Um Amor Absoluto escrita por Hellena


Capítulo 1
Capítulo 1




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Sou fascinada por estrelas desde os meus cinco anos de idade. Ganhei um telescópio de um velho amigo de infância, infelizmente ele precisou partir. Então sempre quando é noite e o céu estiver coberto por pontinhos brilhantes, eu vou correndo até o meu jardim e observo-as. Ganhei também uma luneta, esta quem me deu foi meu tio Robert. Depois comprei um Binóculo que por ser relativamente barato, também estava ao alcance de meus orçamentos mensais: vinte e dois reais. Na época era muito barato, pois eram poucas as pessoas que possuíam o mesmo interesse que eu tinha em observar algo que estava tão longe.

Estudando um pouco sobre estrelas, descobri coisas magníficas. Todas as estrelas que você enxerga no céu à noite são maiores e mais fortes que o nosso sol. O sol não é tão grande como imaginamos, ele é um ''anãozinho'' além do tamanho têm idade. É assim que tecnicamente o sol é chamado, já que só existe estrela anã, gigantes ou gigantescas. As gigantes e gigantescas morrem mais cedo, durando apenas 10 ou 50 milhões de anos, por causa de sua massa excessiva. Mas não fique triste sol... a maior parte das estrelas é Anã.

As estrelas não cintilam isso é um efeito da nossa atmosfera turbulenta. Até a luz passar pelas várias camadas da atmosfera ela é refletido mudando até a cor e a intensidade do brilho.

Nasci em uma fazenda... Na verdade fui trazida para cá quando meus pais morreram em um acidente de carro. Sinto-me culpada por não ter feito mais um pouco de birra, será que se eu chorasse mais um pouquinho eles teriam ficado? Meu avô sempre me diz que as escolhas de alguém muda o futuro. Minha escolha era chorar?
Aprendi a observar o céu durante todas as noites com o meu avô, ele sempre teve este costume. Ele aprendeu isto com os pais.

Hoje eu não fui para a escola, estava bastante doente: Peguei uma gripe. Mas fiz um dengo, é que eu queria ficar um pouco mais e observar o meu projeto. Ele estava na mesinha azul que eu sempre usei para pintar algo, ou construir alguma coisinha. No cantinho do meu quarto, há um pote com várias florzinhas que eu peguei. Fiz alguns furinhos na tampa para que elas pudessem ter um pouco de ar, coloquei até água, mas elas morreram... Mais tarde tratarei de colocar todas elas no cantinho de terra que temos em nosso jardim, minha avó me disse que eu ficaria responsável em cuidar dos Lírios, Allium, Amarilis, Anemona, Anturio. São essas as flores que ela disse para eu cuidar. Ela não queria que eu ficasse com seu gira-sol, pois da última vez que cuidei deles. Eles acabaram morrendo de cede... Vovó ficou bastante chateada, eu não sabia o motivo de ter ficado tão tristonha. Era só uma flor. Mais tarde meu avô me explicou que quando perdemos algo que amamos, é natural que fiquemos tristes... Então minha avó amara um gira-sol?

Pela janela do meu quarto, entra uma brisa doce com cheiro de alecrim. Todos os dias às três da tarde, minha avó faz o chá, e convidava todos os empregados para comemorarem conosco. Ela sempre diz que três horas da tarde, é uma hora sagrada. Ainda não me disse o motivo. Não estou interessada em saber. Para nós, os empregados eram como uma família. Principalmente Lia ela era uma ótima mulher, sempre estava ali para conversar comigo, ou ouvir mais um pouco de minhas pesquisas.

Pego mais uma folha branca, e aponto meus lápis de cor. Jogando todas as pontinhas dentro de um potinho que Tia Lia fez para mim. Ele era todo azul, eu sempre gostei de azul nunca fui fã de rosa. O que eu pretendo criar não é só um simples desenho de uma criança de cinco anos. Mas ''Ó desenho da criança de cinco anos''. Pretendo desenhar um céu com muitas estrelas. Todas brilhantes. E fazer algo bem bonito, algo criativo: Eu contando todas elas. Existem várias imagens em minha mente mostrando-me como devo desenhar. Mas eu vou fazer do meu jeito.

