Uma Ajuda Mágica escrita por Dreamer N


Capítulo 1
Capítulo Único - Uma Ajuda Mágica


Notas iniciais do capítulo

Não aguentei esperar o Natal! :p
Bom, gostaria de dizer que é uma honra estar participando do Café com Letra (e esse é meu primeiro desafio, ai). Lá tem tanta gente boa, sério. ♥
Vocês, ao verem a categoria, devem estar achando que encontrarão a mocinha loira, de vestido azul, sem um sapato e esperando o príncipe.
NÃO. O que vocês vão encontrar é um pouco diferente e eu realmente espero que lhes agradem tanto quanto a mocinha do sapato de cristal agrada.
Vamos lá ;)



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Era noite no Pólo Norte e as estrelas se erguiam no céu se confundindo com os flocos de neve que caíam lentamente como uma chuva mansa e fria. Se alguém observasse a cena de longe certamente pensaria que as estrelas estavam despencando e caindo sobre o manto branco.

Sobre o manto branco e o telhado da pequena e única casa que havia ali. Da chaminé saía uma fumaça mais mansa que o cair dos flocos, quase como se tivesse vergonha de ser a única coisa quente em meio ao frio. Era como um sopro de ar quente que as crianças deixam sair pela boca quando o frio ataca de repente e sem avisar.

Dentro da casa a família estava sentada em volta da mesa. O patriarca na ponta, a sua direita a esposa e a filha, a sua esquerda os dois filhos. E a frente a todos estava o jantar de Natal.

Diferentemente das de mais pessoas que comemoravam a data, eles não esperavam a meia noite chegar, pois quando o relógio desse as doze badaladas eles teriam outro trabalho a fazer. Um trabalho importante e natalino.

Exceto Noel.

— Já está tudo pronto, querido? – Santa, a matriarca da família, perguntou ao marido enquanto retiravam os pratos e talheres usados da mesa.

— Sim, e vocês, estão preparados? – Claus, o patriarca, voltou-se para os filhos mais velhos que responderam um sim sorridente.

— Será que algum dia chegará a minha vez de poder ir também? – a voz quase inaudível veio de Noel, que permanecia sentado a mesa observando os irmãos pegarem os grandes sacos e os levarem para fora.

— Noel... – o pai depositou o que carregava no chão e foi até a mesa sentando-se ao lado do filho. – Nós já conversamos sobre isso. Seus irmãos são mais velhos e mais experientes, portanto eles nos acompanham nesse trabalho, já você, cuida da casa por nós.

— Seu trabalho também é importante, querido. – Santa passou carregando alguns embrulhos e piscou para o marido.

— Ok. – foi tudo que Noel conseguiu dizer, como em todos os anos anteriores onde também não teve escolha e foi deixado para trás.

Santa e Claus saíram com Noel os seguindo, do lado de fora Merry e Chris, seus irmãos mais velhos, estavam prendendo os sacos com os embrulhos na traseira do trenó. Logo tudo já estava arrumado e os quatro já se ajeitavam para partirem.

— Até o amanhecer nós já estaremos de volta, Noel. – Santa acenou para o filho mais novo assim como Claus também fazia o mesmo.

— Se cuide! – gritou para o filho enquanto o trenó já deslizava pela neve.

— Vê se não vai dormir. – Chris virou-se e mostrou a língua para o irmão.

— E nem derrubar a casa. – Merry completou com um grito antes de sumirem no horizonte restante apenas junto de Noel os flocos de neve e o rastro que o trenó deixara.

— Ok. – falou para si mesmo antes de entrar, afinal o frio já estava fazendo com que a ponta de seus dedos começasse a congelar, embora para Noel naquele momento fosse mais divertido ter a ponta dos dedos congelados, do que estar sozinho como em todos os finais de ano.

A família tinha como trabalho especial de Natal entregar presentes para todos que morassem próximos a eles. Santa e Claus sempre fizeram isso, desde antes dos filhos nascerem e agora passavam a tarefa de geração para geração, ensinando os filhos mais velhos, Merry e Chris, a fazerem o mesmo. Mas Noel sempre fora deixado para trás, por ser o mais novo e por precisarem de alguém para cuidar da casa enquanto estivessem fora. Não que ele realmente acreditasse que era por esse motivo.

Aproximou-se da lareira e estendeu as mãos para as chamas e prontamente começou a sentir o calor tocar-lhe as pontas dos dedos e era como se pudesse ouvir o som do gelo derretendo dentro de si.

Queria apenas uma oportunidade de poder entregar presentes junto de sua família, de poder levar alegria para as pessoas no Natal, de poder sentir-se como as pontas de seus dedos naquele momento, com um calor que lhe atingisse e derretesse todo o gelo que havia dentro de si.

