Twilight-Comatose. Luta Pela Vida. escrita por Wanderer


Capítulo 4
Twilight-Comatose.Luta pela Vida.Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Celestia e as amigas de Twilight chegam ao seu destino:a Ilha da neblina,o local mais perigoso de Equestria!



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Naquelas duas horas, Celestia revisa as informações obtidas na biblioteca com as amigas de Twilight, distribui itens mágicos de comunicação e alforjes para guardar a maior quantidade de pedaços do Cristal celestial que fosse possível, porque não sabiam de quanto iriam precisar para o tratamento de sua amiga doente. Então ela usa seu grande poder mágico para transportar ela e as pôneis até a base naval de Newcolt.
 No local o alvoroço era grande, pois a vinda da soberana de Equestria era algo inesperado, assim como uma enorme honra. Quando Celestia e as pôneis chegam, é saudadas pelo comandante da base, o vice-almirante Blue Cloud, um Pégaso de olhos azul claro, pelo coral, crina e cauda cor de mel as aguardava, junto com uma guarda de honra. Todos fazem uma reverência, enquanto que todos os marujos que serviam na base olham a distância, no pátio da base e das janelas dos prédios ao redor, conversando baixo entre si e ou tirando fotos.
 - O navio está pronto?
— Sim, alteza. O Garanhão do Mar a aguarda!  - diz ele apontando para a fragata a vapor branca de três mastros medindo 87 metros de comprimento, com fumaça saindo da longa chaminé, localizada pouco atrás das rodas na parte central do navio.
Enquanto caminha rumo ao navio, Celestia diz:
— Lamento que eu e minhas amigas não possamos ficar para uma visita e outras amenidades, mas o caso é de extrema urgência!
Celestia e as potras sobem a rampa e as pôneis acenam para os marujos em terra. Alguns acenam também, enquanto muitos fazem outra reverência a Celestia, tentando imaginar quais seriam os motivos para aquela visita, seguida de uma partida tão apressada, porque a princesa alicórnio era conhecida por sua gentileza e boas maneiras.
Já em alto mar, a princesa e as pôneis vão até a ponte de comando, onde estavam o capitão Lance (um unicórnio de olhos castanho dourado, pelo vermelho-alaranjado, crina e cauda azul escuro), seu imediato Rough Charger (um pônei de terra com olhos verdes pelo verde oliva, crina e cauda marrom) e o timoneiro Summer Sprinkles (um pégaso de olhos verde claro, pelo marfim, crina e cauda verdes). Após os cumprimentos, Celestia usa magia para fazer flutuar uma pequena folha de papel onde estavam as coordenadas da ilha, dizendo:
— Vá para essas coordenadas, a toda velocidade!
Ao verem qual seria o seu destino, o capitão e seus subordinados arregalam os olhos, enquanto que todos os pelos de suas crinas ficam eriçados.
— Alteza! Se formos até esse lugar amaldiçoado, toda a tripulação do Garanhão do Mar vai estar em perigo mortal!
— Acalme-se capitão Lance. Sua função será apenas de nos levar até as proximidades da ilha.  Eu e minhas amigas desembarcaremos sozinhas.
Ao ouvir aquilo o espanto do capitão e os outros pôneis na ponte de comando é tão grande, que todos ficam sem fala.
 A notícia se espalha pelo barco mais depressa do fogo em capinzal seco, e o nervosismo dos marujos atinge níveis estratosféricos até se tornar algo quase palpável, quando finalmente avistam a ilha ás 10 horas da manhã seguinte, lançando âncora a 900 metros da praia. Celestia ordena que toda a tripulação se reúna no convés principal e então faz um breve discurso para explicar os motivos de terem viajado até um local tão má afamado:
— Como devem ter ficado sabendo através dos jornais, que á 42 dias atrás, um enorme bando de Changelings e sua rainha Chrysalis invadiu o Império de Cristal para dominá-lo, mas foram expulsos. Infelizmente antes disso, a minha pupila Twilight Sparkle foi atingida por um raio venenoso disparado por Chrysalis, e entrou em coma profundo. A cada dia que passa, a pele dela se torna mais escura, ao mesmo tempo em que seus órgãos internos apodrecem de dentro para fora. Nenhum tratamento médico conhecido pode reverter isso, mas eu e essas garotas descobrimos que um cristal mágico existente apenas na Ilha da Neblina pode salvá-la.
Sei que todos estão apavorados por terem vindo até aqui, eu não vou criticá-los, porque também estou com medo de ir até um local tão perigoso. Entretanto, é o meu dever como soberana de Equestria fazer essa derradeira tentativa para salvar a vida de Twilight!
— E nosso também! – interrompe Rainbow Dash, enquanto as outras pôneis fazem um sinal de concordância com a cabeça.
— Agora permaneçam no navio, e aguardem o nosso retorno. – conclui Celestia, enquanto transporta magicamente a si mesma e as pôneis para a ilha. Durante vários minutos o capitão e os marujos continuam imóveis e silenciosos onde estavam, perguntando a si mesmos se eles veriam a sua amada soberana e aquelas corajosas pôneis retornarem vivas...

