Twilight-Comatose. Luta Pela Vida. escrita por Wanderer


Capítulo 2
Twilight-Comatose.Luta pela Vida.Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Prosseguem as batalhas contra as estranhas,impiedosas e mortíferas criações do Núcleo!



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Em outro lugar, a enorme “Apple Bloom” andava por um descampado com pouca vegetação, mas com rochas extensas como os quarteirões de uma cidade e que tinham a altura de casas, onde a erosão havia talhado fendas horizontais que podiam facilmente esconder uma pônei.
— Irmã menoooooor!Toda essa correria me deixou com fooooooome!Apareça logo, para que eu possa enviá-la para a minha bariiiiiiiiga!
Applejack estava perto, escondida entre uma dessas fendas, exausta demais para continuar correndo. Só queria descansar até que a inimiga se afastasse, para continuar a fuga. Com toda a sua atenção voltada para a sons das passadas da sósia, Applejack não percebe que havia alguns cristais em meio as rochas. Alguns deles brilham.
Indo por uma rota paralela ao lugar onde a sua presa estava, a sósia de repente arregala os olhos e depois sorri. Muda a sua rota e começa a andar de modo furtivo para não fazer barulho, sair atrás de até sair atrás de Applejack que só percebe a aproximação da inimiga quando apenas nove metros as separam.
Applejack corre, mas a falsa Apple Bloom consegue atingi-la com o casco da pata esquerda quebrando três costelas da desafortunada potra caipira que é arremessada longe, batendo no chão várias vezes quebrando mais três costelas e mais algumas contusões. Então ela colide contra uma grande rocha e para, enquanto algumas grandes lascas caem sobre suas costas.
 Exultante, a sósia corre até perto de Applejack, mas para subitamente, com uma expressão de medo no rosto. Applejack acha aquilo estranho, mas aí um raio de luz a atinge nos olhos. Olhando para o lado, ela percebe que as lascas de pedra havia exposto uma superfície de cristal azul e se lembra do que a princesa Celestia havia falado sobre o Cristal Celestial. Olhando para a sósia ela diz:
— Qual é o problema, pirralha mal educada?Perdeu a vontade de brinca comigo? E bate com a pata direita na rocha o que aumenta a brecha, expondo ainda mais cristal. A sósia começa a entrar em pânico e diz:
— Afaste-se daí, irmã menor! É perigoso!
— Pirigoso por quê? E fale mais!
— O Núcleo não consegue controlar esse cristal como faz com os outros! Ele machuca!
— E pelo jeito, isso também faz mal a você não é mesmo?
A sósia não responde, mas o medo em seus olhos dizia tudo. Ignorando a dor dos ferimentos, Applejack se levanta e diz:
— Cê teve me perseguindo durante horas! E chutou como se eu fosse uma bola!Agora, ”irmã maior”, é hora de eu ti dizer... Adeus!
E com as patas traseiras Applejack atinge a rocha, expondo quatro superfícies cristalinas do tamanho de uma porta, que sob o sol da tarde brilham intensamente e de novo, isso chama a atenção de White Blaze que olha naquela direção com o binóculo e diz ao colega:
— Applejack á oito quilômetros sul sudeste perto de uma grande rocha cinzenta, com uma parte cristalina azul exposta. A frente dela, uma enorme potra amarela de crina e cauda vermelhas, usando dois grandes laços da mesma cor, um na crina e outra na cauda. Nesse momento, potra gigante está gritando enquanto derrete depressa, como gelo sobre tombadilho quente!
Moon Glimmer havia acabado transmitir a mensagem quando percebe uma movimentação nas nuvens a alguns quilômetros acima e adiante de onde a sósia de Apple Bloom havia encontrado o seu fim.

Celestia continuava lutando contra a sósia de sua irmã e a de Twilight. Já havia sido atingida várias vezes mais isso não diminuía o seu ímpeto guerreiro porque ela sabia que se fosse derrotada, isso significaria morte para Twilight no hospital e as integrantes do Mane Six que estavam na ilha junto com ela. E em meio a suas manobras, as sósias percebem o balão.
— Vejo que alguns intrometidos decidiram aparecer sem ser convidados! – diz a falsa Luna para a parceira – Vá até lá e mate-os!
— Com prazer! – responde “Twilight”, indo na direção do novo alvo.  
Moon Glimmer vê a inimiga avançando e diz:
— Sósia de Twilight está vindo nos atacar!
