Photoshoots escrita por Yusagi


Capítulo 9
Caçando a Presa


Notas iniciais do capítulo

Capítulo tosco, tosquinho, tosquíssimo! ...mas eu precisei fazer assim. É tudo pelo bem da história, eu juro que melhora no próximo capítulo!
Mas bom, lê aí, talvez você goste né? *rezando*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/71841/chapter/9

Miguel apertou os olhos; uma intenção assassina emanando de sua pele enquanto tomava pra si a imagem de seu professor de arte cumprimentando Ikki.

Era quase como se o homem o estivesse provocando – na verdade, Miguel tinha certeza que ele estava... os sorrisos esquisitos que dava pra Ikki; os olhares suspeitos... tudo conspirava contra o Uchiha, e agora isso? Era com certeza algum tipo de plano do mal.

Ah, mas ele definitivamente não deixaria o homem fazer o que quisesse com Ikki!

Quando o loiro apareceu na porta, se jogou nos braços do homem, pro desgosto de Miguel. Andaram até o carro e logo Jin deu partida, saindo pela rua – sem saber que estava sendo seguido.

Quando chegaram até o shopping, os dois andaram calmamente conversando sobre algo que Miguel não conseguia ouvir. Os ciúmes misturados com sua raiva o estavam fazendo alucinar – ver as coisas diferentemente... do seu próprio jeito insano.

O que aconteceu de verdade…

- Uau, Jin-chan! Faz tanto tempo que eu não te vejo!, disse Ikki muito animado. Haviam chegado ao shopping e agora comiam Mc Donald’s (um dos restaurantes de fast-food preferidos do loiro). – Foi quase impossível te reconhecer com o cabelo! Como conseguiu deixar ele dessa cor?

Jin riu de leve e tomou um gole de Coca Cola. – Um mágico nunca revela seus truques, ou coisa do tipo.- O sorriso do loiro aumentou e ele mordeu um grande pedaço de seu hambúrguer.

- Mas e você? Olha só como voce cresceu. Da última vez que eu te vi, você era um brotinho de feijão.  Ikki riu um pouco e mostrou a língua – Jin era uns sete anos mais velho que o loiro, e quando se viram pela última vez o loiro tinha em torno de doze anos. – Ah, então você já tem vinte e três?

- Isso.

- Nossa! Já tá casado?

- Só pode ta brincando comigo. Não to preparado pra cuidar de uma família; já é difícil demais cuidar dos meus alunos.- O loiro riu e Jin pegou uma batata frita preguiçosamente, comendo-a antes de continuar. – Falando nisso, já ta namorando?

Ikki corou de leve e Jin sorriu malévolo. – Hm, então você ta.- Ikki rapidamente balançou a cabeça em negativo, com suas bochechas ainda mais coradas enquanto a imagem de Miguel passava por sua cabeça.

...e o que Miguel viu.

O uchiha assistiu enquanto Ikki se sentou com Jin depois de pegarem comida. Miguel estava com o cabelo pra baixo, usando óculos de sol – ignorando o fato de ser noite – e roupas totalmente pretas, pra não ser reconhecido, e tomou os olhares estranhos que as pessoas o mandavam como elogios por sua beleza magnífica.

Estava observando os dois conversarem e procurava por algum sinal de algo estranho entre eles. Esbugalhou os olhos quando Ikki corou e balançou a cabeça em desespero – o que o homem o havia dito?

A verdade cruel finalmente o encontrou, dilacerando o pobre Uchiha como um raio, consumindo-o. Jin estava deitando levar Ikki pra cama.

O pensamento mandou arrepios por todo o corpo do Uchiha – claro que era isso; como ele não percebeu isso antes?

Jin era dono de alguma gangue de tráfico de corpos, e queria transar com Ikki pra corroer a inocência dele antes de mandá-lo pra Malásia pra ser prostituto! E ainda por cima, quando se cansassem dele, ele teria que trabalhar no semáforo, fazendo coisas estranhas com laranjas e pauzinhos pra sobreviver!

Maldito seja!

O que realmente aconteceu…

Quando terminaram com a comida, os dois se levantaram e começaram a andar, dando uma olhada nas vitrines e entraram numa loja de brinquedos. Ikki foi direto pra parte com bichos de pelúcia – os amava; tinha vários e ainda precisava de um marrom-escuro.

