Saint Seiya - Águia Dourada escrita por rafaelnewk


Capítulo 19
Espelho


Notas iniciais do capítulo

Ésquilo encontra Shaina e Misty, e demonstra seu novo poder a ambos. Os dois terão que lutar contra quem mais amam para escapar desse encontro. Deucalin, diante do avanço dos cavaleiros, decide que também partirá em busca dos Riscos.



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"Ei, você está se aproveitando de nossa força!"

 

Capítulo 18. Espelho.

 

No castelo de Prometeu, um rapaz com longos cabelos acinzentados surge caminhando por um dos salões. Segurando um outro homem no ombro, ele parece buscar alguém. Neste momento, surge Estrella:
— Seja muito bem vindo.
— Meu nome é Ésquilo. Sou aquele que herdou a Nota de Dyktau. Presto meus serviços a Prometeu.
Deucalin e Goethe também adentram o salão. Deucalin rapidamente pega o homem nas costas de Ésquilo. Se tratava de Jasão, um pouco ferido. Goethe dá um pequeno sorriso, e faz brotar uma raiz de sua mão, colocando-a em seguida na boca de Jasão, que acorda imediatamente.
— Não se preoupe, Jasão. Esta é uma medicina curativa. Você ficará bem. - Diz Goethe.
Subitamente, Strella faz o salão se tornar mais escuro:
— Onde estão as Notas?
Jasão se curva perante a bruxa, dizendo:
— Peço perdão, senhora Strella. Acontecerm algumas confusões e acabamos não conseguindo trazê-los agora.
Strella se vira, com tom de ignorância. Deucalin rapidamente toma a frente:
— Eu mesmo irei em busca dos riscos.
— Mas senhor Deucalin, ainda temos vários réquiens, podemos mandá-los. - Diz Goethe.
— Não. Os cavaleiros já avançaram demais. Precisamos desses objetos para trazermos a Nota de Prometeu!
Rapidamente todos no salão se dispersam. Ésquilo segue na direção de Jasão, e diz:
— Não se preocupe. Irei atrás da amazona que lhe atacou. Irei derrotá-la.
— Não me subestime, moleque. Não guardei rancor daquela amazona fraca. Eu irei com você para matar todos os cavaleiros que eu encontrar!

