Graças ao biscoito de canela. escrita por CrazyGiirl


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

VOLTEI! Oi coisas lindas do meu coração! Sentiram saudades? Não? Ah... é a primeira vez que tão lendo uma historia minha? Bom, eu tenho outras três, pode ir lá da uma olhadinha ^-^
Okeijo, segue historinha com o Nath que eu escrevi antes do ep 30, só pra constar por que fico meio parecido com o ep.
Espero que gostei de ler assim como eu gostei de escrever - eu amo a Fúcsia ♥
Boa leitura :*



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Era horário vago já que o professor que nos daria aula agora teve uma crise alérgica. Alguém trocou os biscoitos da sala dos professores por biscoitos de canela. Cada um foi para um canto. Armin ficou na sala, Rosa e Alexy foram pro pátio, Castiel tinha o paradeiro desconhecido, Kentin estava nas escadas comendo biscoito, o Lysandre estava no clube de jardinagem e eu? Eu estava na biblioteca espiando o Nathaniel pór de trás da estante. Ele estava concentrado na leitura então nem me viu. Me virei encostando estante.

    - Fúcsia, sua boboca, pare de bancar a Nina! – Me repreendi – Tudo bem, só mais um olhadinha... – Ele não estava mais lá.

    - Procurando alguém? – tomei um susto quando o ouvi falar perto ao meu ouvido.

    - Nath! Meu Deus! Eu... Hmm... Estava procurado um livro. – Me voltei para a estante e peguei o primeiro livro que vi. – Esse aqui!

    - “Como montar seu próprio barco a vela”? – Ele tinha um sorriso zombeteiro dançando nos lábios finos.

    - É-é um assunto muito interessante.

    - Você é uma péssima mentirosa.

    - Sei disso. – disse com uma careta.

    - Estava me espiando?

    Respondi com um gemido virando o rosto, coberta de vergonha. Tentei esconder as bochechas vermelhas mesmo sabendo que não surtiria efeito pelo simples fato de que ate minhas orelhas estavam quentes. Para piorar um pouco mais minha vergonha ele deu uma risadinha que, mesmo baixa, pela proximidade, pode ser ouvida. Eu queria sair dali, me esconder. Já tinha estourado a cota de vergonha para a semana. Minha bolha de vergonha foi estourada quando Nath pós uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

    - Você pintou o cabelo por causa do seu nome?

    - Pra falar a verdade, eu nem sabia que fúcsia era uma cor antes de pintar o cabelo. – ele franziu o cenho – Minha tia escolheu meu nome. Quando eu decidi pintar meu cabelo minha mãe achou uma tinta com o nome “flamingo” e em baixo estava “fúcsia” como descrição da cor. Só ai que nós descobrimos de onde minha tia tirou esse nome.

    - E sua mãe nunca suspeitou que fúcsia fosse uma cor? Nunca, nem uma vez?

    - Me desculpe, minha mãe é corretora de imobiliária e não modelo. – forcei um tom de indiguinação na minha voz.

    Começamos a rir baixo mesmo estando sós na biblioteca. Bom, estávamos, até a porta abrir e Melody entrar chamando por Nathaniel.

     - Droga! Tinha que ser. Vem. – ele apertou a mão no meu pouso e começou a me puxar pelo labirinto de estantes até a porta sem que Melody nós visse.

    - Por que estamos fugindo? – perguntei enquanto era puxada pela escola.

    - Melody quer me arrastar para um clube do livro. – Fiquei confusa. – Minha vontade para isso é nula já que é um daqueles clubes que só lêem livro de Romance em que um dos personagens principais morre.

    Paramos enfrente a um porta desconhecida, Nath olhou para os dois lados e abriu a porta me empurrando para dentro da mesma. Era uma sala de aula comum só que desativada ao que parecia. Sentei em uma das cadeiras e apóie meus pés na mesa.

    - Por que estava me espiando Fúcsia? Não adianta mentir, eu vou saber.

    Momentos de tensão. O que eu vou falar? “Ah, eu tava te espiando por que eu tenho uma queda monstra por você e adoro a cara de concentração que você faz quando ta lendo.” Ele ia fugir igual o diabo foge da cruz. Eu abria e fechava a boca sem saber o que dizer. Ai, Trono me ajuda! Me sentei direito e respirei fundo tentando tomar coragem para falar a verdade, mesmo que eu não aparecesse mais na escola depois disso.

    - É que eu... Eu meio... Eu posso... – Ele olhava pra mim com interesse, mas brilhava nos olhos dele algo que parecia com entendimento. – Eu gosto de você. – Meus olhos foram para baixo para meus tênis, bem sujos, tenho que me lembrar de limpar.

