Desenterrando passados... escrita por Juju Moreira


Capítulo 1
Prológo


Notas iniciais do capítulo

Bem vindos a minha mais nova fic, devo lhes informar que vcs estão prestes a estarem diante de toda a trajetória do caso do maior assassino sanguinário e meticuloso da história de Vegas, onde seus passos são praticamente invisíveis e calculados pelo "O Fantasma", como é conhecido. O fantasma irá atormentar a equipe de csi's e tirará o sono do tão talentoso investigador Gilbert Arthur Grissom, na cassada deste assassino que estará mais próximo do que ele imagina!



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PORTLAND-OREGON 2016

Jane e Anne brincavam em frente à velha casa no lago em Portland na manhã de sábado, a família Collins costumava passar as férias de verão na casa, ela era um patrimônio histórico, construída pelas mãos de um grande milionário. O Sr. Collins a comprou por um preço bem alto, mas valeu a pena até agora. Existiamrumores contados pelos moradoreslocais que a velha casa pertenceu a um grande dono de cassinos em Las Vegas, já outros contavam que ela pertencera a um mafioso, mas nada havia sido comprovado. As filhas do casal brincavam junto de seu cachorro Baltus, um ladrador marrom de quatro anos, corriam e rolavam pela grama até que o cachorro parou de brincar e começou a cavar próximo de um carvalho velho ao lado da casa:

— Baltus venha! – Ordenou Anne, mas o animal continuou sua escavação. – Venha seu tolinho. – Falou a menina puxando-o pela coleira vermelha, mas o cachorro se recusou a sair do local de onde estava cavando, Anne então desistiu e soltou o animal que arrancou um velho osso de dentro do buraco e saiu correndo em direção à varanda. Aquilo despertou a curiosidade da menina, então ela pegou um graveto e começou a revolver a terra fazendo uma descoberta assustadora.

  - JANE...- Clamou pela irmã mais velha.

  - O que foi Anne?

  - Veja o que encontrei.

  - Meu Deus Anne, devemos chamar o papai. – As duas crianças saíram correndo e trouxeram o Sr. Collins.

  - Esperem ai meninas, deixe-me ver se entendi direito, Anne você encontrou um crânio?

  - Sim papai, Baltus estava mexendo na terra insistentemente então quando eu o soltei ele recolheu na boca uma espécie de osso cumprido, isso chamou minha atenção então eu comecei a remexer a terra com um graveto e o achei.

  - Mostre-me onde está. – As duas meninas levaram o Sr. Collins até o local e lá estava ele, um crânio velho e escurecido, cheio de terra em todas as cavidades. Denis não pensou duas vezes, mandou sua esposa chamar a policia. O xerife da cidade logo apareceu para saber do que se tratava a ocorrência, ao ver o crânio pegou seu celular e chamou os melhores investigadores da cidade, Nash Rarpert e Emilly Rothyer.

   A investigação se procedeu até o final da tarde, de dentro buraco foi retirado não só o crânio encontrado pelas garotas, mas também uma ossada humana por completa sem tirar o fêmur encontrado por Baltus. A legista determinou que o esqueleto pertencerá a um homem já de idade, no entanto a causa da morte não pode ser detectada pela legista do condado, para isto ela precisaria fazer uma analise mais aprofundada na ossada. Os investigadores coletaram amostras do solo pertencente ao redor do esqueleto, estas amostras seriam encaminhas para a toxicologia, onde poderá ser diagnosticado algo que possa dizer a causa da morte da vitima:

  - Acha o caso pode estar relacionado a Máfia Nash? – Perguntou à investigadora mordendo seu sanduíche. Os dois estavam sentados em um café no centro da cidade, depois de horas de escavação, pois estavam famintos.

  - Não sei Emilly.

  - Nos anos sessenta a máfia costumava matar com apenas um tiro de misericórdia, ou seja, bem no meio dos olhos, mas a arma sempre era deixada junto ao corpo. E não encontramos arma e muito menos evidencias de um tiro.

  - Exatamente, acho que estamos diante de um assassinato muito bem elaborado. Talvez um assassino profissional e muito talentoso.

Quem seria o homem enterrado na cova rasa, um pilantra que não deu sorte com a máfia nos anos sessenta ou alguém que merecia ter esse fim?

