Paixões Gregas Um amor como esperança (Degustação) escrita por moni


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Boa Noite. Mais um capitulo.
Quero desejar a todas um Feliz Natal. Com muitos amigos, abraços e surpresas felizes.
Quando venho aqui desejar Feliz natal penso em quanto tempo estamos juntas. Isso é incrível. OBRIGADA!!!!!!!!!



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   Pov – Alina

   Que vergonha, não acredito que ele me viu escrevendo o nome dele na areia. Tenho vontade de me enterrar na areia. Nunca que pensei que ele voltaria mesmo. Achei que ele nem lembraria mais de mim.

   Daniel Stefanos, um nome lindo, num menino lindo. O mais bonito que eu já vi e falando comigo, vindo aqui só para isso. O que será que ele quer? Sinto medo, não tinha pensado nisso, mas ele pode querer alguma coisa ruim. Ele tira um celular do bolso e me sorri, tem um sorriso tão bonito que esqueço de ter medo. Não devia. Isso que eu estou fazendo deve ser muito errado, mas eu não consegui nem dormir, só pensando nele.

   Como que vou embora? Não sei como que eu vou fazer para não ficar pensando nele quando ele for embora e nunca mais voltar.

   ―O sinal aqui é ótimo. Graças a Luka Stefanos. O cara da tecnologia. – Tem umas coisas que ele fala que me deixa pensando se ele está mesmo falando grego, parece até outra língua. ―Não tenho bateria para um filme, deixamos isso para amanhã, mas posso te mostrar o Canadá.

   Balanço a cabeça concordando, só pensando que ele disse amanhã. Será que ele vem amanhã? Duvido.

   ―Dá para ver o Canadá ai? – Tenho tantas perguntas, não consigo parar, ele é inteligente e acho de deve saber muitas coisas que não entendo.

   ―Vai ter que chegar mais perto. – Ele diz e me junto a ele. Daniel é perfumado. Meu braço encosta no dele e fico ansiosa, arrepiada, não sei direito, mas me afasto um pouquinho. – Escrevemos aqui Canadá. Vê? – Ele me mostra a tela do aparelho e aparecem muitas coisas. – Agora imagens.

   Aparecem muitas imagens. A bandeira, e fotos de todos os lugares, cidades, lagos, florestas e muita neve, tudo branquinho.

   ―Neve! – Fico encantada, acho que meu irmão não volta mais de um lugar tão bonito. Cheio de pessoas e belezas.

   ―É bem frio por lá. Chega a ter menos trinta em alguns lugares.

   ―É muito isso?

   ―É pouco. – Ele me sorri. – Congela tudo.

   ―Gosta do frio? Onde você mora faz frio?

   ―Sim. Neva também, eu gosto. Nada que se compare ao Canadá, mesmo assim é bom e ruim ao mesmo tempo.

   ―Como o calor. – Eu analiso e ele afirma. – É muito grande lá. Isso é o mapa?

   ―Sim. – Ele toca na tela e vai surgindo novas imagens, tudo rápido, é muito legal. Achava que celular só ligava para outros telefones, Makaros sempre disse que tinha muitas coisas no mundo para eu aprender. – Por que o Canadá?

   ―Meu irmão foi morar lá.

   ―Ah! E vai visita-lo? – Que sonho impossível esse, balanço a cabeça negando.

   ―Nem em sonho, mas ele deve estar feliz. Não sei ainda, não fui saber dele por que... – Decido não ficar me lamentando, eu tinha que ter tido coragem de ir na tia da Thera e não fui. Ele deve estar preocupado já. – Você acha que avião é uma boa coisa? Acha que é desafiar Deus?

   ―Acho que Deus deve gostar de ser desafiado, acho avião uma ótima coisa. Aproxima pessoas e coisas. Como minha família que vive separada e pode se ver mais vezes por que é só pegar um avião.

   ―Isso é mesmo verdade. Por que acha que Deus gosta de ser desafiado?

   ―Somos quatro irmãos lá em casa. Meus pais ficam sempre muito orgulhosos quando um de nós faz algo grande, quando cria algo novo, quando aprende, como pais eles ficam felizes, então acho que com Deus deve ser igual.

   ―Quero que seja mesmo assim. – Conto a ele. Daniel sorri. Os olhos dele são bem bonitos. Ele fica me olhando um longo momento.

   ―Quer falar com seu irmão?

   ―Muito.

   ―Qual o número? – Ele mexe de novo no aparelho e fico pensando nisso de número. Meu irmão não deu nenhum número.

   ―Não tenho. Ele não deu. Só disse para ir na tia da esposa dele. Ela saberia tudo dele.

