Devaneios de um(A)lma cansada escrita por Thaís


Capítulo 4
Mascarado


Notas iniciais do capítulo

Uma máscara é um acessório utilizado para cobrir o rosto. É utilizada para diversos propósitos: lúdicos (como nos bailes de máscaras e no carnaval), religiosos, artísticos ou de natureza prática (máscaras de proteção). A palavra tem, provavelmente, origem no latim mascus ou masca = "fantasma", ou no árabe maskharah = "palhaço", "homem disfarçado". Muitas vezes, tribos africanas usam máscaras em cerimônias de passagem.

(Trecho retirado do Wikipédia).

Boa Leitura!!!



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Eu sou a máscara que encobre o rosto da sociedade

Minha beleza é estonteante,

Sou perfeito perante o olhar da humanidade

 

Eu sou a máscara que oculta a hipocrisia, a vergonha e o medo,

Sou mascarado de mentiras verdadeiras,

Eu escondo os seus desejos mais íntimos,

 

Sou camuflado,

Nunca deixo vocês me verem,

Vou me moldando a cada situação,

A cada ocasião

 

Já venci muitas guerras,

Conquistei oceanos,

E já matei muitos, com minhas mentiras disfarçadas de verdade

 

Sou conveniente, e até mesmo convincente

Escondo seus piores medos,

Nunca deixo transparecer sua identidade

 

Sou o mascarado do baile de gala,

Sou a máscara da hipocrisia,

Sou um reflexo de você,

De suas ações e de suas atitudes

 

Minha aparência muda de acordo com cada pessoa,

Olhe no espelho e me verá envolvendo sua face,

Ou até mesmo a sua alma

  

Sofri varias alterações até me adaptar a esse regime mundano,

Pois, a humanidade precisa de mim para viver,

Assim como precisam do ar para respirar

 

Por menor que eu possa ser,

Você irá me usar um dia,

Não diga que não,

Você me criou,

Estou fundido em seus poros

 

A dualidade é inerente de meu ser

Sou metade mascarado e metade humano,

Sou bom ou ruim, melhor ou pior, anjo e demônio.

  

Às vezes sou mascarado por inteiro, dependendo da situação

 

Lembrem-se sociedade,

Todas as vezes que se postarem defronte ao espelho,

Vocês me verão,

Quer queira quer não

 

Estarei estampado em seu rosto,

Não há como me retirar,

Nunca, ninguém, jamais conseguirá.


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Notas finais do capítulo

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