Apenas Mais Um Amor escrita por LauraWeasley


Capítulo 5
Ele Estava Caindo...


Notas iniciais do capítulo

Postei no dia certo, dessa vez! Boa leitura! ♥



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Scorpius Malfoy

Biblioteca

Quinto Dia De Aula

Procurava desesperadamente algo. Ou melhor, uma pessoa. Olhei quase toda a biblioteca, até que resolvi ir a uma parte da biblioteca que praticamente ninguém ia. Aliás, só uma pessoa ia. Rose Weasley.

—E aí, ruivinha? - disse, assim que a vi. Ela, que estava pegando um livro, o derruba na cabeça. – Rose, me desculpa!

—Aff, Malfoy! – disse, colocando a mão na cabeça. – O que você quer?!

—Vim só pegar um livro!

—Ah, tá bom! Na seção que só eu vou? Scorpius, vou perguntar mais uma vez, e você vai me responder a verdade. O que você veio fazer aqui?

Então, sem ideias para mentiras, resolvo beijá-la. Eu estava esperando ela se soltar, me dar um tapa na cara, mas ela não fez nada disso. Ela soltou os livros, deixando eles caírem no chão. De repente, Rose se solta e olha para mim. Seu rosto estava vermelho.

—Não conte a ninguém. – falou e foi embora.

//

Lara Finnigan

Corredor

—Não acredito que você disse isso! – ri.

—Mas eu disse!  E ele nem responde! – disse Thom. Ele conseguiu se enturmar incrivelmente rápido.

—Desculpa, esqueci meu livro no dormitório, tenho que ir pegar.

—Te vejo na aula!

Estava voltando para a Sala Comunal, quando vi James Potter parado, olhando para uma parede. Resolvi cumprimenta-lo. Não éramos amigos, mas parecia que ele precisava de alguém.

—Ei, James. – ele olhou para mim. – Tá tudo bem?

—Tá sim, Lara. Eu estava só pensando.

—Alguma coisa que quer compartilhar? Sou uma ótima ouvinte.

—Tenho certeza que sim. – riu. – É que, você já se sentiu triste por ver uma pessoa, que você gostou uma vez, com outra, que você nunca viu?

—Sim, James. E isso se chama ciúmes.

—Não gosto de sentir isso.

—Ninguém gosta. É isso que faz ele ser um sentimento ruim. - Ele olhou para mim, com uma expressão triste. – James, você está com ciúmes de quem? Pode me contar qualquer coisa. Sei guardar segredo.

—Nunca fui muito fã de segredos. Eles são apenas mais um modo de mentir.

—Às vezes, esconder a verdade pode melhorar a vida. Nem todos merecem a ouvir.

—Obrigado, Lara. Você realmente é uma ótima ouvinte.

—É para isso que servem os amigos. Te impedem a esmurrar uma parede. Te ajudam nas horas mais sombrias.

//

Lily Luna

Campo De Quadribol

Segundo Mês De Aula

—Eu simplesmente não acredito! O que você estava pensando? - gritei, assim que fiquei a sós com o Hugo.

—Olha, Lily, a culpa não foi minha! Ela que me beijou!

—Mas você não a impediu!

—Eu a impedi, sim!

—Minha melhor amiga, Hugo! Você estava louco?

—A culpa não foi minha! Ela não sabe que namoramos, ninguém sabe que namoramos! A escolha foi sua! Você que quis que ninguém soubesse da gente!

—O que isso tem a ver?

—Você decide.

—Decido o quê?!

—Ou você conta, pelo menos para nossos parentes, ou tudo está acabado! – falou, saindo da sala.

Respirei fundo, tentando impedir as lágrimas de caírem. Resolvi deixar isso para depois. Tinha um jogo para ganhar.

Locutor: E o jogo da Sonserina contra a Grifinória já vai começar! E, entrando pelo lado direito, temos os verdes e pratas, a SONSERINA!

Os jogadores entram, fazendo acrobacias e se exibindo. Perdedores. Não é necessário acrobacias para ganhar. Apenas coragem e talento.

Locutor: E, agora, entrando pelo lado esquerdo do campo, o vermelho e dourado, os leões, a GRIFINÓRIA!

Hugo estava do meu lado. Olhei para ele disfarçadamente. Só queria que não tivéssemos brigado. O que eu fiz?

—Boa sorte, Lily! – olhei para trás e vi Rose.

—Boa sorte também, Rose...

Respirei fundo e entrei. Demos uma volta pelo campo, e ouvi vários gritinhos femininos quando Hugo passou. Tá, ele é bonito, e tal, mas precisava de tudo aquilo?

Fui para a minha posição, acima de todos. Olhei para Albus, que também estava me encarando.

—Está tudo bem, Lily? - perguntou.