Quando a tinta secar, e todos os meus lápis estiverem apontados começarei outro projeto. Este que vou fazer ficara guardado para alguém especial. Ainda não sei quem seja, mas eu sinto muito ciúmes de meus desenhos e não gosto de partilhá-los com ninguém.

À hora está passando, logo minha avó irá me chamar para tomar o chá. E eu não posso enrolar. Por mais que a pressa seja inimiga da perfeição, mas já são três semanas que eu estou com esse projeto em mente e nunca o coloco em prática.

Minha família ainda acha que pelo simples fato de eu ficar trancada dentro de um quarto, sem brincar como as outras crianças quer dizer que eu tenha Depre... Depilação? Não, isto não é o nome. Depressão. Isto! Este é o nome. O problema é que eu sempre esqueço as palavras rápido demais. Como eu estava dizendo. Eles pensam que sou doente, ou que ainda não aceitei a ida de meus pais, eu posso sofrer todas as noites... Mas eles estão errados em acharem que eu não faço amigos por que não quero. Eu já até tentei várias vezes fazer amizades na escola, mas as crianças de minha idade me chamam de esquisita... O que eles têm contra minha pessoa? Por algum motivo, eu já fiz algo de ruim para eles? Pelo que eu me lembre não fiz nada de ruim... Bom, só uma vez. Ri do Joe quando ele caiu sentado na lixeira da sala de aula... Mas todos riram, e ele ficou bravo só comigo. Já me desculpei dele, mas ele não aceita minhas desculpas.

Mas isto não me deixa cabisbaixa. Às vezes sim, mas é tudo questão de tempo, foi o que Lia me disse outra vez, quando cheguei a casa com meu uniforme sujo de suco de uva. Não queria conversar com ninguém me senti envergonhada por não ter feito nada... Senti-me até mesmo fraca, deixei as outras crianças me baterem. Lia me disse que fracos são aqueles que revidam. Então eu respirei fundo. E arregalei meus olhos, daí então voltei a chorar...

Fora os meus cinco anos de idade, quando eu estava na quinta serie. Sofria de todas as maneiras, as garotas perguntavam se eu era Parente da Olívia Palito, por ser magra demais. Elas sempre eram maiores que eu, com mais massa muscular que eu. Nem pareciam ter onze anos de idade, pareciam ter mais do que isto.

Meu sofrimento aumentou ainda mais, quando eu estava andando pela escola, de calça leguem branca por conta da educação física senti algo molhar em minha calça, percebi mortificada que havia menstruado pela primeira vez e estava desesperada.

Para disfarçar a minha vergonha, amarrei um casaco preto que eu sempre gostei de usar em minha cintura, e caminhei em passos lentos até a secretaria. Não queria chamar atenção de ninguém. E ninguém precisava saber sobre o acidente que acabará de acontecer comigo.

Minha garganta já estava formando um nó. Sentia dor, então não consegui falar direito com a coordenadora. Mas logo ela se tocou do que havia acabado de acontecer comigo, ela me abraçou e acariciou meu cabelo eu me senti um bebê chorão – pela primeira vez devo assumir: Eu estava como um bebê querendo colo. Não conseguia falar direito, e soluçava o tempo inteiro. Será que ela sentia pena de mim?

Voltando para os meus cinco anos de idade. Ouvi alguém me chamando. Era minha avó, o chá já estava pronto.

—Já estou indo – Grito, sabia que meus avôs odiavam quando eu fazia isto – Estou apenas guardando minhas coisas – respondo enquanto escondo todos os meus desenhos, e organizo meu quarto.

Coloco meus sapatos de qualquer jeito, então saio do quarto apressada. Fecho a porta, e passo minha mão em meus cabelos completamente bagunçados.