Enquanto isso, Misty carrega Shaina nos braços, correndo entre vários tufões de ar.
— Temos que voltar para o santuário rapidamente. - Diz Misty.
— Misty, eu sou muito fraca... Me deixe aqui para morrer. - Exclama Shaina.
— Idiota. É isso que você é. Te levarei para o santuário agora.
Eles sentem novamente a presença de alguns réquiens, mas decidem ignorá-los. Shaina então se levanta, dizendo que já estava bem para andar sozinha sem a ajuda de Misty. Após alguns minutos caminhando, surge diante deles uma presença já conhecida:
— Vocês são bastante lentos. - Diz a voz.
Então é você, Ésquilo. - Diz Shaina.
— Pensei que não se recordaria de meu nome. - Diz o réquiem.
— Você é um idiota! Matou seu irmão para vestir essa armadura imunda. - Retruca Shaina.
— Irei te mostrar quem é idiota aqui.
O réquiem então desaparece no ar, deixando apenas um espelho no local. Shaina e Misty estranham o comportamento do rapaz, e resolvem olhar no espelho. Neste momento, uma névoa cobre o lugar.
— Que cosmoenergia estranha!m- Diz Shaina.
— A nota que Jasão entregou a Ésquilo deve ter lhe dado este poder traiçoeiro. Tome cuidado, Shaina. - Diz Misty.
Por detrás da névoa, surge um vulto feminino. Aos poucos, um longo cabelo escuro é revelado. Uma armadura prateada reluzente deixa Shaina com um sentimento nostálgico:
— Me..mestra... Mestra Pérola?!
— Shaina, minha querida. Estava com saudades. Venha me dar um abraço, - Diz Pérola.
Shaina, um pouco desequilibrada e sem acreditar no que vê, caminha em direção à amazona.
— Paraíso de Apus!
Um punhado de lanças reluzentes transpassa Shaina, que cai novamente desmaiada no campo gramado onde eles estavam.
Shaina! - Grita Misty, correndo em direção da amazona.
— Muito legal da sua parte de ajudar essa amazona. Mas não há como negar que nós possuímos mais força. Então desista! - Grita uma voz para Misty.
Misty olha com dificuldade, procurando alguma forma entre a neblina. Pouco a pouco, uma armadura prateada e uma capa vermelha tomam conta do lugar. Um belo rosto coberto por loiros cabelos longos aparecem para completar a visão do cavaleiro.
— Ora, então esse é seu poder, Ésquilo.
O cavaleiro percebe então que está diante de uma cópia exata sua. Era como se dois Mistys estivessem frente a frente.
— Provavelmente, você assumiu uma forma conhecida para Shaina, não é mesmo? Por isso ela foi derrotada tão rapidamente. Deixe-me advinhar. Shaina nutria um amor de mãe e filha por sua mestra, Pérola de Apus. Esta foi a forma que você assumiu para ela, não é verdade, Ésquilo?
— Muito inteligente da sua parte, cavaleiro. Mesmo assim, você conseguiria atacar você mesmo? - Diz o outro Misty.
— Eu nunca me feri antes. É extremamente difícil para mim atacar algo com a minha própria imagem. Meu corpo é tudo que eu mais amo neste mundo. Então vamos, me ataque logo. - Assume Misty.
A duplicata então assume uma postura de ataque. Prestes a encostar o punho em Misty, surge Shaina, que se põe em frente ao cavaleiro de lagarto.
— Achou que me derrotaria tão facilmente, Ésquilo? Por fim você é só uma criança mimada.
Shaina ataca o réquiem com as Ondas do Trovão, fazendo-o voltar à sua forma de réquiem normal.
— Trouxe aqui comigo uma coisa que você irá gostar, Ésquilo. - Diz Shaina, retirando a pedra que saíra do corpo de Nonak, o irmão de Ésquilo.
— Tome, pegue. Este é o Risco de Poseidon, e também uma lágrima de seu irmão Nonak. Vamos, segure! - Insiste Shaina.
O réquiem fica profundamente incomodado com a presença que emana da jóia, e se retira.
— Shaina, obrigado! - Diz Misty.
— Agradeça a Nonak que deixou seu cosmo no risco de Poseidon. Agora sabemos que Ésquilo guarda rancor e arrependimento. Poderemos usar isso no futuro. Agora, vamos! - Diz Shaina.
— Sabe, de certa forma foi legal me ver sob um ângulo externo. Eu me sinto bem melhor sabendo que sou extremamente belo em todos os ângulos!
— Pare de falar besteira. Vamos.
Shaina e Misty seguem em direção ao santuário. Enquanto isso, em um lugar próximo, Um Ésquilo ofegante na beira de um rio, olha para sua imagem refletida na água:
— Maldito.. Você não pode continuar me impedindo depois de morto... Eu preciso te matar novamente?
Ésquilo então pega seu espelho, o parte na metade e pega um dos cacos de vidro.
— Eu vou... eu vou te matar quantas vezes forem preciso!
Um grito de desespero ecoa pelo local.

Deucalin chega à Grécia, se recordando do dia que foi ao santuário para buscar a Tocha de Héstia. Goethe também parte do castelo de Prometeu. Jasão, já se posiciona em busca de matar a maior quantidade de cavaleiros possível.

Agora, quatro dos cinco Réquiens Principais estão em busca dos Riscos dos Deuses restantes, e farão de tudo para derrotar os cavaleiros.


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo, um poderoso aliado se junta à batalha. Marin encontra Deucalin, e se lembra da chacina na vila das amazonas. Diante de uma batalha mortal, um novo poder brilha diante de Eve e Hope.



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