 Após reaparecerem na praia, Celestia e as pôneis avançam para a parte interna da ilha por uma trilha natural com doze metros de largura, feita pela água das chuvas. Nas encostas ao redor havia formações de cristais com cores diversas. Alguns eram do tamanho de um pé de alface. Outros chegavam a quase dois metros de altura. A intervalos aleatórios eram iluminados por uma cintilação vinda de baixo para cima. Pinkie tem um mau presságio ao ver aquilo. Celestia também. O chão era coberto por uma neblina vermelha que chegava até os joelhos das pôneis, que se agitava em torvelinhos lentos enquanto elas caminhavam.
Entretanto o que mais incomoda a todas era a ausência de algo comum às matas em qualquer lugar: não se ouvia o barulho de pássaros ou de insetos. Havia apenas o vento que soava de modo lúgubre, como o lamento de almas penadas.
— Que tipo de floresta é essa? – diz Fluttershy, a mais conectada de todos á natureza, e que estava mais expressando seus pensamentos em voz alta do que fazendo uma pergunta a alguém. – Parece que não tem qualquer animal vivendo nela!
—Será que essa neblina matou todos eles? - fala Rainbow Dash, num comentário inadequado que amedronta as amigas. Mas Celestia resolve isso, dizendo:
— Tolice! A melhor prova de que a neblina é inofensiva é o fato de estarmos todas bem!
— O que é uma ótima notícia! – diz Pinkie alegremente.
— Os cristais daqui são lindos! – declara Rarity – Mas até agora eu não vi nenhum de cor aqua claro e brilhante, como a do Cristal Celestial que Star Swirl descreveu em suas anotações.
— Sim, eu isso é estranho. – responde Celestia – Ele era um observador atento aos detalhes, e não cometeria um erro tão tolo ao explorar um local desconhecido.
 Após uma hora elas chegam a uma clareira, espaçosa o bastante para caber nela um terço de Ponyville. Nesse momento no terreno mais adiante delas o solo começa a se erguer, assumindo formas que logo são reconhecidas: Luna, Twilight Sparkle, Spike, Gilda, Apple Bloom, Spike, Maud Pie com um capacete e a rainha Chrysalis. As cópias eram perfeitas em cada detalhe. Em outro lugar e circunstância, poderiam se fazer passar pelos originais.
— O Núcleo as saúda! – diz a sósia de Luna – Mas é uma pena que seu tempo de convivência conosco vá ser breve!
— E que é esse, a quem chamam de Núcleo? – pergunta Celestia.
— A natureza do Núcleo é incompreensível para vocês, cujas cordas vocais são inadequadas para pronunciar o verdadeiro nome dele. – diz a sósia de Gilda.
— Ele é aquilo que deu consciência a essa ilha, e odeia tudo que não faz parte dele! – diz o falso Spike, o que faz Celestia se lembrar do meteoro que havia caído no local.
— Ele já vasculhou suas mentes e almas, nos criando para confrontá-las! – fala “Chrysalis”.
 Ao ouvir aquilo, Celestia percebe que as cintilações dos cristais na verdade haviam sido um tipo se sondagem mental profunda e sutil. Aquilo era péssimo, porque significava que ela e as pôneis estavam diante de um inimigo que já sabia das fraquezas de todas elas. Uma situação desvantajosa e muito perigosa, sobretudo em um confronto prestes a começar.
— Porque querem nos fazer mal? – pergunta Fluttershy – Nos não fizemos nada que pudesse ter prejudicado esse a quem chamam de Núcleo.
— O Núcleo odeia tudo aquilo que não faz parte dele! – assinala “Apple Bloom”.
— Logo, todas vocês estarão mortas! – fala “Twilight”.
— Isso não será tão fácil quanto pensam! – responde Celestia, se preparando para o combate, atitude que também é tomada pelas pôneis. Mas ao verem aquilo, as sósias riem com exceção de falsa Maud, que se mantem calada e impassível.
— Onde está a graça? - pergunta Rainbow Dash, bufando de raiva.
— O Núcleo não faz aquilo que chamam de “luta justa.” – responde “Spike”.
Os cristais ao redor da clareira brilham, forçando as pôneis a fecharem os olhos. Quando conseguem enxergar de novo cada uma delas percebe que estava sozinha, porque todas haviam sido transportadas para diferentes lugares da ilha.
Celestia olha ao redor. Estava no meio de uma clareira do tamanho do um campo de futebol, onde a neblina rubra era alta o bastante para cobri-lhe totalmente as pernas. Algumas dezenas de metros à frente estavam à sósia de Luna, com “Twilight” ao lado.
— Você tem um alto conceito de si mesma não é mesmo Celestia? Mas apesar disso, não hesitou em banir a sua própria irmã para a Lua por 1000 anos!
— Eu fiz o que era preciso, e essa decisão me atormentou durante todo o tempo que Luna esteve ausente. Mas isso não importa, porque ela já me perdoou!
— Entretanto, a verdade é que você não perdoou a si mesma, e esse sentimento de culpa ainda a corrói por dentro! - retruca a sósia. – E é por causa disso que o Núcleo me fez com a aparência da sua irmã.
É o instinto adquirido ao longo de milhares de anos lidando com magia que faz Celestia pular para cima, com o deslocamento de ar causado por suas asas afastando a neblina para revelar a sósia de Twilight, enquanto que a outra “Twilight” desaparece e a sósia de Luna dispara uma rajada de energia mágica pelo chifre, evitado por Celestia com uma hábil esquiva.
(Uma ilusão para me enganar, me expondo a um ataque surpresa! – diz Celestia para si mesma – De fato, o Núcleo não luta limpo!).
A sósia de Luna decola, e a de Twilight faz o mesmo, dizendo:
— Você foi uma tola, vindo até aqui para salvar a vida de sua pupila! Vai fracassar, sem salvar a vida dela e perder a própria vida, sabendo que trouxe outras cinco pôneis para morrer junto com você!
Noutro lugar, Applejack olha ao redor e não vendo ninguém, começa a procurar pelas amigas e pela princesa Celestia. Escuta um barulho nas moitas adiante, mas quem sai do meio delas é a sósia de Apple Bloom, dizendo:
— Applejack, a mais forte das Mane Six, e que gosta de dizer para a irmã caçula de que é a “irmã maior”. Mas isso não é válido nessa ilha!
— Do que cê tá falando pirralha?Cê tem o mermo tamanho dela!
A sósia ri ao mesmo tempo em que começa a crescer até ficar grande como um elefante.
— Como é fácil perceber, agora eu sou a irmã maior! E você se tornou a irmãzinha menor... Cujos ossos eu pretendo triturar nas minhas mandíbulas! – acrescenta a sósia, que começa a avançar mostrando uma boca repleta de dentes iguais aos de um tubarão. Applejack sai correndo, com a enorme impostora atrás dela.
 Pinkie vê que estava no meio de duas fileiras de árvores, com tanto espaço entre elas quando em uma das ruas de Ponyville. Começa a andar procurando as amigas, mas encontra apenas a sósia da sua irmã que diz com uma voz igual a da verdadeira:
— Pinkie Pie, que além de fazer bolos e doces, também adora fazer outros pôneis rirem. Mas nunca conseguiu obter o mesmo êxito com sua irmã mais velha.
— De fato, a Maud é muito... contida.
A sósia começa a crescer até ficar grande o bastante para Pinkie se sentir como uma potra em idade escolar diante de um garanhão robusto como Big Mac. Então olha para si mesma e diz:
— Creio que esse tamanho é adequando para que a minha diversão não termine cedo demais.
—E como pretende se divertir?
— Golpeando você com os meus cascos, até transformar o seu corpo numa massa tão disforme quanto purê de batata.
Pinkie coça o queixo com a pata e diz:
— Eu não gosto de purê de batata. Espere aqui, enquanto eu procuro algo mais saboroso em uma boa loja de doces!
E sai correndo, perseguida pela sósia.

