Family Confusion escrita por Pranpryaa


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

AWWWWE! Voltei com mais um capítulo, IHUUUU é nois que liga, tá ligado? kkkkk, tá, parei. Gente! sério, leitores fantasma...por favor se MANIFESTEM. Gasparzinhos que não tem conta no Nyah! Mas que acompanham a história, por favor, por favor criem uma conta aqui, porque eu prometo que o Nyah Fanfiction é um lugar maravilhoso e fantástico que todos devem aproveitar. E quando vocês criarem a conta favoritem, comentem, recomendem essa história. Vão ver que não iram se arrepender. Eu amo todos vocês. Boa leitura migos. Nos vemos nas notas finais. Vlw? Flw. bjs



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"Isso não vai acontecer, Castiel é um cara legal e eu confio nele". Meu pai estava blefando. Não fazia nem 10 minutos que eu tinha entrado naquele carro preto maravilhoso - que tinha cheiro de menta e café - e a gente já estava brigando pela música.

— Qual é o seu problema com músicas sem gritos? - perguntei depois da nona vez que ele tirou da música que eu ouvia da Melanie Martinez e colocou em algum rock. 

— O problema é que esse é o meu carro então eu escuto o que eu quero.

— Idiota. - sussurrei cruzando os braços e olhando as palmeiras que passavam de forma rápida, visto que Castiel estava quase voando com o carro. 

— Olha! - ele exclamou olhando rapidamente para mim e depois prestando atenção na estrada. - Eu me mudei para o apartamento faz uma semana então precisamos estabelecer regras aqui.

— Já vou avisando que não sei cozinhar. - eu era uma tragédia total na cozinha. Nem Clary comia as papinhas que eu fazia para ela.

Castiel revirou os olhos como se já soubesse e continuou.

— Eu cozinho. Você limpa a casa e lava a roupa.

— Eu não vou limpar seu quarto e lavar suas roupas! - quase gritei o óbvio virando meu corpo para encarar o ser que só batucava com seus longos dedos no volante. 

— Não precisa limpar meu quarto. E aliás, não entre nele sem a minha permissão. - me olhou para certificar que eu realmente havia entendido. - Mas as minhas roupas você vai lavar, já que eu vou cozinhar para você.

Eu já podia pular no pescoço e estrangular esse idiota? Eu não queria ficar lavando roupa de um marmanjo. Faça-me o favor. Mas eu não tinha escolha, eu não poderia sobreviver só com os meus sanduíches - que é a única coisa comestível que eu sei fazer - então respirei fundo e me rendi.

— Não quero roupas e calçados jogados pelo chão e muito menos cuecas no banheiro. - avisei encostando a minha cabeça no vidro da janela. 

— Ótimo. - ele falou antes de aumentar o volume da música que tocava na rádio.

[...]

O que era isso?

Eu tinha acabado de sair do elevador e estava parada em frente ao meu novo apartamento, o qual tinha a porta aberta por Castiel.

— Então...Gostou do seu novo lar? - ele perguntou parecendo realmente se sentir orgulhoso desse lixão enquanto me dava passagem para entrar. 

Eu não entrei.

Não tinha como entrar! Observei o que eu suspeitava ser uma sala. Tinha uma TV LED enorme na parede branca, sendo acompanhada por um rack branco com alguns detalhes na cor preta, em frente tinha um sofá de couro branco em formato de L, uma mesinha de centro estava em cima do tapete felpudo preto que ocupava uma grande parte do chão da sala. Isso tudo estava sendo iluminado pela extensa janela que estava com suas cortinas parcialmente abertas.

Eu não fiquei impressionada com o luxo daquele apartamento. O que realmente chamou a minha atenção  e me fez ficar paralisada na porta foi todas as roupas e calçados que estavam espalhados dês da porta de entrada, até o sofá. As almofadas pretas estavam espalhadas até o balcão americano que tinha ali, e vários livros - que eu suponho ser de leis sobre o artigo americano  -estavam jogados pela grande mesa de jantar que ficava em frente a janela.

Eu queria gritar.

Meu toque por limpeza estava implorando para que eu desse meia volta e saísse dessa imundice. Mas eu fechei meus olhos contando mentalmente até 10, ouvindo Castiel ameaçar que iria fechar a porta e me deixar do lado de fora se eu não entrasse logo.

