Jovem Tom Riddle escrita por Milahr
Às 21:00 encerrava o patrulha dos monitores pelos corredores e quando Lorena pensou em voltar pra sala comunal da Grifinória, ela sentiu uma mão agarrar o seu braço.
— Ainda quer vir? – perguntou Riddle.
— Estou com medo, mas quero. – ela respondeu.
— Só se estiver preparada.
— Eu estou.
Ainda segurando o braço dela, ele a guiou até o 7° andar do castelo e parou defronte á tapeçaria de Barnabás , O Amalucado. Não havia nada na parede, mas quando ela ia olhar pra ele para perguntar o que faziam ali, uma porta se materializou quase instantaneamente. Lorena ficou surpresa porque não sabia que essas coisas podiam acontecer no castelo. Tom olhou-a durante alguns segundos, e após um leve suspiro, guiou a garota até a porta que ali se materializar. Lorena tremia, mas não fez nenhuma objeção para entrar ali.
— Primeiro as damas. – disse enquanto abria a porta.
Lorena entrou e deu de cara com os amigos de Tom que a olhavam mal humorados. Estavam Avery, Peterson, Francis, Rosier, Nott, três garotos que ela não conhecia por nome, Black e para o seu espanto Kim, a única que sorria satisfeita quando entraram na sala. Ainda que contrariados, todos fizeram uma reverência quando Tom entrou.
— Amigos, quero apresentar uma pessoa, embora já a conheçam... ela agora será uma de nós.
Kim foi a única que pareceu estar satisfeita.
— Ah não, a sangue ruim não! Milord... aaaaaah
Biancah foi interrompida quando Tom lançou sobre ela a maldição cruciatus, fazendo-a cair no chão se contorcendo de dor. Lorena colocou as mãos na boca e pareceu ainda mais assustada ao olhar para Tom e ver os olhos dele satisfeitos com a dor da garota enquanto ela se contorcia de dor.
— Vocês irão respeitá-la – ele ordenou com uma voz fria – alguém mais se opõe?
Fez-se um silêncio.
— Tom, o que é isso?
— Aqui sou Voldemort, Lorde Voldemort, seu lorde. Estes são meus comensais da morte. – disse Tom sem o habitual carinho que tinha ao se dirigir a Lorena.
Lorena estava chocada. Tinha ficado interessada pelas coisas que Tom dissera mas não imaginava o quão terrível era ver alguém sendo torturado. Embora ela já esperasse por algo assim, ficou completamente chocada.
— Pode me torturar, milorde, nunca vou aceitá-la aqui!
— Então ela terá que conquistar o seu respeito, pegue a varinha, Lorena. – ordenou Tom.
— Mas Tom...
— Pegue a varinha! – ele repetiu e ela obedeceu. - Suponho que nunca tenha lançado uma maldição imperdoável em ninguém, mas sempre há uma primeira vez. Lance a contra Biancah!
— Mas...
— Agora! – ele falou alto com uma voz aguda ou fria. Lorena obedeceu.
— Crucio... – disse Lorena meio exitante e Biancah quase não sentiu dor o que a fez rir debochada.
— É essa putinha que quer meter entre nós, milorde? – perguntou Biancah ainda atrevida
— Faça de novo! - ordenou Tom
— Crucio! – disse Lorena apontando a varinha em direção a Biancah, mas dessa vez ela queria muito ferí-la. Não seria ofendida ali na frente de todos e aliás tinha se lembrado das vezes que vira a garota dar em cima de Tom. Dessa vez a maldição foi mais forte e Biancah gritou de dor por mais tempo que os amigos de Tom conseguiam fazer durar o efeito da maldição. Apesar de no momento do feitiço ela querer ferir Bianca, agora estava completamente chocada com o que acabara de fazer, pois Biancah desmaiara de dor, mas Tom ficou satisfeito.
— E parece que esta que vocês chamam de sangue ruim é melhor em tortura do que todos vocês juntos – ele soltou uma gargalhada fria e aguda e Lorena se escolheu, nunca tinha visto Tom gargalhar daquele jeito com aquele olhar alucinado.
— Tom... eu a matei? – perguntou Lorena querendo chorar.
— Lorde Voldemort, Lorena – ele a corrigiu – e não, você foi magnífica, mas não chegou a tanto... – disse enquanto a envolvia em um abraço tão apertado por trás, colando as costas dela no peito dele que chegando a machucá-la – estou orgulhoso de você. Talvez haja uma torturadora dentro de você, afinal... - falou enquanto se inclinava para dar um beijo na bochecha dela sem solta-la do abraço.
Todos olhavam boquiabertos porque não esperava tal feito vindo de Lorena, inclusive Kim. Sem que conseguisse suportar mais um segundo ali, Lorena se desvencilhou dos braços de Tom e disse quase às lágrimas:
— É demais pra mim, eu não posso... – e saiu correndo da sala precisa.
— Kim, vá atrás dela! – gritou Tom e Kim saiu correndo atrás de Lorena.
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