PORTLAND-OREGON 1979

  Todos os verões a família Braun viajava para sua casa no lago em Portland. Naquele verão de 1979 não foi diferente, como sempre, Sam deixou seu irmão Ron Braun cuidando de seus negócios em Las Vegas e saiu de férias com sua esposa e filha. Os três rumaram até a casa no lago de avião. Eles eram uma família feliz, mesmo Sam sendo um homem muito poderoso e ocupar o cargo de maior milionário de Vegas, apesar de todas as suas obrigações, Sam sempre encontrava tempo para a esposa e filha. Sua esposa se chamava LilyFlinnBraun, ela tinha cabelos acobreados e era doce como um anjo. A filha do casal era o tesouro de Sam, o homem a protegia com unhas e dentes e enchia a menina de carinhos e muito amor. A menina estava com cinco aninhos e tinha olhos azuis selvagens como os do pai, seus cabelos eram da cor dos deLily e seu sorriso era muito encantador. Sam apelidou a menina carinhosamente de Mugs, mas seu real nome era Catherine FlinnBraun, Cath passou a manhã inteira de sábado brincando no lago com seu pai, Sam a amava de todo coração e por isso jamais deixou de perder um único momento junto da filha e da esposa.

  A tarde caiu e logo a noite chegou, Catherine estava na cama as 20:30, enquanto Lily lia uma história para ela dormir, Sam também estava no quarto, sentado em uma cadeira bem no canto do cômodo, observando a beleza e a magia de estar junto de sua família:

— ...E eles viveram felizes para sempre! Fim da história filha, hora de dormir meu anjinho. – Exclamou Lily beijando a testa da menina.

  - A não mamãe, ainda não estou com sono, por favor, fique mais um pouco e me conte mais uma história! – Implorou.

  - Sinto muito meu bem, mas a mamãe tem que lavar a louça, mas veja, seu pai não tem nada para fazer, por que não pede que fique?

  - Papai por favor, fique comigo e me conte uma historinha, por favorzinho!

  - Quem resiste a um pedido desses? – Disse ele sorrindo, Sam beijou levemente a esposa e quando ela se retirou do quarto, ele sentou ao lado da filha na cama e passou o braço envolta dos pequenos ombros da filha. – E então, qual história você que ouvir?

  - A de quando você e mamãe se conheceram!

  - Essa novamente? Mas você já ouviu ela varias vezes.

  - Só que eu não me canso de ouvi-la novamente.

  - Está bem, vamos lá. Eu estava indo para uma reuniãode negócios no Flamingo, eu era jovem e havia herdado 70% da fortuna de meu pai e iria me reunir com os maiores donos de cassinos em Vegas. Quando entrei no local me deparei com a apresentação de um grupo de coristas, meus olhos logo pousaram sobre a mais bonita e talentosa de todas, sua mãe. Me apaixonei por Lily desde o instante em que a vi...

  - Um dia eu vou ser tão bonita quanto a mamãe, não é?

  - Tenho certeza que sim, Mugs!

  - E meu príncipe encantado vai se apaixonar no primeiro momento que também me ver, assim como você! – Exclamou a menina com muita confiança.

  - Está bem, mas em seguida mande-o falar comigo certo? – Falou Sam brincando.

  - Certo papai.

  - Agora voltemos a historia, a reunião foi no salão principal onde sua mãe estava se apresentando, eu não ouvi uma só palavra do que aqueles homens estavam me dizendo, pois eu só conseguia me concentrar em sua mãe, ela... – Sam foi interrompido pelo barulho da porta dos fundos batendo bruscamente, mas talvez fora só o vento, pensou ele. – Quando minha reunião acabou, a apresentação de sua mãe também acabou, então eu me direcionei para o camarim onde ela estava e a convidei para jantar comigo, Lily...

  - SAM... - O homem foi novamente interrompido pelo grito da esposa.

  - O que será que aconteceu lá em baixo?

  - talvez ela tenha encontrado uma barata novamente!

  - Tem razão, vamos até lá capturar esse monstro que aterroriza sua mãe outra vez.


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Notas finais do capítulo

Gostou? Então deixe seu comentário aqui em baixo, não vai custar nada né, vai apenas me motivar ainda mais para escrever a continuação dessa trama de amor e morte para vcs.



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