Abri meus olhos e comecei a entrar chutando tudo que estava impedindo o meu caminho. Levantei meu olhar para o idiota com quem eu iria dividir aquele apartamento, e ele já estava sem camisa e sem seus tênis, jogado de forma preguiçosa no sofá me olhando como se eu fosse um filme muito interessante a se assistir. Eu poderia fazer ele engolir as meias que ele tinha colocado na mesinha de centro, mas eu estava secando seu tronco descendo até a sua barriga que tinha músculos bem definidos e nada exagerado. Ele era esguio e perfeitamente perfeito. Olhei para seu rosto sendo pega no flagra. Ele tinha um sorriso convencido e arqueou uma sobrancelha perguntando.

— Gostou? - eu tinha certeza que ele estava se referindo a sua nudez parcial que eu tinha acabado de secar, mas eu fingi que não percebi.

— Teria gostado mais se eu conseguisse enxergar os móveis e não sua bagunça. - ele revirou os olhos sorrindo e passou por mim seguindo até um corredor. 

Eu o segui.

— Essa porta da direita é o seu quarto, e o da esquerda o meu. A última porta do corredor é o banheiro e se você virá a esquerda irá encontrar a lavanderia. 

Ele não esperou nem eu perguntar onde estavam minhas malas e simplesmente abriu a porta do seu quarto e a fechou na minha cara. Respirei fundo xingando ele mentalmente e entrei no meu quarto. Era enorme. Ele já estava decorado sendo as paredes brancas, mas a parede atrás da cama estava decorada com um papel de parede com estampa de galaxia nas cores dourado, rosa metálico e branco. 

A cama de casal estava com lençóis rosa metálico, e as almofadas eram brancas mas com algumas em um tom de rosa claro. Do lado direito da cama estava uma escrivaninha com meu notebook e alguns cadernos de estudo. A sua frente tinha uma penteadeira com os mais variados tipos de maquiagem - pena que não vou usar nem metade - e na parede do lado esquerdo tinha um armário gigante - que eu não iria ocupar tudo com certeza - e ao seu lado estavam minhas malas - Castiel havia levado elas para lá quando eu estava tentando não surta quando vi a bagunça da sala - e para completar meus livros estavam arrumados em prateleiras embutidas do lado direito, tendo uma poltrona branca em baixo. 

Era lindo.

Pessoas normais iriam tomar um banho e descansar depois de uma longa viagem exaustiva. Mas como eu não sou normal, comecei a tirar meu all star e guardá-lo no armário para logo depois começar a desfazer minhas malas arrumando todas as minhas roupas, com exceção de um vestido preto com algumas estampas pequeninas que era o único vestido leve que eu tinha para suportar o calor da Califórnia.

[...]

12:00 p.m. Esse foi o horário que eu terminei de arrumar todas as minhas roupas e livros - que apesar de já estarem arrumados, não estavam em ordem alfabética.

Eu estava faminta.

Abri a porta do quarto e segui pelo corredor dando de cara com o que eu queria esquecer. A zona da sala. 

— Espero que goste de lasanha, porque caso contrario irá ficar com fome. - e foi assim que eu descobri que meu almoço seria lasanha.

Me sentei em um dos bancos altos que tinha ao redor do balcão, e apoiei meu queixo na mão tentando não olhar para as costas largas de Castiel e nem para o cós de sua cueca box que estava aparecendo - já que sua calça ficava equilibrada perigosamente em seu quadril.

— Você tem produtos de limpeza? - perguntei assim que ele se virou  para mim, ficando apoiado na pia e limpando suas mãos no pano de prato que estava sob seu ombro direito.

— Tenho na lavanderia, por quê? - ele me olhou com o cenho franzido e cruzou os braços fazendo seus músculos ressaltarem. 

Pigarreei tentando deixar minha voz casual.

— Porque alguém precisa deixar o chão e os móveis desse apartamento visíveis. - falei pulando da cadeira e seguindo até onde eu achava que era a lavanderia. Mas ainda pude escutar Castiel resmungar um fresca

Eu estava terminando de lustrar a mesinha de centro para assim eu finalmente acabar com a faxina quando escutei a voz de Castiel perfurar a bolha de concentração em que eu me encontrava. 

— Você é paranoica.

Me virei, tirando uma mecha do meu cabelo que havia escapulido do rabo de cavalo que eu fiz, e encarei Castiel. 

— O que? - perguntei passando pela última vez o pano no móvel e me levantando do chão. 

— Você é paranoica por limpeza. - trinquei os dentes - Tem vinte minutos que você limpa uma sujeira inexistente nessa mesinha. Sem falar que, quem em sã consciência ao invés de ir descansar de uma viagem vai limpar a casa em pleno 34° graus?

