Who is Ethan Hale? escrita por ChristianMaker


Capítulo 5
You're mine


Notas iniciais do capítulo

Um capítulo quente pra vocês... Põe quente nisso. Divirtam-se como preferirem.



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[...]

 Ver que ela retribuiu o beijo da forma mais intensa possível e sem hesitar foi mais do que suficiente pra me arrancar daquele pesadelo por alguns segundos. Até que ela tentou tocar o meu rosto e toda aquela nuvem escura voltou e eu imediatamente me afastei.
— O que foi? — Ela me perguntou com um olhar preocupado.
— Eu só... — Como eu vou explicar?
— Não posso... Tocar você...? — Ela perguntou em voz baixa.
— Não.
— Por qu...
— Apenas não. — Eu respondi um pouco ríspido demais antes que ela pudesse completar a pergunta.
— Okay... — Ela abaixou a cabeça e se levantou. Eu fiz o mesmo e me sentei na cama. — Boa noite, Ethan. — Ela disse e em seguida caminhou até a saída. Eu me apressei o suficiente e por trás dela eu fechei a porta e me mantive com os braços ali, um de cada lado na altura de sua cabeça, mantendo a porta fechada. Ela se virou pra mim com um olhar confuso. Estávamos muito próximos mais uma vez. Controle-se, Hale...
— Não... — Por alguma razão as palavras não queriam sair. Eu realmente quero que ela fique? Por que?
— Não o que?
— Não vá... Por favor... — Eu sussurrei enquanto matinha meus olhos nos dela.
— Ethan... — Ela disse abaixando a cabeça.
— Olha nos meus olhos e diz que não quer ficar. — Disse pegando o rosto dela e virando pra mim novamente.
 Ela ficou em silêncio por alguns segundos que, pra mim, pareceram uma eternidade.
— Por que quer que eu fique? — Ela perguntou.
— Alice...
— Não, Ethan. Seu mistério pode ser extremamente tentador, mas não agora, por favor, me responda pelo menos uma das milhares de questões que eu já criei sobre você... Por que quer que eu fique, Ethan? — Milhares...? Eu abaixei a cabeça e respeirei fundo.
— Porque... — Ela estava me olhando com uma espécie de expectativa, eu acho... — Porque desde o momento em que eu te vi, não hoje, mas a três anos atrás eu senti algo diferente, algo que ninguém me fez sentir até hoje. Porque eu preciso de você, mais do que nunca. Porque... Eu me sinto incapaz de ficar longe de você. — Dizer tudo isso me trouxe um alívio descomunal.
— Então simplesmente... Não fique. — Ela disse e eu pude ver ela ficando corada graças ao pequeno feixe de luz do poste da piscina que entrava por um pequeno vão nas enormes cortinas da parede de vidro.
 As palavras dela foram suficientes para que eu me permitisse me perder mais umas vez naqueles lábios que eu desejei por anos. Dessa vez com mais intensidade e sem nenhum pudor. Puxei o seu quadril contra o meu e pude ouví-la respirar fundo. Naquele momento tudo o que eu queria era tirar ela daquele pijama de moletom.
 Sem separarmos nossos corpos fomos andando até a cama. Paramos ao pé dela. E eu fui andando até a porta para tirar a chave mestra de lá de fora e trancá-la.
— Achei que nunca permitisse que alguém com que você se relacione dormisse aqui. — Ela disse enquanto eu dava a segunda volta na chave.
— E quem disse que vamos dormir? — Sua respiração está rápida. Eu volto a beijá-la com firmeza e minhas mão se dirigem à base de sua blusa. E quando acho que ela vai me permitir, sinto suas mãos tocando as minhas, impedindo que eu removesse seu casaco de moletom.
— O que foi?
— E-eu... Não...
— Você não quer? — Será que ela não quer? Fui longe demais? Ela olha pra baixo envergonhada e o silêncio paira sobre nós novamente. Inferno, Alice! Diga algo!
— Não é isso, eu só não sei bem o que fazer... Você sabe. — O rosto dela atinge uma vermelhidão de extremo constrangimento.
— Você é... Virgem? — Ela concorda com a cabeça. Como diabos a irmã gostosa da minha melhor amiga gostosa que tem uma fila incontável de homens e mulheres se jogando aos pés dela ainda é virgem?! Eu não posso acreditar no que eu estou ouvindo. — Tem noção da quantidade incontável pessoas que eu vejo se jogando em você? — Meu tom de voz sai mais grosso do que o normal.
— Isso você também tem e não fica com qualquer uma que aparece na sua frente. — Fico sim. Pelo menos todas que despertam em mim o mínimo de interesse possível.
— Tem razão, mas... Como? — Ainda estou atordoado com a informação e no fundo... Feliz?
— Ethan... A maioria das pessoas se aproximam de mim por conta da Angel. Conversavam comigo pra chegar nela de alguma maneira. — As feições dela mudaram, parece estar desapontada. — Você sabe... Ela ganhou o prêmio Innovare do ano passado, lançou um bestseller... É difícil competir... — Competir?