Sob tais circunstâncias, o Pégaso sabia que devia agarrar o parceiro e voltar ao navio o mais rápido possível. Mas será que a inimiga iria permitir isso? Mas ele não tem tempo de fazer nada: quando a falsa Twilight dispara uma rajada de energia mágica pelo chifre, Celestia faz surgir no ar um escudo âmbar translúcido redondo e côncavo. Desse modo, a sósia é atingida pelo ricochete do próprio tiro, desmaia e começa a cair.
 A falsa Luna aproveita a distração de Celestia para atingi-la com um potente disparo, enquanto diz:
— É muita tolice virar as costas a um inimigo no meio de uma luta!
Mesmo sentido uma dor excruciante, Celestia retruca enquanto faz outro disparo ainda mais poderoso:
— E você é uma tola maior ainda, por se esquecer de que está enfrentando a soberana de Equestria!
A rajada ultrapassa o limite de resistência da sósia, que desmaia e cai. A uma velocidade surpreendente, Celestia intercepta a sósia de Twilight e com um poderoso coice de suas patas traseiras, a arremessa contra a sósia de Luna. Em seguida, com uma rajada devastadora, faz as duas sósias voltarem a ser grande punhados de terra, que caem sobre a ilha.
— Sósias de Luna e Twilight destruídas! Celestia vitoriosa! – diz Moon Glimmer.
Segundos após a mensagem ser transmitida Celestia já está diante do balão, perguntando:
— Porque estão aqui?
— O capitão Lance queria um relatório sobre a incursão, alteza! – responde o sargento.
Celestia fica muito aborrecida com aquilo, mas então percebe que os marinhos podiam ter visto algo importante enquanto ela estava lutando.
— O que podem dizer sobre as minhas amigas?
Moon Glimmer fala sobre Fluttershy e Applejack, assim como a localização das duas pôneis. Celestia ouve tudo e bem mais calma pergunta ao sargento:
— Porque você chamou a criatura que estava perseguindo Fluttershy e as minhas oponentes de sósias?
— Porque a inimiga de Fluttershy era exatamente igual á Chrysalis, mas eu nunca soube que a rainha dos Changelings tivesse uma irmã gêmea. Além disso, a sua irmã está em Canterlot e a verdadeira Twilight, em coma. Portanto era óbvio que  todas eram falsas, aberrações criadas por algum poder sombrio, existente naquela ilha amaldiçoada!  
Celestia fica perplexa ao ouvir aquelas palavras.
(Incrível! Numa apenas observação rápida, esse pônei descobriu um dos mais importantes segredos da Ilha da Neblina!)
— Você é bastante perspicaz, sargento Glimmer! Saiba também que tudo que você e seu parceiro observaram até agora vai me ajudar muito!
— A honra é nossa alteza! – respondem o sargento e o cabo, fazendo continência enquanto Celestia se afasta em alta velocidade. Em pouco tempo, ela aterrissa ao lado de Applejack que está sentada, ofegando.
— Olá princesa! – Eu consegui... achar o cristar!
Celestia usa sua mágica para destruir a crosta que escondia os cristais e erguê-los do chão. O aglomerado de cristal celestial tinha o tamanho de um Fusca e sob a poderosa energia emanada dele, a neblina ao redor se dissipa num raio de sessenta metros e todos os outros cristais explodem, virando pó.
Antes que o Núcleo fizesse qualquer coisa, Celestia decola usando sua mágica para ergue os cristais, Applejack e até o chapéu da pônei caipira, prosseguindo até onde Fluttershy ainda estava. Ao vê-la, a pônei amarela ergue a cabeça e diz:
— A sósia... de Chrysalis se foi! Eu não fiz nada... E mesmo assim... ela se foi!
— Acalme-se querida! Logo você estará em bons cascos!
O ato seguinte da princesa é arrancar os cristais presos na encosta da montanha. Além dos três que haviam destruído a falsa Chrysalis mais nove ainda maiores e cristais e mais alguns menores que se quebram em lascas quando o conjunto é removido. Celestia os guarda nos alforjes, pega Fluttershy e retorna ao Garanhão do Mar o mais rápido possível. No convés do navio, ela diz aos marinheiros:
— Essas pôneis precisam de cuidados médicos! E guardem os cristais!
