Efeito Colateral escrita por jessie51


Capítulo 3
Capitulo 3




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 Quando sai do hospital para ir para casa, já estava de noite, então falei boa noite para minha mãe e fui dormir.

....

Regina e eu estávamos brincando no parque, já estava escurecendo.

E: Regina vamos para casa, já está ficando de noite e frio – falei esfregando meus braços.

R: A não vamos brincar mais um pouquinho – falou fazendo biquinho.

E: Mas minha mãe vai brigar – falei quase cedendo, por causa daquele biquinho lindo, eu acho que eu estava começando, a ter sentimentos diferentes por Regina, mas não sabia que sentimento era esse.

R: Vai só mais 5 minutinhos – ela falou ainda fazendo biquinho.

E: Tá bom, só mais 5 minutos – falei sorrindo para ela.

As vezes minha mãe falava, que eu parecia ter uma mente mais de adulto do que de criança. Porque eu gostava mais de ficar em casa lendo, do que de brincar na rua.

Nós continuamos brincando, mas agora com uma bola, que um menino do parque deixou nos brincarmos com ela.

R: Emma, chuta a bola – Regina falou batendo as mãos.

Nós estávamos na quadrinha do parque, a Regina está no gol.

E: Espera ai estou amarrando meu sapato – ela depois que amarrei, chutei a bola com muita força e ela cai na rua.

R: Aff Emma, vai pegar a bola – falou com cara de brava.

E: Eu não vai você, você que não conseguiu pegar a bola, e é sua vez de chutar – Falei com uma sobrancelha levantada e sorrindo, porque sabia que ela iria buscar a bola.

R: Ai que saco, você sempre tem razão – ela falou rindo, correndo em direção a bola.

E: Eu sei – falei para mim mesma.

R: Peguei – falou levantando a bola com as duas mãos para cima, no meio da rua.

E: REGINA CUIDADO!!!! – Gritei.

Um carro atingiu ela, com força.

E: HAHAHA – Acordei assustado e suando.

M: O que foi filha – minha mãe falou, entrando correndo no quarto.

E: Nada, foi só um pesadelo – falei com a respiração ainda pesada.

M: Como era o pesadelo – minha mãe falou se sentando na cama.

E: Eu e a Regina estávamos brincando em um parque, com uma bola, ai a bola caiu na rua e ela foi pegar ai um carro atingiu ela, depois acordei – falei ainda lembrando do pesadelo.

M: Ah foi só um pesadelo – ela falou beijando minha testa.

E: Mãe, é o papai também tinha pesadelos – Não sei dá onde saiu aquela pergunta, tampei a boca, minha mãe me olhou surpresa.

M: Filha não vamos falar do seu pai agora, está tarde e melhor você voltar a dormir – falou, me deu outro beijo na testa e saiu do quarto andando rápido.

E: MÃE!!! – falei mas ela não ouviu, acho que vi ela chorando.

Tentei voltar a dormir mas não consegui, então tomei banho e olhei no relógio, já eram 4:00 da manhã, ainda estava escuro, então fui para a janela do meu quarto e olhei para a casa da Regina. Tinha uma luz acessa, mas era do quartinho que tinha do lado de fora da casa dela.

— AHHH – Ouvi alguém gritar.

Quando olhei na direção do grito, vi o pai da Regina fechando a cortina. Eu corri lá para baixo, abri a porta de casa e fui em direção a casa da Regina.

 Bati na porta da casa dela, o pai da Regina abriu.

H: Emma, o que está fazendo acordada a uma hora dessas – ele falou com um sorriso falso e uma garrafa de cerveja na mão.

E: Eu ouvi... alguém gritando – falei ainda ofegante.

H: Ah, era a TV que estava muito alta – ele falou

E: Mas eu vi o senhor no quartinho.

H: Eu fui lá para pegar uma ferramenta – falou sorrindo.

E: Mas se o senhor estava assistindo, porque fui pegar uma ferramenta – ainda não acreditando.

H: Olha garota são – olhou no relógio – 4:15 da madrugada, então volte para sua casa e vá dormir.

Eu vi alguém subindo as escadas correndo atrás dele, mas não consegui ver quem era.

E: NÃO!! Quero ver a Regina – falei tentando olhar por trás dele.

H: Shiuu, garota vai acordar as crianças, e não vou deixar você ver ela, porque ela está dormindo.

E: Por favor senhor Henry, só quero olha-la – falei já desesperada.

H: Tudo bem, mas só olhar e depois você vai embora – ele deu passagem.

E: Tá – falei já subindo as escadas, quando cheguei no quarto dela, lá estava ela dormindo como um anjo.

H: Satisfeita, agora vai embora, se não vou chamar sua mãe.

Tirei um pouco do cabelo que estavam grudados na sua cara e beijei sua bochecha e sorri.

H: Ei, você vai acordar ela, vai logo embora – Falou cruzando os braços.

E: Estou indo – falei, mas antes de ir olhei Regina mais uma vez.

E: Boa noite senhor Henry – falei, já na porta de saída.

H: Boa noite, e nunca mais volte aqui a uma hora dessas – falou fechando a porta.

Quando voltei para casa, fui para o quarto da minha mãe, ainda bem que ela não acordou e deitei ao seu lado.

 Fiquei pensando, o tio Henry nunca deixava eu ou a Regina entrar naquele quartinho e eu serei descobrir o que tem nele.             Então fiquei pensando nisso e no som do grito, que eu tinha quase certeza que era a Regina, até dormir.


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Notas finais do capítulo

Comentem para eu saber se estão gostando.



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