Paris escrita por Raye


Capítulo 1
Capítulo I — Paris


Notas iniciais do capítulo

Como é um primeiro capítulo, será uma "abertura", contando um pouco do que aconteceu e apresentações... A história realmente irá começar no próximo capítulo!

Bom, é minha primeira fanfic e eu espero que gostem, pois estou me empanhando para escrevê-la!!

É isso, uma boa leitura! ♥



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França, Paris: segunda-feira – 08:27 A.M.

É uma manhã como qualquer outra. Com um sol nascendo e não muito quente, acompanhado de uma brisa refrescante ao atravessar as janelas do quarto de uma jovem.

 A nossa querida heroína levanta-se da cama alguns minutos antes do despertador e diferente de sua mãe em sua adolescência, incluindo seu pai, sempre chegara na hora certa de seus compromissos. Além disso, hoje é um dia importante pois, é seu primeiro dia de aula começando como aluna do segundo ano do Ensino Médio.

E o que mais lhe agrada, é poder estudar onde seus pais um dia já estudaram.

O Colégio Françoise Dupont.

Ao se levantar, a jovem caminhou até o banheiro, analisando a fisionomia de seu rosto. Impecável como sempre. A pele branca parecia uma porcelana de tão lisa e clara. As íris azuis entrando em contraste com seus cabelos curtos de mesma cor e ondulados nas pontas, lhe davam um charme de uma boneca, porém, possuía uma estatura baixa para sua idade e isso era o que mais lhe incomodava, já que seus pais eram relativamente altos em sua idade, principalmente seu pai. Frustrada, deixou escapar um estalo que fez com a língua e voltou para o quarto, o qual seu despertador tocava loucamente. Com tranquilidade, o desligou.

— Paris! — Sua mãe adentrou em seu quarto, afobada. — Você irá se atrasar! — Exclamou a mulher, visivelmente apavorada.

— Mãe... As aulas começam somente daqui uma hora... — Resmungou a menor. Em seguida, riu baixinho da careta que sua mãe fazia ao ouvir tais palavras. – O trabalho está lhe deixando muito ocupada, quase nem descansa...

— Me desculpe, filha... Sabe, mamãe está tentando alcançar o topo ao lado dos maiores estilistas da França, logo mais, partirei para o mundo!

Ah, como era bom ver o sorriso dela. Era uma das coisas que mais amava nela, o sorriso. Claro, sua compaixão e amor pelo trabalho eram outras qualidades que ela possuía, mas ver sua mãe sorrindo, era como ganhar na loteria.

— As minhas duas joias raras já estão prontas?

Uma voz masculina soou e o sorriso de sua mãe alargou ainda mais — se isso é possível —, a mesma virou-se para abraçar o marido de cabelos loiros e depositar um selar nos lábios do homem, que a abraçou pela cintura, rodopiando.

— Bom dia, papai.

— Bom dia minha pequena Paris! — O homem se desfez do abraço da esposa para pegar a filha no colo e girá-la no ar. — Ansiosa para seu primeiro dia? — Perguntou, entusiasmado em acompanha-la.

— Muito!

— Bom, bom! Agora vá se arrumar. — Ele afagou os cabelos da pequena, em seguida os bagunçando, arrancando um olhar furioso da mesma e começou a rir.

Ah, a família perfeita. O casal perfeito e a filha perfeita.

Essa é a família que Paris  Agreste-Cheng possuí.

Seu pai, Adrien Agreste, herdou as companhias de seu pai, contudo, é também professor de esgrima, uma paixão que, por mais que tivesse sido umas das tarefas obrigatórias imposta por seu pai, Adrien adorou a ideia de ensinar jovens crianças a arte da esgrima assim que obteve a sua primeira experiência ao entrar na faculdade, mesmo que fosse por apenas uma brincadeira provocada por seus colegas. Depois de formar-se, casou-se com a garota de seus sonhos, que na época, não imaginava ser justamente aquela que admirava quando lutava lado a lado. Ladybug, também conhecida como Marinette Dupain-Cheng.

Marinette, a esposa de Adrien, é uma estilista. Porém, nunca aceitou o fato de o seu companheiro, propor a ideia de ajudá-la a espalhar sua marca, pois considera uma trapaça e seria injusto com os outros que tem o mesmo sonho que o dela. Por isso, todos os dias, trabalha em um pequeno atelier, como uma costureira e poucas são as vezes, em que tem a oportunidade de criar um look original. Mesmo que o guarda-roupa de sua família seja composta por suas próprias criações, principalmente as roupas de sua filha, Paris.

