Manhattan escrita por yay


Capítulo 23
XXIII


Notas iniciais do capítulo

Oieeee
EU VOLTAY
Eu sei que já faz uns cinco meses que eu não dou a cara, mas é que:
1)tô meio desmotivada (meu pai, essa menina só reclama)
2)esse cap deve ser o maior da história até agora (sério, ficou enorme) ,mas acho que , se alguém ainda ler essa porcaria, vai gostar.
Acho que é isso.
Desculpem pelo sumiço, MAS DEIXEM MAIS REVIEWS. Pelos números que eu tenho acesso através do Nyah!, a fic já deveria ter pelo menos uns 3 comentarios por capítulo, enquanto se eu recebo 1 já é demais.
PRECISO AGRADECER A BELLA KUN AQUELA DIVA que não desiste dessa fic. Obrigada, é por você que ainda estamos escrevendo.
Agora sim eu terminei, 2 bj e aproveitem.



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P.O.V Hermione
Depois de três provas, dois trabalhos apresentados e um tornozelo torcido, chego em casa.
Meu primeiro impulso é me jogar no sofá e ali ficar até que uma força bem forte (isso ficou estranho, mas é a verdade) me tire. E é isso o que faço, mas a força que me tira de la sou eu mesma, ou minha consciência muito responsável.
 Então me levanto e vou tomar um banho. Depois, ainda lutando contra a força que me puxa para o sofá, vou fazer uma comida mas a única coisa que sai é um bolo de caneca, que eu levo pra sala e me sento no sofá, sentando enquanto ouço alguém pulando pela janela. Ronald chega com um borrão ruivo e vem se sentar ao meu lado como o Flash.
—Oi, Ronald
—Olá, moçoila
Ofereço a ele meu bolinho de canela, ele pega a colher e come um pedacinho. Como hoje não temos nada para estudar (é sexta), ele liga a TV e está passando Como Eu Era Antes de Você. Ainda é cedo (umas cinco da tarde), e podemos ver com calma.
Ele se estica ao meu lado, colocando um braço sobre meus ombros.
—Você vai mesmo ver esse filme? — ele pede com beicinho.
—Sim, Ronald, eu vou.
—Tão tá. Vou ver com você.
Rio dele e o filme começa oficialmente.
 Ficamos lá, sofrendo enquanto comemos o bolo de caneca.
***
 Um tempo depois, o filme acaba, e ainda só estamos nós naquele apartamento.
Não sei onde meus amigos se metem depois da faculdade.
Ronald boceja apesar de serem apenas sete e pouco.
Ele tira os braços dos meus ombros, virando de frente para mim e encostando a cabeça no sofá.
Ele me analisa de um modo distraído.
 -Você é linda, sabia? - ele declara.
Quase me engasgo com o bolo de caneca. E isso nem faz sentido, por que ele já acabou faz, tipo, uma hora?
—Hã... Obrigada? - falo, e devo estar mais vermelha que os cabelos dele, porque ele solta uma risada fofa.
Ou pelo menos eu acho.
—Hã... Você que café? - peço, porque eu tô nervosa.
—Se você quiser fazer, eu aceito - ele fala, e rio.
—Hã... Ok - falo e ele ri de novo, mas não sei o motivo.
Me levanto e ele me segue. A verdade é que ele sempre foi carinhoso comigo e me dava umas indiretas-diretas, mas eu nunca vi ele falar na telha. Ele normalmente é mais provocativo.
—Hã... Você quer leite puro ou com café? - falo, e pela cara que ele faz, percebo que falei tudo trocado.
—Hã...Café puro ou com leite - me corrijo e ele ri.
—Hã... Pode ser com leite- ele responde fazendo aquele seu sorriso torto, e não entendo parte... Sei lá. Já até perdi a conta.
Me viro pra bancada e começo a fazer o bendito café. Não sei porque, mas, como eu já mencionei, eu tô nervosa. Eu sempre fico meio desconcertada perto do Ronald, porque... Ah, sei lá. Acho que eu tô meio doente. Mas eu nunca fiquei tão nervosa ao ponto de as minhas mãos tremerem levemente para eu fazer café.
—Hã... Quanto tempo quer que eu esquente? - peço. Nem sei porque pedi. Eu já sei.
Ele gosta de trinta e seis segundos no microondas. Ele sempre põe trinta e sete porque seu hobbie é se desafiar a apertar o botão do microondas um segundo antes de ele apitar.
Ele sempre toma café com a mão direita.
Ele toma café tão concentrado na bebida que às vezes eu até fico com um pouco de ciúmes.
É o que?
