A Maldição da Chapeuzinho Vermelho escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
Viajem á França


Notas iniciais do capítulo

Charice-One Day
Shontelle-Stuck with each other.



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P.O.V. Christian.

Quando finalmente aterrizamos em solo Francês, ficamos hospedados em um hotel cinco estrelas.

Nos acomodamos, ela trocou de roupa e pegou uma ampola e uma seringa.

—Arregaça as mangas e estica o braço.

—O que?

—Preciso do seu sangue pra abrir a tumba.

—Tumba?

Ela olhou nos meus olhos e disse:

—Arregace as mangas e estique o braço.

Sem saber porque eu obedeci. Ela coletou meu sangue.

—Obrigado. Eu volto antes do anoitecer.

P.O.V. Anastácia.

Vou atrás do meu bebê. Parei no centro e comprei um daqueles negócios para carregar bebês, uma faixa canguru e roupas de inverno para bebê.

Subi aquela montanha sem a menor dificuldade. Tentei entrar na caverna, mas havia uma espécie de barreira invisível, então eu joguei o sangue do Christian sob a barreira e a barreira se quebrou em milhões de cacos.

Entrei na tumba com cautela e acidentalmente ativei uma das armadilhas. Era como estar dentro de um daqueles filmes do Indiana Jones. Desviei-me facilmente de todas as armadilhas e cheguei á câmara principal.

E lá, cercada por ouro, diamantes e um tesouro de valor inestimável estava o meu bebê. A minha filhinha. Ela estava dentro de um cubo de gelo.

—Amara. Você ainda tá viva.

Uma das minhas lágrimas caiu no gelo e ele rachou, eu tirei-a de lá, sequei-a com uma toalha fofa, vesti-a e a coloquei na bolsa canguru.

O teto antes estável começou a ameaçar desabar. Então eu corri, me desviei das armadilhas e saí.

Uma avalanche começou a se formar e eu corri o mais depressa que consegui e cheguei até a porta do hotel. Entrei e a avalanche nos prendeu lá dentro.

—De onde veio essa avalanche? Estamos no verão.

Subi até o quarto e quando eu entrei Christian perguntou:

—De onde saiu esse bebê?

—De mim. Depois de todo esse tempo separadas, depois de todo esse tempo pensando que estava morta, estamos finalmente juntas minha filhinha linda.

Ela começou a chorar.

—Ela deve estar com fome.

Eu fui para o mercado comprar leite e fraldas.

Amara mamou como se a vida dela dependesse disso.

—Desde quando você tem uma filha?

—Desde 1460. Eu não morro. Eu e a minha filha temos quatrocentos e cinquenta anos cada uma.

Ela tirou o medalhão do pescoço e o abriu.

—Ele lembra-lhe alguém?

—Eu. Sou eu.

—Não Christian. O nome dele era James Gray ele era o meu único e verdadeiro amor, o pai da minha filha e seu ancestral.

—Ta de brincadeira?

—Não. Pode me devolver por favor.

—Claro.

P.O.V. Christian.

Eu fechei o medalhão e o coloquei no pescoço de Anastácia.

—O seu nome não é Anastácia. É?

—Agora é. Mas, eu nasci Valerie Parker.

—E o bebê?

—Genevieve fez James me matar por tanto pensei que minha filha estava morta, eu só a encontrei graças á Roxane.

—Quem é Roxane?

—Ela era minha melhor amiga. Descobriu que minha filha estava viva, escreveu uma carta e a escondeu no meu diário. Mesmo depois da morte, ela não esqueceu de mim. Christian? Christian!

Eu me senti tonto e cai no chão. Eu estava dentro da minha própria mente. No fundo da minha mente, vendo coisas que pareciam lembranças. Eu vi a mim mesmo e á Anastácia. Eu vi tudo, desde o momento em que a conheci como Valeri Parker até o momento em que a matei.

—Christian. Christian!

Acordei assustado.

—Graças á Deus. Pensei que tava morto.

—Eu me lembro. Me lembro de tudo.

—Eu também.

Eu a beijei e ela me beijou de volta.

—Você nem faz ideia do quanto eu senti saudade de você. 

Ela abriu a porta, saiu para o balcão então... gritou bem alto:

—Genevieve Dupress! Sua bruxa desgraçada! Saiba que você tava certa! O amor verdadeiro vence e o resto que se dane!

Todo mundo lá embaixo parou para olhar. E os vizinhos também.

Eu a puxei pra dentro.

—Você é doida sabia?

—Sabia. Tem algum problema com isso?

—Não.

—Amara. É um lindo nome.

—É. Era o nome da sua mãe.

—Eu sei. Eu me lembro.

 Eu me lembrava de tudo, tudo absolutamente tudo.


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