The Potter's Hope escrita por Sra James Sirius Potter


Capítulo 4
The Keeper of Hermione


Notas iniciais do capítulo

GENTE, LEIAM ESSAS NOTAS!

Primeiramente, não a fic não será da Pansy, é da HERMIONE! Hermione é a principal personagem e ela terá o maior destaque. Pansy é apenas uma espécie de guardiã para Hermione, ela fará todo o trabalho, enquanto Hermione é feliz ao lado de quem ama, mas um dia Hermione descobrirá a verdade. Mas fiquem tranquilos, que a historia é da Hermione, a Pansy só terá um grande destaque por ser a melhor amiga e a Guardiã de Hermione.

Eu só acho que vocês poderiam comentar né? Tem 13 acompanhamentos já, 13 PESSOAS estão acompanhando a fic, mas nenhuma comentando. A fic não é movida a comentários, mas eu ia amar se deixassem um.

Boa leitura...



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No capitulo anterior...

Pansy estava chocada. Chocada era pouco, Pansy não sabia definir sua reação naquele momento. Para sua sorte estava sozinha, ou alguém perceberia o quão pálida ela estava. Então Hermione era do futuro? Ela era do futuro? Sirius morreria? James morreria? Não podia permitir aquilo, havia decidido, faria o que pudesse para evitar tudo aquilo. Sabia que estava sozinha nessa, que jamais poderia contar a Hermione. Estava chocada demais, quando ouviu um som de aparatação e uma jovem tocar em seu ombro:

— Pansy Parkinson, quem diria - disse a mulher sorrindo divertida para uma garota muito confusa...

POV PANSY BLACK

Eu não poderia estar mais perplexa. Então, um dia Voldemort dominaria o mundo bruxo, espalharia o caos por ai e mataria o irmão da minha melhor amiga e sua esposa? E coitado do Harry, cresceria em uma infância feliz. Eu fui criada para ter esses preconceitos elitistas contra nascidos-trouxas e mestiços, minha mãe me educou muito bem para isso, mas tendo uma amiga como Hermione Potter, que era amante dos trouxas e me mostrando que não há nada de errado com os mesmos, eu não conseguia. E isso sempre deu desgosto a minha mãe. Lembro que uma vez eu perguntei o que ela tinha contra os trouxas e faltou ela me bater, meu pai também não gostou muito e posso dizer que aquele dia ficaria marcado, como o dia em que dei desgosto a eles. Eu sempre busquei a atenção da minha mãe, mas eu nunca teria mesmo, então passei a decidir que não viraria uma puro sangue elitista só porque ela quer, seria eu mesma e eu adorava os trouxas.

Eu tinha que fazer algo para mudar esse passado injusto, eu não poderia deixar meus irmãos morrerem e a Hermione passar por tanto sofrimento, eu tinha que fazer alguma coisa. Em meio a pensamentos confusos, senti uma mão tocar meu ombro:

— Pansy Parkinson, quem diria - disse uma mulher jovem sorrindo divertida para mim.

— Ninfadora Tonks, presumo? - perguntei ainda confusa. Ela sorriu, devia ter percebido com certeza em como a minha cabeça estava confusa.

— Se sabe quem eu sou, já tomou conhecimento de quem você é, Pansy Parkinson, uma bruxa puro-sangue da Sonserina - disse Tonks calmamente.

Como ela podia estar calma? A minha cabeça girava só de pensar que eu era do futuro, eu e Hermione, será que tudo isso era real?

— Isso tudo é real, ou só está acontecendo em minha mente? - perguntou Pansy duvidosa entre o que era real e o que não era e Ninfadora gargalhou, uma gargalhada gostosa e divertida.

— Claro que é real! Vejo que tem muitas duvidas - disse Ninfadora se sentando na cadeira ao lado da mesma do escritório de Orion Black.

O pai! Pansy havia se esquecido, combinara de encontrar o mesmo, assim que visse o que tinha que ver na penseira, para irem juntos ao Beco Diagonal, mas o pai poderia esperar, primeiro tinha que tirar duvidas com Ninfadora, mas sem ninguém saber.

— Não aqui, me leve a um lugar seguro, aqui minha mãe pode escutar - falei receosa, a ultima coisa que eu queria era que a minha mãe escutasse toda a conversa.

— Não se preocupe, eu já lancei um feitiço silenciador nesse escritório, podemos falar tranquilamente - disse Ninfadora com um sorriso gentil e eu suspirei antes de fazer a primeira pergunta:

— Em seu tempo, eu e a Mione somos inimigas? - perguntei e ela riu. Não conseguia me imaginar inimiga de Hermione, ela é simplesmente maravilhosa, mesmo que tenhamos perdido o contato.

