Hermione e Vitor. Amor além do tempo... escrita por Danny A Silva


Capítulo 14
Thalia Krum


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, esse é tipo um epilogo do que pode estar vindo...
Espero que gostem e se puderem dar sua opinião, eu ficarei muito feliz...



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O trem estava cheio, caminhei em meio aos estudantes mais velhos e procurei uma cabine vazia, mas parecia não haver nenhuma, todas estavam cheias, os gritos dos alunos mais velhos sobre os times de quadribol das casas lembraram-me de Will e meu pai. Outra vez a duvida sobre a Grifinória me veio a cabeça. 

Passei por um garoto que deveria ter a minha idade e por um momento nossos olhos se encontraram, encarar aqueles olhos cinzentos, fez-me ter calafrios. 

Segui até encontrar uma cabine com uma garota sozinha lá dentro. Ela encarava a chuva lá fora, abri a porta e pigarreei até que ela me encarou, os olhos puxados e o cabelo liso fez-me perceber que tinha traços asiáticos.

— Se importa se eu ficar aqui? - Perguntei.

— Claro que não. - Respondeu sorrindo. Sentei-me a sua frente. - Eu me chamo Ame Ho.

— Thalia Krum. - Falei Sorrindo antes de encarar o vidro que estava embaçado pelo frio.

— Você é parente de Viktor Krum o apanhador da Bulgária? - Perguntou fazendo-me encará-la.

— Ele... é o meu pai. - Sussurrei constrangida.

— Sério? Isso é tão legal... só não mais do que ser filho de Harry Potter, soube que dois dos filhos dele estão indo para Hogwarts esse ano.

— Harry é tipo meu tio postiço, ele e minha mãe são amigos desde o primeiro ano dos dois em Hogwarts. 

— Sua mãe é Hermione Granger? - Perguntou alarmada.

— É Hermione Krum agora. - Esclareci.

Batidas na porta da cabine, tiraram nossa atenção da conversa e ambas encaramos a porta, um garoto de cabelos castanhos encaracolados estava parado atrás dela. Ele abriu o vidro parecendo receoso.

— Posso ficar aqui com vocês? - Questionou.

— Claro. - Respondi e ele sentou-se ao meu lado.

— Eu sou Nathan Longbottom.

— Ame Ho. - Respondeu ela, antes que eu pudesse abrir a boca. - Essa é Thalia Krum, acredita? 

Nathan assentiu, ele me parecia desconfortável em meio a conversa e antes que Ame pudesse falar mais alguma coisa a porta se abriu novamente. 

— Alvo. - Cumprimentei com um sorriso.

— Posso ficar aqui com vocês, Thalia?

— Pode, claro. - Ele sentou-se ao lado de Ame que parecia esperar por uma apresentação.

— Me chamo Alvo Severo Potter. - Falou ele num suspiro.

— O filho de Harry Potter? - Questionaram os outros dois ao mesmo tempo, senti pena de Alvo nesse momento. Eu entendia como ele se sente com relação a isso, sempre sendo questionado sobre os pais.

— Sim, sou o filho de Harry Potter. - Respondeu ele fechando os olhos. 

— Minha mãe e seu pai já foram namorados. - Disse Ame. - Cho Chang. Ela terminou porque achava que ele gostava da Hermione Granger. 

Alvo a encarou por um momento e assentiu, sempre soube o quanto ele odiava ser chamado de "o filho de Harry Potter", uma vez questionei a respeito e sua resposta foi que se orgulhava do pai, porém, era como se ele não tivesse identidade própria.

O resto da viagem foi igualmente desconfortável, Ame ficou repetindo frenética e entusiasmadamente a história do namoro entre sua mãe e o pai de Alvo, coisa para a qual percebi que ele não estava dando atenção. Perto da estação nos vestimos e pegamos nossas bagagens, fomos todos os primeiranistas para os barcos e em seguida atravessamos o lago.

O castelo era incrivelmente lindo e quando atravessamos as portas para o salão de entrada, percebi que nem as descrições de minha mãe, nem o livro Hogwarts uma história foram precisos para expressar a grandiosidade deste lugar.

No salão principal as quatro mesas estavam repletas de estudantes que conversavam aos gritos enquanto caminhamos seguindo a diretora até que ela nos mandou parar, abaixo de três degraus, acima dos quais estava o banco de três pernas e o chapéu seletor.

— Nathan Longbottom. - Chamou ela. O menino subiu os degraus e ao ter o chapéu sobre sua cabeça o tempo pareceu parar por um momento antes do chapéu gritar: 

— Grifinória. - Uma onda de gritos e aplausos veio da mesa da grifinória.

— Ame Ho. - O chapéu ficou na cabeça dela mais tempo do que ficara na de Nathan, antes de mandá-la para Corvinal.

— Thalia Krum. - Engoli em seco enquanto subi os degraus, o chapéu foi colocado em minha cabeça e meu coração deu um salto.

— Difícil... - Sussurrou o chapéu em minha cabeça. - Que garota talentosa, sua coragem também é muito aparente, mas sua inteligencia é realmente admirável. Rowena adoraria ter uma pessoa como você em sua casa, por outro lado, seu talento é realmente o que sobrepõe-se aqui. Então, talvez se encaixe melhor em... - Os sussurros foram silenciados. - Sonserina. 

Os alunos da Sonserina gritaram e aplaudiram, fiquei momentaneamente em choque, antes de caminhar a passos lentos em direção a mesa. Uma segundanista eu uma palmadinha em minhas costas quando sentei-me ao seu lado.

— Marcos Weasley. - O garoto que vi na loja de varinhas subiu as escadas e não demorou para o chapéu mandá-lo a Grifinória.

— Socorpion Malfoy. - O chapéu mal tocou sua cabeça antes de mandá-lo para Sonserina. Ele sentou-se a minha frente e encarou-me.

— Alvo Potter. - Chamou a diretora e o salão foi preenchido por um silêncio desconfortante, o tempo pareceu demorar ainda mais a passar nesse momento.

— Sonserina. - Gritou o chapéu, os alunos da nossa mesa pareceram demorar um pouco a processar que realmente ele foi mandado para cá. Alvo olhou espantado para a mesa da Grifinória provavelmente encarando o irmão e então veio sentar-se ao meu lado.

Alguns nomes foram chamados, os alunos foram divididos entre as casas, então ao fim da cerimônia um banquete surgiu em nossa mesa e começamos a comer. Alvo cutucou-me o braço.

— Fico feliz de termos ficado na mesma casa. - Falou com um sorriso minimo.

— Eu também. - Retribuí ao sorriso e esse era o inicio de um ano. - Como estão seus pais? E Liliam?

— Estão todos bem.


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Notas finais do capítulo

Então o que acham?
Mais uma coisa, vocês que gostam da minha escrita, na quinta-feira 18 de maio de 2017 estarei no shopping Recife, livraria saraiva, para a publicação do meu primeiro livro, será as 19:00 h, quem quiser e puder aparecer...



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