E, bom, já que ele estava com Jin, por que não fazê-lo comprar? Uhum, Ikki era esperto assim. – Hm, então você ainda tem fetiche com pelúcias?- Ikki riu e deu um leve soco no ombro de Jin. – São engraçados! E é bom pra abraçar quando ta frio.

Deu uma olhada nas pelúcias ao seu redor, e viu o ursinho perfeito – a coisinha devia ter uns trinta centímetros, num tom quente de marrom, com um pequeno chapéu vermelho na cabeça e um grande laço de mesma cor envolta do pescoço.

Feliz que só ele, pegou o bichinho e o mostrou pra Jin. – Ei, Jin-chan, eu posso ficar com esse? Por favor, por favor?

O loiro fez sua melhor cara de cachorro sem dono, com um leve bico, e Jin se inclinou pra dar um beijo em sua testa. – Tudo que você quiser.

Ikki abriu um largo sorriso e se virou pro outro lado, vendo alguém com a cara enfiada num cavalo de pelúcia. Uh... e eu achando que já tinha visto de tudo.

...e o que Miguel viu.

Assim que Ikki e Jin entraram na loja de brinquedos, Miguel os seguiu. Pararam na parte de bichos de pelúcia e dessa vez Miguel chegou mais perto, pra ouvi-los falando. Não chegou perigosamente perto, mas conseguiu ouvir Jin dizendo a palavra ‘fetiche’.

E se não fosse suficiente, o homem disse ‘tudo que você quiser’ e beijou-o! ...foi um beijo na testa, mas ainda assim era um beijo.

Quando Ikki virou na direção dele, Miguel pegou a primeira coisa que viu na frente e colou o rosto contra a coisa – só no caso de o seu disfarce não ser bom o suficiente.

A conclusão de Miguel? Jin estava tentando subornar Ikki com bichos de pelúcia, e já estava tentando enfiar algum tipo de pensamento sujo na cabeça do loiro, usando a palavra ‘fetiche’ pra fazer isso.

Jin podia ser pior?

-

Ikki estava, em uma palavra, extremamente feliz. É, uma palavra. Depois de comprar seu urso, foram até o cinema assistir uma comédia. No fim, acabaram rindo mais dos comentários de um cara sentado atrás deles do que do filme em si.

Quando foram embora, apenas ligaram o rádio do carro até chegarem no apartamento do mais velho – Ikki não podia se importar menos; só estar com Jin já era bom o suficiente.

Ainda sem saber que estavam sendo seguidos, chegaram.

-

Miguel praguejou sob seu hálito quando Jin levou Ikki até um prédio alto e de certa forma assustador, onde, concluiu Miguel, morava Jin.

Perfeito, isso é perfeito., pensou ele em sarcasmo. Tinha certeza que o homem iria estuprar Ikki até dizer chega, e o mero pensamento que ele não podia fazer nada pra impedi-lo o destruía por dentro.

Suspirando, percebeu que estava perdido e que demoraria um bom tempo pra achar o caminho de casa.

Demorou mesmo; quando chegou em casa era em torno de meia-noite, quase uma da manhã. Rapidamente foi até seu quarto e se jogou na cama, cansado demais pra trocar de roupa.

Acordou quando já eram onze horas – um recorde, até pra ele. Normalmente já estaria de pé, no máximo, às dez da manhã, mas depois de tanto esforço na noite anterior ele estava completamente drenado.

Levantou-se pra tomar banho e considerou todas as possibilidades – ele teria que dar um check-up completo no loiro pra ter certeza que estava bem, e pra ter certeza que sua pureza jazia intocada.

Se for pra alguém jogar essa pureza fora de janela, esse alguém seria ele, e não um professor pervertido, pedófilo e idiota que parecia Pein – vamo lá! Pein!

Quando chegou à escola, jogou a mochila sobre sua mesa e foi até a porta esperar por Ikki. O que ele viu o fez tremer – Ikki parecia exausto, e estava andando de um jeito esquisito – com as pernas meio separadas, e normalmente o loiro andava parecendo um modelo ou coisa assim. Isso só podia dizer uma coisa...

- Uhh... oi?-, disse Ikki meio confuso quando viu a cara de terror de Miguel. O Uchiha levantou as mãos para os ombros do Uzumaki e o chacoalhou de leve. – O que aconteceu com você? Você ta bem? Ta dolorido? Voce se sente-

- Epa, calma, calma! Do que você tá falando?

