Basketball Training School escrita por GabiJikook36


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal! Estou muito animada com a nova fanfic e logo sendo de BTS. Espero que se divirtam, boa leitura!
Obs.; os primeiros capítulos são quando eles ainda eram crianças.



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E lá fui eu mais uma vez para o enorme jardim daqui de casa. Adoro aquele lugar; era florido, confortável, cheio de borboletas... E ainda tinha mais. Havia um lago pequeno com águas azuis no centro do local. Quando fechei a porta da mansão onde moro e avistei o jardim, corri para lá sem pensar duas vezes. Eu estava tão alegre, pois já fazia uns dias que não via aquelas flores, aquelas poucas árvores, mas com uma sombra aconchegante.

Era incrível como minha mãe cuidava bem do lugar. Toda manhã, bem cedinho, ela vinha aguar a grama verde entre as outras plantas. Respirei fundo sentindo aquele cheiro das flores, o aroma da paz. Fiquei passando meus dedos por cada plantinha daquela. Até chegar a frente de uma árvore. Ela era gigante e bem velhinha, mas mesmo assim suas folhinhas continuavam verdes, pena que seu tronco estava bem idoso. Aproximei-me dela para passar a mão lá também, claro que não iria excluir ela só porque era a mais velha dali. Foi uma questão de segundos quando senti uma mão macia e pequena e rapidamente tombei para trás.

— Mas o que... Tae! – O olhei alegremente, pois fazia tempo que não o via também. – Cara, você me assustou. – Falei me levantando enquanto ouvia sua risada.

— Tinha que ver sua cara Hobi. – Tae é um amigo meu, apesar da diferença de idade – ele tem oito anos e eu dez anos -, somos amigos desde dois anos atrás. O mesmo sempre vinha me ver no jardim, ás vezes ele já estava me esperando como hoje.

— Ah, é assim?! – Preparei meus dedos. – Vamos vê se se diverte com isso. – Me aproximei dele e comecei a fazer cócegas em sua barriga. Tae caiu para trás do susto e vi que algumas lágrimas já formavam no canto dos seus olhos. Estava me divertindo com aquilo enquanto ele sorria só do seu jeito; aquele sorriso quadrado. – Então, é bom rir dos outros?

— P-Para! É sério. – E a crise de risos voltou. – Tá, n-nunca mais faço isso. – E finalmente parei e me sentei ao seu lado enquanto o garoto se recuperava. – Pensei que essa sua gripe nunca mais iria passar, estava ficando preocupado.

— Ei, foram apenas quatro dias que fiquei doente. E olha agora, - fiquei em pé e ergui os braços. – já estou bem melhor. Prontinho para fazer cócegas em certas pessoas. – Tae empurrou minha cara para outro lado. – Hoje minha mãe me deixou passear aí fora, mas que fosse só até a rua de cima. – Vi novamente o sorriso quadrado do meu amigo. – Então aproveite porque nós podemos comprar alguns doces e o melhor de tudo: posso finalmente ir com você. – O ajudei a se levantar e corremos até a saída da casa.

Depois desses 10 anos, eu iria ver as pessoas da cidade. Além do Tae, minha família e alguns amigos no colégio, não conhecia ninguém da cidade. Nem o homem da pipoca que sempre ficava em frente a minha casa. Meus pais sempre me prenderam em casa com medo de que pudesse alguma coisa ruim comigo. Pelas notícias no jornal, eu via que o mundo estava realmente perigoso. Mas isso que eles estavam fazendo já era demais! Eu não podia nem pisar os pés na calçada.

Sei que isso é errado, mas invejo a vida do Tae. Seus pais sempre deram atenção a ele, mas toda manhã deixavam o filho sair um pouco de casa. Apesar dele não ser rico e ter uma irmã mimada como tenho, era mais feliz do que eu.

Afastando esses pensamentos, percebi que já estávamos na calçada de casa. Vi carros e motos passando, algumas pessoas fazendo caminhada do outro lado, outras falando no celular carregando sacolas... E sim, o senhor da pipoca estava lá.

— Trouxe o dinheiro? Quero logo uma pipoca salgada. – Deu alguns pulinhos enquanto seus olhos brilhavam. Coloquei minha mão dentro do bolso da calça e retirei algumas moedas. – Oh, - olhou a barraquinha do salgado e correu para lá, nem se importando nos carros. – pipoca salgada, me espere! – Ri com o grito animado de Tae, nunca vi um menino mais animado com pipoca.

