De repente eu te amo - R&A escrita por Mih Felicio


Capítulo 22
Capitulo Vinte e Dois




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/719348/chapter/22

Nessie...

Fui para a Arena de treinos, precisava esfriar a cabeça. Nick me irritava. Acho que Alec estava certo em não sentir muita confiança nele. Ele já estava passando dos limites, eu realmente estava tentando ignorar o interesse dele por mim, mas o jeito como ele me olha não é bom, sinto que ele me quer como um troféu ou algo semelhante.

Peguei uma série de facas e comecei a lançar nos alvos. Eu estava cada vez melhor, acertei todas em seus respectivos alvos. Logo após peguei um arco e flecha, esse era mais difícil, era necessário paciência, controle, e como eu estava meio irritada seria meio difícil. Meus pensamentos voavam para como eu sinto falta do meu Alec, se ele estivesse aqui estaria me ajudando a manter o foco e a calma acima de tudo, independente dos meus sentimentos. Não vejo a hora de não ter que me separar dele nunca mais na vida, por mais incrível que pareça acho que amo mais ele do que minha família sei que não devia fazer esse tipo de comparações, mas longe de minha família consigo viver mesmo sentindo saudades, já longe do meu Alec é praticamente insuportável...

—Se você lançar a flecha assim ela irá direto para o chão. Você deve manter o foco no alvo e levantar mais 30º para que ele siga uma linha contínua. – falou Nick á alguns metros de mim. Era tudo oque eu queria, ele aqui no meu treino. Fiz do jeito que ele havia falado e acertei no alvo.

—Obrigada pela dica Nick, oque faz perdido por aqui? – disse tentando ser descontraída, mas ainda assim séria.

—Estava dando uma volta pelo castelo tentando entender algumas coisas e ouvi você aqui, só vim ver se você estava viva, sei lá todas essas facas e armas por aqui, vai saber se você não é desastrada e se machuca... – disse ele em tom de deboche – Aliás, porque você foi reclamar de mim para Aro?

—Eu sei me cuidar Nick, eu nunca me feri em um treino, não o faria agora e eu nem vi Aro, consigo resolver meus problemas sem recorrer aos mestres. – deixei o arco encima da mesa de armamentos e virei para olha-lo, ele parecia me analisar.

—Tudo bem, deixa isso no passado. Já que se cuida tão bem, oque acha de uma luta? Você já tem a vantagem de eu não poder te neutralizar então vai ser minha técnica contra tudo oque você tem a oferecer... – ele estava com um sorriso sínico. Eu odiava ser desafiada, e era exatamente isso que ele estava fazendo eu pode sentir que ele não acreditava que eu podia vencer.

—Eu vou acabar com você, não é porque você é grande que é dois.

Assim que falei ele veio para cima de mim em uma velocidade inumana, desviei de seu ataque e lancei um olhar de dor que o fez cair, fui para cima dele e o joguei do outro lado da sala, ele se recuperou rapidamente e revidou, lançando uma série de movimentos de luta os quais revidei perfeitamente. Não sei em que momento isso aconteceu, mas ele me acertou um golpe que me jogou no tatame á uns 2 metros dele. Recuperei-me rápido e comecei a formar um redemoinho ao seu redor para desnorteá-lo até eu conseguir me recuperar da pancada que havia recebido, contra-ataquei novamente e projetei um choque através de minhas mãos que o fez tremer caindo na minha frente. Assim que o vi no chão virei em direção á saída, para mim a luta já estava ganha. Foi quando o vi me puxar pelas pernas, ele me girou e com o susto me joguei nele, na tentativa de me livrar de suas mãos, mas ele foi mais rápido prendendo minhas mãos para que eu não o tocasse, me segurou de costas contra o seu corpo, senti um gelo subir sobre mim, eu não conseguia dar choque nele e nem fazê-lo sentir dor por não conseguir olha-lo, eu não sabia oque fazer, estava tentando livrar minhas mãos me mexendo freneticamente quando ele sussurrou em meu ouvido:

—Nunca dê as costas para o seu oponente linda, numa dessas você pode perder a cabeça. – tá ok, eu precisava me livrar dele, proximidade demais não é legal, ele estava colado em mim, me abraçando. E o tom sedutor que ele estava usando era com certeza um problema.