— São sim, ela te odeia e você a odeia, enquanto você a chama de rata de biblioteca, ela te chama de buldogue - disse Ninfadora me olhando divertida.

Eu não conseguia acreditar, como tudo podia mudar tanto? Eu uma época eu era inimiga mortal de Hermione, em outra, eu só tenho elogios a fazer sobre ela, minha melhor amiga.

— Não consigo acreditar - murmurei mais para si mesma, mas Tonks ouviu e sorriu.

— Vejo que se tornaram bem próximas - ela disse e não pude evitar de ficar triste, fazia tanto tempo que eu não falava com a minha amiga.

— Nem tanto... - falei triste e ela arqueou uma sobrancelha - A tia Euphemia e a mamãe passaram a se desentender e quando a Hermione fez cinco anos, foi a ultima vez que a vi. Ela nem deve se lembrar de mim, assim como James não deve se lembrar de Sirius, ele tinha dois anos quando o viu pela ultima vez - falei em um tom de tristeza. Eu sentia muita falta de Hermione, fazia seis anos que eu não a via, eu lembro ate hoje do quão triste eu fiquei ao saber que estava proibida de vê-la, papai precisou me consolar. Guardei rancor da mamãe por um bom tempo.

— Você a verá em Hogwarts - Tonks disse me animando - Você é tão diferente de Pansy Parkinson, tão mais doce, tão mais legal - ela completou admirada e eu ri.

— Eu era mesmo uma buldogue? - perguntei rindo tentando fazer graça e ela riu junto. Eu não sabia o porque, mas eu tinha ido com a cara de Ninfadora Tonks.

— Sim - ela riu - Pansy, a decisão está em suas mãos, você vai mudar o futuro? Ou verá todos que ama morrerem? - ela perguntou agora séria e eu suspirei.

— Eu vou mudar, não tenho escolha - falei decidida e ela sorriu - Mas por onde eu posso começar? - perguntei curiosa, eu realmente não sabia por onde começar.

— Você pode começar virando a melhor amiga de Severo Snape, além de ser muito sozinho, ele te trouxe ao passado. Você não se sente grata? Ele te fez conhecer a sua melhor amiga - disse Ninfadora se referindo a Hermione e eu não pude deixar de sorrir.

— O que mais?

— Mate Voldemort, destrua suas sete horcruxes, seja amiga de James Potter e o ajude a conquistar Evans... Te direi tudo o que tem que saber... - disse Ninfadora, me contando tudo que eu precisava saber.

Eu havia me decidido, impediria Voldemort de se tornar o pior bruxo das trevas de todo o tempo...

Horas haviam se passado, quanto mais eu conversava com a Ninfadora, mais eu gostava dela. Eu já sabia o que faria, assim que eu voltasse de Hogwarts no natal, eu procuraria Severo Snape e viraria amiga dele. Eu tentaria também mudar Bellatrix, poderia ser um trabalho árduo e difícil, mas eu tentaria. Viraria a melhor amiga de James Potter e o ajudaria a conquistar Lily Evans, impediria a morte de Sirius, de Remus e de James e Lily e destruiria todas as horcruxes de Voldemort. Só o que me irritava é que eu teria que pedir ajuda a Dumbledore, eu não sabia nem onde começar. Não! Eu não pediria ajuda a ele, ele não é confiável, deixou Harry para morrer, quando poderia ter feito como Severo fez, mandar alguém para o passado mudar tudo. Por essas e outras, que eu não confio em Albus Dumbledore.

Eu teria que fazer tudo sozinha...

— Então adeus, tenha certeza que conseguirá se sair bem em sua missão, no meu tempo estamos em plena guerra, entao tenho que ir - disse Ninfadora se despedindo e aparatando logo em seguida.

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POV NARRADORA

4 dias Depois...

1 de setembro de 1968,

Hermione ouvia o barulho delicioso da chuva que pingava lá fora, enquanto observava deitada em seu quarto, uma porta retratos. Deixou cair lagrima em seus olhos, como sentia falta das amigas! Fazia tanto tempo que não as via, ainda se lembrava de Pansy e Bellatrix, as três fazendo um pacto jurando ser amigas para sempre, entretanto tal juramento parece ter ido embora, junto com as duas amigas. Já faziam 6 anos que Hermione não tinha noticia das amigas, no inicio elas se comunicavam por cartas, mas depois elas pararam de chegar e elas se afastaram. Tinha medo. Tinha medo de que elas sequer se lembrassem dela. Se aconteceu com James, que aos 2 anos, era apegado a Sirius e agora nem se lembrava do mesmo, poderia acontecer com Pansy e Bellatrix também.

