The Lost Daughter escrita por Miadixxon


Capítulo 5
Daddy


Notas iniciais do capítulo

VOLTTTTTEEEEEEEEEEEEI o/ Espero que gostem do capitulo ♥



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Peguei a mão de Lizzie r assenti para ela, antes de dar uma última olhada na casa e começar a andar para longe dela. Talvez o Terminus seja um novo recomeço para todos, talvez todos nós poderemos viver de novo e não apenas tentar sobreviver.

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Há dias que estamos andando, parando em pequenas escalas, apenas para dormir um pouco ou repor as energias após caminhar tanto sob a sombra das árvores. Eu e Lizzie caminhamos um pouco a frente de Carol e Tyreese. A pequena Judith parece não se incomodar com tanto movimento no colo de Carol.

—Estamos perto, vou levar vocês quatro para lá, ver se é seguro... mas eu não vou ficar. - Carol nos disse. Lizzie e eu paramos de caminhar e viramos para encarar Carol que entreolhava nós três.

Não falamos nada, apenas continuamos andando pelos trilhos, até que um barulho de passos vindo atrás nos chamou atenção. Era um errante mancando com o que sobrou de sua perna agora de carne podre em nossa direção com a cara inteiramente desfigurada, um olho faltando e em seu pulso havia uma algema.

— Eu não consigo, ainda não. - Tyreese disse e estende os braços, pegando Judith dos braços de Carol. Ela apenas o olhou com reprovação e seguiu em direção ao errante, desabando no chão junto com ele.

— Você vai ter que conseguir - era notável um leve tom de raiva na voz de Lizzie - Da última vez em que hesitei em matar uma dessas coisas, minha irmã morreu. Não quero que ninguém mais morra.- Lizzie disse ao lado do grande homem, enquanto observava Carol se erguer e sussurrar para nós que havia mais errantes em nossa direção.

Corremos silenciosamente para a floresta, tentando escapar da horda que seguia o mesmo caminho que nós, o barranco pelo qual estamos escondidos parece que não ira barrar-los. Nossos planos de sair dali foram interrompidos por tiros que provavelmente vinham do Terminus, atraindo os errantes na mesma direção.

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Os errantes já haviam passado, e nós, havíamos voltado para os trilhos em direção leste. A caminhada era silenciosa, até avistarmos uma cabana velha no meio da floresta. Na frente dela havia um homem, espalhando foguetes e falando com uma mulher num walkie talkie. Carol e eu nos aproximamos do homem ajoelhado silenciosamente com nossas armas empunhadas. Tyreese e Lizzie ficaram mais atrás com Judith.

—Tire o dedo do botão e largue. - Carol disse encostando sua arma na cabeça do homem, que ouvimos se chamar Martin. Eu apontava a arma em direção a cabana e qualquer outro lugar que possa haver mais alguém com ele.

—Olha só, você não tem que fazer isso. Temos um lugar onde todos são bem vin...

—Cala essa boca. - Eu disse para o homem rendido em nossa frente.

—Ta bom.

—Somos amigos da moça de espada e o garoto de chapéu. -Carol disse ao homem e logo olhou para mim. -Amarra ele. -Assenti para ela e logo peguei uma camisa da minha mochila e amarrei seus pulsos.

— Levanta - Eu disse a ele apontando minha arma e o direcionando para a cabana. -Senta ai.

— Eles nos atacaram e a gente os prendeu. - Martin disse com naturalidade.

— Não acredito em você. -Carol disse enquanto inspecionava a mala que o homem carregava. Eu estava na porta encarando ele, ele mentia pior que um padre.

— A gente só tá tentando se defender.

— Não acreditamos em você. - Eu disse me aproximando de Carol para ver o que havia dentro da mala. Havia diversos foguetes. Olhei para Carol e percebi que ela tinha um plano. Ela ira matar pessoas, e eu, eu também vou.

— Tem um monte de nós por ai, precisamos disparar os sinalizadores ao mesmo tempo para afastar os mortos. Isso é bom pra vocês também! - Martin tentava negociar conosco.

— Não, não é. - Carol dizia pondo a mala em seu ombro. - Há uma horda indo em direção ao terminus agora, não queremos afastar-los. Vou precisar da ajuda deles. - Carol finalizou indo em direção a porta.

— É uma instalação, vão ver vocês chegando, iss--

—Eu já mandei você calar a boca uma vez, na próxima eu vou meter um tiro na sua cara. - Eu disse apontando minha arma para ele - Sua voz me incomoda.

