Espírito de Revolução escrita por GilCAnjos


Capítulo 3
O Colono Furioso


Notas iniciais do capítulo

Olá, gente, e bem-vindos a mais um capítulo! :) Espero que tenham aproveitado o Natal (chance de pedir Assassin's Creed de presente, hehe). Como prometido, um episódio original meu, pra introduzir nosso querido protagonista, uma figura paterna dele e pra fechar esse ano.



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Sim, fui impulsivo de certa forma, mas isso era principalmente devido ao longo caminho até aquela mansão. Meu encontro com a Irmandade, ou melhor, com o velho de bengala era consequência de um episódio ocorrido algumas semanas antes, no vilarejo de Kanatahséton. Era lá onde eu havia nascido e crescido; numa aldeia pequena, porém próspera, localizada no centro do território da nação Kanien’kehá:ka, conhecida entre os colonizadores europeus como “Mohawk”.

E devo dizer que, na época, essa história de “colonizadores europeus” era o que mais me enraivecia. A norte e oeste de Kanièn:keh se estendia a dominação do império francês. A sul e leste estavam as colônias britânicas. Aliás, nossa própria aldeia encontrava-se dentro das delimitações britânicas que formavam a chamada Província de Nova York. Eu sentia desprezo por ambos, britânicos e franceses, marcando territórios a torto e a direito em busca de animais e recursos naturais, sem nunca considerar as nações que já viviam aqui muito antes que eles chegassem.

Grã-Bretanha e França são dois impérios rivais que guerreiam há séculos, então não demorou para que trouxessem a guerra até a América. O ano de 1763 foi marcado pelo fim da Guerra dos Sete Anos. Por nove anos (sim, nove) os dois impérios lutaram pelo domínio das colônias no continente, com uma vitória britânica ao final. A violência da guerra passou longe da minha aldeia, já que aquela região de Nova York não era palco das batalhas.

Mas, apesar de os Kanien’kehá:ka e as outras nações da Confederação Haudenosaunee (também conhecida como Confederação dos Iroqueses) terem apoiado a Grã-Bretanha, a vitória trouxe certas consequências desagradáveis para nós. Agora que o domínio britânico havia se expandido até o Vale do Rio Ohio, os colonos também procuravam se expandir. Nos anos posteriores ao fim da guerra, era grande o número de homens brancos que andava rumo a oeste para se estabelecer na região.

Na prática, isso significava que os Kanien’kéhá:ka pouco a pouco perdiam seu território. Aumentava o número de famílias brancas na região de Mohawk Valley. Isso desagradava a muitos da minha aldeia — inclusive a mim.

E foi naquele mês, em Outubro de 1769, que eu quis fazer algo a respeito. Um dos colonos havia se estabelecido perto demais para o meu gosto. Um homem de nome Thompson construíra sua nova casa a dois quilômetros de distância de Kanatahséton, e eu já estava furioso, tanto com os homens brancos que ocupavam nossas terras e exploravam nossos recursos, quanto com os adultos de minha própria aldeia, que nada faziam para impedir isso. Portanto, eu havia decidido que eu mesmo iria expulsar os colonos, e para fazê-lo, eu, na época com 13 anos, já havia arquitetado meu próprio e falho plano. Chamei portanto a ajuda de dois dos meus melhores amigos.

Seus nomes eram Kanen’tó:kon e Atón’wah, e eu os conhecia há muito tempo, desde que era uma criança bem pequena. Para se ter uma ideia, Kanen’tó:kon e eu já éramos amigos na época em que minha mãe estava viva.

 — O que viemos fazer mesmo? — perguntou Kanen’tó:kon.