Que que eu tô falando?
Esquece.
Mas mesmo ele sabendo que eu já sei, ele responde:
—Hã... Trinta e sete segundos, Mione.
—Hã... Ok - falo, ainda confusa sobre o fato de ele parecer estar se divertindo. Realmente não sei o motivo.
Ponho a xícara no microondas e, para ocupar minhas mãos e tentar fazê-las parar de tremer, começo a lavar a louça que sujei.
A grande louça trata-se de uma colher apenas.
Ronald deve achar que eu tô pirando.
Bem, talvez e esteja.
Enrolo ao máximo até que ouço o Rony se apressando atrás de mim para desligar o microondas no trinta e seis, antes do "alarme".
Vou lá e pego o leite, misturando o café e o açúcar com a mesma colher que há alguns segundos eu estava lavando compulsivamente.
—Hã...Pronto! - falo, entregando o café para ele.
—Hã... Obrigado - ele diz, olhando com seus olhos azuis para mim de um jeito divertido.
Só agora eu me toco o motivo de ele estar rindo de mim
Eu só começo as fases com "Hã".
Ai, pelamor.
Eu nunca falo pelamor.
PELAMOR
Misturando meu conflito interno e meu leve tapa que, por causa do meu conflito interno, eu acabo acertando no seu braço do café.
Ele derruba o café na camisa, grudando o tecido na barriga.
Começo a pedir desculpas compulsivamente enquanto molho um paninho na água gelada, ergo a parte da camisa dele e passo o pano na pele.
—Ai, Rony, desculpa, eu não devia ter te batido, eu não queria ter... - ele me interrompe, segurando meu pulso da mão que eu o limpo.
—Ta tudo certo, Mione. Tá tudo bem - ele fala, me olhando nos olhos.
Tudo o que vejo é azul.
(N/A EVERYTHING IS BLUE. HIS PILLS...)
(N/Mione: deu por hoje).
Ele passa as mãos que seguravam meu pulso para as minhas bochechas, segurando meu rosto entre as mãos.
Eita meu pai.
Enquanto olho para ele, ele aproxima nossos rostos.
E então me beija.
E então ouvimos um estrondo vindo da sala.
Nós deparamos com um pulo e vamos correndo/nos arrastando para a sala.
Que hora boa né
A Zoë está no chão e o Newt caiu em cima dela, e agora ela solta grunhidos de dor.
—Seu loiro desalmado, eu falei que para você esperar para pular! - ela resmunga/berra.
—Desculpa, é que quando você falou, eu já tava entrando - ele se justifica.
Os dois estavam pulando pela Michaela, e a Zoë veio primeiro. Ela deve ter enroscado o pé na janela e caiu no chão. Ai falou pro Newt esperar um pouco, mas já era tarde demais.
E então ele, devido a força gravitacional, caiu em cima dela.
E foi daí que se originou o barulho que ouvimos quando...
Ai, vocês sabem.
Newt, com cara de culpa, se abaixa e abraça Zoë, a ajudando a levantar.
Ainda bem que ele é magro.
—Então - pede ele - o que estavam fazendo?
Eu e Ronald ficamos vermelhos e nos enrolamos com as as palavras. Por fim dizemos:
—Estávamos... Tomando café.
Newt e Zoë se entreolham confusos e emitem um "ok" sincronizado.

 -O que vão fazer, então? - ele pede, tentando arrumar seu cabelo loiro a todo custo. Lá fora deve estar um vento do cão. Por fim, a Zoë mete a mão no cabelo dele é o ajeita ela mesma. - Eu e a Zoë estávamos pensando em ir ao cinema, mas ela disse que não queria ver meus filmes lindos.
 -Ah, nem venha! Eu quero ver aquele filme que saiu hoje! Aquele dos cara que correm que nem doido! E aí eles saem do labirinto, e aí tem um deserto... - Zoë é interrompida por Newt:
 -E aí tem um monte de humanos/zumbis doidões seguindo eles que nem retardados...
Então Zoë retoma a palavra:
 -Shhhh... E aí agora é o terceiro e último filme, aí ser lindo, aqueles atores maravilhosos....
—E aí o melhor personagem vai morrer...- o Newt intervém desanimado e cabisbaixo.
—Ah! - falo me tocando de que filme é. - É aquele bem legal, que tem os livros né, o nome é Maze...
 -MORTEE! MORTEE! NO MEU FUNERAL ME VISITAM DE PRETO!! - o Nico pulou a janela num parkour gigantesco e passou correndo e gritando por nós, info para a cozinha. Em seguida, vieram a Thalia e a Katniss com caras de fúria e também correndo como o Barry Allen.