—Estou ótima. Boa sorte.

—Boa sorte, também. Você vai precisar.

Já ia reclamar, mas o jogo começou. Procurei rapidamente o pomo pelo campo. De repente, meus olhos se encontraram com o de Hugo. Ficamos nos olhando por um tempo, até que vi Albus perseguindo algo, e resolvi acompanha-lo.

—LILY! – olhei para o lado e vi James, que apontava para algo. Mas não era algo. Era alguém. Era Hugo. Ele estava caindo. E eu não podia fazer nada.

//

Hermione Granger-Weasley

Hospital

—O que aconteceu com ele, Draco? - perguntei, assim que o vi saindo da sala aonde meu filho estava.

—Um balaço acertou em cheio o peito de Hugo durante o jogo de Quadribol. Foi muito forte, por isso ele desmaiou. Ele ficará bem.

—Muito obrigada, Draco...

—Ei, vai ficar tudo bem.

Saí da Sala De Espera, e entrei no quarto do Hugo. Quando entrei, quase chorei. Ele estava todo engessado, com marcas de sangue.

—Mãe... – disse, bem baixinho, quando me aproximei dele.

—Calma, filho... Mamãe está aqui...

—Pede desculpa para a Lily por mim...

—Para a Lily? Mas, por que para a Lily?

Ele ia responder, mas desmaiou.

—Fique tranquila, Hermione. Foi só um remédio. Ele vai acordar daqui a algumas horas. – falou Draco.

—Tia Hermione? - olhei para frente e vi Lily, com o rosto vermelho e inchado, provavelmente de chorar. – Posso falar com a senhora?

—Claro, querida.

//

Rose Weasley

Quarto Do Hugo No Hospital

14 horas. Faz 14 horas que eu estou aqui. Faz 14 horas que meu irmão não acorda. Faz 14 horas que estou chorando.

—Rose... – murmurou. – Rose... ?

—Hugo?! – comecei a chorar. – Por Dumbledore, Hugo! Você está bem?

—Estou bem...

—Fica aí, vou chamar o médico!

—Não, por favor, não me deixa sozinho...

—Calma, volto rapidinho. Prometo.

Saí correndo do quarto, á procura do Dr. Malfoy.

—Dr. Malfoy? Por favor, o senhor tem que ir para o quarto do meu irmão! Ele acordou!

—Calma, Rose! Ele acordou no tempo esperado. E, por favor, não me chame de “senhor”, isso faz eu me sentir velho. Pode me chamar de Draco.

—Muito obrigada, Draco!

Fomos para o quarto do Hugo, onde agora a mamãe estava.

—Mãe? Eu não te pedi para ficar em casa? Eu disse que ficaria aqui!

—Filha, não tem motivo para eu ficar em casa! Meus filhos estão aqui, e é onde eu devo estar!

A abracei, e ela foi conversar com o Dr. Malfoy.

—Ei, Hugo! Tudo vai ficar bem! Já falei com a Diretora Minerva, e ela nos deu uns dias de folga.

—A Lily veio me ver?

—Não sei, acho que não... Mas por que a Lily viria te ver? Ela teria que perder as aulas, e a Diretora...

—Então ela não te contou?

—Contou o quê? - de repente, vi lágrimas brotando de seus olhos. – Hugo, tá tudo bem?

—Tá, tá sim... Posso ficar sozinho por um instante?

—Claro, o que você quiser... – me virei e saí do quarto. Pude ouvir ele chorando. Mas, por que ele estava chorando?

//

Scorpius Malfoy

Dormitório Da Sonserina

Três Semanas Após o Acidente Do Hugo

—Ei, Scor. – disse Albus, entrando no dormitório. – Você não notou nada de estranho na Lily nesses dias?

—Sei lá, Albus. Você que é primo dela.

—Mas, tipo, ela só vai da aula pro dormitório, e ela mal olha para gente. E parece que ela tem andado chorando...

—Vai ver ela tirou nota baixa numa prova.

—Não, a Lily não ficaria daquele jeito por causa de uma prova.

—E se ela tá só daquele jeito por causa do acidente do Hugo?

—Nossa, verdade! Principalmente agora, que eles estão... – de repente, ele para, e seu rosto fica pálido.

—Agora que eles estão o quê?

—Nada, esquece o que eu disse.

—Tá bom. A Rose tá bem?

—Óbvio que não! O irmão dela tá no hospital por quase três semanas! Mas, por que você tá preocupado com a Rose? Por acaso, você tá apaixonadinho? - riu

—O quê?! Claro que não! Só porque eu perguntei dela, não significa que eu me importe com ela!

—Aham, tá bom!

Deitei na cama e me cobri, mas não consegui dormir. Ficava pensando na Rose.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Respondam nos comentários! ♥



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