Hermione então lembrou, as duas amigas iriam para Hogwarts também. Bellatrix iria para seu sexto ano e Pansy iria para o primeiro, igual Hermione, mas será que elas lembrariam dela? Deviam estar tão diferentes. Ela também mudara muito nesses últimos anos. Afastou tais pensamentos e observou James dormindo tranquilamente. Nesses últimos anos, James havia sido sua companhia. De certa forma foi bom se afastar de Pansy e Bella, pois assim se tornou mais próxima ao irmão e agora ele era o seu melhor amigo. Hermione cresceu e amadureceu tão rápido, que ate mesmo a mãe notara isso, a pequena já agia feito gente grande e tinha a inteligência de uma pessoa adulta, mas ainda tinha as atitudes de uma criança, sempre marota, aprontando e brincando com o irmão, imperativa. Mesmo sendo adotada, Hermione era uma verdadeira Potter.

— Jay, Jay acorda! - ela disse se levantando da cama e quicando no lugar, enquanto tentava acordar um James dorminhoco, sem sucesso.

Estava tão animada! Logo iria para Hogwarts, para o seu primeiro ano. Se pudesse arrastava o irmão junto, já era tão apegada ao mesmo, mas sabia que não podia. O jeito era esperar três anos para James ir para Hogwarts também.

Hermione lembrava muito bem o dia em que foi ao Beco Diagonal, foi tão especial. Era como se tivesse descoberto um mundo completamente novo. Agora iria para Hogwarts e estava ansiosa para isso. Lá faria amigos, la aprenderia bastante coisa e seria seu segundo lar. Chegara até a ler Hogwarts, uma historia.

— Não mamãe deixa eu dormir mais um pouco - disse James enquanto Hermione tentava puxa-lo da cama, sem sucesso.

— JAMES FLEAMONT POTTER ACORDA AGORA! - berrou Hermione, mas o mesmo resmungava algo inaudível.

— É assim é? Se eu soubesse um feitiço... Mas agua  de um jeito trouxa deve servir - ela disse sorrindo marota, indo até o banheiro, encher um copo de agua e logo jogando no irmão, que caiu da cama, a fazendo cair na gargalhada e cair no chão de tanto rir. James fitava a irmã com um olhar assassino.

— HERMIONE DULCE POTTER VOCE ME PAGA! - ele berrou com um olhar assassino tentando tirar a agua do rosto, fazendo a irmã rir ainda mais.

— Devo c-correr? - ela perguntou ainda rindo.

— Deve - disse James começando a correr atrás de Hermione, que corria em disparada pelos corredores, enquanto James corria gritando que ela iria se arrepender do que fez, acordando a família inteira.

— O que está acontecendo aqui? - perguntou Euphemia Potter, com sua pose autoritária de toda mãe que se preze.

— A Hermione - começou James com um olhar assassino - Me acordou com um copo de agua na cara - ele disse irritado. Euphemia fitou a filha que sorria marotamente e caiu na gargalhada, os filhos não tinham jeito mesmo!

— Mas ele não queria acordar mãe, ficava murmurando, não mamãe me deixa dormir mais um pouco - disse Hermione imitando a voz do irmão, que a olhava zangado - E hoje é dia 1 de setembro mãe! Não quero me atrasar! - ela disse fazendo bico e James revirou os olhos. Sabia que no lugar de Hermione faria igual, mas ainda assim a irmã o acordou cedo por isso?

— Mas minha filha ainda é cedo, calma que a Estação Kings Cross não fugirá de você - disse Euphemia rindo.

— Deixa ela Euphemia, a nossa filha está animada, eu no lugar dela também ficaria, lembro que no dia eu sai acordando a casa inteira dizendo que eu tinha que ir para a Estação, mamãe ficou louca! - disse Fleamont rindo, surgindo atrás da esposa, fazendo mãe e filha rirem.

— MAMÃE! Vamos logo - pediu Hermione puxando a saia da mãe, que ria com a animação da filha.

— Calma! Ainda tem tempo meu amor, vamos tomar o café da manhã primeiro! - disse uma Euphemia Potter ainda sonolenta, para uma Hermione que ainda fazia bico, mas corria elétrica até a cozinha, com o irmão em seu encalce.