—Posso saber oque está acontecendo aqui Renesmee? – Caramba, que momento pra ele aparecer, assim que a voz dele surgiu atrás de nós senti Nick vacilar dando-me a chance para que eu soltasse minhas mãos tocando nele e exercendo uma descarga elétrica oque o fez cair de joelhos.

—Alec! – saí correndo e o abracei – Eu estava morrendo de saudades amor.

—É percebi, você não respondeu minha pergunta. – falou ele num tom grave, se soltando do meu abraço e me olhando seriamente, sim ele estava muito bravo. Suspirei e respondi.

—Nada amor, eu estava treinando e o Nick apareceu. Ele me desafiou em uma luta. Luta essa que eu acabei de vencer.

—Por sorte Renesmee. – Falou ele enquanto passava por nós com um sorrisinho nos cantos, está brincando! Esse ai realmente quer morrer, já não bastasse à cena que ele proporcionou aqui, ele ainda tem a audácia de querer provocar o Alec.

—Para de ser idiota Nick, você sabe que de um jeito ou de outro eu venceria. – falei séria e ele simplesmente deu de ombros e saiu dizendo:

—Se você quer acreditar nisso tudo bem eu deixo – e saiu rindo, Alec estava totalmente tenso e com os olhos negros de ódio.

—Renesmee, que palhaçada é essa! Eu saí por uns dias e quando chego vejo você abraçada com um vampiro qualquer?

—Alec, eu não estava abraçada com ninguém. Até parece que você não me conhece, por que eu abraçaria aquele idiota no Nick? Se você quiser eu te mostro tudo oque aconteceu nos últimos dias. Para de palhaçada. Eu te amo. – Ele ainda estava nervoso, ai meu Deus, como eu faria para acalma-lo, ele estava me olhando atentamente, preferi não entrar na mente dele, realmente não quero ver oque ele esta pensando. É melhor não saber.

—Renesmee, você sabe que eu não quero ver você com esse cara, ai chego de viagem e vejo vocês juntos, na maior intimidade. Ele estava te tocando e você deixou. Quer que eu pense oque? Que era uma luta besta? – ele estava morrendo de ciúmes e eu não tiro a razão dele. Mas aquelas palavras me irritaram mais do que devia, eu não acredito que ele esta desconfiando de mim, achando que dei alguma bola para idiota do Nick.

—Quer saber Alec? Pense oque você quiser, faz oque quiser eu desisto. Já te falei a verdade se você não quer acreditar é problema seu. – assim que falei virei às coisas e sai em velocidade sobrenatural em direção do meu quarto.

Assim que cheguei fui direto para o banho. Acho que fiquei mais de meia hora na banheira, eu precisava me acalmar. Eu e Alec nunca tínhamos brigado e isso doía em mim. Quando percebi eu já estava chorando. Ele ter ciúmes é aceitável, mas desconfiar de mim? Isso não. Sai do banho e coloquei um vestido de manga longa preto com detalhes de vinho no decote, mangas e na barra da saia. Coloquei um salto e me maquiei, eu não ia ficar chorando por causa das besteiras do Alec, eu iria ficar linda. Assim que sai do banho o vi ali no sofá, sentado e encarando o teto. Ele era lindo, meu coração deu um salto quando o vi. Mas para ser sincera eu não ia dar moleza pra ele, desconfiança era a ultima coisa que eu pensei que ele pudesse sentir com relação a mim. Andei pelo quarto e fui para a varanda. Eu estava muito chateada.

Senti-o levantar do sofá e vim em minha direção. Ele parou atrás de mim e me abraçou pelas costas. O toque dele me fez arrepiar, eu estava com tanta saudade dele... Que droga, tínhamos que brigar logo de cara?

—Me perdona mi amore – disse ele com aquele sotaque italiano que me fazia derreter – eu fiquei doido de raiva ao ver aquele vampiro te tocando, tão próximo de você, de uma forma que só eu faço...