Em seguida o Peeta entrou, tomando calmamente um leite fermentado, se sentou no sofá, e falou:
—Sobre o filme, eu topo.
***
Acordei na manhã seguinte ainda bem confusa e então as memórias do dia anterior voltaram com tudo: o beijo interrompido, o filme, que infelizmente não foi aquele que eu e a Zoë (e o Peeta?) queríamos ver por conta do deseperados em que o Newt caiu ao entrar arrastado na sala de cinema. Ao invés daquele filme maravilhoso, fomos ver outro, de um boy que foi deixado em casa pelos pais.
Acho que o nome é Esqueceram de Mim.
O Peeta então teve uma crise de identidade porque, segundo ele, os pais dele realmente o esqueceram em casa uma vez.
O Nico, que só parou de fugir da Thalia e da Kat quando nós voltamos do cinema, estava vermelho e sem uns tufos de cabelo, mas ele falou que tudo ficaria bem.
Desde o beijo, eu e o Ronald estamos envergonhados e indecisos sobre nosso relacionamento. Não ficamos sozinhos juntos desde ontem quando aquele (fatídico?) episódio ocorreu.
Eu estava tentando não pensar no assunto, pois sempre que o fazia, eu sentia um vazio no estômago e uma for que eu não sei porque achava boa.
Alguns diriam que é amor, mas eu digo que é febre amarela.
Por isso ontem também fui à minha médica para me examinarem, mas a única coisa que consegui foi uma recomendação de doutora para que eu tomasse mais cuidado com os skates (eu acho que ela viu meus roxos devido minhas subidas pela Michaela e achou que era do suposto skate que eu nem tenho), e falou que eu definitivamente não tenho a febre amarela. Levanto da cama, tentando esquecer o dia de ontem, e vou para a sala. Hoje é sábado e não tenho nada pra fazer, só revisar as matérias mais de tardinha, então decido que vou para a piscina.
No caminho, porém, encontro o Ronald, que tinha um papel na mão. Percebi que ele me viu e logo entrou em uma ruazinha. Detalhe: a rua não tinha fim e era bem lá que eu ia agora, uma vez que lá tinha a papelaria em que eu comprava meus materiais escolares.
E eu realmente preciso de uma pasta nova pra faculdade.
Entro na lojinha e curiosamente não avisto Rony na rua.
Já lá dentro, compro tudo de que preciso e é então, na hora de pagar, que o vejo.
Estava entregando minhas compras para a moça do caixa, Lavander, quando avisto o Rony na loja.
Mais precisamente, no balcão da loja, conversando com a Lavander.
Eles conversam animadamente enquanto ele paga e ela empacota as coisas dele.
Perae
É impressão minha ou ela tá jogando charme?
Ah, pela minha régua nova que eu acabei de adquirir, que ousadia é essa?
Me sobe uma coisa que eu aposto que é sintoma da febre amarela.
Ronald continua a sorrir para ela, sem parecer notar ou reagir a seu charme.
E vou dizer que é dureza, porque a menina não dorme em serviço.
E até que é bonitinha.
Me dá uma vontade de chorará, gritar e arrancar os cabelos dela, mas a única coisa que faço é ir para o caixa, ficar ao lado de Rony e dizer:
—Olá, Lavander!
—Ah, oi, Hermione, esse aqui é o Ronald, meu amigo.— ela enfatiza as palavras e já vai pegando minhas compras apressada para que eu vá embora logo. - não é uma graça?!
Ai, por cima do meu cadáver.
—Hã... Oi, Mione - Rony me cumprimenta meio sem jeito, mas vejo que está sorrindo genuinamente.
—Er... Oi! - respondo.
Sarah do nos olha meio contrariada, e falamos a ela que já nos conhecemos.
—É, o Ronald faz parte do bando de meninos que são nossos amigos e moram perto de nós e vivem lá em casa - explico, já que ela sabe desses caras que convivem conosco, mas não sabia que Ronald era parte da trupe.
—Ah... - ela fala meio desanimada. - Legal. Mas, Rony, continuando, que tal sairmos na sexta?
E é só aí que ele parece se tocar que ela tava dando em cima dele.
A cara que ele faz é algo entre a confusão e a vergonha.
É fofo, admito.
—Hã... É que... Acho que você- ele tenta se explicar, então intervenho:
—Nossa turma já tem planos para sexta, Lilá. Desculpe, mas é algo... Imperdível.
Ronald me olha agradecido e admirado.
—Ah... Quem sabe ouro dia então... - Lilá não desiste, e imprime todo o seu charme na voz.
Quase vomito.