- …nada.- No ultimo Segundo, Miguel não teve a força pra falar – era difícil demais pra ele.

Mais tarde naquele dia, estavam tendo Educação Física, e Miguel ainda estava preocupado com Ikki. O Uchiha estava jogando vôlei, mas nem prestava atenção – sua mente estava focada em Ikki, que jogava futebol na quadra ao lado.

E em parte, nem era por causa de Jin.

A forma como as pernas do loiro se moviam, rapidamente correndo atrás da bola, era facilmente mostrada pelos shorts curtos que ele usava. Ah, como Miguel amava isso – Ikki tinha lindas pernas, e claro que o suor sobre elas deixava tudo melhor.

O loiro virou o rosto pra encarar Miguel, provavelmente depois de perceber que ele o estava observando, e fez um ‘V’ com os dedos, junto com um sorriso estonteante.

Ikki então voltou a prestar atenção no próprio jogo, levantando a camisa pra limpar alguma coisa que estava em seu rosto – Miguel estava preocupado demais olhando o seu abdômen definido pra prestar atenção.

Também estava ocupado demais tentando prevenir um sangramento nasal pra se defender da bola de vôlei que ia rápido em sua direção. A coisa acertou sua cabeça e voou longe antes de ir pulando pelo chão até parar.

 - Aaaaai que droga!-, disse ele enquanto se abaixava e segurava a cabeça com as duas mãos. Logo, umas três pessoas estavam a seu lado pra ver se estava tudo bem. Ele não ligava pra elas; estava morrendo! – Miguel, você ta bem?

Assim que ouviu a voz conhecida, levantou o rosto e viu Ikki, que parecia muito preocupado. Ele se levantou na mesma hora, como se nada tivesse acontecido. – Aquilo não foi nada.

Ikki riu e deu um leve soco no peito do Uchiha. – Baka. Para de me preocupar.-, e voltou a jogar futebol.

Miguel suspirou e saiu da quadra pra se sentar no banco; precisava descansar. Levantando uma das mãos pra tirar uma gota de suor de sua sobrancelha, voltou a olhar o loiro.

Já tinha pensando em milhares de coisas pra definir o que sentia por Ikki – a que mais se encaixava era paixão... paixão vermelha e feroz.

Depois que terminou a EF, foram todos para o chuveiro. Miguel esperou um pouco, porém – não gostava de ficar se despindo na frente dos outros, não importava o quão bonito ele fosse (Nota: acho que se ele pudesse casava consigo mesmo xD).

Estava tão distraído que quando se deu conta, estava sozinho. Balançando a cabeça, tirou as roupas e enrolou uma toalha na cintura, indo até um dos chuveiros.

- Nossa, voce foi muito bem lá atrás. Com certeza vai pro time principal.- Virando-se, Miguel viu Ikki tirando as roupas. Miguel concluiu que o loiro estava conversando com seu professor ou coisa assim – não pensou muito além disso, apenas curtiu o pequeno showzinho que o loiro fazia.

Infelizmente, a visão o deixou um pouco ‘feliz demais’, e juntando com as imagens que passavam na cabeça do Uchiha sobre a noite anterior, acabou tendo sérios problemas com seu ‘brinquedinho’, que aliás não era tão ‘inho’ assim.

Decidiu desligar o chuveiro antes que a água quente piorasse a situação, mas continuou lá pra que não aparecesse volume na toalha. Muito inteligente, não? – Um... Ikki, onde é que você foi ontem?

- Shopping. Por quê?

- Com quem?- Ikki ergueu uma sobrancelha; tinha algo errado. – Com o meu primo.-, respondeu.

Primo… tá bom. Agora a moda é incesto? – Hm… e vocês foram pra mais algum lugar depois disso?

- Pra quê o interrogatório?

 - Pra nada… exceto que você tenha algo pra esconder.-, disse o Uchiha enquanto enrolava a toalha na cintura; seu problema não estava completamente ‘curado’ mas não adiantava muito ficar ao lado de Ikki assistindo enquanto ele tomava banho.

Foi até seu armário e pegou suas roupas. – Então?-, disse Miguel.

- Não, não tenho nada pra esconder.

- Como eu pensei. Então, fizeram o quê de bom?

Ikki fechou o chuveiro, ignorando um pouco o Uchiha. Não o conhecia maravilhosamente bem, mas o fazia o suficiente pra saber que quando Miguel falava assim tinha algo em mente. – Vai me ignorar mesmo?