— Sim, alteza! – respondem os marinheiros fazendo continência enquanto veem a princesa decolar. Logo Celestia está outra vez ao lado do balão, onde entrega a Moon Glimmer outro transmissor mágico e após explicar ao sargento o que ele devia fazer, ela se afasta.
 
 No espaço aéreo sobre a ilha prosseguia o duelo entre Rainbow Dash e a sósia de Gilda, que ainda não havia conseguido atingir a arisca e veloz pônei com seu bico ou garras. Aí ela decide mudar de tática e quando Dash faz outra curva para  cima ela a intercepta pelo lado interno da curva. Dash grita de dor ao sentir as garras da inimiga arranhando seu corpo, e apenas uma hábil meia volta evita que sua asa esquerda seja arrancada. Mesmo assim, o ferimento é extenso. A sósia exulta de satisfação:
— Logo, você estará no meu estômago... Aos pedaços!
— Isso nunca irá acontecer! – diz Celestia, num ataque que vem por cima e pela direita.
O fragmento afiado de cristal celestial, do tamanho de uma espiga de milho atinge a sósia nas costas, no espaço entre as asas. Um grito de dor e ódio é último ato da falsa grifo antes se desfazer. Perplexa, Dash pergunta enquanto o grande punhado de terra que havia sido sua oponente e um pedaço de cristal caem rumo solo:
— O que foi isso princesa?
— O cristal celestial tem um efeito devastador sobre as criações do Núcleo.
— E o que nós faremos agora?
— Eu vou procurar Rarity e Pinkie. Você está ferida e com dificuldade de se manter no ar. É melhor que retorne, para receber cuidados médicos.
— Mas eu também quero ajudar, alteza!
— Sei disso, e admiro a sua coragem. Mas por favor, Dash, não torne o meu trabalho mais difícil do que já está.
 A Pégaso azul decide não contrariar Celestia, e retorna ao Garanhão do Mar. No balão, Moon Glimmer continua a vasculhar a ilha em busca das outras pôneis.
  Rarity havia entrado numa floresta. O tempo todo ela olhava para os lados, enquanto seus cascos mexiam levemente com a neblina que lhe chegava até os joelhos. Volta e meia ela via vultos de feições borradas surgirem á distância em meio aos vapores para sumir logo em seguida, enquanto os cristais cintilavam. Era como se o misterioso Núcleo estivesse a observa-la o tempo todo. Será que havia algum tipo de comunicação entre aquelas aparições fugazes e o sósia de Spike que a estava perseguindo? Ela tinha medo de saber a resposta.
 Então, grotescas versões de pôneis feitos de terra se erguem ao redor e tentam agarrá-la. Assustada, ela grita e foge enquanto grandes cristais de cores variadas, altos como um porta brotam do solo começando a formar um círculo. Para escapar, ela se teletransporta para um descampado e então a pouco menos de três metros mais a frente um aglomerado de cristais de quartzo branco duas vezes maior do que ela irrompe do solo.
Espantada, Rarity arregala os olhos e é nesse momento que os cristais irradiam um brilho intenso como o flash de uma máquina fotográfica, porém muito mais intenso e de modo tão súbito que ela não tem tempo de fechar os olhos.
 Quando o brilho cessa Rarity sacode a cabeça e fica esperando o ofuscamento passar. Mas isso não acontece e o desespero toma conta dela.
— Oh, não! Eu fiquei cega!
 É então que a pônei escuta o som de passos pesados se aproximando e após alguns minutos, ela ouve a voz do sósia de Spike dizer:  
— Você foi uma presa difícil! Mas logo, tudo vai acabar para você!
— Está enganado! – diz uma voz feminina vinda de cima – Esse é o fim para você!
“Spike” ergue a cabeça a tempo de ver três cristais afiados entrarem em seu peito. Ele urra de raiva, enquanto Rarity se ergue do chão graças a mágica de Celestia, que se afasta depressa, enquanto cristais de tamanhos variados que estavam no chão eram arremessados na direção delas como se catapultas ocultas sob o solo estivem em ação . Obviamente, além de maligno o Núcleo também era mau perdedor, e não estava gostando de ver as suas presas escapando uma após outra. Mais uma vez, as informações enviadas por Moon Glimmer haviam ajudado a princesa no resgate de uma de suas amigas. No entanto, ainda faltava Pinkie.