Atravessei a rua, mas antes olhei para a direita e esquerda para ver os transportes que vinham. Cheguei perto do homem e entreguei as moedas.

— Vamos Hobi!- Já fazia um tempo que Tae me chamava de Hobi, mas na verdade meu nome era J-Hope ou também me chamavam de Hoseok. - Tem algumas coisas na rua de cima que quero te mostrar. – Me puxou antes mesmo que eu pudesse agradecer ao vendedor que ouvi dizendo: ”Crianças!”.

Seguimos para ver as coisas que Tae queria tanto me mostrar. Vi o paraíso quando dobrei a esquina e notei o tanto de coisa que tinha ali; eram várias barraquinhas com doces ou salgados, vários brinquedos como a canoa, crianças sorrindo e se divertindo em uma parte reservada, outra parte do lugar havia uns balançadores que era onde meu amigo queria chegar. Puxou-me novamente pelo pulso, mas antes perguntou:

— Ei, você ainda tem mais dinheiro Hobi? É para comprar alguns algodões doces, já provou? – Aquela palavra não me era estranha. Ah, sim. Eu havia visto alguns garotos lá do colégio comprando isso, mas nunca tinha provado.

— Não provei ainda, mas sim, ainda tenho algumas moedas. Não é tão caro não é? – Tomara que não fosse mesmo, pois eu tinha poucas moedas e mãe não gostaria que me visse sem nenhum dinheiro nos bolsos da calça. Ela me falou que não era para gastar tudo.

— Não, claro que não. – E corremos até o homem do algodão doce, dessa vez Tae – mais conhecido como V – me deixou agradecer ao senhor. – Prova logo! – E mordi aquela coisa fofa e rosa. – E aí? – Me senti estar no paraíso mais ainda. Aquilo era gostoso demais e derretia na sua boca de um jeito... Por que mamãe nunca me deixou comprar isso?

— É muito bom! – Ele riu daquele jeito novamente e me alegrei mais com aquilo. – Mas em todos esses brinquedos... – Olhei cada um deles. Só vi isso em filmes. – Tem que pagar não é? – Tae assentiu. – Então por que me trouxe aqui? Não tenho mais tantas moedas assim.

— E quem disse que a gente vai a um desses negócios aí? – O olhei confuso. – Tem um lugar aqui que não precisamos pagar, é ali. – Segui meu olhar para onde ele apontava e novamente vi os balançadores. – Vem, vamos! – Dessa vez agradeci por ele não ter me puxado ou meu pulso ficaria vermelho pela força que colocava.

Sentamos em um deles e continuamos comendo o algodão doce. Notei que Tae já havia acabado o dele e olhava com seus olhos brilhando para o céu. Antes que eu perguntasse no que estava pensando, respondeu:

— Sabe Hobi, fico pensando ainda no dia que a gente se encontrou pela primeira vez. Eu era o garoto que passava fome na escola por ser pobre e nunca tive amigos. Mas você, o mais rico e educado, apareceu do meu lado na hora do lanche e me deu a metade de seu sanduíche. Até hoje sou muito grato por isso e minha família também.

— Pena que minha mãe não aceita que a gente seja amigos. – Sorri tristemente. Parece que meu pai e eu éramos os únicos que não tínhamos alergia a pobres, como dizia minha irmã o que sentia quando via uma criança abandonada na rua.

— Mesmo assim, acho que hoje eu nunca seria mesmo sem amigos. Você me ajudou nisso. Com certeza essa hora eu já estaria morto pela falta dos amigos. – Me assustei.

— Não fale assim, eu não deixaria de modo algum. Mesmo que não fôssemos amigos. – Aquilo era verdade. Sempre fui a animação do colégio, os alunos dizem que sem mim aquele lugar não teria graça. Mas também sempre fui um grande protetor, protegia meus amigos com unhas e dentes.

— Obrigado J-Hope! – E depois de um ano, V me chamou do meu nome que gosto tanto. Ele se levantou do balançador e me deu um abraço apertado.

— Melhores amigos V? – Sorri o chamando como todos o chamam, menos sua mãe.

— Claro! – E ficamos vários minutos naquele abraço de grandes amigos.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Aceito todas as críticas construtivas. Até o próximo capítulo dessa nova aventura que estou super animada!!!



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