- Não vou nem responder.

Miguel ignorou o fato de estar só de cueca, com aquele problema ainda precisando morrer, e foi até Ikki, descansando as costas no armário ao lado dele. – Por que?

- Por que voce tá agindo como se eu tivesse feito algo que não devia.

- Eu nunca disse isso.- Ikki encarou Miguel por um segundo; se o Uchiha queria respostas, que as conseguisse de outro jeito. Continuou a ignorá-lo e pegou suas roupas, se perguntando por que diabos Miguel queria tanto essas informações.

Antes mesmo de poder tirar a toalha pra se vestir, foi virado e empurrado contra o armário gelado atrás de si. Inspirou forte quando viu o rosto de Miguel perigosamente perto do seu; o hálito quente do Uchiha sobre seus lábios e seus braços travando Ikki no lugar. – Não vai mesmo me contar?

Ikki balançou a cabeça ferozmente em negativo; estava ficando irritado. Corou no tom mais escuro que já havia corado em toda sua vida quando uma sensação estranha no seu baixo-ventre; Miguel pressionou seus corpos um contra o outro e o loiro sentiu que o Uchiha estava mais ou menos ‘animadinho’.

Ikki abriu a boca pra gritar com ele, mas sua toalha caiu no chão e isso fez com que ele se calasse. Um vento gelado bateu nele e o loiro teve que resistir a vontade de ficar mais perto de Miguel pra roubar seu calor. – Pra que você quer tanto saber?

- Acho que essa não é a resposta certa.-, sussurrou Miguel sobre a orelha do loiro, que se arrepiou de leve. – Bom, se a sua memória é tão ruim assim, deixa eu te lembrar. Ontem você saiu com o nosso professor de Arte; ele te levou pro shopping onde vocês comeram no Mc Donald’s e aí ele te comprou um urso de pelúcia. Depois disso, vocês foram pro apartamento dele onde ele fez coisas com você. Ênfase em coisas.

- O que- Espera, você seguiu a gente?!

- Ah, então não vai negar?

- Caralho, Miguel! Por que você acha que a gente fez alguma coisa?!-, rugiu Ikki. – Dãa, tem alguma outra razão pra você ta andando estranho?

Ikki teria rido se não estivesse tão furioso. – Me machuquei hoje no Tae Kwon Do. E eu já disse, ele é meu primo. Meu primo.

- Ah.-, disse Miguel, de leve. – Aaah.-, disse de novo, dessa vez mais profundamente, percebendo seu erro incrivelmente estúpido. – É. Ah. Agora dá pra deixar eu me trocar antes que eu congele, ou antes que eu arranque a sua cabeça fora?

- Quer ajuda pra se trocar?

- Sai.

-

Miguel deu uma olhada no loiro sentado do outro lado da sala. Depois do incidente no vestiário, Ikki estava, mais que nada, furioso. Em toda a sua vida, Miguel não havia visto alguém tão bravo quanto ele; se prestasse bem atenção, Ikki era ainda mais assustador que seu pai.

O Uchiha pulou de leve quando Ikki o viu olhando e recebeu um olhar que poderia matar. O loiro virou a cabeça com tudo e voltou a olhar seu caderno, provavelmente tentando ignorar o Uchiha.

Não que ele se importasse; Ikki podia ignorá-lo o quanto quisesse. Não era como se a vida de Miguel dependesse do outro – ele era independente; era um homem crescido – não precisava do seu amigo... namorado... não precisava do loiro olhando pra ele cada segundo, nem precisava da presença do outro constantemente.

Estava tentando se convencer, não estava?

Com um pequeno suspiro, Miguel olhos os números escritos em seu caderno – estavam dançando pra ele. Devia ser algum tipo de Tango bem violento em que um dos parceiros morre, ou coisa assim.

O uchiha deixou a cabeça cair sobre a mesa; teria a ira do professor sobre ele hoje mas isso não era nada perto da confusão dentro de sua cabeça.

Recentemente ele assumiu que gostava de Ikki – literalmente mais que um amigo faria. Sabe, do jeito que ele faria com alguém do sexo oposto, só que ele era gay.

Ah bem.

Pela milésima vez aquela semana, tentou colocar sua mente em ordem – dessa vez faria uma lista de eventos.