—Amor, ninguém me tocou como você me toca, nunca, e nem vai tocar. Eu sou apenas sua, nunca serei de outra pessoa. Aquilo que você presenciou foi apenas uma luta, eu virei às costas e ele me pegou por trás, só isso. Assim que senti uma brecha me livrei dele. – ele sabe que isso é verdade, ele me conhece bem o suficiente para saber quando estou mentindo. Virei-me de volta para ele e vi naqueles olhos que amo tristeza.

—Eu sei que está sendo sincera mi vita, perdão, eu não devia ter ficado com tanta raiva, mas a primeira coisa na qual eu pensei foi que você tivesse se cansado de mim e dado bola pro Nick...

—Meu amor como você é bobo. Eu nunca vou me cansar de você eu te amo infinitamente, você é tudo que mais quero, eu estava doida de saudades.

—Mi vita estar longe de você é como estar morto. – ele deu aquele sorriso torto que amo e me pegou em um beijo apaixonado, ele necessitava de mim e eu dele. Nos agarramos um ao outro como se o mundo fosse acabar e aquele fosse nosso ultimo momento juntos. Quando dei por mim já estávamos na cama, eu me agarrando a ele, quase rasgando sua blusa, Alec puxava minha perna para o seu quadril... Nosso beijo continuava frenético, parecia que saía fogo de mim, certo, devíamos nos controlar. Tentei me libertar do beijo e ele começou a descer pelo meu pescoço, distribuindo beijos em toda parte, fazendo eu me arrepiar.

—Amooor... – Gemi enquanto ele me enchia de beijos. – Ele levantou a cabeça o suficiente para que eu visse seus olhos cheios de desejo, nossa como era difícil parar – vamos com calma meu lindo, o casamento é só daqui a alguns dias... – ao ouvir as palavras ele tentou se recompor e se jogou ao meu lado na cama, os olhos negros de desejo. Ele me puxou para seus braços e eu tentei regularizar minha respiração que estava acelerada.

—Mi vita, você me deixa louco, me tira do controle. Eu te amo demais, te quero demais... Você é tudo pra mim! – falou ele com uma voz tão apaixonada que me fez levantar e olhar para ele.

—Eu te amo demais. Não vejo a hora de estar casada com você, de ser completamente sua, de todas as formas possíveis. Não imagino minha vida sem você Alec. Acho que eu morreria se um dia te perdesse.

—Você não vai me perder, eu sou todinho seu – falou ele sorrindo e me puxando para um beijo delicado, porém apaixonado. Estar ali com ele era a minha visão de céu, era essa a eternidade que eu mais ansiava viver todos os dias da minha vida sendo amada por Alec Volturi, meu Alec.

Faltava pouco para o grande dia. O dia que eu diria o sim eterno para meu Alec, o Jane. Quase fiquei doida com as maluquices das minhas cerimonialistas, que queriam que eu fizesse uma festa para sei lá mil pessoas? Cheia de pompas, e sei lá mais oque. É claro que isso não iria acontecer. Seria uma cerimônia mais reservada, para os mais próximos, romântica e aconchegante. Tudo aconteceria aqui no castelo mesmo. Seria tudo lindo. Escolhi desde as flores até os detalhes das lembrancinhas, onde cada convidado ficaria os doces, bolo, tudo. Escolhi três modelos de vestido, os quais eu provaria essa semana. Infelizmente eu teria que ir para Veneza, sim, minha família se mudou para mais próximo daqui. Após o casamento eu e Alec iriamos morar em algum lugar por perto de Volterra, por causa da guarda, essas coisas. Daqui para Veneza era muito mais fácil de chegar, eu poderia ver minha família com mais frequência, oque me deixava muito feliz.

—Ness, que horas você pretende ir para Veneza? Eu vou com você, Alec vai ficar. Não podemos correr o risco de deixa-lo ver o seu vestido, se você vai casar então vamos seguir todas as regras – disse Jane séria. Ela ia enlouquecer com os preparativos, até parecia que era ela que ia casar. Nós estávamos em um dos jardins do castelo, estava um lindo por do sol e eu quis aproveita-lo.