   ―Que pena. Quando falar com ela pede o número do seu irmão. Aí podemos ligar para ele.

   ―Você vai voltar aqui? – Melhor eu saber de tudo.

   ―Posso? – Ele se mexe ao meu lado e tocamos os braços. De novo eu me afasto um pouco. Não sei muito das coisas, não sei quem está certo, mas se for meu pai e o Salvador então isso que estou fazendo aqui é pecado dos grandes.

   ―Pode. Só não pode falar para ninguém que vem. Meu pai é muito bravo com isso.

   ―Ele não precisa saber. Não vou contar.

   ―Daniel acha que mentir é um pecado muito grave? – Daniel me olha longamente.

   ―O que você acha?

   ―Eu? – Fico pensando um segundo, pego o graveto e risco levemente a areia fazendo um círculo enquanto penso. – Não sei. Meu pai pensa coisas e meu irmão pensa outras e eu não sei quem está certo.

   ―Acho que só importa o que você pensa.

   ―Fico muito confusa Daniel. Muito mesmo.

   ―Meus amigos me chamam de Danny. – Ele diz e sua mão toca a minha de leve quando ele pega o graveto que está comigo para desenhar na areia. – Pode me chamar assim se quiser.

   ―Vamos ser amigos? – Ele me olha meio de lado, desvia só um pouco os olhos da areia e meu coração dispara com o jeito bonito que ele fica. Abre um sorriso grande, parece pensar alguma coisa. – O que foi?

   ―Pensei em algo que me disseram sobre esse tipo de amizade.

   ―Você que disse para chamar de Danny, mas eu posso chamar de Daniel então.

   ―Prefiro Danny. – Ele diz voltando ao desenho. – Como seus amigos te chamam.

   Eu não tenho amigos, só um pai e um irmão, mas não vou ficar falando disso, ele pode pensar que estou sendo uma pessoa ingrata.

   ―Alina mesmo. Você desenha qualquer coisa? – Ele faz que sim enquanto continua riscando a areia e quando vejo desenhou um pássaro dentro de uma gaiola. – Que lindo!

   Ele me sorri. Abre a mochila que carrega com ele e pega seu bloco de papel e um lápis.

   ―O que quer que eu desenhe? – Olho em torno. Tem um velho barco na areia. É antigo, pertenceu ao meu pai quando minha mãe ainda estava viva e depois ele parou de usar e fica lá. Parado na areia. Meu pai as vezes deixa redes sobre ele, e ferramentas. Aponto e ele sorri. – Fácil.

   Uns minutinhos depois está pronto e fico surpresa. É lindo, perfeito.

   ―Que acha de fazer um pássaro bem bonito?

   ―Um que não esteja numa gaiola?

   ―Sim. Um pássaro livre. Que pode voar o mundo todo. – Ele desenha em outra folha. Ainda mais bonito que o barco. Pega mais lápis e pinta e fico só ali olhando.

   É lindo, muito mais do que podia até pensar. Ele é um grande artista.

   ―Sempre desenha? É tão lindo?

   ―O tempo todo. Em casa, lá em Nova York, ou Harvard, onde estudo, eu desenho no computador também, com uma caneta especial. – Não entendo o que ele está dizendo. Não pergunto, por que ele já deve me achar bem boba. Danny arranca as folhas do bloco. Me estende. – São seus.

   ―Meus? – Pego sem acreditar. – Vou guardar. Prometo. – Não sei onde, mas vou dar um jeito.

   ―Vamos nadar um pouco? Eu espero você colocar um biquíni. Está muito calor.

   ―Não. Eu espero você nadar. – Ele tira a camisa e desvio meus olhos de tanta vergonha. Claro que sempre vejo os turistas assim e meu pai diz que isso é muito feio e pecado e que não devo nem olhar.

   ―Volto logo. – Ele caminha até o mar e eu fico olhando, Danny nada um pouco, depois caminha de volta e se senta ao meu lado. Queria convida-lo para ir até minha casa. Oferecer uma toalha e quem sabe água fresca, mas não me atrevo, mesmo que meu pai não esteja ele descobriria. – Estava uma delícia. Devia ter entrado.

   ―As vezes eu nado um pouco.

   ―Não com companhia. – Ele diz e eu sei que deve me achar uma boba. Mesmo assim não consigo evitar. Olho para o mar. O sol já está alto, deve ser quase hora do meu pai voltar e não posso nem pensar o que ele faria se me visse aqui. – Está preocupada com seu pai?

   ―Tenho que ir Danny. Sinto muito.

   ―Estarei aqui amanhã. Você vem? – Ele me pergunta. Seria bem seguro dizer não. Seria muito melhor para ele e para mim, por que pode alguém descobrir e não quero ser um problema, mas eu gosto dele. De conversar e aprender coisas novas. Vi o Canadá e agora quando pensar no meu irmão posso imaginar ele andando por aqueles lugares. Danny é muito inteligente.