 A fuga da pônei cor de rosa também parecia terminada. Após ter tropeçado num cristal oculto pela névoa, cujo volume aumentava à medida que a luz do dia cedia lugar ao crepúsculo, ela havia quebrado a pata dianteira esquerda, capotando sobre cristais que aumentaram a quantidade de seus ferimentos. Então, ofegando de cansaço e dor, ela vê a sósia da sua irmã mais velha se aproximar, ainda com alguns restos de cola verde grudados nela.
— Você está incapacitada de prosseguir. – diz a outra com sua voz monocórdica, enquanto de aproxima a passos lentos.
— É, devo concordar quanto a isso. – retruca Pinkie – Mas pelo menos nós duas tivemos tempo para nos divertir muito!
— Como todas as criações do Núcleo, sou dotada de consciência autônoma temporária. Porém devo dizer que ele e eu não entendemos você. Todos os pôneis que estiveram na mesma situação na qual está choraram de modo ou suplicaram pelas próprias vidas, antes do fim. Mas você Pinkie Pie, em momento algum sentiu medo. Nem mesmo agora. Por quê?
— Porque partir sorrindo é melhor do que chorando! – responde ela com um grande sorriso.
É então que Pinkie vê um pedaço afiado de cristal azul, do tamanho de um pepino atingir a falsa Maud pouco abaixo do pescoço, se alojando no interior do corpo da sósia, que demonstra ter muita coisa da verdadeira irmã mais velha de Pinkie: não grita e nem xinga. Permanece impassível enquanto se desfaz, dizendo com sua voz destituída de emoção:
— Não consegui alcançar objetivo para o qual fui criada. Sou mesmo um fracasso deplorável.
Celestia sobe depressa junto com as pôneis e já perto das nuvens, usa sua mágica para transportar todas ao convés do navio, onde diz aos marinheiros:
— Recolham o balão! Vamos partir!
A ordem real é cumprida com satisfação, e logo o Garanhão do Mar se afasta da Ilha da Neblina a toda velocidade. Celestia manda chamar o capitão Lance e pergunta:
— Porque lançou o balão de reconhecimento?
— Porque no caso de acontecer o pior, eu desejava ter mais informações para não dizer apenas aos meus superiores ou mesmo a sua irmã que vossa alteza e suas amigas desembarcaram do meu navio para ir aquela ilha maldita para jamais voltar.
— Eu compreendo. Bem, e seu ato pôs as vidas daqueles marinheiros em risco, mas isso faz parte do ofício. Além disso, graças às observações deles eu pude resgatar as minhas amigas antes que algo de pior acontecesse.
— Mas e quanto aquela pônei branca?Ela está cega!
— Se não fosse a ajuda de seus homens no balão,que me informaram a posição de Rarity e do inimigo que se aproximava para atacá-la,agora ela estaria morta!
— Espero que os médicos da base de Newcolt possam fazer algo pelos olhos dela.
— Eu também, capitão Lance.

Na chegada a base na manhã seguinte, às notícias sobre onde Celestia e suas amigas haviam ido logo se espalham entre os marinheiros e por toda a cidade. Todos ficam impressionados pela coragem da equipe e apesar de todas terem retornado feridas, o simples fato de terem sobrevivido aos perigos da terrível ilha atrai sobre elas uma enorme admiração.
  À tarde, a princesa realiza uma cerimônia onde promove Lance de segundo tenente para primeiro tenente, White Blaze de terceiro sargento para primeiro sargento e Moon Glimmer de cabo para sargento.Ambos também receberam a medalha da Estrêla Naval,por sua coragem e distinção no cumprimento do dever.Até o fim de suas vidas, eles seriam admirados por terem sobrevoado a Ilha da Neblina, enquanto que Blaze iria fascinar seus filhos e netos com a descrição de tudo que havia visto naquele local.

 Após a cerimônia, Celestia e as pôneis estavam indo participar de um banquete em homenagem a Lance e seus homens quando o dispositivo mágico de comunicação começa a piscar, indicando uma mensagem do hospital onde Twilight estava.
— Alteza, aqui é Careheart. Twilight Sparkle piorou subitamente!
Celestia e as pôneis sentem um calafrio ao ouvir aquelas palavras. Ela diz a Blue Cloud:
— Lamento contra-almirante, mas eu e minhas amigas temos de partir imediatamente rumo ao Império de Cristal!
— Mas vossa alteza está ferida!
— Se Twilight morrer, todo o esforço meu e dessas pôneis valorosas terá sido em vão!