—Vamos quando Alec chegar, eu quero poder me despedir dele pelo menos. Já que ele passou o dia fazendo sei lá oque. Esqueceu que eu só vou vê-lo no altar novamente? – falei meio triste. Como eu ficaria dois dias sem estar com ele? Isso era péssimo, a única coisa que me consolava era que daqui á dois dias estaríamos unidos pela eternidade, só de pensar nisso eu sentia um frio na barriga.

—Tudo bem, irei terminar de acertar alguns detalhes enquanto isso. – falou ela toda apressada, já pensando em mil coisas. Ela saiu em um átimo.

 Fiquei sozinha no jardim. Estava lindo, pela previsão do tempo no dia do casamento faria sol, então teríamos um lindo por do sol na hora da cerimonia. Daríamos o sim eterno diante do por do sol que selou nosso primeiro beijo. Saí andando pelo jardim distraidamente, ele estava lindo, todo florido. Fui caminhando até o lado sul do jardim, próximo á umas árvores e umas roseiras que eram quase da minha altura, as rosas estavam grandes, abertas e lindas, exalando seu perfume. Arranquei uma e a fiquei observando, me lembrando do dia em que Alec me pediu em casamento, parecia que havia passado uma chuva de rosas pelo meu quarto, corredor, elevador até chegar ao terraço onde ele estava a minha espera...

—Esse jardim é incrível, tem uma beleza única, como você... – que droga, oque o Nick estava fazendo aqui? Depois do dia em que Alec nos encontrou na sala de treinos eu vinha o evitando, eu não precisava ter problemas por causa desse idiota.

—O que faz aqui Nick, não se cansa de se aproximar de mim enquanto eu estou distraída? Não tem mais oque fazer? – perguntei irritada.

—Tenho muito oque fazer Renesmee, mas sinceramente eu gosto de estar perto de você, sua beleza me atraí e como você esteve me evitando nos últimos tempos não tive muita oportunidade de me aproximar. – enquanto falava ele vinha dando passos em minha direção, eu estava meio encurralada aqui, de um lado árvores que terminavam em um grande muro e de outro várias roseiras. Que saco, eu já estava sem paciências com essas palhaçadas de Nick, não gosto de um terço das coisas de ele faz.

—Sabe, se eu tenho te evitado é porque não quero estar próxima de você. Você não é burro e sabe disso, sabe também que daqui a dois dias é o meu casamento e não é legal ficar admirando a beleza de uma mulher comprometida idiota. – falei zangada, eu realmente não estou a fim de aturar o Nick, ele é do tipo que se acha o máximo, acredita que pode ter tudo e todos os seus pés, isso é irritante.

—Fala sério Renesmee, porque você esta com medo de mim? Eu não vou fazer nada com você. Agora não podemos nem conversar como amigos? – falou ele num tom de incredulidade debochada.

—Primeiro eu não tenho medo de você. Segundo não tenho assunto a tratar com você, não sou sua amiga, nunca fomos íntimos e nem vamos ser então... – fiz uma cara de quem fala o obvio.

—Não é porque não quer! Sejamos sinceros você sabe que eu sou muito afim de você, desde o primeiro dia que te vi. Acho que isso ficou obvio pra você já que toda vez que eu te olhava você desviava o olhar, seu noivinho também percebeu porque se não fosse por isso ele não me odiaria tanto.

—Cala a boca Nick, eu não tenho nada a ver com você. Eu amo o Alec e dane-se se você algum dia fantasiou algo com relação a mim, eu sou do Alec, então pode tirar essas minhocas da cabeça. – assim que ouviu essas palavras ele baixou a cabeça, como que para pensar no que eu havia acabado de falar sei lá, eu não ficaria ali para saber oque era, rapidamente passei por volta dele, só que eu não estava preparada para oque viria a seguir. Rapidamente ele me puxou pelo braço, eu bati contra o peito dele e ele segurou minha cabeça me dando um forte beijo, eu meio que paralisei com o susto, mas em segundos o toquei e ele caiu aos meus pés com a intensidade do choque. Virei-me na tentativa de sair dali rapidamente, eu não podia crer que esse demente tinha feito isso. Mas oque eu vi me paralisou novamente. Alec estava ali, parado, com um olhar incrédulo e de ódio eu entendia aquela expressão, meu Deus, desde quando ele estava ali? Parecia que eu estava revivendo um pesadelo, porém invertido. Dessa vez não era eu que via Alec com uma mulher, era ele que me via com um homem e pior ainda, ele vira um beijo. Para mim aquele beijo foi uma agressão, para ele uma traição. Olhei naqueles olhos frios, magoados, traídos e me desesperei, senti meu mundo cair, meus pés presos ao chão.