Primeiramente, conheceu o loiro. Ele estava com sua irmã e os dois o irritaram – foi aí que começou essa rivalidade toda com Ikki.

Segundamente (no dicionário do Miguel essa palavra existe u_ú), Ikki o torturou. Não foi tão ruim assim, já que se beijaram pela primeira vez – beijo acidental, mas era um beijo.

Aí Victoria apareceu com a ideia estranha e apocalíptica de uma sessão de fotos yaoi – Ikki o convenceu a concordar.

Naquela madrugada Miguel ligou pra Ikki e descobriu que o loiro havia sonhado com ele.

A sessão de fotos começou. Miguel estava irritado no começo, mas aí começou a agir como as meninas queriam só pra irritar Ikki.

Então, na cozinha, os dois finalmente se beijaram pra valer.

O loiro começou a agir estranho e quase se afogou, mas Miguel o salvou.

O Uchiha então teve uma breve conversa com o loiro e pela primeira vez mostrou algo que não fosse relacionado com luxúria ou raiva, cuidando do Uzumaki até ele dormir.

Deixou uma carta com o loiro e logo ele o ligou – pra um encontro, digamos assim.

Em seu tal encontro, Miguel agiu de forma rude e arrogante, fazendo Ikki odiá-lo por algum tempo.

Logo depois, a garota chamada Mari apareceu e mandou Miguel numa viagem à Ilha do Ciúme.

Tiveram que fazer um trabalho sobre anatomia, então Miguel aproveitou pra molestar Ikki um pouco e ainda de quebra atormentou Mari.

No mesmo dia, apanhou do pai que de alguma forma sabia do loiro, e bom, Ikki percebeu, mostrando o quanto se importava.

Eles então tiveram um segundo encontro, no qual Miguel explicou algumas coisas sobre sua família – só o que Ikki precisava saber no momento.

Ikki sugeriu que vissem um filme, e Miguel o molestou de novo, não conseguindo a coisa toda de novo.

Pein apareceu e Miguel ficou com ciúmes de novo quando suspeitou da forma que o homem tratava Ikki.

E finalmente, ele descobriu que o loiro teria um ‘encontro’ e que seria com Jin. Os seguiu, e esse era o resultado.

Miguel levantou a cabeça da mesa e olhou sua coisas, agora todas bagunçadas. Tudo que havia feito até agora foi baseado em instintos ou desejo; ele nunca pensou mesmo antes de agir, mesmo sendo um assunto importantíssimo.

Ikki não era alguém superficial – não era fácil consegui-lo como era com as outras pessoas que Miguel havia saído. O loiro não era movido por cantadas idiotas, ou sedução clichê.

Se Miguel queria mesmo algo com ele, teria que ser sincero e dizer a Ikki exatamente o que ele queria.

Levantou-se, ignorando os olhares rápidos do professor, e andou até Ikki, se sentando na carteira vazia ao lado dele. – A gente tem que conversar.- O loiro virou seu olhar ao Uchiha, o olhando sem curiosidade enquanto falavam numa voz que só eles poderiam ouvir. – Sobre?

- Sobre nós.

- Não tem ‘nós’, Miguel. Nunca teve.

- Só por que você queria assim.

- Só por que eu não quis transar com você.

- Não sou tão fútil assim. Você sabe dos meus sentimentos.

- E tem algum por acaso?

- Eu te amo.- Ikki ficou quieto por um breve momento antes de olhar sua mesa, unindo toda sua força pra não bater em Miguel aqui e agora. – Mentira. Como é que você pode dizer isso? Não tem nem caráter.

- Não é mentira. Olha pra mim, Ikki.- O loiro continuou focado em sua mesa – a pressão emocional estava mesmo o alcançando. – Você me seguiu.

- Eu tava com ciúmes, e preocupado.- Miguel suspirou quando Ikki não disse nada. – Falo com você depois.

Ikki mordeu o lábio inferior enquanto ouvia os passos do outro se distanciando. Sabia que não deveria fugir, mas já não sabia o que fazer.

Talvez fosse melhor terminar tudo.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

*ajoelha pedindo perdão* É eu sei, tava horrível e sem sentido e a parte que deveria ser 'comédia' não foi engraçada, e ainda por cima o capítulo tava um pouquinho pesado na parte yaoi, mas é sério, vai melhorar no próximo!
Por favor manda review, nem que seja pra falar como tava ruim! xD



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Photoshoots" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.