— Um momento princesa! – diz Rainbow Dash – Nós sabemos que você é muito poderosa, mas o fato é que o contra almirante tá certo: você tá machucada! Então não acho que seja vergonha pedir ajuda a sua irmã, pra levar você e nós pro hospital!
Celestia percebe a sensatez nas palavras da pônei azul e usa sua magia para chamar Luna que chega em questão de segundos, transportando todas até o quarto de Twilight, onde também estavam Cadence, Careheart, duas enfermeiras, Shining Armor, Night Light e Twilight Velvet. Todos viam os sinais vitais da pônei lavanda diminuir de modo alarmante, sem que pudessem fazer nada para impedir.

 Celestia havia trazido consigo vários fragmentos do Cristal Celestial, um deles do tamanho de um abacaxi. Ela o faz levitar ao mesmo tempo em que diz as enfermeiras:
— Tirem o lençol! Depressa!
Elas obedecem e então é possível ver que Twilight estava quase totalmente preta como um Changeling. Celestia dispara um raio de luz branca do seu chifre que ao passar através do cristal adquire a mesma cor dele e banha todo o corpo de Twilight.
 A cor negra começa a desaparecer, de baixo para cima. O ritmo dos batimentos cardíacos e respiratórios aumenta. Twilight abre os olhos enquanto que o seu pescoço fica tão inchado que aprecia haver uma melancia dentro. Celestia usa magia para retirar a máscara de Twilight que fica de pés sobre os cascos e depois cospe uma gosma preta que atinge a parede em frente. Ela faz isso várias vezes e quando termina, havia um monte de material escuro e fétido no chão, emitindo um barulho esquisito como o de ovos fritando em gordura quente. Por precaução, Celestia um campo de força esférico para guardar a estranha substância, e diz a Careheart para chamar pessoal especializado em materiais perigosos. Uma enfermeira sai para cumprir a ordem real.
Twilight cai sobre a cama com as patas arridas pros lados, dizendo:
— Minha cabeça tá ressoando como um sino... O meu estômago, dando mais reviravoltas do que uma montanha russa ,e eu tô com um gosto de alcatrão na boca...O que foi que houve?
— IRMAZINHA!VOCÊ ESTÁ BEM DE NOVO! – diz Shining Armor, abraçando-a com força enquanto chorava de alegria.
Os pais de Twilight fazem o mesmo logo em seguida e depois, é a vez de Candace. A pônei lavanda estava confusa, sem entender o que havia acontecido com ela. Celestia percebe isso e fala sobre o coma causado pelo raio venenoso de Chrysalis e os acontecimentos posteriores até o momento em que ela, a governante de Equestria havia saído do hospital junto com as outras integrantes do Mane Six para buscar o Cristal Celestial, única chance para a cura.
Sentada na cama Twilight ouve tudo com atenção, mas não gosta de saber que a cunhada havia jogado parte da culpa de tudo que havia acontecido sobre suas amigas e Celestia, por não haver acreditado quando Twilight lhe falou sobre o estranho comportamento de Cadance que na verdade, era a rainha Changeling disfarçada.
— Cadence! Como você pode fazer isso? Elas são as minhas melhores amigas! E Celestia é minha mentora!
— Mas Celestia mandou você vir até aqui, eu suas amigas não conseguiram impedir que o raio de Chrysalis atingisse você!
— Celestia ignorava a invasão Changeling, e minhas amigas estavam posicionadas em lugares de onde não poderiam ter feito algo para me proteger. Acho que você deve um pedido de desculpas a todas elas!
— Eu sinto muito! – diz a alicórnio cor de rosa abaixando a cabeça - Ver a minha cunhada numa situação desesperadora turvou a minha mente! Peço perdão a todas vocês e também a Shining Armor, porque tê-lo culpado de ter me dispensado no dia de nosso casamento. Não percebi que ele agiu assim porque havia sido enfeitiçado por aquela maldita Chrysalis!
— Você está perdoada, meu amor! – diz o garanhão branco, abraçando a noiva para em seguida, perguntar a Twilight:
— E você irmãzinha? E perdoa por eu tê-la tratado mal, ignorando seus avisos sobre aquela que parecia ser a minha noiva?
— É claro que eu ti perdoo, irmãozão! - responde ela, abraçando-o e chorando de felicidade junto com ele, que sente um enorme peso ser retirado de seus ombros.


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