—Hã... É, talvez, quem sabe, algum dia... - Rony responde não muito animado.
—Ok então - ela fala enquanto termina de organizar nossas coisas e nos da as sacolas, jogando o cabelo por cima do ombro.
—Tchau - eu e ele falamos juntos enquanto vazamos dali.
Já fora da loja, Rony para na minha frente, mais vermelho que o cabelo dele.
—Hã... Valeu pela ajuda - ele fala, e vejo que é sincero.
Ele realmente não queria a cirigaita loira.
—Sobre ontem, eu não sei o que eu tava fazendo, descul- ele ia se desculpando passando a mão no cabelo ruivo, mas o interrompo:
—Não, Rony, a culpa não foi sua, tá tudo certo, eu gosto de... - não sei se eu chego ou agradeço que um ser iluminado interrompeu minha declaração, porque não sei o que ia sair/acontecer dali pra frente.
Sou interrompida por um berro feminino de júbilo ao mesmo tempo que um masculino quase me deixa surda.
Thalia aparece na esquina em que estamos dirigindo uma motona ao mesmo tempo que canta e bate palmas ao ritmo da música tema de FRIENDS.
Nico, em sua respectiva moto, grita para ela parar de cantar e briga com ela por ter se arrumado uma moto.
Depois de ela ter parado o trânsito com seu "som", ela vê eu e Ronald, que ela acabara de interromper, estaciona no meio-fio, e fala:
—Eai?
—THALIA! O que que é essa moto? - Nico estaciona também é desce da moto dele.
—Minha mais nova aquisição, ué.
—Mas EU tenho uma moto, porque você comprou uma para VOCÊ?! - ele pede indignado.
—Quero ser independente- fala ela com cara de quem é dona do próprio nariz.
—Mas eu SEMPRE te dou carona! Você não precisa de meio de locomoção!
—Pois é, coitado de você, isso também é um favor que eu te faço.
—Thalia, moto é perigosos, você pode se quebrar.
—Ah tá, você tá preocupado! Não tenha medo, meu tio tinha uma notícia dessas e eu andava nela.
—Há quanto tempo atrás foi isso? - ele pede ainda indignado.
—Sei lá... 6 anos atrás? Não importa - ela responde displicente.
Novo sobrevirá os olhos, mas sei que ele vai continuar a discussão mais tarde.
—Oi! - ele fala, parecendo só nos notar agora. - Como vão?
—Bem - eu e Rony falamos rápido e envergonhados.
—Tão tá né - fala Thalia olhando torto para nós com cara de quem está tentando descobrir o que está acontecendo.
—Vamos? - pede o Nico, já que eu e ele tínhamos compromisso com umas criancinhas hoje (serviço de babá Mione e di Angelo, para contato, o endereço é rua Adree Belluzzo, 557. Apartamento 303. Suba pela árvore que tem uma placa na frente).
E assim mais uma chance de eu me acertar com o Rony se vai.
***
 Estou andando na ponta dos pés pelo apartamento dos meninos. Tive que vir aqui pegar as chaves para o nosso apartamento já que não recebamos com 4 chaves e eles pegaram a que eu divido com a Zoë. Como o Newt insistiu em levá-la ver o filme que ele tanto queria uns dias atrás, ela não pode vir aqui, então cá estou eu.
O motivo para eu estar na ponta dos pés é porque eu estou sujeita a encontrar o Rony a qualquer momento, e depois das duas tentativas de conversarmos serem constrangedoras, eu prefiro evitar.
Está tudo dando certo até que eu ouço a porta da frente abrir.
Como estou na cozinha, ao lado da sala de TV, onde a porta se abre, me enfio no local maior e mais próximo: a geladeira nova dos meninos.
Obviamente está frio, mas tenho problemas maiores do que morrer de congelamento a essas alturas.
Ouço passos após ouvir a porta sendo trancada. A questão é que eles parecem cada vez mais próximos.
Ah, eu sou TÃO burra.
Como a geladeira é nova, eles OBVIAMENTE teriam que comprar comida nova uma hora ou outra.
A hora não precisava ser _agora_.
Faço as contas, e fico mais tranquila ao constatar que não deve ser o Ronald, já que em todas as quartas (hoje, no caso, é quarta) (N/A: NAS QUARTAS USAMOS ROSA!), ele vai estudar na casa do Gus, uma amigo da faculdade dele.
Faço as contas pra ver quem mais posso eliminar:
1) Cato saiu com uma garota que enchia o saco dele há uns dois anos pra conseguir um encontro. Eu sei que ele fez isso pra se livrar (e pra deixar a Clo com ciúmes), mas isso não impediu ela dê praguejar aos sete ventos. Talvez seja ela querendo vingança.