Rainbow Dash reaparece sobre um desfiladeiro profundo e começa a bater as asas para se manter no ar. Então escuta o som de asas vindo de uma nuvem próxima, de onde logo sai à sósia de Gilda, dizendo:
— Rainbow Dash, que fez amizade na infância com uma grifo! Você sabia que em outros tempos, os grifos comiam pôneis?
— É eu estudei sobre isso na escola. Mas aconteceu a muuuuuinto tempo atrás. Acho até que nem os próprios grifos se lembram de mais que algum dia, eles fizeram esse tipo de coisa.
— Pois eu pretendo retomar esse hábito aqui e agora! – retruca a sósia, enquanto cresce até ficar três vezes maior do que a verdadeira Gilda. Então paira na vertical, crispando as garras das patas dianteiras e move a cabeça para trás, soltando um grito de puro ódio. Dash inicia a sua fuga.
Rarity estava num vale, com névoa até os joelhos. Aflita, olhava ao redor procurando pelas amigas e por Celestia. Mas encontra apenas o sósia de Spike.
— Uma pônei fêmea que está apaixonada por um dragão! – diz ele com as mãos na cintura – E o pior é que o pequeno cretino corresponde a esse sentimento!
— Não fale mal do meu querido Spike, aberração!
— Farei mais do que apenas insultá-lo! – responde o sósia, enquanto cresce até ficar com três metros de altura. – Vou agir como um autêntico dragão, e transformá-la em churrasco para depois, comer!
Rarity sai correndo em zigue-zague, enquanto um jato de fogo atinge o solo no lugar onde ela havia estado poucos segundos antes.

