10 anos atrás 

"Papá no comprendo, Aya disse que no tengo que fazer esas coisas" Eu no gostava de colocar homens para dormir, todas as vezes  parecía que algo dentro de mim dormía junto deles, más mi padre dizia que era o certo, e eu tinha que acreditar que era.

"Aya nao e sua mãe, e não  fale mais español! Eu so quero o seu bem princesa, e para você ficar bem tem que colocar Ruiz para dormir, ele esta no mesmo lugar que os  otros ok, você sabe o que fazer meu  anjo" Diz  mi padre ao  se levantar e sair do meu quarto.

Aya nao ficaria  feliz en saber que eu fiz novamente, ella día que estoy mudando, ficando fría e perdiendo minhas raizes, diz que a cada día que passa  estoy pareciendo mais com  mi padre, diz que él es un hombre mal e que eu debería fugir e voltar para o gueto que mi padre me tirou, voltar para la e permanecer pura.

Más eu no quiero voltar para la... Eu quiero ser libre e ter o estomago siempre cheio e nunca pasar sede ou babar por un vestido bonito, e se para isso eu tiver que colocar alguns hombres para dormir entao e isso que voy fazer.

Levanto decidida, papá estaba certo... Eu tengo que fazer isso.

Abandono meu quarto extremamente rosa e corro pelas escadas so parando na frente da porta do porão, me preparo para não chorar, siempre tem muito sangre no porão, la hombres siempre imploran e choram quando eu entro, repiro fundo e abro a porta, procuro pensar en meu aniversario daqui a dois días, no bolo de chocolate e na velinha de 10 anos que vai estar no centro do bolo...

Una prece checa al meu ouvido assim que piso no chão do porão, as luzes estão  acesas e há muito sangre no chão, algunas ferramentas ensangrentadas estão jogadas por todas as partes mas o hombre apenas ora a santa Maria madre de deus, olho para ele e suas feridas me assustam, el parece quase morto acorrentado na cadeira especial, me aproximo e vejo lágrimas vermelhas escorregando pelo seu rostro.

"Eu posso aliviar sua dor?" pergunto nervosa.

"Ave Maria mãe de deus, rogai por nos pecadores..." ele ora manos alto.

Me aproximo mais e toco seu rostro, una corrente eléctrica passa dos meus dedos ate sua face e ele finalmente me olha.

"Nao me deixe sozinho na hora da morte" ele diz fracamente enquanto a luz some dos seus olhos deixando-os vazios e sem brilho.

"Nunca" eu digo sentindo outra pequeña parte de mim adormecer junto dele.

Ele era diferente, sem esperança de fugir, assim como eu.

Acontece que minha gaiola e de ouro puro, e a sua e feita de escuridão.