—Oh meu Deus Helena... – Minha avó murmura com um sorriso em seus lábios pequenos – O que aconteceu com você meu amor? Olhe bem para suas roupas... Meu Bem, você está toda sujinha - Lia junto com Marta, riam sem jeito. Minha avó também dá uma risadinha.

A voz de minha avó era tão doce, que chega a dar enjôo.

Meu avô estava sentado na cabeceira da mesa, com seu terno preto completamente passado. A mesa estava farta, com algumas torradas e frutas. Ainda não entendo o porquê de tamanho exagero.

Logo no centro da mesa, minha avó havia trocado as flores. Colocou margarida, bela margarida.

—Estava com mais um de seus projetos miudinha? – Ele perguntou esboçando um sorriso sincero.

—Como sabe sobre meus projetos.

—Não sei – Ele diz provando um pouco de seu chá – Você mesma se entregou... Eu apenas perguntei, por alto, e você me respondeu pequenina.

—Ai não – Eu digo arregalando novamente meus olhos, e coloco minhas pequenas mãos em meu rosto, escondendo minha indignação – É um projeto perfeito! – Digo me gabando – Vocês vão amar.

Todos riram.

Certo dia, conheci alguém que mudou minha vida. Um garoto, ele era mais velho que eu apenas alguns meses. O seu nome era Mateus, um belo garotinho. Passávamos a metade de nossas tardes correndo por toda a fazenda, seu tio era dono da fazenda vizinha – meus avôs então passaram a acreditar em mim, em minha mudança. Graças á Mateus. Não precisei mais ir a hospitais conversar com psicólogos, e quando eu os ia sempre diziam a mesma coisa: ''Helena está ótima''. Aquele garoto tinha algo de especial, que sempre chamou minha atenção.

Ele me ensinou a pescar, me ensinou também a jogar pedrinhas no rio. Eu sempre adorei aquele jeitinho dele, eu o prometi que iria ensinar a observar as estrelas, ele concordou. Nós fizemos um trato: Enquanto existíssemos, iríamos amar um ao outro. Eu nunca imaginei que promessa de crianças de cinco anos seria realmente verdadeira. Mas foi. E eu fico feliz por isto.

—Olhe lá pra cima Mateus – Eu dizia baixinho, enquanto ele ouvia tudo com muita atenção.

—O que têm lá em cima?

—Olhe direito!

Ele continua olhando. Era uma noite de quarta feira, e como prometido eu estava mostrando para Mateus as estrelas. O céu aquele dia não estava tão lotado assim como costumava ficar.

—São tão poucas...

—Verdade – Eu disse sorrindo, e mostrando minha gengiva que faltavam alguns dentinhos – Será que Papai do céu ficou chateado com as estrelinhas menores, e as deixou de castigo?

Mateus ficou cismado com o que acabara de ouvir.

—Mas é lógico que não! As estrelas não ficam de castigo.

—Não?

—Não.

—É o que você entende sobre estrelas?

—Elas não ficam de castigo sua boba.

—E o que aconteceu que todas elas sumiram?

—Elas estão brincando de esconde-esconde.

—Sério? – Levo minhas duas mãos em direção de minha boca, eu estava completamente chocada com a descoberta de Mateus.

—Huhum. – Ele assumiu sacudindo a cabeça em um gesto positivo.

—E como você sabe que elas estão se escondendo?

Mateus revira os olhos, e vira em minha direção.

—Helena você consegue ver mais estrelas?

—Não.

—Então sua boba! Se você não consegue ver elas, é porque elas estão brincando de se esconder.

—Meu Deus, você é mesmo inteligente.

Eu permaneci acreditando toda minha vida, que aquilo não era um simples encontro casual de duas crianças. Era bem mais que isto. Era o destino nos mostrando o verdadeiro caminho. Durante todo este tempo que permanecemos separados, eu sentia algo em mim. Algo que eu não sabia explicar, mas toda a noite sonhava com a mesma coisa: Duas crianças deitadas no gramado de uma enorme fazenda, conversando sobre estrelas. Foi isto que me levou até Mateus.