Fitei-o mais uma vez. Ele tinha um porte físico normal, mas para os padrões Kanien’kehá:ka poderia ser considerado gordo, ainda mais com seu rosto cheio. Nós dois estávamos próximos à beira de um penhasco, e a casa de Thompson podia ser vista ao longe, após um grande lago. Expliquei-lhe o plano:

 — Basicamente, nós três (eu, você e Atón’wah) iremos até a casa de nosso novo... vizinho — falei, apontando para a casa do colono —, e tentaremos convencê-lo a deixar nossas terras. Ele provavelmente irá resistir, e se tivermos que usar a força bruta, que seja.

Kanen’tó:kon mostrou-se receoso. Ele tinha razão em sentir-se assim; na época eu era impetuoso (ou melhor, mais impetuoso), e meus planos não eram muito bem elaborados, especialmente no longo prazo. A prova disso é que desde crianças era sempre eu que metia meus amigos em encrencas.

 — Não gosto muito dessa ideia. Aliás, lembre que eu sei falar muito pouco de Inglês.

 — Não há problema, sou eu que falarei com ele. Quando minha mãe era viva, ela me ensinava Inglês. E após o... incidente... Saksa:ri continuou as minhas aulas. Conseguirei falar com ele.

 — Deve ter sido chato pra você aprender uma língua nova tão pequeno, não?

 — Na época eu achava. Eu mal havia dominado o Kanien’kéha e já estava aprendendo o Inglês... Mas minha mãe sempre disse que essa língua seria importante para mim. E eu duvidava dela... — Eu disse, sorrindo enquanto recordava-me de minha mãe.

 — Parece que ela estava certa, não? — Kanen’tó:kon comentou.

 — Sim. Acho que ela já estava prevendo que a Grã-Bretanha iria vencer a Guerra. Já previa que eles iriam querer tomar a terra toda para si.

Dito isso, houve um pequeno silêncio.

 — Você acha que eles irão nos prejudicar? — Kanen’tó:kon perguntou. — Tem medo de que eles tomem nossos territórios?

 — Tenho certeza de que tentarão. É por isso mesmo que estamos aqui, não? Para tentar expulsar o invasor.

 — Não sei, o meu pai já foi várias vezes à aldeia de Albany. Ele diz que os britânicos podem ser bons aliados para a Confederação Haudenosaunee, apesar de serem meio egocêntricos.

 — Exatamente. Podem ser bons aliados, mas serão confiáveis? Não se esqueça do que eles causaram na aldeia nove anos atrás. Se quiserem uma aliança, permaneçam em Albany. Enquanto eles continuarem adentrando o nosso território, eu continuarei desconfiado.

Nesse momento, ouvimos uma voz. Era Atón’wah se aproximando de nós dois. Ele era magro assim como eu, mas relativamente mais baixo.

 — Salve, amigos! — Ele anunciou.

 — Você está atrasado — retruquei.

 — Desculpe-me. Eu estava ocupado ajudando minha mãe com algumas tarefas domésticas.

Ele andou até a beira do penhasco e observou a paisagem. As águas do rio Mohawk caíam de rochedos altos em forma de catarata, escorrendo por entre as saliências do penhasco, para enfim banhar um grande lago. Acima do penhasco e à beira do lago, um tom alaranjado cobria a copa das coníferas, marcando o cenário outonal das florestas decíduas.

 — É uma linda vista, não acham? — disse Atón’wah.

 — Sim, mas por mais quanto tempo? — Eu perguntei. — No ritmo atual, mais de vinte homens brancos terão se mudado para a região até a próxima primavera. No verão, chegarão mais vinte. Eles caçarão nestes bosques e se estabelecerão nestas terras. Em menos de um ano, haverá mais de cem deles. Com o tempo, seremos engolidos.

 — Mas eles ainda estão longe — comentou Kanen’tó:kon.

 — Sim, mas estão mais perto do que estavam antes. Precisamos fazer alguma coisa! Se não agirmos, se não lutarmos, os brancos acharão que têm todo o direito sobre nosso povo. Temos que mostrá-los que somos tão fortes quanto eles.