— Alice... Essa informação foi um pouco chocante pra mim... Quero dizer... Olha pra você, você é linda. A última coisa que eu imaginava ouvir de você era isso. Mas... — Vê lá o que você vai dizer, Hale. Você realmente quer tentar algo com uma menina virgem? Hesitei por um momento, mas continuei. — Eu preciso saber se você quer ir pra cama comigo. 
 Ela ficou em silêncio por um longo período. 
— Por favor, Alice... Eu quero você, e eu sei que você me quer também. Passe essa noite comigo. Me permita fazer amor com você. — Disse enquanto acariciava a pele macia de seu rosto. Fazer amor? Oque aconteceu com o "foder", "comer" e "meter" do seu vocabulário, Hale? O que está acontecendo comigo?
 Por Deus, Alice, diga sim, eu estou morrendo aqui. Não quero ouvir um "não" agora. Ou quero? No fundo eu sei que ela precisa ficar longe de mim, mas eu não quero ficar longe dela. Que confusão é essa?
— Sim... — Ela responde e o sul do meu corpo responde imediatamente.
— Você é corajosa em me dar um voto de confiança. — Puxo ela contra mim novamente e a beijo gentilmente. Suas mãos percorrem um caminho que vai dos meus braços ao meu cabelo. A escuridão se aproxima, mas rapidamente é dissipada pela sensação dela torcendo os dedos pelos meus cabelos. É bom o suficiente pra me fazer gemer baixo enquanto eu mordia seu lábio inferior delicadamente. Quero a fora dessa roupa. Agora. Refaço o caminho das minhas mãos até a base de seu moletom e, sem tirar os olhos dos dela, lentamente o levanto revelando calmamente sua barriga lisa e seu lindo tom de pele branco. Dobro o moletom preto e deixo ele na mesa de cabeceira.
 Ela observa atentamente cada movimento meu, suas bochechas estão rosadas. Adoraria deixá-la vermelha de outras maneiras... Calma, Hale. Ainda não. Levo minhas mãos até o cós de sua calça e a medida que vou abaixando-a traço uma rota de selinhos pelo seu corpo que parte do pescoço, fazendo ela gemer baixo, e termina na parte interna de sua coxa.
 Ela veste uma lingerie preta simples com alguns detalhes feitos de renda... O que eu tenho com lingeries pretas? Penso em resposta ao sul do meu corpo que está inquieto enquanto a observo naquelas veste e ouço ela gemer. A medida que me levando, minha mão direita percorre sua perna de baixo para cima até sua bunda e a pressiono contra mim enquanto distribuo beijos e mordidas sobre o seu pescoço. Ela geme mais alto dessa vez e tenta traçar o mesmo caminho dos meus braços até o meu cabelo. Não posso permitir que aquela escuridão apareça e estrague a noite dela... A nossa noite... Preciso manter as mãos dela longe de mim. 
 Empurro-a fazendo ela cair na cama embaixo de mim. Me coloco de joelhos montado nela e com uma das mãos passo meus dedos suavemente por sua costela, no momento em que ela arqueia o corpo eu passo minha outra mão por suas costas, abro seu sutiã e tiro ele.
— Vamos ver como você reage a isso... — Sem tirar os olhos dos dela eu começo a provocar um de seus mamilos com a minha boca e o outro com o indicador e o polegar. Ela se segura fortemente nos lençóis enquanto geme relativamente alto. Ainda não é suficiente... — Talvez possamos fazer você gozar assim... — Aumento a intensidade das minhas provocações e ela começa a gemer e choramingar. Sinta isso... Absorva cada sensação e se entregue a mim. Depois de um curto período de tempo continuando com minha infalível provocação eu sinto o corpo dela enrijecer em baixo do meu.
— Ah... Ethan... Por favor... — Ela geme, cada vez mais alto, fazendo meu nível de tesão começar a se tornar desconfortável.
— Só se deixe levar, pequena... — Minhas palavras automaticamente fizeram ela sucumbir em seu primeiro orgasmo. Isso! Beijo-a tentanto abafar o máximo de seu grito. Ela está linda, ofegante, entregue a mim e ao seu prazer. Um sentimento de satisfação inexplicável me percorre ao perceber que eu fui o responsável pelo seu primeiro orgasmo.
— Você não podia me dar uma recepção melhor, minha pequena... — Percorro minha mão sobre sua boceta, retiro sua calcinha com calma e, para minha surpresa, ela não hesita. Apenas me observa, muda, com atenção e vergonha. Pressiono seu clitóris com a palma da minha mão e em seguida passo um dos meus dedos por todo o interior dela e a sinto encharcada. Porra! Tem como ser mais gostosa que isso? Empurro meu dedo médio para dentro dela e a ouço gritar enquanto agarra com força os lençóis. Chega, eu preciso dela. Agora!
 
