Harry Potter e o último vestígio de amor escrita por escritoraativa


Capítulo 11
DÉCimo


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeey!
Sei que demorei bastante pra postar, desculpas, mas é que retomei duas fanfic minha no Spirit e está meio difícil de conciliar quatro fanfic(com essa), então haja tempo né?
Espero que consigam entender!
Não vou parar de postar aqui, quero deixar isso bem claro viu?!
Boa Leitura!



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Enquanto eu terminava de preparar o jantar, Gina continuou me contando o restante de seu dia, dando detalhes sobre o bolo(duas camadas, sabor baunilha, cobertura de chantili) e as fotografias(Jim  corrige qualquer falha no computador).

— Que bom que correu tudo bem – falei – E, levando em conta que foi seu primeiro dia, você realmente conseguiu fazer bastante coisa.

O cheiro de manteiga derretida tomou conta da cozinha e salmão começou a chiar baixinho por está grelhando.

— Eu sei. E estou feliz, acredite – disse ela – Mas ainda não sabemos onde vai ser a cerimônia e eu não sei como tomar o resto das providências, Disse a Lílian que poderíamos fazer aqui se ela quisesse, mas ela não gostou muito da ideia.

— O que ela quer?

— Ainda não sabe. Acha que talvez fosse gostar de um casamento no jardim, algo assim. Sem tanta formalidade.

— Não deve ser muito difícil arrumar um lugar.

— Você é que pensa. O único que me ocorreu foi o Magic Palace, mas acho que não vamos conseguir com tão pouca antecedência. Não sei nem se eles fazem casamentos.

— Humm... – Pus sal, pimenta, alho em pó na panela.

— A fazenda Mill’s também é legal. Lembra? O casamento do Carlinhos e Katy foi lá, no ano passado.

Eu me lembrava. Carlinhos foi o último Weasley a finalmente casar, deixando de lado sua vida de paquera. Katy Collins conseguiu laçar o coração do domador de dragões.

— Eu sei. De qualquer forma, já deve estar reservada.

— Que tal algum lugar no centro? Em alguma pousada?

Ela fez que não com a cabeça.

— Acho que a maioria talvez seja pequena demais... e não sei quantas têm jardim. Mas posso dar uma olhada. E, se não der certo... bom, vamos acabar achando um lugar. Pelo menos eu espero que sim.

Gina franziu o cenho, perdida em seus pensamentos. Reconstou-se na bancada e apoiou o pé calçado com uma meia fina no armário atrás de si.

Interrompendo o devaneio distraído de Gina, pigarreei para limpar a garganta.

— Fui visitar Arthur hoje – falei.

Minhas palavras a fizeram despertar.

— Como ele está?

— Bem. Parecia cansado, mas estava disposto.

— Estava no lago outra vez?

— Estava – falei. Prevendo sua pergunta seguinte, antecipei-me – O cisne também.

Ela apertou os lábios, mas continuei a falar depressa, para não estragar seu bom humor.

— Contei a ele sobre o casamento.

— Ele ficou animado?

— Muito – respondi, assentindo – Falou que está ansioso para ir.

Gina uniu as mãos.

— Vou levar Lílian lá manhã na Toca. Ela não conseguiu aparecer na semana passada, e sei que vai querer contar a ele sobre o casamento – Sorriu, satisfeita – A propósito, obrigada por ter ido vê-lo hoje. Sei quanto ele gosta das suas visitas.

— Você sabe que eu também gosto de ficar com ele.

— Eu sei. Mas obrigada mesmo assim.

O peixe estava cozido, então acrescentei o restante dos ingredientes: vinho branco, suco de limão, cogumelos, cebola em cubos, cebolinha picada. Generosamente, pus um pouco mais de manteiga, como recompensa pelos quilos que perdi no último ano.

— Você já falou com Tiago e Alvo? – perguntei.

Ginny ficou me olhando mexer o molho branco por alguns instantes. Então, pegando uma colher na gaveta, pôs a pontinha dentro da panela e provou.