   ―Você lê muitos livros? – O riso dele me deixa confusa.

   ―Adoro isso. A sua cabeça viajando e você soltando perguntas. Leio menos do que devia, muito mais que muita gente. E você.

   ―Só quando meu irmão estudava e eu lia um pouco escondido com ele.

   ―Romance? Ação? Drama? O que prefere?

   ―Palavras. Gosto das palavras.

   ―Amanhã eu te trago palavras. – Ele diz ficando de pé e faço o mesmo.

   ―Você é alto. – Eu constato e ele faz um ar divertido. – Não é ruim. Só... só falei.

   ―Eu sei. Tenho que ir, amanhã, mesma hora, mesmo local.

   ―Pode ser. Por que eu venho todo dia. – Me explico com medo dele pensar que fico me oferecendo a ele. Fico vermelha com o pensamento. Meu pai vai acabar me deixando sem comer para sempre e nem assim vou ser perdoada de tanto pecado.

   Ele toca meu ombro sorrindo. Daniel sorri bastante, também pudera, ele tem uma vida muito boa.

   ―Até amanhã Alina. – Fico muda, ele toca meu ombro e já fico toda boba.

   Daniel vai embora e eu fico triste e com os desenhos na mão. O coração apertado. Pensando que ele pode esquecer e nunca mais o vejo. Ainda quero saber tantas coisas.

   Corro para casa. Não fiz nenhuma das minhas obrigações e ainda preciso achar um bom esconderijo para os desenhos. Encontro uma caixa velha. Posso enterrar na areia, como um tesouro.

   Os tesouros de Alina. Coloco os desenhos na caixa e volto para perto de onde ficamos. Então eu faço um buraco na areia e deixo a caixa com os desenhos.

   ―Alina! – Meu pai me chama quando caminho de volta, tem as mãos na cintura e um ar zangado. – Onde estava?

   ―Fui fazer uma oração perto do mar papai. – Pronto, agora vou mesmo para o inferno. Uma mentira inteirinha e ainda usando as orações. Não olho para ele.

   ―Vamos almoçar. Hoje vamos ver o Salvador. Temos que fazer algumas orações com ele, está perto da hora de se mudar para Atenas e ser a primeira missionária.

   ―Não vou ser boa nisso. Eu não sei falar com pessoas.

   ―Não é você que julga isso. É nosso salvador. Ele diz que pode então é por que pode. Tem coisas guardadas para você. Ele ouviu, ele sabe o que tem que ser feito.

   ―Posso ser isso aqui. Na ilha.

   ―Quando foi que começou a contestar meu julgamento e o do Salvador? Que ideias são essas que está achando que pode...

   ―Só queria perguntar papai.

   ―Olha bem para mim. – Ele para na minha frente. Tem muita raiva nos seus olhos e penso sobre se isso é bom e se é coisa dos céus, não parece. Meu pai pega meus braços com força, aperta me encarando bravo. – Não faz perguntas. Não toma decisões. Nasceu uma garota, quem decide isso sou eu, seu pai. Decisões como essa são tomadas pelo homem. O pai, o marido, o Salvador. Agora acho que pode começar suas orações e pensar nisso como se deve. Com respeito. Me deve respeito Alina. Não vou de jeito nenhum perder você para as coisas mundanas como seu irmão.

   Ele nunca vai pensar diferente. Ele nunca vai mudar e eu nunca vou ter coragem de enfrenta-lo.

   Me deito na cama apenas depois de ler e reler os textos do Salvador em voz alta toda a tarde.

   ―Não está pronta? – Meu pai entra no quarto. Fico de pé. – Vamos.

   O barco segue balançando nas águas tranquilas. Danny veio de lancha me ver. Penso nele, no quanto ele deve ser feliz e olho para a mansão dos Stefanos iluminada e destacada na noite escura.

   O que será que ele está fazendo agora? Desenhando eu acho, lendo ou reunido com a família.

   A reunião com o Salvador é longa, sinto sono, meus olhos fecham por um momento, talvez mais por que sinto os dedos do meu pai esmagando meu braço e me arrumo na cadeira dura.

   ―Está mesmo disposta a me envergonhar? – Nego arregalando os olhos. Quase nem pisco mais até acabar. Meu braço ardendo pelo beliscão. Passo a mão e ele me olha feio de novo. Coloco as mãos no colo. Quando acaba sinto um alivio sem fim.