Saio de cima dela, Me livro da minha bermuda e da minha boxer, vou até a gaveta da mesa de cabeceira, pego um preservativo e volto para a cama ficando de joelhos entre as pernas dela afastando-as. Deslizo a camisinha sem dificuldade pelo meu packer, me inclino e apoio me peso sobre os meus cotovelos.
— Tem certeza que quer isso? — Pergunto com um leve ar de preocupação. Pelo amor de tudo o que é mais sagrado não me diga não agora.
— Tenho... — Ela diz com um tom de voz meio rouco. Ela com certeza quer isso.
— Tudo bem... Dobre as pernas. — Ela obedece sem hesitar. Posiciono uma das minhas mão no fim de sua costela, um pouco acima de sua bunda, puxando-a para cima dando a entender que penetrarei ela. Devo ir com calma e possivelmente prolongar a dor ou devo ir direto? Ir direto. Com um único impulso eu estva dentro dela.
— AH! — Porra! Acho que machuquei ela. Uso toda a minha força para conter a minha vontade de me mover.
— Está tudo bem? — Ela consentiu com a cabeça. Me mantive parado o máximo que eu pude. Em seguida realizei o primeiro movimento de tirar e voltar a penetrá-la bem devagar.
— Mais?
— Uhum. — Repito o movimento começando a suar de tensão.
— Outra vez? — Ela consente com a cabeça e agora eu começo a me mover de verdade. Ela deliciosamente combina o seu ritmo com o meu. Dou alguns puxões de cabelo nela fazendo-a gemer alto enquanto possuo seu corpo e abafo seus gritos possuindo sua boca.
— Isso, Alice. Geme pra mim... — Eu sussurro com o pouco fôlego que me resta. Eu poderia gozar facilmente só com os gemidos dessa mulher.
 Seu corpo começa a enrijecer embaixo de mim e sei que seu segundo orgasmo está próximo.
— Goze pra mim, Alice. — Ordeno e ela se perde em seu prazer gritando o meu nome e eu faço o mesmo gritando o nome dela.

 10 de Julho, 02:23
 Ethan's House

 Alice pegou no sono rápido. Me vesti, organizei o resto da roupa dela e levei até o seu quarto, deixei na cadeira próxima à porta da varanda. Liguei o ar condicionado e desci.
 Visto uma blusa minha azul marinho nela, pego-a em meus braços e a levo até seu quarto. Que sono pesado... Mas eu entendo. Ela precisa comer mais, eu não sou um cara muito forte e estou achando ela muito leve. Tentarei conversar com ela em breve. Coloquei-a na cama e a cobri devido ao ar condicionado.
— Você é minha... — Sussurrei e em seguida retornei para o meu quarto. Percebi que o lençól estava com sangue, mas nada que Abigail não conseguisse tirar.
 Me deitei e sem demora peguei no sono profundamente.


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Notas finais do capítulo

Eu nunca tinha escrito uma cena de sexo antes. Me digam o que acharam, preciso do feedback de vocês para que outras venham a surgir.



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