— Hummm, está bom – comentou, levantando as sombrancelhas.

— Você parece surpresa.

— Não, na verdade não estou. O fato é que você tem se saído um chef e tanto nos últimos tempos. Pelo menos em comparação com o começo.

— O quê? Você antes não gostava da minha comida?

— Digamos apenas que purê de batatas queimado e molho cheio de bolotas não agradam a todo mundo.

Sorri, pois sabia que era verdade. Minhas primeiras poucas experiências na cozinha não tinham sido exatamente um sucesso.

Gina provou mais um pouquinho do molho antes de pousar a colher sobre a bancada.

— Lílian disse que não conseguiu falar com eles, mas tentaria está noite.

Na cozinha, percebi que Gina me olhava com um ar curioso. Afastando a lembrança, dei os toques finais em nosso jantar e levei a comida para a mesa. Depois que nos sentamos, abaixamos a cabeça para fazer uma prece pela comida, agradecendo á Merlin tudo o que nos fora dado.

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— E a Lílian, já está ficando nervosa? – Perguntei.

Gina fez que não com a cabeça.

— Nem um pouco. Ela não parece nada ansiosa. Acho que pensa que vai dar tudo certo, como deu hoje com o fotógrafo e como o bolo. De manhã, quando lhe mostrei a lista de tudo o que tínhamos para fazer, ela disse apenas: “Então acho melhor começarmos logo, não é?”

Assenti. Podia imaginar facilmente minha filha dizendo isso.

Gina se calou. Eu sabia que já estava pensando nos afazeres da semana seguinte.

— Acho que vou precisar da sua ajuda – Disse ela por fim.

— O que está planejando?

— Bom, você vai precisar de um smoking, Tiago e Alvo também, claro. Papai e meus irmão também...

— Sem problemas.

Ela se remexeu na cadeira.

— E Lílian ficou de fazer uma lista com os nomes de algumas pessoas que vai querer convidar. Temo que mandar os convites através das corujas no máximo amanhã. E como eu vou estar pra lá e pra cá com Lílian, e você está de férias...

— Eu posso me encarregar dessa tarefa com prazer – falei.

Essa atmosfera descontraída entra nós dois durou até terminarmos de jantar e começarmos a tirar a mesa.

Quando iniciamos a arrumação da cozinha, já tínhamos caído de novo no velho diálogo em que os barulhos mais animados não vinham de nós, mas dos pratos se chocando na cozinha.

Minha única explicação para isso é que tínhamos esgotado os assuntos em comum.

No minuto seguinte, recomeçou a falar sobre o fotógrafo, mas parou no meio da história, dando-se conta de que também já a havia contado.

Minha mente pôs-se a procurar alguma coisa, qualquer coisa, e por fim pigarrei antes de falar.

— Você ouviu falar naquele ataque de tubarão no Havaí? – perguntei.

— O da semana passada? Da menina?

— Isso, esse mesmo.

— Você comentou.

— Comentei?

— Na semana passada. Chegou a ler a matéria para mim naquele jornal trouxa.

Lavei seu copo de hidromel, em seguida enxaguei o escorredor de macarrão.

— Que jeito horrível de começar as férias – observou ela – A família não tinha nem acabado de tirar as malas do carro.

— Tirei uma ervas daninhas no jardim – falei.

— Pensei que tivesse feito isso há alguns dias.

— É, foi.

Coloquei as outras coisas dentro da máquina e enxaguei o pegador de salada.

— Espero que não tenha feito esforço de mais – disse ela.

— Parece que vai fazer calor amanhã de novo – falou Gina, interrompendo meus pensamentos.

— Ouvi no noticiário que vai chegar a 36°C – disse eu – E acho que também vai estar bastante úmido.

— Trinta e seis?

— Foi o que disseram?

— Que calor.

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Notas finais do capítulo

O que acharam??

Até mais...
Kiss, kiss



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