começaram a chegar pessoas que pareciam pessoas.

—Eles são...

—Originais. Vampiros, menos o meu tio Klaus ele é um híbrido meio vampiro, meio lobisomem.

—O que?! Um híbrido?!

—A magia da minha avó o fez vampiro, mas ele nasceu lobisomem.

—Já acabaram de falar de mim?

—Deixa de mimimi tio Klaus. Porque você ta sempre de mau humor?

—Porque eu sou a única coisa que mantém o outro lado no lugar! Porque eu não percebo a diferença entre vivos ou mortos, porque eu tenho que sentir a dor deles e porque eles tem que passar através de mim pra chegar lá! E dói. Á beça!

—Klaus, não precisa gritar. Ninguém aqui é surdo.

—Você. Isso é tudo culpa sua! Duplicata do inferno!

Renesmee estava carregando uma bandeja, ela serviu algo numa xícara, olhou bem na cara dele e perguntou:

—Chá?

—Chá? Você tá me oferecendo chá?!

—Eu tenho café também.

—Olha o que eu faço com o seu chá!

Ele jogou o chá fervendo encima dela.

—O fogo não pode ferir um dragão. Com licença.

Logo ela estava de volta com uma camisa diferente.

—Já decidiram onde vai ser o natal esse ano?

—Na nossa casa. Vocês nunca foram a nossa casa.

Eles conversaram, brincaram, fizeram piadas.