   As pessoas conversam e depois se despedem. O Salvador se aproxima, me estende a mão e beijo como meu pai me exige. Sinto angustia só de lembrar que um dia ele quis me casar com esse homem que tem pelo menos uns dez anos a mais que meu pai.

   ―Alina. Vi que andou distraída essa noite. – Baixo meus olhos, meu pai vai ficar furioso. Ele me estende alguns manuscritos. – Leia e depois copie. Vai ser bom para ela Damianos. Ela precisa se concentrar. Pensei em traze-la para cá em dois meses.

   ―É um orgulho ter minha filha como uma missionária em nossa causa maior. Servir aos desígnios.

   ―Claro. Eu falei com ele. Os planos dele são para ela me seguir. Levar nossa verdade ao meu lado.

   ―Somos muito afortunados. – Meu pai diz orgulhoso.

   ―Vão com minhas bênçãos. Ela deve ficar recolhida em casa nas próximas duas semanas. Em oração. Depois me traga a menina. Vamos ver se fica mais concentrada.

   Deixamos a casa bonita na rua calma, as pessoas nos olham e fico pensando se me acham lunática como o meu irmão costuma dizer.

   ―Me envergonhou hoje. Agiu como desrespeito. Ele oferece a você a salvação, a honra de ser sua primeira seguidora e mesmo assim não pode ao menos agradecer. Senti vergonha essa noite Alina. Vai jejuar por vinte e quatro horas.

   Durmo assim que me deito. Cansada e com o corpo doido e cheia de medo. Não sei mais o que fazer com a minha vida. Quero desesperadamente aceitar as coisas que me esperam, não consigo mais não pensar em como seria uma vida igual a das outras pessoas.

   Preparo o café do meu pai. O céu ainda escuro quando ele parte para o mar sem me dirigir a palavra. Acho que nem me importo.

   Corro com meu trabalho. Olho o pão assado por mim no fogão a lenha. Como nas pré-história, meu irmão dizia revoltado toda a vida. Não tenho coragem de desobedecer, meu pai sempre investiga a dispensa. Depois corro para esperar por ele.

   Ele está sentado na areia quando chego. Me sorri e isso sim é bom. Danny não tem todas as crenças do meu pai e sorri, é feliz, se meu pai estivesse mesmo certo ele é que devia sorrir assim, mas não, ele é só revolta e ordens e leis.

   ―Demorou?

   ―Me desculpe, não queria demorar, mas eu tinha que fazer muitas coisas se não meu pai chega e fico em jejum para sempre.

   ―O que? Ele não te deixa comer? – Me arrependo. Eu não devia falar essas coisas.

   ―Jejum.

   Ele se senta na areia, abre a mochila, me estende um livro. Pego sorrindo, isso sim é um presente.

   ―Palavras. Como queria, embora agora eu ache que devia ter trazido comida.

   ―Não tem problema. Acostumei com isso. São vinte e quatro horas.

   ―Caramba! – Ele fica chocado e eu tímida de novo. Não quero ser assim. – O livro é um presente.

   ―Obrigada Danny. Foi um presente ótimo. É sobre o que?

   ―Sobre um menino que sobreviveu. Coisa de Stefanos, ou uma parte deles.

   ―Vai embora?

   ―Sim... não... quer dizer... não sei. Não agora. – Ele pega o celular. – Quer ver vídeos? Gosta de cachorros? – Ele pergunta sem desgrudar os olhos do celular. – Por que me dei conta que tenho mais vídeos de cachorros do que seria saudável. Meu pai... – Ele me olha. – Gosta?

   ―Acho que sim. Eles são fofinhos. Uma vez eu e meu irmão pegamos um de rua, mas minha mãe estava doente e meu pai mandou ele embora. Disse que não podíamos ter e eu disse que Deus ficaria feliz de salvarmos uma criaturinha tão inocente e aí... – Eu desisto de terminar a história.

   ―O que?

   ―Nada. Só que ele ficou bravo e me colocou de castigo e nem me despedi do cachorrinho.

   ―Bom. Acho que vídeo de cachorro não combina com o momento.

   ―Estraguei tudo? – Ele me sorri. Nega.

   ―Vamos aos vídeos engraçados do tio Ulisses. Vem sentar aqui comigo. – Ele convida de um jeito tão natural que parece que não tem nada de errado nisso e eu faço o que me pede. Meu braço tocando o dele enquanto vamos assistindo coisas divertidas que aconteceram com sua família.

   Às vezes eu me distraio olhando para ele e perco alguma coisa, então ele faz o vídeo voltar e fico com vergonha e decidida a não olhar mais para ele, mas ai não aguento e estou olhando e ele também e sempre fico sem graça.


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Notas finais do capítulo

BEIJOSSSSS
Devo postar no domingo a noite se tudo correr bem.



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