Fui em direção a lavanderia depois de respirar fundo sentindo o cheirinho cítrico do desinfetante que eu tanto gostava, e voltei me sentando no banco em frente a Castiel.

— Isso é comum - revirei os olhos - Qualquer pessoa que queira viver respirando um ar puro e não o chorume de lixo iria fazer isso. - dei uma risadinha nervosa olhando para a minha unha do dedão direito, que agora tinha um pedaço de esmalte preto tirado. 

— Não. - me acusou como se tivesse descoberto um assassinato que eu cometi. - Você tem tique por limpeza! - pulou do banco apontando para mim e sorrindo de forma sarcástica.

Cerrei meus dentes e me controlei para não atirar o jarro da mesa de jantar em sua cabeça. 

— Eu estou com fome! - exclamei tentando mudar de assunto. 

Eu não estava mentindo. Já era duas horas da tarde e minha barriga já estava dando sinal que só aquelas barrinhas de cereais, que eu comi no avião , não eram mais suficientes. 

Castiel me lançou um olhar de "eu já descobri que você é louca"  e se virou pegando a travessa que estava com a lasanha e mais dois pratos, talheres e  duas latas de Coca-Cola

Comemos no balcão mesmo e o gemido que eu soltei assim que provei o primeiro pedaço de lasanha fez o ego dele - que já era estratosférico - aumentar.

— Vamos lá Lisa, admita que é a melhor lasanha que você já comeu. - me incentivou depois que ele terminou seu segundo pedaço. 

Revirei meus olhos e resmunguei.

— Está razoável. 

Ele arregalou os olhos e riu.

— Razoável? Razoável é eufemismo quando você comeu 3 pedaços. - touché - Vamos, eu sei que sou maravilhoso.

Que foi? Eu estava com fome. 

Coloquei meu último pedaço na boca e me levantei.

— Vou tomar banho, não tem espaço aqui para eu, você e seu ego enorme. 

Me virei para ir até meu quarto ainda ouvindo ele falar.

— Um dia você ainda irá admitir!

Ele era um babaca.

— E lave os pratos! - gritei de volta antes de entrar no meu quarto para pegar minha toalha e meus 10 produtos de banho.

Segui até o banheiro extremamente grande e coloquei todos os meus produtos na prateleira ao lado dos produtos de Castiel que se resumia em um shampoo, condicionador e sabonete. Pendurei minha toalha perto do box de vidro e segurei na maçaneta da porta para fechá-la. E foi aí que eu vi que ela não tinha chave para trancar. Fechei ela com receio por não está trancada mas não me preocupei já que avisei a Castiel que eu estaria tomando banho.

Estava tirando o condicionador do meu cabelo quando escutei Castiel bater na porta.

— Porra Lisa! Anda logo aí quero mijar.

Eu merecia isso? Meu Deus, eu fui uma boa menina durante todo esse tempo. Eu só podia ter tacado bolinhas de gude na cruz.

— Qual é Castiel! Eu acabei de entrar. - falei alto passando minha loção corporal caríssima que Sam me obrigou a comprar na Victoria's Secret. 

— Já faz meia hora que você está aí dentro! - eu podia sentir a descrença na sua voz.

— Tá, tá, daqui a pouco eu termino.

Terminei de esperar os 5 minutos que a loção mandava, e liguei o chuveiro para retirá-la do meu corpo quando escutei a porta sendo aberta e Castiel entrou levantando a tampa do vaso. 

Gritei tão alto que o cachorro do vizinho começou a latir. Peguei minha toalha e me enrolei rapidamente antes que ele me olhasse pelo vidro do box.

— VOCÊ ENLOUQUECEU? - gritei me sentindo ficar vermelha.

— Você falou que não ia demorar e já se passou mais meia hora. - falou dando de ombros como se fosse a coisa mais normal do mundo. 

Então ele simplesmente abaixou as calças junto com sua cueca box preta e fez xixi.

E o que eu fiz? gritei me virando de costa para ele. 

— Pelo amor de Deus eu estou aqui dentro nua!

— Eu também. - ouvi ele sorrir e dar descarga.

Me virei fitando Castiel que encarava minhas pernas sem nenhum pudor. 

— Termine logo. Eu ainda tenho que tomar banho e não queremos nos atrasar para o nosso primeiro jantar como uma família feliz. — ele falou com sarcasmo se virando para sair do banheiro mas parou na porta. 

— A propósito...Belas pernas. - e saiu. Sem lavar as mãos.

[...] 