Caminhou lentamente até a janela e observou o relógio que havia na parede indicando que logo seria meia noite e o Natal teria começado. No céu as estrelas pareciam brilhar mais do que já haviam brilhado em toda a sua eterna existência e Noel sorriu imaginando que estivessem ali como pisca-piscas para lhe fazerem companhia. Os flocos de neve continuavam caindo lentamente como uma cortina que balança com a brisa fraca que entra pela janela.

Foi quanto Noel chorou. Suas lágrimas despencaram e caíram sobre o manto branco e o frio era tanto que certamente ela havia congelado antes de bater contra o solo. E então o brilho vindo do horizonte aumentou como uma explosão.

Noel ergueu o rosto e por um instante pensou que talvez alguma estrela tivesse descido do céu só para estar junto de si. Os flocos de neve agora caíam em grossas camadas dificultando sua visão do horizonte. Era como se o manto branco tivesse decidido descer inteiro do céu.

E então o azul. O vulto azul e brilhante passou em frente a sua janela. Noel não conseguiu definir o que era e, portanto, afastou-se da janela receoso. O ruído levou sua atenção para a porta onde ele olhou e constatou que não estava trancada, mas era tarde de mais para tentar fazer algo, pois o trinco virava lentamente.

Ele se abaixou e com cuidado entrou embaixo da mesa. Seu olhar agora alcançava apenas a soleira da porta que se abriu. O pano azul celeste e brilhante entrou arrastando-se pelo chão e fechando a porta novamente. Ele fechou os olhos e desejou que nunca fosse encontrado, quando tornou a abri-lhos já não havia nada mais próximo a porta, mas pelo ruído havia algo atrás de si.

Virou-se a tempo de ver a toalha da mesa ser erguida lentamente por dedos finos e com unhas compridas e também brilhantes. Noel poderia olhar para aquele brilho por toda a eternidade, constatou enquanto esperava ser descoberto. Quando o corpo azul começou a abaixar-se, ele apenas fechou os olhos e gritou.

— Você não vai me oferecer uma xícara de leite quente, meu jovem? – a voz suave e delicada soou baixa, mas tão intensa que chegou aos ouvidos de Noel mesmo enquanto ele gritava. Foi quando ele parou.

Ao abrir os olhos o rosto angelical o observava com um sorriso no rosto e ele culpou-se por ter sentido medo. O sorriso era um convite para que ele sorrisse junto e quanto mais ele a olhava, mais impossível tornava-se não sorrir. Foi quando ele sorriu.

— Tudo bem, talvez uma xícara de chá então?

— Quem é você? – perguntou ainda imóvel apenas a observando.

— Porque não sai de baixo da mesa para que possamos conversar?

Noel assentiu e sem pressa se arrastou e levantou-se, agora podendo ver claramente a figura esguia a sua frente. Era uma mulher, não era jovem, mas também não era velha. Vestia um longo vestido azul celeste que lhe cobria os pés. Os cabelos eram brancos e brilhava assim a aura que lhe contornava o corpo e fazia se iluminar tudo que estivesse próximo de si. No rosto um sorriso que parecia nunca se desfazer. Noel pegou-se pensando em como ela conseguia sustentar os lábios daquela maneira por tanto tempo.

— Olá, Noel ainda está aí? – ela curvou-se chamando sua atenção. Foi quando ele saiu do transe.

— Oi, sim, quero dizer... – franziu o cenho. – Como sabe meu nome? – e foi só então que se deparou com a varinha branca e reluzente que ela trazia em uma das mãos.

— Ah Noel... – puxou a barra do vestido e deixou o corpo cair em uma das cadeiras. – Você realmente ainda não percebeu quem eu sou?

— Eu deveria? – a pergunta fez com que ela desse um longo revirar de olhos. Tudo nela era exageradamente iluminado.

— Noel, eu sou a sua... – o corpo ergueu-se novamente e se colocou em uma posição ereta. Limpou a garganta antes de completar. – Sou sua Fada Madrinha.

— Fada? – ela assentiu sorrindo. – Madrinha? – outro menear positivo com a cabeça e o mesmo sorriso que permanecia lá. – Eu nem sabia que eu tinha uma fada madrinha.

— Bom, tecnicamente as pessoas não sabem, pois elas só ganham uma fada madrinha quando precisam de uma.

— E eu preciso de você? – culpou-se no minuto seguinte pelas palavras que havia deixado escapar. – Quero dizer, eu não entendo porque está aqui.

— Você chorou e desejou ter um Natal diferente, então estou aqui.

— Mas eu chorei e desejei isso em todos os anos anteriores e você nunca apareceu.

— Bem, primeiro tinha aquela moça que precisava da minha ajuda se não dormiria muito e perderia inclusive o Natal, depois eu precisei fazer um sapatinho de cristal e você não faz ideia do quanto é difícil conjurar qualquer coisa que tenha cristal, e então eu precisei ir para outra terra ajudar uma amiga, e bem... Você precisava amadurecer um pouco.