    - E por que não disse antes? – Sua voz estava seria, mas não deixava de ser suave.

    - Medo, eu acho. Pensei que você iria rir ou sei lá.

    - Por que eu faria isso Fúcsia?

    - Porque eu sou um desastre. – disse voltando a olhar para ele e sentindo de imediato meu coração acelerar. – Eu nunca me dou bem na parte romântica da vida. Sempre sou “Brother” dos garotos e quando eu gosto deles eu fujo. – Desviei os olhos para janela rindo. – Como minha mãe gosta de dizer: “De Barbiezinha só tem o cabelo.”

     Ficamos em silencio por um tempo, eu estava só esperando o momento que ia ele iria concordar e ir embora. Porém diferente das outras vezes, esse momento não chegava. O silencio persistia e eu tive que me virar para ter certeza que ele ainda estava ali. E ele estava. Me olhava profundamente com a mesma concentração de quando lia seus livros de mistério.

     - Não. – disse balançando a cabeça de um lado pro outro. – Não consigo ver por que os outros te rejeitaram. Estou tentando achar a garota desastrada que você descreveu. Só vejo uma garota linda, inteligente, fofa, meiga e meio maluquinha admito, mas muito carinhosa. – Ele colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. – Só vejo a garota que me deixa nervoso e desconcertado sempre que entra na sala e que me tira o ar sempre que aparece dizendo “Eu te procurei pela escola toda.” Por que mesmo que eu saiba que é pra resolver o problema de alguém ou pra me causar problema, eu ainda tenho esperança de que seja pra dizer isso que acabou de falar.

     Eu só percebi que estava de queixo caído quando Nathaniel gentilmente levantou o mesmo, dando uma risada baixa e deliciosa de ouvir. Pisquei varias vezes tentando fazer entrar na minha cabeça que Nath acabou de dizer que gosta de mim. Aquilo parecia um pouco fantasioso. Mas ele disse. Ele realmente disse! Nathaniel gosta de mim!

    - Se eu te pedir uma coisa promete que aceita?

    - Prometo.

    - Posso te beijar?

    Senti minhas bochechas ficaram quentes e quis me esconder, mas ao invés disso fiz que sim com a cabeça. Ele se ajoelhou na minha frente segurou meu queixo. Senti um frio na barriga quando ele encostou os lábios nos meus para um beijo calmo e doce. Levei uma mão ao rosto dele acariciando sua bochecha e apoiei a outra no ombro dele, as dele, fazendo o caminho inverso, foram para minha cintura subindo e descendo de cada lado do meu tronco. Parecia que aquele momento nunca ia acabar, mas acabou.

    - Nathaniel? – a voz de Melody veio logo antes do barulho da porta abrindo nos dando tempo só de afastar o rosto. - Fúcsia? O que estão fazendo aqui sozinhos?

    - Estamos conversando. – Era uma resposta estúpida já que pela cara de “Vou te matar” que ela tinha ao olhar pra mim ela nós viu.

    - Hmm... Nath, o clube do livro vai começar hoje você vai não é? – ela estava toda amor e chocolates enquanto falava com ele.

    - Não Melody, eu não vou. Já disse que eu não queria ir, você pode, por favor, sair e me deixar conversar com a Fúcsia. – A voz do Nath era tão gelada que me deu calafrios.

    - Tu-tudo bem. – ela parecia estar a ponto de chorar.

    - Às vezes a Melody me dá nos nervos! Mas só até você aparecer e me deixar calmo de novo.

    - Vou sempre estar aqui quando precisar.

    - Eu sei. Por isso que eu gosto de você.

    Ele me puxou para outro beijo eu me senti nas nuvens. As coisas não podiam ser melhores naquele momento. Éramos como peças de um mesmo quebra-cabeça que se encaixavam perfeitamente.  Meu coração batia a mil e eu estava bem com isso. Mas como nada na vida dura pra sempre o sinal tocou nos dizendo para voltar pra sala. Ma afastei a contra gosto.

    - Quer ir na frente? – perguntei.

    - Não podemos ir juntos?

    Pensei por um minuto. Que mal faria? A pessoa que mais se machucaria com isso já tinha nos visto, por que não? Entrelacei meus dedos com os dele.

    - Claro.


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Notas finais do capítulo

Eai, o que acharam? Mereço comentários?
Gostaria de só dizer mais uma coisinha por que hoje eu to faladeira: também depois que eu escrevi essa historia, eu foi falar com o crush e aquela fala de besta caguejante foi à minha ao dizer que gostava dele.