Amor Louco. escrita por writter


Capítulo 1
One-Shot.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente bonita! Como estão? Sim, aqui estou eu com uma one ♥ Eu fiquei encantada com essa lenda, e tinha que escrever algo sobre isso. E claro, com NaLu no meio! Eu gostei do resultado, mas é a opinião de vocês que importa!
Então, boa leitura e até lá embaixo! ^^



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Era um dia belo. O sol se escondia atrás de algumas nuvens, mas seu brilho ainda era notável. Pássaros voavam e cantavam em harmonia, como que para comemorar uma manhã tão feliz. O povo se agitava na frente do Palácio Heartneel, ansiosos para ver os astros principais.

Quando tais apareceram, foi uma festa. Lucy acenava cordialmente com a mão, um sorriso verdadeiro colado no rosto. Natsu apenas mostrava seu marcante sorriso, com caninos afiados. Uma de suas mãos repousava na cintura da loira, mas as pessoas mal conseguiam notar isso.

Mais tarde, o baile rolava solto. A noiva estava sentada em uma cadeira de veludo azul, e conversava com Natsu. Finalmente, parecia que todos os duques, duquesas e príncipes haviam sido cumprimentados e o casal podia ter um momento para si.

— Eu mal consigo acreditar que isso está mesmo acontecendo! – Natsu pegou sua mão, encantado com a animação dela.

— Está, Luce. – A loira o olhou de modo intenso, e se aproximou lentamente. Os lábios deles encostaram-se em um encontro perfeito, que fazia parecer que havia uma fogueira acesa dentro de Lucy.

— Ei, você já viu a duquesa Bobi? – Ela assentiu – não está parecendo um poodle azul raquítico? – A loira o deu um tapa no ombro, contendo o riso.

— Que coisa feia de se dizer! – Recriminou, a sombra de um sorriso nos lábios – porém, tenho que dizer que acho mais semelhança em um buldogue de tutu de balet. – Os dois caíram na gargalhada, atraindo alguns olhares reprovadores.

— Lucy, quanto que vão cortar o bolo? – Erza apareceu, os olhos brilhantes. Parecia necessitar do doce para viver, já que soubera que a segunda camada do mesmo era de morango.

A Scarlet estava estupenda em seu vestido rodado roxo com linhas douradas. O decote era discreto, mas não deixava seu corpo esbelto oculto. O traje parava em seus tornozelos, mostrando assim os saltos pretos cheios de classe. Os belos cabelos escarlates estavam presos em uma trança frouxa, e a franja havia sido cacheada. Jellal era um príncipe de sorte.

— Logo, logo Erza. E vou garantir que receba o maior pedaço. – Lucy piscou, mas foi surpreendida quando a amiga a apertou com força.

— Você é maravilhosa! – Exclamou, parecendo transbordar de felicidade – cuide bem dela, viu? – Sua voz tornou-se sombria, e a loira fez uma cara de “mereço”, enquanto Natsu apenas assentiu assustado.

— Srta Scarlet, poderia me conceder essa dança? – Um homem pediu. Erza o olhou e sorriu de modo educado, aceitando o convite. Ele a pegou pela mão, mas antes a moça deu um sorriso radiante para Lucy, que apenas pôde rir.

O casal observou com divertimento quando Jellal chegou, e, em um movimento esperto, fez Erza cair em seus braços, logo a conduzindo com perfeição. A ruiva corou, mas logo os dois conversavam entre olhares intensos e recheados de paixão.

— Verdade Natsu! Até agora não vimos o bolo! – Lucy se levantou e alisou o vestido, tentando evitar qualquer amasso na maravilha que vestia. – Vem comigo! – Pegou seu marido pelo pulso e o puxou.

Quando chegaram ao local, abriram a boca, surpreendidos. Tinha quase um metro e noventa de altura, e exalava beleza e graça. A parte de baixo era a maior, e conforme subindo em formato de pirâmide, as massas ficavam maiores. Era verde-água, com flores rosa-bebê por toda sua estrutura, além de belíssimas bem desenhadas linhas brancas.

Lucy o olhou e deixou escapar um sorriso diferente, que Natsu logo percebeu. Não era de felicidade ou algo do tipo... A loira parecia se recordar de algo, com muito carinho.

— O que foi? – Ela o olhou, levantando as sobrancelhas.

— Não é nada.

— A pior coisa que você pode fazer é instigar minha curiosidade, Luce! Fala, pooor favor! – A loira riu diante do desespero do marido.

— Está bem, está bem! Mas saiba que é algo meio bobo... - A recém Dragneel encolheu os ombros, e começou – sempre houve uma tradição na realeza que se os noivos conseguissem se beijar em cima do bolo, teriam um casamento próspero. Eu sempre amei essa lenda... Foi mamãe que me contou.

— Então você queria que fizéssemos  essa tradição? – A loira arregalou os olhos e fez gestos exagerados com as mãos.

— Não, claro que não! É impossível se beijar em cima de uma obra dessas... – Lucy sorriu, tentando não parecer triste. – Infelizmente... – Murmurou, mas Natsu ouviu. Odiava ver qualquer tipo de sentimento ruim nos olhos castanhos dela, e por isso tomou uma decisão meio doida.

Meio coisa nenhuma, era louca mesmo.

— Vem. – Puxou-a pela mão, e fez os dois passarem por baixo das fitas que circulavam o bolo. Natsu subiu na mesa sem hesitar, e Lucy arregalou os olhos, sem acreditar no que estava diante de seus olhos.

O rosado a ergueu pelas axilas, e a abraçou com força. Sussurrou algumas coisas, e quando a loira entendeu o que o rosado fazia, já era tarde demais.

Lucy sentiu os pés saírem da mesa, e por instinto se agarrou ainda mais no rosado. Eles não tinham autorização para usar magia! Era terminantemente proibido até segunda ordem!

Os dois flutuaram até acima do bolo, e quando Natsu a encarou, a loira perdeu a noção do mundo. Esqueceu-se da proibição, que aquilo sairia em todos os jornais, do alvoroço que ia ser. Tudo que importava naquele momento era estar ali, com ele, sendo feliz de um modo inexplicável.

— O que está fazendo, seu idiota? – Murmurou, tentando ao máximo parecer brava.

— Te fazendo feliz, oras. – Explicou como se fosse óbvio, logo em seguida entrelaçando suas mãos com força e colocando a mão em sua cintura. Subiu-a lentamente, sob os olhares surpresos de todos. Quando chegou à bochecha de Lucy, fez um carinho ali e beijou-a de modo terno. Lucy fechou os olhos, aproveitando o momento ao máximo.

Ela desejou com toda força que a tradição fosse verdade, mas espantou pensamentos como a reação das autoridades para o fundo de sua mente. Tudo que importava naquele momento era o calor de seu marido, e o amor genuíno que só crescia em seu peito por esse rapaz, que cometia os atos mais loucos só para fazê-la feliz.

Afinal, já dizia Friedrich Nietzsche:

“Há sempre um pouco de loucura no amor.

Mas há sempre um pouco de razão na loucura.”


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? :33



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