A Maldição da Chapeuzinho Vermelho escrita por Erin Noble Dracula
Notas iniciais do capítulo
Charice-One Day
Shontelle-Stuck with each other.
P.O.V. Christian.
Quando finalmente aterrizamos em solo Francês, ficamos hospedados em um hotel cinco estrelas.
Nos acomodamos, ela trocou de roupa e pegou uma ampola e uma seringa.
—Arregaça as mangas e estica o braço.
—O que?
—Preciso do seu sangue pra abrir a tumba.
—Tumba?
Ela olhou nos meus olhos e disse:
—Arregace as mangas e estique o braço.
Sem saber porque eu obedeci. Ela coletou meu sangue.
—Obrigado. Eu volto antes do anoitecer.
P.O.V. Anastácia.
Vou atrás do meu bebê. Parei no centro e comprei um daqueles negócios para carregar bebês, uma faixa canguru e roupas de inverno para bebê.
Subi aquela montanha sem a menor dificuldade. Tentei entrar na caverna, mas havia uma espécie de barreira invisível, então eu joguei o sangue do Christian sob a barreira e a barreira se quebrou em milhões de cacos.
Entrei na tumba com cautela e acidentalmente ativei uma das armadilhas. Era como estar dentro de um daqueles filmes do Indiana Jones. Desviei-me facilmente de todas as armadilhas e cheguei á câmara principal.
E lá, cercada por ouro, diamantes e um tesouro de valor inestimável estava o meu bebê. A minha filhinha. Ela estava dentro de um cubo de gelo.
—Amara. Você ainda tá viva.
Uma das minhas lágrimas caiu no gelo e ele rachou, eu tirei-a de lá, sequei-a com uma toalha fofa, vesti-a e a coloquei na bolsa canguru.
O teto antes estável começou a ameaçar desabar. Então eu corri, me desviei das armadilhas e saí.
Uma avalanche começou a se formar e eu corri o mais depressa que consegui e cheguei até a porta do hotel. Entrei e a avalanche nos prendeu lá dentro.
—De onde veio essa avalanche? Estamos no verão.
Subi até o quarto e quando eu entrei Christian perguntou:
—De onde saiu esse bebê?
—De mim. Depois de todo esse tempo separadas, depois de todo esse tempo pensando que estava morta, estamos finalmente juntas minha filhinha linda.
Ela começou a chorar.
—Ela deve estar com fome.
Eu fui para o mercado comprar leite e fraldas.
Amara mamou como se a vida dela dependesse disso.
—Desde quando você tem uma filha?
—Desde 1460. Eu não morro. Eu e a minha filha temos quatrocentos e cinquenta anos cada uma.
Ela tirou o medalhão do pescoço e o abriu.
—Ele lembra-lhe alguém?
—Eu. Sou eu.
—Não Christian. O nome dele era James Gray ele era o meu único e verdadeiro amor, o pai da minha filha e seu ancestral.
—Ta de brincadeira?
—Não. Pode me devolver por favor.
—Claro.
P.O.V. Christian.
Eu fechei o medalhão e o coloquei no pescoço de Anastácia.
—O seu nome não é Anastácia. É?
—Agora é. Mas, eu nasci Valerie Parker.
—E o bebê?
—Genevieve fez James me matar por tanto pensei que minha filha estava morta, eu só a encontrei graças á Roxane.
—Quem é Roxane?
—Ela era minha melhor amiga. Descobriu que minha filha estava viva, escreveu uma carta e a escondeu no meu diário. Mesmo depois da morte, ela não esqueceu de mim. Christian? Christian!
Eu me senti tonto e cai no chão. Eu estava dentro da minha própria mente. No fundo da minha mente, vendo coisas que pareciam lembranças. Eu vi a mim mesmo e á Anastácia. Eu vi tudo, desde o momento em que a conheci como Valeri Parker até o momento em que a matei.
—Christian. Christian!
Acordei assustado.
—Graças á Deus. Pensei que tava morto.
—Eu me lembro. Me lembro de tudo.
—Eu também.
Eu a beijei e ela me beijou de volta.
—Você nem faz ideia do quanto eu senti saudade de você.
Ela abriu a porta, saiu para o balcão então... gritou bem alto:
—Genevieve Dupress! Sua bruxa desgraçada! Saiba que você tava certa! O amor verdadeiro vence e o resto que se dane!
Todo mundo lá embaixo parou para olhar. E os vizinhos também.
Eu a puxei pra dentro.
—Você é doida sabia?
—Sabia. Tem algum problema com isso?
—Não.
—Amara. É um lindo nome.
—É. Era o nome da sua mãe.
—Eu sei. Eu me lembro.
Eu me lembrava de tudo, tudo absolutamente tudo.
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