Eu nunca estive sozinha durante este tempo, sempre tive uma amiga. UMA IRMÃ até. Que me ensinou que devia ter fé, crer no impossível que tudo ficaria bem mais fácil. No inicio eu não liguei muito para seus conselhos, mas no fim, eu vi que ela só queria o meu bem.

—Monique chega! Eu não agüento mais – Estava esgotada, e andava de um lado para o outro. –Dá pra acreditar nisto? Eu esperei todo este tempo para nada! Absolutamente, nada!

—Você precisa ter fé! – Monique diz, era incrível como ela conseguia permanecer calma frente a um dos meus surtos de paciência, ou até mesmo nervosismo.

—Não amiga! Eu não consigo! Olhe para mim, o que têm de errado comigo? Desde quando eu vim para esta fazenda, eu não sinto mais a mesma coisa de antes, parece que algo quer sair de dentro de mim.

Eu sentei em minha cama, de frente para meu notebook, enquanto jogava todo o meu cabelo para frente. Minhas mãos soavam frias.

—Foi você quem escolheu este caminho Helena, então você precisa ir até o fim. Quando as coisas começarem a ficar complicadas, lembre-se que você nunca estará sozinha... Existe algo maior que todos os seus medos, um alguém que te ama, e que entregou a vida para te salvar. Você precisa ter fé. Se cair, não fique no chão! Você precisa se levantar e ir à luta.

—Humpf – Suspirei –É... Você está certa.

—Meu bem eu nunca estive errada.

Uma das coisas que eu mais adoro em Monique, é seu alto estima, e aquele dom que ela tem de deixar todos felizes. Ela conseguia tirar um sorriso meu sem fazer esforço algum.
Monique e eu nos conhecemos em um joguinho virtual (O mesmo em que conheci Mateus) Eu estava montando uma família, e ela havia passado no teste. Desde então há considero como uma filha. Somos amigas há dois anos. E eu não troco esses dois anos por nada em minha vida. Nós nunca nos vimos fora da internet, mas eu pretendo ver ela em breve. Conversamos por câmera, ou às vezes por mensagens no facebook.

—Eu não sei mais o que fazer.

—Você sabe! Olha aqui Helena Albuquerque! – Monique estava brava – Você vai parar de fazer essa frescura, e vai ir atrás do que você quer! Você vai se formar em uma faculdade, e vai ir trabalhar! Você vai ter seus filhos, com Mateus, e vão se casar! E se eu te vires reclamando mais uma vez, eu juro que vou ai em Seattle, e sento minha mão em tua cara.

—Você não teria coragem de sair do Brasil, para vir aqui em Seattle. Disto eu tenho certeza. Então pare com isto.

—Minha querida! Não seja por isto. Logo você vai vir para o Brasil minha flor, esqueceu que seu avô está precisando de você? E se eu vir você saindo de algum vôo, eu juro, que saio do meu posto e vou te esfolar.

—Não faça isto. Por favor. – Eu já estava me acabando na risada.

Voltando para os meus cinco anos de idade. Mateus e eu vivemos muitas aventuras, caçávamos insetos, alimentávamos os cavalos, às vezes a gente inventava alguma canção. E eu sempre adorei aquilo tudo. Mas teve um dia... Que tudo mudou, eu não gosto de me lembrar daquilo.

—Abelhinha, eu vou ir embora... – Mateus me dizia, enquanto apertava as costuras de sua blusa. –Mas eu trouxe isto para você, sempre se lembrar de mim...

Ele me entregou um ursinho marrom, com as orelhinhas bem fofas. Eu o abracei com bastante força.

—Mas por que você vai?

—Mamãe precisa de médicos... Está muito doente, é não tem tantos médicos aqui em São Carlos, não para a especialidade dela.

