Presente de natal escrita por Fadaravena


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Consegui usar o Oso de schoolgirl! Na verdade foi mais uma desculpa, eu queria ver ele de crossdress uma vez, e quando saiu a imagem oficial eu não consegui me conter. Osomatsu de schoolgirl! Uma benção. Inicialmente eu pretendia fazer a fic de um jeito, um pouco mais lemon, mas no fim não deu certo, sem inspiração, então eu pensei em me desafiar a escrever sem diálogos, e saiu isto.
Enfim, espero que não tenha ficado tão ruim, e boa leitura!



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Tudo começou com uma troca de presentes para natal, todos haviam ganhado coisas decentes. Todomatsu, um pote de creme para a pele; Jyushimatsu, um bastão de beisebol novo; Ichimatsu, um gato de pelúcia; Choromatsu, um chaveiro da Nyaa-chan; Karamatsu, um espelho portátil. Quando foi a vez de Osomatsu abrir seu presente não sabia como encarar seus irmãos. Devia ter uma expressão engraçada no rosto, pois eles estavam sorrindo. Na verdade, os cinco o olhavam de maneira peculiar.

Osomatsu se lembrava bem da época em que trocavam vídeos pornô no natal, com todo aquele ânimo de quem já sabia o que ia ganhar. A ideia de fazer um amigo secreto, algo diferente para descontrair, viera dele, não tinha como lamentar agora. Quando soube que fora Karamatsu quem o tirou, já suspeitava que iria ganhar algo doloroso, só não esperava que fosse aquele nível de deprimente.

Devia ser uma peça, os cinco deviam estar envolvidos nisso. Iriam rir da cara do filho mais velho por tudo que ele fizera naquele ano. Não tinha outra explicação, mas o que aconteceu depois foi ainda mais inacreditável. Osomatsu aceitara o desafio. Se levantou com o pacote em mãos e se dirigiu para o banheiro. Colocou-se em frente ao espelho e se despiu.

Osomatsu passou a blusa de marinheira pelos braços, depois vestiu a saia de pregas azul marinha e as meias brancas que batiam acima do tornozelo, folgadas nos cantos. Admirou seu reflexo e percebeu que não estava tão mal, o uniforme caia bem, a saia ficava na altura certa e tinha um caimento natural, a blusa não estava nem muito apertada, nem muito larga. Estava mesmo parecendo uma colegial refletida no espelho. Após sentir-se como o Karamatsu, saiu do banheiro.

Quando entrou na sala cinco pares de olhos se voltaram automáticos para si, parecia uma cena congelada. Pode-se ouvir um assobio vindo de Todomatsu. Ele caminhou até a mesinha de centro e os olhares foram junto, estacou no meio e um silêncio mortal pairou na atmosfera. Osomatsu aproveitou para personificar a personagem, juntou as mãos no centro da saia e fechou as pernas como se escondesse do vento um local proibido, semicerrou os olhos e uniu os lábios num bico, sentiu o chão vibrar com as batidas dos corações dos cinco irmãos.

De uma só vez eles se levantaram e foram para cima de Osomatsu como zumbis atrás de cérebro. O mais velho tentou desviar, mas foi pego de surpresa por Jyushimatsu e foram os dois para o chão. O quinto filho salivava como um cãozinho, deu uma lambida em sua bochecha e prosseguiu passando a mão por debaixo de sua blusa, enquanto Osomatsu tentava empurrá-la para longe, não teve êxito e Jyushimatsu apertou um de seus mamilos arrancando um gemido fraco de si.

Ele já devia esperar por uma reação dessas, afinal se ele estivesse no lugar deles também não se conteria. Depois de muito esforço conseguiu jogar Jyushimatsu para o lado e se levantar, arrumando a bagunça que ele fizera com suas roupas. Osomatsu estava indignado, se era para agirem assim, ele devia novamente se trocar. Antes que pudesse fazer isso foi encurralado na parede pelo segundo mais velho da família. Karamatsu tinha chamas no olhar e uma expressão determinada que facilmente arrancaria suspiros de qualquer garota conquanto não abrisse a boca. Osomatsu engoliu em seco.

Karamatsu foi mais delicado, pousou uma mão em sua face e levantou seu queixo para que o olhasse, via a si mesmo com o uniforme de colegial refletido nos olhos do segundo filho, era um olhar abrasador e de repente sentiu-se quente. Karamatsu levou a outra mão para seu pulso e o ergueu dando um beijo de leve no primeiro nó do dedo anelar, fez uma reverência e o deixou embasbacado na parede, próximo da porta corrediça.

Antes que pudesse reagir sentiu seus lábios serem tomados por um beijo voraz, era o caçula que levantava sua blusa e brincava com a ponta da saia, enrolando-a com o dedo, de sua boca passou para sua barriga e começou a chupar a região umbilical. Osomatsu não conseguia conter a sua voz, ela saía estranha, aguda. Escutou Todomatsu chamando seu umbigo de fofo, o mais adorável que já havia visto. Começou a soluçar, seu rosto estava ficando úmido, era demais.

Todomatsu o deixou e ao seu lado veio Choromatsu entrelaçando seus dedos e o envolvendo num abraço que significava muito mais que um sentimento fraternal, podia sentir a palpitação, o sangue sendo bombeado, encostou sua bochecha na do outro e percebeu que esta pegava fogo. Choromatsu afastou seus rostos e deu um beijo rápido em seus lábios. Um esboço de sorriso se formava no rosto de Osomatsu.

Foi a vez de Ichimatsu, este desviou o olhar para vários lados, antes de tomar uma ação, e esta foi inesperada. Puxou Osomatsu para baixo e, forçosamente, deitou sua cabeça em seu colo, começou a acariciar seus cabelos, fazendo um cafuné em sua cabeça da mesma forma que faria com seus amigos, enrolava algumas mechas em seus dedos. Osomatsu sentiu suas pálpebras pesadas, sentia-se embalando num sono. Foi acordado de sua semi-vigília por um beijo singelo na testa.

Osomatsu se levantou e todos sentaram-se envolta dele. Sentia seu peito aquecer com o abraço em grupo que se seguiu. Ele estava enganado, aquele tinha sido o melhor presente de natal que alguém poderia ganhar.


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