Fluttershy olha para os lados. Apenas colinas escarpadas. Em frente um bosque enevoado, de onde logo sai à sósia de Chrysalis que avança a passos lentos, dizendo:
— Fluttershy, a mais fraca e insignificante das Mane Six! Uma pônei Pégaso que tem medo de altura!Patético!Sem as suas amigas, a princesa Celestia ou os seus amigos animais por perto, você não é nada! O que será que farei? Escoiceá-la até a morte? Usar o meu chifre como uma adaga para cortar o seu corpo várias vezes, para que morra sangrando?
Tremendo de medo, a pônei amarela diz, enquanto recua de marcha a ré:
— Pare com isso! Ou i—irei tomar medidas drásticas!
— Por acaso está se referendo ao seu Olhar Fixo? Tenho más notícias pra você poneizinha: eu sou imune a ele!
O barulho de rochas caindo no vazio faz Fluttershy olhar para trás. So aí é que ela percebe que estava à beira de um abismo cuja profundidade era impossível saber, porque o fundo estava coberto por névoa. A sósia de Chrysalis diz:
— Que pena! Você não pode recuar mais, e nem tem coragem para me enfrentar em combate! É eu tive uma ideia! O meu chifre pode disparar rajadas de energia mágica que são muito dolorosas! Acho que farei tiro ao alvo, para ouvi-la gritar de dor enquanto morre!
Quando o chifre da sósia começa a brilhar indicando o disparo iminente, Fluttershy é obrigada a superar o próprio medo e mergulha no abismo, batendo as asas o mais depressa possível indo de um lado para o outro em esquivas desajeitadas enquanto sua inimiga vinha logo atrás, disparando uma rajada verde após a outra e dizendo:
— Sim! Fuja como a covarde que é! Isso irá aumentar a diversão para mim!

Enquanto isso a bordo do Garanhão do Mar, o capitão Lance andava de um lado para outro, tentando pensar em algo para fazer. Não podia desobedecer a uma ordem da soberana a quem havia jurado fidelidade, mas também não lhe agradava permanecer de patas cruzadas. Então ele tem uma ideia, e diz ao imediato:
— Prepare o lançamento do Grande Olho! A princesa nos proibiu se sair do navio, mas não de tentar observar o que está acontecendo naquela ilha infernal!
 Pouco tempo depois, marujos estavam enchendo um balão de gás hélio onde havia uma grande cesta feita de vime com piso de mogno, ligada ao balão por três cordas paralelas em cada lado. O capitão olhava para dois de seus subordinados: um deles era um pégaso de olhos âmbar, pelo verde, crina e cauda branca, com divisas de cabo. O outro era um unicórnio com olhos verde acinzentado, pelo bege-cinza, crina e cauda magenta, com bandeiras de sinalização colocadas em um cinto de couro, com divisas de sargento-ajudante que tinha no pescoço um colar de bronze com duas hastes verticais que serviam de suporte para um grande binóculo naval, com meio metro de comprimento.
— Sargento White Blaze, quero que diga ao seu parceiro tudo que conseguir avistar, por mais estranho e absurdo que pareça! – o Pégaso faz uma continência dizendo:
— Entendido, senhor!
— E você cabo Moon Glimmer, não altere uma palavra sequer!
— Entendido, senhor!  -responde o unicórnio.
 O balão é lançado e sobe preso ao navio por uma corda grossa. A Ilha da Neblina não tinha acidentes geográficos muito altos: o ponto culminante era uma cadeia de colinas com 540 metros de altura. Assim o balão sobre até parar a 690 metros, que era o todo o comprimento da corda e permanece naquela altitude, balançando suavemente. O Pégaso começa a vasculhar a ilha.