Após esse breve discurso, começamos a caminhar em direção à casa de Thompson. Eu queria mostrar àquele colono umas poucas e boas. Meia hora depois, estávamos lá, numa casa grande de dois pisos. Nós nos dirigíamos à porta de entrada quando ouvimos um barulho forte vindo da esquerda. Era com certeza um disparo de arma de fogo.

 — Isso! Acertei! — comemorava, em inglês, um homem branco com uma barba fina e loira, agachado e segurando um rifle.

Virei-me para meus amigos.

 — Viram? Ele está caçando nossos animais.

Aproximei-me do homem enquanto ele recarregava a arma.

 — O senhor é Elijah Thompson? — perguntei, em Inglês.

 — Quem está perguntando? — disse, sem olhar para mim.

 — Um dos verdadeiros moradores da região.

Ele terminou de recarregar a arma e me observou. Levantou-se, e percebi que ele era no mínimo meio metro mais alto do que eu.

 — Um selvagem que fala Inglês? — perguntou, mal-humorado. — Cada dia nos reserva uma nova surpresa, não é mesmo? Mas, sim, eu sou Elijah Thompson.

 — Preciso falar com você.

Ele largou o rifle e o pôs no chão. Virou-se para mim.

 — Pois bem. O que você deseja? Quer comprar peles de animais? Prefiro receber o pagamento em dinheiro, e não em escambo, se não se importa.

 — Não é isso. Eu vim para dizer que você tem que sair de nossas terras.

Primeiro ele ficou surpreso, depois começou a dar risada.

 — Há! E quem vem me dizer isso é você? Uma criança? Pensei que vocês tinham líderes adultos...

 — Isso não vem ao caso! O que interessa é que essas terras não pertencem ao seu povo. Vocês não têm o direito de caçar aqui!

 — Garoto, não fale merda.

 — Como assim?

 — Eu quero dizer que isso é uma grande calúnia! — Ele prosseguiu, agora zangado. — Estas terras pertencem sim a nós. O exército do nosso bom rei George conquistou legitimamente estas terras daqueles bastardos franceses!

 — Não se trata de ingleses e franceses. Os Kanien’kéhá:ka já estavam aqui muito antes de os seus impérios chegarem. Já é ruim o bastante com os britânicos povoando o litoral, então fiquem longe do nosso vale!

O caçador então deixou a raiva de lado e tentou se acalmar. Falou comigo fingindo um tom compreensivo.

 — Garoto, veja bem. Eu sou um comerciante, especializado em peles de animais. Certo? Você deve não saber (eu não imagino que alguém teria te ensinado isso), mas na Europa existe uma grande demanda pela pele dos animais nativos deste continente. Consegue imaginar o quanto uma dama inglesa daria por um casaco de pura pele de puma? Ou o quanto um lorde refinado paga pra ter a carcaça de um urso se estendendo pelo chão como um tapete? É um comércio extenso, e muitas pessoas dependem dele. Se de repente parássemos de caçar, o que aconteceria? Vários comerciantes iriam à falência. Suas mulheres e filhos morreriam de fome. Nós de fato precisamos dessas peles, garoto!

 — Mas nós também! Precisamos da pele dos animais para sobreviver ao inverno, e da carne deles para sobreviver todos os dias!

Thompson me fitou e tornou a falar, dando uma risada.

 — Vá pra casa, garoto! Arranje algo melhor pra fazer.

A essa hora, eu já estava furioso. Virei-me para trás e chamei, em Kanien’kéha:

 — Kanen’tó:kon! Atón’wah! Venham!

Enquanto os dois vinham, Thompson ameaçou, apesar de assustado:

 — Não gostei do tom em que você chamou eles, garoto. O que você disse a eles?

Dei um soco forte em sua barriga. Enquanto ele cambaleava para trás e caía no chão, exclamei para meus amigos:

 — Segurem-no para que eu dê um jeito nele!

Comecei a chutar o abdome de Thompson. Atón’wah logo o segurou, mas Kanen’tó:kon hesitou e ficou a dois metros de distância.