—Alec... – minha voz saiu cortada de tanta dor. Eu não podia acreditar no que eu estava vivendo, só podia ser um pesadelo.

—Renesmee, eu esperava tudo menos isso, não posso me casar com a pessoa que me traiu... – a voz dele saiu baixa e cortada, sei que se ele pudesse chorar o estaria fazendo, mesmo sendo um dos mais temido dos Volturi, um choque como esse o tirou do controle.

—Amor você esta enganado, deixa eu te mostrar, eu posso explicar. - ele estava com a expressão dilacerada de dor, eu dei alguns passos na direção dele, desesperada, parecia que meu coração estava sendo arrancado de meu peito, mas Nick pegou meu braço... Só uma palavra poderia descrever meu sentimento por ele naquele momento: fúria.

—Não tem oque explicar minha rainha – disse ele num tom que até parecia que tínhamos algum envolvimento, ele falou como se me conhecesse.

Ao ouvir aquilo vi Alec se enfurecer ainda mais, em segundos ele estava na minha frente, eu havia puxado meu braço, desfazendo o toque de Nick, ele me enojava. Alec pegou minha mão e me puxou com força na intenção de me tirar da frente, cambaleei e cai encima de uma roseira, senti alguns espinhos me furar, mas eu não podia me preocupar com isso agora. Alec avançou para cima de Nick que revidou o golpe, meu Deus eles estavam lutando na minha frente, e o pior Alec estava sem seus poderes, eu tinha que fazer algo, eu estava tão furiosa que nem tinha percebido a tempestade se formar, ao nosso redor se formavam redemoinhos de vendo, trovões estouravam no céu, eu tentei olhar para Nick, na intensão de fazê-lo cair de dor, mas eles se moviam rapidamente, não consegui ter um foco. Então projetei meu escudo para a mente de Alec, mas ele já não tentava usar seu dom, Nick deu um golpe em Alec que o fez cair... Eu precisava fazer algo se não Alec morreria ali, eu corri rapidamente e me joguei contra Nick oque me fez cair sobre ele. O vi vacilar por um segundo, ao me ver encima dele. Tempo necessário para que o fizesse sentir muita dor. Enquanto ele se contorcia, vi Alec me olhar, meio sem entender. Então com muita raiva peguei Nick pelo pescoço e em um movimento rápido e certeiro arranquei sua cabeça, jogando-a para longe.

A cabeça de Nick caiu nos pés de Demetri que estava ao lado de Jane. Alec me olhava com dor, ele realmente não estava entendendo nada, mesmo assim a magoa era perceptível nele, ao perceber meu olhar saiu em disparada, sem olhar para traz. Ascendi uma chama e queimei o corpo de Nick.

—Que droga é essa Renesmee? – falou Demetri com espanto, Jane estava parada, feito estátua ao lado dele.

—Eu preciso ir atrás do Alec, por favor... – eu já estava chorando, oque eu faria? Alec me odiava, eu havia perdido o homem da minha vida e nem era a minha culpa.

—Você não vai a lugar algum sem me explicar oque está acontecendo! Porque você matou Nick e porque meu irmão estava daquele jeito? – eu não tinha oque fazer, não sabia onde Alec estava. Então rapidamente projetei minhas ultimas memórias para os dois, desde os meus pensamentos referentes ao dia do noivado até o momento que arranquei a cabeça do Nick. Antes mesmo de terminar e dar tempo para Jane e Demi fazer qualquer coisa eu sai em disparada, rastreando Alec pelo cheiro dele.

Corri desesperadamente por dentro da floresta, sem rumo, na esperança de encontrar o amor da minha vida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "De repente eu te amo - R&A" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.