  A sósia de Maud Pie havia perdido Pinkie de vista, e estava caminhando devagar, examinando com atenção o terreno adiante dela, tentando encontrar qualquer pista da sua presa. Então avista um pedaço de cauda cor de rosa aparecendo em meio a um grupo moitas. Sem hesitar ela empina e depois, atinge as moitas com os cascos dianteiros. Mas ao se aproximar para ver se havia matado Pinkie, percebe que na verdade era apenas uma cauda falsa usada em festas infantis, numa brincadeira chamada “Ponha a Cauda no Pônei”.
Então a sósia ouve um barulho na árvore ao lado, de trás dela sai Pinkie, que arremessa uma esfera branca do tamanho de uma bola de basquete que estoura ao bater eu seu rosto, liberando um cremoso líquido verde que a cobre até o pescoço. A pônei cor de rosa se afasta saltitando enquanto diz:
— Ainda não achei nenhuma loja de doces. Espero que você se divirta...
Quando tenta remover a gosma, ”Maud” percebe que a sua pata também ficou presa.
—... com esse chiclete super-grudento!
   Rarity continuava sua fuga desesperada, se esquivando com dificuldade dos sopros flamejantes do falso Spike. Então, ao fazer uma curva ela escorrega e cai rolando por uma encosta enlameada e caindo em um pequeno vale, onde logo sente um cheiro estranho, mas que ela logo reconhece. Então, prende a respiração e tem a ideia de usar mágica para cobrir o chifre com barro, fazendo parecer que estava quebrado. Quando o sósia aparece, ele olha para baixo e diz:
— Parece que finalmente irei comer o meu churrasco de pônei!
Mesmo estando prestes a ficar azul por causa da falta de ar, Rarity espera até o último momento antes de se teletransportar para longe. O cheiro que ela havia sentido era de gás metano, que explode ao ser atingido pela baforada do dragão. Uma coluna de fogo sobe a 33 metros de altura, e é avistada pelos marinheiros no balão. White Blaze diz ao colega:
— Grande explosão flamejante no setor leste sudoeste, a 16 quilômetros da nossa posição.
Ela olha através do binóculo, ajusta o foco e acrescenta:
— Local de origem é um pequeno vale. Árvores ao redor ainda queimando. Há um dragão roxo de costas com espinhos dorsais verdes, caído de costas a seis metros da beirada. Seu aspecto é de bebê, mas deve medir três metros de altura. Está com o rosto e peito chamuscados. Há rastros de pônei indo em direção ao vale e indícios de que alguém caiu lá, mas não vejo nenhum pônei vivo ou morto no fundo do vale ou nos arredores.
 Noutro lugar, Dash estava dando muito trabalho a sósia de Gilda, que não conseguia atingir a pônei azul com suas garras. Seu maior tamanho a fazia mais rápida num voo em linha reta, mas Dash fazia manobras desconcertantes o tempo todo. Escondia-se nas nuvens e quando a sósia procurava em um lugar Dash saia de outro, a atingia com os cascos dianteiros e fugia. Aquela tática acaba por enfurecer a sósia, que grita:
— PÔNEI IDIOTA!VOCÊ NÃO VAI CONSEGUIR FICAR FAZENDO ISSO PARA SEMPRE!
— Nem é preciso. – retruca Dash enquanto se afasta numa curva para cima. Basta continuar até derrotar você!

Infelizmente Fluttershy não tinha a mesma habilidade da amiga e estava testando seus próprios limites enquanto era perseguida por “Chrysalis”, que gargalhava como uma maníaca fugida de algum hospício, atingindo a pônei várias vezes com os raios do seu chifre. Cada vez que isso acontecia era algo tão doloroso quanto o toque de um ferro em brasa, surgia uma mancha marrom escuro no pelo amarelo da pônei, que já estava com seis delas no corpo. Ela estava com muito medo, porque havia percebido que a sósia era ainda mais maligna do que a verdadeira rainha dos Changelings, e queria mata-la aos poucos.


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