 — Seus miseráveis... malditos! — Thompson praguejava, intercalando com os chutes.

 — Saia de nossas terras!

 — Vá à merda! — disse, logo antes de estender a perna para me dar uma rasteira, e em seguida socar o queixo de Atón’wah, que gritou com dor.

Enquanto eu estava caído no chão, o homem chegou perto de mim e me chutou do mesmo modo que eu havia chutado ele.

 — Ah, como eu quero te matar!

Atón’wah se jogou sobre suas costas, não com força suficiente para derrubá-lo mas com força suficiente para distraí-lo. Thompson então jogou Atón’wah para longe, e, enquanto ele se virava para mim, levei meu braço direito à cintura para pegar a machadinha que eu havia trazido. Ao vê-la, o comerciante falou com raiva e deboche:

 — Ah, então é assim que vai ser? Quer lutar armado? Então que seja! — Ele fez o mesmo movimento que eu havia feito, mas, em vez de uma machadinha, o que ele segurava e apontava em minha direção era uma pistola. Ao vê-la, todos ficaram estáticos. — Sabe o que é isso, selvagem? Essa belezinha aqui é uma pistola de pederneira. Você provavelmente nunca viu uma dessas, mas saiba que ela pode foder com a sua vida se eu mexer apenas um dedinho.

Preparei-me para falar alguma coisa, mas não consegui dizer nada ao ver os olhares intimidantes de Thompson e de sua pistola.

 — Saiam vocês três daqui, antes que eu me zangue ainda mais e meta uma bala nas suas fuças. Querem tentar a sorte?

Kanen’tó:kon interveio na situação, e andou até minha frente, como se fosse me proteger. Ele então dirigiu-se a Thompson e desculpou-se falando o Inglês mais fajuto que eu já ouvi. Ele me disse pra voltarmos à vila, e eu concordei. Disse a Thompson que sentia muito pelo transtorno, mesmo sabendo que isso não adiantaria muito, e voltamos à aldeia.

 — O que você tinha na cabeça, Ratonhnhaké:ton? — exclamou Saksa:ri, em nossa casa.

Algumas horas haviam se passado desde minha briga com Thompson, e nesse meio tempo o próprio colono havia visitado Kanatahséton. Eu assisti de longe quando ele, ainda mais furioso do que antes, chegou aos portões da vila e exigiu falar com algum dos nossos líderes. Ele foi recepcionado por dois dos chefes da aldeia e a Mãe do Clã, que ouviram atentamente a seu discurso irritado. Seria melhor eu não ter presenciado a discussão, pois Thompson, mesmo a uma certa distância, reconheceu meu rosto e me denunciou aos superiores. Eles me fitaram com seriedade, e foi aí que eu percebi que era melhor sair de perto.

Mas isso não impediu o sermão que recebi pelo fim da tarde. Estávamos no quarto comunal de nossa casa. Eu estava sentado de pernas cruzadas enquanto Saksa:ri, meu pai adotivo, me rodeava, de pé.

 — Oskennon:ton me contou o que aconteceu. Ele queria te dar um sermão e provavelmente te punir, mas eu achei que era melhor eu mesmo conversar com você. Andar até a casa de um homem para puxar uma briga e exigir que ele vá embora? Pretendia alcançar o quê com isso?

Ele me encarou com seus olhos rígidos, que podiam ser bem austeros quando ele queria. Seus cabelos lisos estavam soltos por sobre os ombros. Eu estava envergonhado demais para responder, mas não podia ficar calado.

 — É a presença dos britânicos... Eu queria fazer algo a respeito.

 — Ah, e você realmente esperava que aquele caçador fosse receber ordens de um garoto de treze anos? Ele iria demolir a casa e voltar para o litoral apenas porque você o ameaçou? — Ele questionou, visivelmente irritado.

Fiquei em silêncio. Saksa:ri suspirou e, após alguns segundos, agachou-se perto de mim, mais calmo.