Estava fulminando de raiva de Castiel assim que entrei no meu quarto para me arrumar. E como se o destino quisesse me ver infartar de raiva daquele demônio, eu escuto a sua voz abafada do outro lado da porta. 

— Vista algo quente. Parece que você trouxe o frio do Canadá para nós. - escutei seus passos ir em direção ao banheiro e revirei os olhos.

Coloquei uma meia calça fina preta, vesti o vestido que eu já iria usar mesmo e optei por uma bota de cano baixo. Não peguei nenhum casaco porque apesar de Castiel dizer que estava frio, aqui ainda é a Califórnia e eles não devem está acostumado com 20° graus.

Deixei meus cachos soltos depois de penteá-los, e fiz uma maquiagem básica - corretivo, base, pó, rímel e batom cor de pêssego - já que era a única que eu me atrevia a fazer. 

Saí do quarto vendo que a pia estava com pratos sujos de lasanha e eu já ia reclamar com Castiel quando ele me cortou.

— Finalmente! Pensei que tivesse morrido.

Revirei os olhos pela décima vez no dia - isso estava se tornando cada vez mais frequente depois que conheci Castiel - e observei o mesmo que estava na minha frente.

Ele estava usando uma calça jeans escura, com uma blusa branca fina mas por cima ele usava uma jaqueta de couro preta e nos pés calçava um coturno. Seu cabelo estava como sempre. Uma bagunça adorável.

— Pra que essa jaqueta? Estamos na Califórnia. - falei andando até a porta. 

— Está frio lá fora! Depois não venha falar que eu não avisei. - ele passou por mim trancando a porta e apertando o botão do elevador que nos levaria até o estacionamento. 

Eu estava caminhando até o seu carro preto apreciando a brisa gélida que me parecia agradável quando escutei Castiel me chamar.

— Ei! Por aqui, não vamos no carro. Vamos na minha preciosa. 

— Não sabia que você tinha outro carro. - falei andando atras dele.

— E eu não tenho. Eu tenho uma moto.

Paralisei. Observei ele subir em uma coisa preta monstruosa de duas rodas, e dei um passo para trás quando ele ligou ela.

— Eu não vou andar nisso com você! - eu nunca tinha andado em uma moto por motivos óbvios. Eu gostava de viver! Obrigada. 

— Lisa - ele falou ameaçadoramente - não me faça ir até aí te pegar e te amarrar com cordas e algemas. 

Pensei nas possibilidades que eu tinha e infelizmente o fato do banheiro ainda estava fresco na minha mente me lembrando que ele realmente  poderia cumprir com o que falou. Achei melhor não arriscar e andei até ele me apoiando em seu ombro para subir. 

— Segure-se em mim. - ele falou autoritário.

— Eu não. - retruquei 

Lisa, Você não quer cair, quer?

— Eu vou ficar bem, só ande logo. - falei convicta colocando o capacete. 

Ele sorriu e acelerou. Mas ele não acelerou do tipo, opa vou pilotar seguramente porque tenho medo de perder a vida. Não.Ele acelerou como se quisesse me matar!

Soltei um grito estérico e me segurei com toda a força nele. Senti seu abdome se contrair com sua risada.

— Enlouqueceu? Vai mais devagar! 

— Eu te avisei.

Ele não foi devagar.

Depois de 5 minutos a brisa não me parecia tão agradável assim e eu me encolhi nas costas de Castiel. Ele pegou nas minhas mãos e as colocou debaixo de sua blusa branca e eu fiquei rígida quando senti o calor da sua barriga. Ele também ficou rígido com o contato dos meus dedos gélidos em sua pele quente mas logo depois ele relaxou.

Eu ainda estava surpresa com sua atitude,quando passamos por grandes portões de ferro nos revelando um lindo jardim e ele parou em frente a um lance de escadas que daria até a porta principal daquela mansão que meu pai comprou. 

— Chegamos - ele anunciou desligando a moto.

Eu não esperei nem ele desligar direito e pulei da moto me sentindo tonta,depois de quase morrer nessa coisa monstruosa,e falei ofegante jogando o capacete nele.

— Nunca mais ando nisso com você. - corri escada a cima até chegar a porta, onde estava Clary, Matt e Sam me esperando para abraços calorosos.


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Notas finais do capítulo

UAU! Quanta coisa em um só dia em dona Lisa. Espero que vocês tenham gostado algodõezinhos *-* Esse capítulo ficou grandinho, mas eu AMO capítulos que parecem que não tem fim rsrsrs. Falem comigoooo!!! Sou carente. Até o próximo capítulo que será em breveee. PS: leiam as notas iniciais.



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