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 E assim, logo beirava as onze e meia da manhã. Muitos se encontravam na Estação Kings Cross se despedindo dos pais e indo para dentro do trem. Hermione se encontrava ao lado dos pais, abraçando cada um e se despedindo, James tinha uma leve carranca e mostrava o bico para a irmã.

— MAS MÃE! Eu queria ir com a Mione - disse James pela terceira vez, irritado. Não desgrudava de Hermione e só de pensar em ficar longe da irmã, não gostava da ideia, além do que, ele queria ir para Hogwarts, saber como era a escola.

— Daqui três anos você vai Jay - disse Hermione sorrindo para o irmão e dando um beijo em sua testa - Cuide bem da mamãe e do papai! - Hermione pediu e ele assentiu.

Logo, a morena se despedia dos pais e seguia rumo ao trem, incerta do que a esperava em seu primeiro ano em Hogwarts. Sempre ouvira os pais falarem de seus tempos em Hogwarts, das aventuras do pai e agora ela iria viver suas próprias aventuras em Hogwarts e isso era assustador e ao mesmo tempo, maravilhoso. Levava consigo a capa dos Potter's que era deixada a cada geração dos Potter, para ir onde quisesse. Logo, entrara dentro do trem e se sentou em uma cabine aparentemente vazia. O trem era enorme e todas as outras cabines já pareciam cheias. Se Hermione tivesse chegado um pouco depois, talvez não encontraria mais lugar. Logo, uma jovem de cabelos loiros e um sorriso de canto digno de uma Black apareceu, ela se parecia muito com Pansy, só que mais velha. Poderia ser ela? Hermione percebeu que a menina também a fitava curiosa.

— Com licença, posso me sentar aqui? O trem está cheio - ela disse um tanto tímida e Hermione assentiu - Seu nome não é Hermione Potter, né? - ela perguntou e Hermione arregalou os olhos, aquela só podia ser Pansy, sua melhor amiga.

— Pansy? - Hermione perguntou e a garota sorriu e Hermione sorriu de volta - Porque nunca mais me mandou cartas? - perguntou em um tom magoado.

— Mamãe nunca deixou! Ela disse que você era uma traidora de sangue e que eu não deveria ser amiga de gente assim, eu lembro que eu fiquei sem falar com ela por meses e ate apanhei pela minha rebeldia - ela disse revirando os olhos. Hermione sentiu pena da amiga, Pansy sempre buscou a aceitação de Walburga Black, era triste saber como Walburga tratava a filha, enquanto Euphemia tratava James e Hermione tão bem.

— Vamos esquecer isso, fizemos um pacto lembra? Nunca mais nos afastaremos - disse Hermione sorrindo e Pansy assentiu - Tem noticias da Bella e da Andrômeda? Sinto falta delas.

— Com a Andrômeda falo todo dia por carta, já a Bellatrix está diferente, ela não brinca mais comigo e pelo que eu soube pela Andrômeda, ela mudou muito, parece que ela está igual os pais e odeia nascidos trouxas e mestiços. - disse Pansy com um certo ressentimento na voz, não pôde deixar de ficar triste, afinal sabia que Bellatrix um dia viraria uma comensal da morte.

— Meu Deus! - disse Hermione surpresa e triste com o comportamento de Bellatrix. Antes que ela pudesse falar mais alguma coisa, dois garotos entraram. Um tinha cabelos negros e olhos da mesma cor e o outro tinha cabelos castanhos e olhos azuis, ambos sorriam.

— Será que podemos nos sentar aqui? As outras cabines estão cheias. - perguntou o castanho, que parecia o menos tímido dos dois.

— Claro - disse Pansy sorrindo para os dois.

— Meu nome é Drake, Drake Carter - disse o castanho sorrindo - E ele é Daniel Brooke - disse apontando para um moreno, que parecia bem tímido.

— Meu nome é Hermione, Hermione Potter, mas podem me chamar de Mione - disse Hermione cumprimentando os dois - Prazer Drake e Daniel.

— E eu sou Pansy, Pansy Black - disse Pansy também cumprimentando os dois.

— Vao querer algo meus amores? - perguntou a mulher dos doces e logo Hermione se levantou.

— Eu vou querer tudo - disse tirando alguns galeões de sua bolsa.

E foi naquele dia que Hermione, Pansy, Drake e Daniel viraram melhores amigos e seriam conhecidos por toda Hogwarts, como o quarteto de ouro...

 


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam?



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