— Carol, como vai fazer isso? - Tyreese perguntou.

— Vou matar pessoas. - Carol disse respondeu antes de olhar para mim e para Lizzie.

— Eu vou junto. - Digo antes de Carol sair. Ela me olhou com um olhar de reprovação, negando com seu olhar, mas estou decidida. -Eu. Vou. Junto. - Eu disse pausadamente, antes de olhar para Lizzie dar um abraço nela. - Os proteja.

Despedi-me de Tyreese com um balançar de cabeça e acariciei os cabelos de Judith antes de sair da cabana com Carol. Ela ainda me olha com reprovação, mas não diz nada durante nossa caminhada, nada o que dissesse adiantaria em algo.
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Estamos no meio da floresta, esfregando vísceras de errantes em nossas vestimentas (nada agradável se quer saber mas é necessário) meu pai pode estar lá, e se estiver, precisará de mim.

— Se arrependeu de ter vindo junto?- Carol perguntou enquanto esfregava uma mistura de sangue e barro no rosto.

— Não. Pesquisas recentes dizem que sangue de walker faz muito bem pra pele. - Eu respondi sorrindo e passando a mesma mistura em meu rosto.

Carol sorriu pra mim antes de levantar-se e começar a nossa jornada em direção ao terminus de novo. O local não estava muito longe, já dava para ver as telas e Martin tinha razão, é uma instalação.

Chegando às grades dava pra ver o complexo, havia homens amarrando e amordaçando outros homens, e um desses homens era meu pai. Meus dedos apertavam a tela de proteção e meus olhos já estavam marejados com a visão de meu pai, meu pai vivo.

— Papai.

— Grace, precisamos ir. - Carol disse colocando a mão em meu ombro. Eu não respondi, apenas continuei olhando para a cena em minha frente, é como se o mundo inteiro tivesse parado pra mim.

—Grace, me escute. Precisa ser forte, precisa esquecer a emoção agora, você quer que o Daryl morra?

— Meu pai não vai morrer. - Eu disse, finalmente tirando o olhar dos homens que carregavam meu pai e olhar ferozmente para Carol.

— Então vamos, ele precisa de nossa ajuda.

Eu assenti e segui Carol que estava indo para outro ponto da tela de proteção, um ponto mais limpo onde temos mais visão. Peguei a metralhadora e com a lente esquadrinhei o local, havia pessoas atraindo os errantes pra tela e os matando, mais pessoas, errantes e um tanque de propano.

—Carol, há um tanque de propano. - Eu disse sem retirar meus olhos da lente.

—Atire nele.

Assenti e mirei no tanque, depositando nele três balas antes do feixe de gás sair pelo buraco de tiro. O foguete que Carol ligou voou em direção ao gás propano resultando numa gigante explosão e chuva de walkers chamuscados.

—Vamos. -Carol disse pegando a mala e seguindo em direção a uma porta do terminus. Assenti e segui-a, a primeira parte do plano estava concluída.

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Eu e Carol estamos caminhando por entre todos esses mortos como se fosse um deles dentro do famoso terminus. Homens armados estavam dispostos em cima do telhado e perto de uma porta atirando nos walkers que fez com que nos escondêssemos. Carol resolveu o problema dos homens enquanto eu entrava na sala a qual a porta nos levava, havia diversas armas, roupas, relógios, brinquedos, roubados das pessoas que acreditavam ser um santuário.

Carol veio logo atrás de mim e começou a recolher objetos, um relógio e uma besta. Eu também recolhi um arco composto pra mim, não irão precisar deles. Antes de seguirmos para a outra entrada, Carol me estendeu à besta.

—É do seu pai.- Peguei a besta da mão de Carol e caminhei em direção a outra sala junto com ela.

Na sala haviam varias velas e a frase nunca confie estampava as paredes sujas. O lugar parecia um templo macabro ou algo do tipo. Eu e Carol seguíamos pelo templo macabro ate ouvirmos uma trava de arma ser destravada.

— Larguem as armas e virem pra mim. Eu quero ver seus rostos.


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Notas finais do capítulo

TANTANTANTAN Eu sei, sou uma pessoa terrível, isso me deixa varias noites sem dormir e sim, é tudo o que eu tenho a dizer.
Não esqueçam de dizer o que estão achando do capitulo ♥