O monstro do ralo. escrita por Mestre do Universo dos Vermes
Notas iniciais do capítulo
Olá!
Bem, eu ia escrever um conto infantil para um concurso, mas acabei tendo a ideia tarde demais (minha ideia foi basicamente roubar as ideias do meu irmão, aliás. Não sei escrever para criança!).
E, bem, eu acho que vale a pena postar em algum lugar!
Aproveite!
Era hora do banho.
João João não gostava da hora do banho.
Quando João nasceu, seus pais não sabiam que nome dar a ele. Pensaram em João Victor, João Carlos, João Pedro, João Paulo... Mas acabaram escolhendo João João, porque eles gostavam muito do nome “João”... Mas essa é outra história.
Sempre que chegava a hora de tomar banho, João João chorava, esperneava, fazia birra e gritava:
“EU NÃO QUERO!”
Mas sua mãe nunca o ouvia. Ela dizia que o filho iria de qualquer jeito. Que ele já estava virando um porquinho. Que ele não saía do banheiro até estar limpinho e cheiroso.
O problema não era a água, o garoto até gostava de se banhar. Também não era o sabonete, o xampu que entrava nos olhos ou qualquer coisa assim... Não, o problema era o monstro do ralo. O garoto morria de medo dele.
O monstro do ralo era um monstro grande e feio. Ele era todo feito de cabelos molhados, escorridos e ensebados que se amontoavam no ralo, formando uma coisa enorme, feia e bizarra. Seu corpo era muito grande, sua cabeça muito pequena, seus braços muito compridos e desajeitados e suas pernas muito curtinhas e largas, e tudo isso coberto por cabelos longos e esquisitos.
João João nunca viu o monstro do ralo, mas ele tinha certeza que ele era assim. E também tinha certeza que ele morava no ralo do banheiro, e estava só esperando uma chance de sair e pegá-lo de surpresa.
Como sempre, a mãe do menino o obrigou a entrar no banheiro e disse que ele precisava tomar banho, sem discussão, antes de fechar a porta. João aceitou, como sempre, e, lentamente, abriu o chuveiro, deixando a água cair sobre ele.
Mas, depois de um tempo, ele começou a ouvir um barulho estranho:
Blop. Blop. Blop.
A água do ralo começou a borbulhar e fazer barulhos esquisitos, até que surgiram várias mechas de cabelo. As mechas se juntaram formando uma mão. Depois outra mão. Depois um tronco. E foi assim até que o monstro do ralo estava formado bem na frente do garoto.
João João gritou de medo e jogou o xampu no monstro, depois o condicionador, depois o sabonete, e jogou tudo mais que encontrou em cima daquela criatura. Até que todas as coisas atiráveis acabaram e ele congelou de medo quando o monstro estendeu um braço longo e cabeludo em sua direção.
Mas tudo que o monstro fez foi apontar para o garoto e dizer:
“Ai! Isso não foi legal! Doeu, sabia?”
Depois ele cruzou os braços e ficou olhando feio para o garoto.
“Ah... Desculpa?”
João disse, sem saber o que devia fazer.
“Tá bom. Eu te desculpo. Mas não é só porque eu sou um monstro grande cheio de cabelos que essas coisas não machucam, tá?”
O monstro parou de olhar feio para o menino e abriu um sorriso.
“Tá. Então... Você quer brincar comigo?”
O garoto convidou, achando que o monstro não era tão assustador assim.
“Quero.”
E os dois brincaram no banheiro e fizeram várias estripulias, molhando tudo durante a diversão! Mas as brincadeiras pararam com o som da porta sendo aberta. A hora do banho acabou! E a mãe de João não parecia nada feliz com o estado do banheiro, todo ensopado e escorregadio...
“O que aconteceu aqui?!”
A mulher perguntou muito brava.
“Mãe, não fui eu! Foi o monstro do ralo!”
João João tentou explicar mas, quando ele apontou para onde o monstro devia estar, ele já tinha sumido, havia descido de volta para o ralo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Eu sei, é meio curto...
Mas tinha um limite de palavras, então fiz o que deu.
E historinhas de ninar não tem que ser tããão grandes... Eu acho.
Espero que tenha gostado!