— Amadurecer, para o quê?

— Ora Noel, como assim? – caminhou até a janela e observou os flocos que agora já haviam voltado a cair lentamente e aos poucos. – Para realizar o seu desejo de Natal.

— Ah, eu agradeço sua ajuda, mas minha família já partiu, sem mim novamente.

— Ótimo. – caminhou até o garoto e com a ponta do dedo, que Noel percebeu ser incrivelmente quente mesmo com tanto frio, ergueu seu rosto. – Eu esperei eles saírem para vir, e aqui entre nós... – aproximou-se e sussurrou como se lhe contasse um segredo. – Seu pai é péssimo guiando um trenó.

— Eu não estou entendendo, como eu irei realizar o meu desejo se estou sozinho, sem um trenó, sem os presentes e ainda preciso tomar conta da casa?

— Com magia. – balançou a varinha como se fosse óbvio que ele deveria ter se dado conta disso.

Noel por um instante sentiu aquela chama interior se acender e tomar conta de todo seu corpo ignorando o frio que entrava pela janela. Por um instante sentiu a chama de a esperança reluzir.

— Você quer entregar presentes para todos, igual os seus pais e seus irmãos, não é isso?

— Sim.

— Pois bem, é isso que você fará essa noite.

— Mas eu não tenho um trenó, nem os presentes e minha família já deve ter entregado presentes para todos da região.

— Como você é teimoso. – a fada saiu pela porta e Noel ficou se perguntando por que ela não tinha asas como todas as outras fadas, mas antes que pudesse encontrar uma resposta achou melhor segui-la.

— O quê você está procurando? – perguntou enquanto a observava vasculhar todos os cantos em uma procura desenfreada por algo.

— Algo em que eu possa transformar em um trenó.

— O quê? – ele não fazia ideia de como algo, outra coisa qualquer, poderia transformar-se em um trenó gigante, foi quando se lembrou dela dizendo que o ajudaria com magia. Talvez tudo que ele necessitasse naquele instante fosse de um toque de mágica. – O quê, por exemplo?

— Uma fruta, talvez. Da última vez foi uma abóbora, se transformou em uma linda carruagem.

— Mamãe tem algumas uvas e romãs.

— Romã. – endireitou-se. – Uma romã parece ótimo, pequena, mas ótimo.

Noel prontamente correu até dentro de sua casa e ao retornar tinha uma romã em mãos. A fada a pegou e posicionou-a no meio do manto branco e gelado de neve.

— Afaste-se. – pediu e ele se afastou. Sua mão com a varinha se ergueu e balançou no ar por entre os flocos de neve, antes de descer em direção a romã deixando um rastro luminoso pelo caminho.

As fagulhas brilhantes envolveram a fruta e Noel se espantou ao vê-la tão pequena começar a crescer e erguer no ar tomando uma forma completamente diferente da sua original. Quando a magia se dissipou, no lugar havia um grande trenó, possivelmente duas vezes maior que o de seu pai, revestido de vermelho com detalhes em verde.

— Eu estou ficando cada vez melhor nisso. – mas Noel não conseguiu prestar atenção nela, seus olhos estavam vidrados no que acabara de ser conjurado em sua frente.

— Isso foi incrível. – subiu e sentou-se no branco acolchoado. – Como você fez? Claro, foi magia. – respondeu a própria pergunta. – Mas eu preciso de renas.

— Você além de teimoso é também muito afobado. Agora me mostre qualquer animal que você tenha por aqui.

— Perus. Papai cria perus.

— Então me traga alguns.

E na mesma velocidade que buscou e lhe trouxe a romã, logo seis perus já estavam à frente da fada que mais uma vez ergueu a mão com a varinha no ar conjurando aquela luz mágica que envolveu as aves e ao se dissipar, seis grandes renas estavam à frente do trenó, já preparadas para saírem.

Noel ficava cada vez mais encantado com tudo.

— Meias. – apontou para os pés de Noel que baixou o olhar para eles. – Me traga meias e caixas.

Prontamente as meias e as caixas estavam em frente à fada que novamente conjurou sua magia para logo em seguida grandes sacos vermelhos cheios de presentes aparecem dentro do trenó. 

— Você não podia ir de mãos abanando. – disse ao ver a euforia estampar o rosto de Noel.

— Mas e a minha casa?

— Ela estará a salvo até você voltar, e você tem de voltar antes de seus pais.

O pé posicionou no trenó e o corpo estava pronto para dar o impulso e ele subir, quando novamente voltou-se para ela com o semblante confuso.

— Mas as pessoas irão me reconhecer e eu não posso fazer o mesmo caminho que meus pais e meus irmãos.