Obviamente, o relacionamento dos dois nunca fora um mar de rosas. Ao descobrir a identidade de Chat Noir, o gatinho presunçoso e das típicas cantadas ruins, sua mente ficou um nó. Primeiro, relembrou as várias vezes em que colocou-se em constrangimento na frente dele, principalmente o beijo que o dera para salvá-lo; segundo, as intermináveis rejeições e deboches que fazia ao receber uma cantada; terceiro e último, não o menos importante... A identidade que era para ser secrete, não era mais secreta... Como encará-lo? A sua personalidade desajeitada e que sempre gaguejava ao ver Adrien, voltava de uma maneira sem igual e na escola... Sem comentários, uma época difícil sem que fugisse das perguntas de sua melhor amiga, do olhar assassino de uma certa loira e bom... O sorriso encantador do Agreste, que apesar de tudo, tentava manter-se próximo dela e tentar fazê-la entender quê, mesmo sendo heróis, queria ser aquele que estaria ao lado de Marinette em todos os momentos... No fim, após brigas e intrigas, além das lutas, óbvio... Ambos puderam enfim, se aposentar deste cargo, quando Hawk Moth sem explicação alguma, sumiu sem deixar qualquer pista de quem poderia ser e onde poderia estar. Isso foi logo após o novo casal, se formar na faculdade, pois até então, a vida continuava agitada como sempre.

Dezesseis anos se passaram e a filha única, Paris, já dá sinais de uma mulher incrivelmente bela. E para variar... Herdou os talentos da mãe na arte e o do pai, na esgrima. Contudo, câmeras era uma das coisas que tornou-se algo que deverá ser evitado a todo custo. Por ser filha de Adrien, todos queriam vê-la se tornar uma modelo, tornar-se a queridinha do país assim como ele era. Porém, seu pai deixou por opção e não queria obrigá-la a ser quem não gostaria e bom... O avô, Gabriel Agreste, não pronunciou-se a respeito, afinal, não era sua filha... E apesar de continuar sendo o típico homem de semblante sério, ama sua neta e agora, morando em um outro país, sempre que pode, aparece para presenteá-la e ver como está. Entretanto, falar sobre negócios perto dela e incentivar a fazer outras atividades além do que já faz, Gabriel permanece em silêncio e apenas pergunta sobre as novidades.

Para se arrumar foi questão de minutos, Paris desceu as escadas que dava para seu quarto e correu para a cozinha, entusiasmada com o que poderia ser servido no café da manhã.

— Gostaria de adivinhar desta vez, querida? — Perguntou Marinette, escondendo o prato já feito atrás de suas costas.

— Hm... Um cheiro doce, leite e caramelo... Waffles com cobertura de caramelo! — Exclamou a jovem, com um enorme sorriso ao apontar para a mãe, logo se sentando sob a mesa.

— Exatamente! E aqui está. — Mari colocou na frente de Paris o prato com waffles e um garfo. — Bom apetite.

Enquanto que Paris se deliciava com seu café da manhã, Adrien sentava no sofá, lendo o jornal. Apesar, de estar preso em pensamentos... Na verdade, nunca, até hoje, além de Marinette, há alguém que saiba sobre seu passado como herói, não só a dele, como a de Mari também e ambos, sentem falta de seus kwamis que os acompanharam até um certo momento de suas vidas e logo que se aposentaram, ambas as pequenas criaturas, voltaram para seus receptáculos, dando um fim as grandes aventuras... Às vezes era perceptível ver o olhar de Adrien ou de Marinette, perdido em saudades.

— Pronto, estou indo!

Paris exclamou alto, depositando um beijo em cada um e pegando a mochila que sua mãe carregava para lhe entregar.

— Se cuida e boa aula! — Disseram ambos em uníssono ao acompanha-la até a porta e mais uma vez, ela os beijou na bochecha e partiu em direção da escola.

Assim que saiu de casa, um semblante sem emoções tomou posse do rosto da garota e a mesma continuou a andar como se fosse algo natural. Para com seus pais, Paris era ela mesma, animada e sorridente, entretanto, assim que pisava para fora de casa, longe da vista de seus pais, se tornava uma jovem inexpressiva, pois acredita que assim não terá de lidar com pessoas e suas milhares de perguntas.

A caminhada de sua casa até o Colégio Dupont dava no máximo vinte minutos, o que a deixava adiantada por dez minutos. E nesses dez minutos, permaneceu rodeada de alunos que sequer conhecia, outros até chegava a reconhecer, mas nunca teve coragem o suficiente para puxar algum assunto, afinal, são os filhos dos melhores amigos de seus pais. Paris sempre achou que isso nunca fosse motivo para aproximá-los... E está certa, pois nenhum deles também fazia questão de puxar algum assunto com a garota.

O sinal tocou e cada um foi para sua turma e Paris, por seu segundo ano consecutivo, sentou-se nos fundos, a última fileira o qual sempre estaria sozinha, já que era a “sobra”. Entretanto, o dia estava para começar, já que ainda há surpresas aguardando-a.


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Notas finais do capítulo

Eu tenho uma cisma com as palavras "contudo, pois, mas, entretanto", principalmente "contudo" e concertar isso não é muito motivador ou divertido, me faz pensar o quão desleixada posso ser ao escrever, mas veremos se posso melhorar com o tempo.

Então? O que acharam? Me digam, hum? Beijos da Raye~ ♥



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