2) O Percy foi ao cinema sozinho para "fingir que tinha uma vida normal sem amigos pirados". Obviamente ele falou isso rindo.
3) Nico e Thalia ainda estão com aquele rolo da moto dela, então não é ele.
4) Talvez seja o Peeta, que não tem nada pra fazer senão estudar. Se ele vem, a Kat provavelmente tá junto.
5) Newt, como já falei, tá com a Zoë. É capaz de eles atrapalharem a "paz" do Percy no cinema.
6) O Finnick foi na papelaria há pouco, então acho que não é ele.
7)Leo e Reyna foram pra Winsconsin um dia desses porque ela descobriu de última hora que tinha um primo lá.
Já estou preparada psicologicamente para ver o cabelo loiro do Peeta quando a geladeira se abre e vejo fios ruivos.
Quase berro de deseperados e descrença, mas me seguro.
POR QUÊ???
Nós dois pulamos de susto e depois ficamos vermelhos.
Ronald é o primeiro a falar:
—Mione... Hã... Por quê você tá na nossa geladeira?
—Hã... Ah! É que, sabe, eu vi que era nova e fui ver se a refrigeração funcionava direitinho.
—Ah, então pude ver que você descobriu que ela está em perfeito estado pela cor da sua pele - comenta ele rindo levemente.
Olho para minhas mãos, e elas estão ficando roxas.
Realmente.
Nessa geladeira potência é o que não falta.
—Ah, nossa, verdade! - falo surpresa por ainda não ter falecido.
—Venha - Rony me puxa pela mão e me leva até seu quarto, o de puxa um casaco que de início penso que pesa uns 356 kilos, mas depois vejo que é quentinho e leve.
Depois vamos até a sala e ele faz um café pra mim e se senta ao meu lado, pegando minhas mãos para aquecê-las.
—Melhor? - ele pede. Assinto.
Nós vamos pra a sala e ele vai fazer café pra mim e depois senta ao meu lado.
Ele pega minhas mãos nas dele.
Ficamos vermelhos, mas ele começa a falar:
—Mione, sobre os últimos dias, desculpe, eu gosto muito de você e eu sei que vaci-
O interrompo então o beijo de repente.
Não sei o que estou fazendo, só acho que estou levando aquele lema “só vai” muito a sério.
Só paramos quando a porta se abre de supetão e um Finnick e uma Johanna descabelados entram.
Johanna está rindo de uma sardinha que o Finnick tem no nariz e fazendo cócegas nela.
Ela está mais louca que o habitual.
—Ela... ficou doida... com... leite fermentado - explica Finnick meio rindo meio sério.
Eles não parecem ter notado nada entre eu e Rony, então SÓ VAI.
—É o que? - eu e Rony pedimos juntos.
—Ela me achou na papelaria já nesse estado. Tava com uma embalagem de Yakut vazia na mão. Ela veio o caminho inteiro pra casa me pedindo pra comprar e rindo da minha sarda.
—Eu vou por ela no banho! - declaro e a puxo pelo braço porta afora.
Admito que eu estou um pouco irritada por eles terem me atrapalhado com o Rony.
•••
Levou dois longos dias para Johanna voltar ao normal e parar de cutucar a sarda do Finnick, mas passou.
Depois desse tempo, eu e Ronald marcamos voluntariamente de nos encontrarmos numa casa de repouso das redondezas (Reyna que recomendou, disse que uma vez passou por lá acidentalmente e como eu disse que queria um lugar calmo e tranquilo, ela me assegurou que aquele asilo era o que eu procurava).
Contei pra ela sobre meu incidente com Rony, e ela prometeu que não contaria pra ninguém até que tudo se resolvesse.
Então, as quatro a tarde, num local calmo e tranquilo, onde nossos amigos não corriam o risco de nos acharem (Reyna assegurou que passaria longe), eu avistei ele num banquinho embaixo de uma árvore grande, mais nervoso que eu.
—Oi,Mione - ele fala sorrindo e também o cumprimento.
Após conversarmos um pouco, vamos direto ao ponto.
Depois e chegarmos à conclusão de que realmente o sentimento é mútuo, ele me pede em namoro e toda baboseira lá (eu to falando baboseira mas na verdade eu tava é pulando de alegria).
Então ele me beija, e dessa vez ninguém nos interrompe.


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Notas finais do capítulo

AEEE
ACHO que revisei certo, mas como tá mto longo, talvez tenha algo errado.
Enjoy e DEIXEM REVIEWS.
ATÉ A NEXT MORES



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