— As renas sabem para onde devem levá-lo, Noel. Você irá muito mais longe do que imagina. – seu sorriso agora já não mais parecia uma eternidade, parecia acolhedor como as chamas da lareira nos dias de frio mais intenso. – Mas agora vamos cuidar do seu visual.

Noel endireitou-se à sua frente e fechou os olhos ao ver a varinha subir e cintilar no ar. Logo uma luz havia tomado conta de seu corpo, ele sentiu seus pés subirem do chão e quando tocou a neve novamente, abriu os olhos. Vestia uma roupa toda vermelha com detalhes em branco parecidos com algodões. Na cabeça um gorro da mesma cor com uma pequena bola branca e macia na ponta. E ao levar a mão ao rosto constatou que tinha uma grande barba branca.

— Eu tenho barba. – riu alternando seu olhar entre seu novo visual e a fada. – Eu pareço um velhinho.

— Um bom velhinho. – ela se aproximou e ao erguer as mãos trouxe consigo um óculos. – Pronto, só faltava isso.

— Obrigado! Mas se meus pais já entregaram presentes para todos da região, a quem irei entregar?

— Para todos. – a confusão presente no rosto de Noel. – Você viajara pelo mundo esta noite.

— Mas são muitos lugares.

— Não se preocupe com isso, minha magia sabe o que faz. Você entregará presentes para todos, em especial para as crianças mais necessitadas.

— Eu serei como um papai.

— Sim, um papai... – prestou atenção ao que dizia. – Papai. – repetiu. – Esse será seu nome, Papai Noel. Mas lembre-se, mesmo disfarçado, você fará de tudo para que ninguém possa vê-lo.

— E onde deixarei os presentes?

— Bem... Todos possivelmente estarão dormindo, então você deixa dentro de casa, sei lá, embaixo da árvore de Natal parece ótimo.

— E como eu irei entrar se as portas estarão trancadas?

A fada olhou a sua volta a procura de algo que lhe desse ideias e ao olhar para o céu avistou a fumaça branca e rala presente, a seguiu e seus olhos fixaram-se na chaminé.

— Ótimo. – voltou-se para ele sorridente. – Você entrará pela chaminé.

— Mas como eu irei caber?

— Ah, não se preocupe, a minha...

— Sua magia sabe o quê faz. – completou para ela que assentiu orgulhosa.

Noel subiu no trenó e segurou nas rédeas, pronto para partir. A fada aproximou-se para lhe dar as últimas instruções.

— Lembre-se Noel, você viajara o mundo todo levando presentes às pessoas, mas você tem de estar aqui novamente antes que o sol nasça, me entendeu? – ele assentiu prestando atenção as suas palavras. Pela primeira vez vira o sorriso dar lugar ao olhar atencioso e responsável. – Se não a magia irá se desfazer.

— Pode deixar. E Obrigado, Fada Madrinha! Essa será a melhor noite da minha vida.

— Não só essa, mas todos os Natais. – o espanto no rosto de Noel lhe fez sorrir. – Em todos os Natais você será o Papai Noel, minha magia não irá falhar.

— Isso é demais! – o som das badaladas no relógio anunciando que era meia noite ressoaram.

— Agora vá, está na hora.

Ela deu um pequeno tapinha nas renas que correram na direção do penhasco que se estendia logo a frente.

— Fada. – Noel a olhou assustado tentando inutilmente pará-las. – Nós vamos despencar.

Mas ela não disse nada, apenas sorriu quando as patas das renas continuaram a correr agora sobre o vento e o trenó planou no ar subindo cada vez mais. Noel olhou para o mundo abaixo de si e depois para sua fada madrinha e sorriu.

— Feliz Natal! – ele gritou antes de sumir no horizonte.

— Feliz Natal! – a fada acenou e em seguida se dirigiu até a janela e com sua varinha conjurou um copo de leite e um prato com biscoitos.

Quando Noel retornasse talvez pudesse estar com fome, afinal alegrar o mundo todo em uma noite não era um trabalho que poderia ser dado a qualquer um, e por isso, os biscoitos ainda estariam ali, quentes e saborosos, afinal sua magia nunca falhava, e jamais falharia em Natal algum.

 


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Notas finais do capítulo

Oi para você que chegou até aqui :D Feliz Natal! *o*
Pontos importantes: os nomes dos familiares de Noel, Santa e Claus (os pais), vocês devem ter percebido que é porque Papai Noel em inglês é Santa Claus (dhãr). E Merry e Chris, Feliz Natal que é Merry Christmas (dhãr²). Falta de criatividade? Não, acho que ela me pegou de jeito nesse dia :p
kkkkkkkkk então corram e olhem embaixo da árvore de vocês, Papai Noel já deve ter passado por aí enquanto você lia. E ah, não se esqueça de deixar leite com biscoitos na janela, ele irá adorar.
Um beijo para vocês ♥



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