 — Ratonhnhaké:ton, eu não quero que você fique triste ou envergonhado. Só quero saber se você percebe o quanto você foi imprudente. Você nem sequer pensou nas consequências desse ato. Por sorte Thompson apenas te denunciou, em vez de te matar.

 — Me desculpe, Saksa:ri. Eu estava indignado com... tudo isso.

 — Eu sei que estava, e eu entendo a sua dor, Ratonhnhaké:ton. Mas você ainda é jovem. Deixe estes assuntos para os adultos. Entendido?

Permaneci calado.

 — Bem, quem cala consente. Oskennon:ton e a Mãe do Clã prometeram a Thompson que você não causaria mais problemas. Você consegue cumprir essa promessa, não?

Eu hesitei, sério.

 — Se depender de mim, não.

Saksa:ri ficou assustado.

 — Como?

 — Thompson e os outros caçadores que vêm para a região vão tomar as nossas terras e devastar os nossos bosques. Eles acham que são donos do lugar. Como espera que eu fique tranquilo sabendo que tão perto de nós mora um homem da mesma nação que causou a morte da minha mãe?

Saksa:ri havia se preparado para responder alguma coisa, mas a menção ao incidente de nove anos antes o fez hesitar. Saksa:ri e minha mãe eram grandes amigos, e a morte dela chocara a nós dois. Eu já o admirava antes; e a proximidade entre minha mãe e ele era tão grande que, depois do incidente, ele me adotou. Saksa:ri e sua esposa Kanen’sta:tsi haviam me criado com bastante carinho, como se eu fosse de fato filho deles.

Saksa:ri sentou-se ao meu lado e observou o colar em meu pescoço — eu estava sempre usando-o. Era provavelmente a única lembrança que restara dela. Ele me abraçou e ficou quieto por alguns segundos.

 — Ratonhnhaké:ton, eu estou certo de que a sua mãe iria... admirar a sua coragem hoje. Foi uma coragem tola, mas isso apenas mostra o quão determinado você é. Mesmo assim, Kaniehtí:io não iria querer que você se arriscasse desse modo. Entre perder a terra pros britânicos e ter você vivo, com certeza ela preferiria a sua vida.

Eu suspirei.

 — Foi isso mesmo que ela preferiu naquele dia.

 — Exatamente. Você era tudo para ela, e ainda é muito jovem pra entrar em brigas desse modo.

 — Eu sei lutar. Você me ensinou.

 — Não, eu te ensinei a se defender. Caçar animais é uma coisa, pois as ações deles são fáceis de prever. Segurar uma machadinha é fácil. Mas não se engane pensando que você é invulnerável. Não aja mais tão insubordinadamente como você agiu hoje. — Ele se afastou e olhou nos meus olhos. — Certo, Ratonhnhaké:ton?

Eu consenti com um aceno de cabeça.

 — Que bom. — Ele completou, sorrindo. Levantou-se e saiu andando, mas logo virou-se em minha direção: — Ah, quase esqueci: a Mãe do Clã quer falar com você amanhã ao meio-dia... pessoalmente.

Gaguejei.

 — A... Mãe do Clã?

 — Sim. Não se esqueça de vê-la.

Engoli em seco. O que era tão importante assim para que a líder espiritual da aldeia quisesse falar comigo em específico? Eu tinha medo do que poderia acontecer — e com razão. Afinal, minha vida mudou de rumo completamente no dia seguinte.


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Notas finais do capítulo

Eu não acredito em superstições de fim de ano, mas eu espero que 2017 seja um ano bem movimentado nas minhas fanfics. Se tudo der certo, o Espírito de Revolução vai durar bastante; e quem sabe talvez eu escreva alguma outra história no meio do caminho... De qualquer forma, um feliz Ano Novo a todos! :) Divirtam-se no feriado. Se gostaram do capitulo, não se esqueçam de que todos os comentários e críticas (até mesmo as negativas) são muito bem-vindos. ^^



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