—Mas você volta, não volta?

—Eu não sei... –Ele fez uma cara de tristeza.

—Não é para sempre, é?

—Não chora.

—Você disse que iria ficar comigo para sempre!

—Mas minha mãe precisa de ajuda.

—Não! – Eu gritei, minhas bochechas queimavam, eu sentia aquilo. Como pode uma criança de cinco anos ser tão imatura?

Ele aproximou-se de minha testa, e deu um beijo de despedida, as lágrimas rolavam em meu rosto, ele não tinha escolhas, precisava acompanhar os pais. É eu não podia impedir aquilo, não, eu não podia. Ele não queria ir, mas era preciso sua mãe estava ruim de saúde. Ele partiu então, me deixando com o ursinho nos braços e com um coração partido. Foi ali que eu aprendi o que era saudade.

Eu o observei entrar no carro. Então foi ai que eu me toquei, do projeto que havia feito! Era algo especial, e só poderia ser entregue para alguém muito especial. Voltei correndo para a casa de meus avôs. Sem dar explicação alguma.

—Helena assim você vai se machucar! – Lia me repreendia.

—Desculpe tia Lia, é algo importante.

Subi as escadas rápido demais, não poderia perder tempo, puxei a gavetinha que eu guardava o projeto especial, peguei em minhas mãos com todo cuidado. E voltei correndo, fazendo o mesmo percurso que havia feito para ir a casa. Resolvi cortar caminho por um pequeno espaço de pedras... Mas precisava escalar algumas pedrinhas, elas estavam ali por muito tempo, e eu já vi Mateus escalando aquelas pedras para cortar caminho. Assim não demoraria tanto.

Eu só não sabia se iria dar conta, pois sempre que subia ali Mateus me ajudava. Ele era ágil e rápido. As pedras estavam escorregadias, mas eram bem firmes e eu sabia que era. Mas mesmo assim me arrisquei em subir, elas eram fortes o suficiente e não iriam cair com meu peso. Coloquei a pontinha do projeto em meus lábios, e com as duas mãos, fui escalando um pouco. Passei por três pedrinhas. Precisava de mais força nos braços e pernas, eu já estava alcançando a estradinha. Precisava subir mais um pouco. Conseguia ver Mateus ainda dentro do carro. Seus pais já estavam entrando! E dando partida.

Eu não podia o deixar ir embora, não podia o deixar ir sem saber que eu também o amava. E que tinha algo especial para lhe entregar.

—Mateus! – Eu tentava gritar, mas não estava na altura certa, ainda estava longe da estradinha. O carro já estava indo embora.

—Mateus! Mateus! – Minhas forças nas pernas estavam acabando. E nas mãos também. Eu estava quase caindo.

—Vovô – Eu estava escorregando, não conseguiria me segurar por muito tempo. –Socorro – Mateus e seus pais, já haviam ido – Mateus – Eu chorava – Mateus – Não conseguia parar de chorar. Eu estava desesperada. Ele não iria mais receber meu projeto especial.

Eu estava caindo, minhas mãos estavam escorregando, eu não agüentaria por muito tempo. A altura era mais ou menos de um prédio de um andar. Isto para uma criança de cinco anos seria fatal. Se eu caísse ou ficaria em uma cadeira de rodas; ou perderia minha memória... Ou morreria.

Eu estava desesperada. O grande projeto caiu, o meu maior erro foi tentar segura-lo.

—Essa não. Vovô – Falei alto, acabei soltando uma de minhas mãos, então não consegui me equilibrar.

Meu corpo foi contra o chão, foi tudo tão rápido que eu não senti absolutamente nada...

A única coisa que me lembro de ter visto foi Lia, junto com meus avôs correndo em minha direção. Meu avô me chamava, enquanto vovó chorava, Lia corria dizendo que iria chamar a ambulância. As vozes então ficaram distantes, ou eu estava imaginando coisas? Apaguei de vez.


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