Um Anjo Em Minha Vida - Concluída escrita por Julie Kress


Capítulo 16
Almoço: Um dia com eles...


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoal!!!

Pirei com sua recomendação, LuanaGillies. Muito obrigada. Cara, eu surtei lendo. Fiquei tão feliz. Quer saber qual é o meu segredo? Nada de bruxaria, mandinga ou sei lá o quê... Eu apenas escrevo com todo meu carinho e o meu amor, esse é o meu segredo.

Você não foi a única que perguntou se eu coloco feitiço nas minhas Fics kkkkkkkkkk

Tô rindo porque é engraçado.

Mas meu segredo é escrever com amor.

Sou péssima com títulos, apenas ignorem.

Gente, ontem eu vi algumas fotos da Liz com o Matt e surtei hahaha

Eu acho o Matt (Robbie) gatinho, eles formam um casal fofo. E não, eu não pirei de vez rsrsrsrs

Eu sou Bade Shipper, mas né...

Alguém aí Shippa Jobbie???

Talvez eu seja louca, eu detesto a Cat e amo a Tori. Não me odeiem haha

Boa leitura!!!

Ps: Lu, vou preparar um capítulo especial para dedicar a você.



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P.O.V Da Jade

Robbie abriu a porta do apartamento, Camille entrou me puxando e o moreno riu com o entusiasmo da filha. Me deparei com uma sala arrumada, e com uma bonita e alegre decoração. Paredes num tom de creme, móveis de madeira escura e alguns quadros com pinturas bem coloridas, pareciam obras de jovens artistas.

Camille soltou minha mão e apontou para um dos quadros.

— Eu mesma pintei, tia! - Mostrou uma pintura de um jardim todo florido com fadinhas sobrevoando o mesmo.

— Ela aprendeu desenhar e pintar com 3 anos. - Disse todo orgulhoso da filha.

Ele era o tipo de pai babão.

— Todos são obras dela? - Perguntei impressionada com o talento da garotinha.

Belas paisagens, animais e seres místicos como fadas, elfos, duendes e sereias.

— Sim. Ela também atua, toca piano, sabe falar em espanhol e aprendeu a língua dos sinais com 4 anos. - Contou acariciando os cabelos de Camille.

— Uau! Que mocinha talentosa! - Sorri para ela que corou e abriu um sorrisinho, toda tímida.

— Fique à vontade. Quer pendurar sua bolsa? - Perguntou.

— Quero. - Entreguei a bolsa para ele pendurar no gancho atrás da porta. - Quero lavar as mãos. - Falei para ele.

— Filha, leve ela até o seu banheiro. - Pediu para a pequena que assentiu.

Minutos depois...

— Aqui é o meu quarto. - Entramos no compartimento. - O papai pintou e decorou com a minha ajuda. - Apontou para as paredes laranja-coral, com prateleiras repletas de brinquedos.

A cama era de madeira branca, a colcha era com estampa de ursinhos e os travesseiros tinham formato de estrelas.

Um imenso carpete dourado cobria todo o piso do quarto, o teto era azul com desenhos de estrelas. Ela não tinha um quarto todo cor de rosa, o quarto dela era colorido e autêntico. Camille era uma criança com bom gosto, super talentosa.

O guarda-roupa era branco, possuía duas portas, combinava com a cama, a mesinha de estudos e a cadeira de cor branca.

— Muito bonito! - Elogiei com sinceridade.

— Eu tenho uma bailarina que é igual a você, vou te mostrar! - Correu para pegar uma boneca que estava numa prateleira mais baixa. - Veja. - Correu para perto de mim e me entregou a boneca.

Ela tinha cabelos pretos e olhos azuis, usava traje de bailarina, Collant, tutu, sapatilhas e até faixa de cabelo nas cores brancas e roxas com detalhes em lilás.

— Linda, não é? - Tocou na cabeça da boneca. Assenti concordando e devolvi para ela guardar. - O nome dela é Izzy. - Disse colocando na prateleira. - Vou tomar banho. Fique aqui no meu quarto se quiser, o papai vai preparar o almoço. - Falou sentando na cama para retirar as sapatilhas.

— Está bem. Vou ver se ele precisa de ajuda. - Caminhei para a porta.

[...]

A cozinha não era grande, mas era toda equipada. O Shapiro havia trocado de roupa, ele estava usando camisa e jeans casuais, seus cabelos estavam úmidos, pelo visto havia tomado banho...

— Quer ajuda? - Perguntei, eu não gostava de ficar parada.

— Uma ajudinha é sempre bem-vinda. - Olhou para mim e sorriu.

— O que está preparando? - Fui até a pia e liguei a torneira, lavei as mãos.

— Frango com molho rosé, arroz de forno e salada de batata. Bem prático, rápido e saboroso. - Disse cortando o frango. - A sobremesa fica por sua conta. - Avisou.

— O quê? Ah, não, Robert, isso não é justo. - Peguei um pano de prato que estava pendurado no ombro dele.

— Eu não sei fazer sobremesas. Eu nem sabia cozinhar, aprendi por causa da Camille. - Deixou claro. - Robbie, pode me chamar de Robbie, eu prefiro... - Disse com calma.

— Okay, Robbie... - Falei um pouco desconcertada. - Eu faço a sobremesa. Espero que tenha sorvete nessa geladeira. - Falei indo abrir sua geladeira.

Minutos depois...

Despejei 10 colheres de sorvete de chocolate, dois copos de leite, creme de leite e bati no liquidificador. Coloquei uma camada de bolachas doces numa travessa de vidro e despejei o creme, coloquei outra camada de bolachas, outra de creme e assim por diante, depois cobri com chocolate derretido e rodelas de morango.

— Deixa eu provar um pouco? - Tentou pegar o recipiente onde preparei toda a mistura.

— Não! - Me afastei erguendo o recipiente de plástico para fora de seu alcance.

— Só um pouquinho, deixa? - Me encurralou contra a bancada.

— Negativo. - Balancei a cabeça.

— Não seja malvada... - Me prensou ali, ainda tentando arrancar a vasilha redonda das minhas mãos.

— Se afaste ou eu vou sujar você. - Ameacei.

Ele riu e depois ficou sério, seu olhar percorreu o meu rosto e ele fitou os meus lábios. Meu coração disparou e minha respiração ficou descompassada.

— PAI! - Camille entrou na cozinha correndo e ele se afastou depressa, virando para ela.

— O que foi, filha? - Perguntou.

— Posso mostrar meu álbum e meus vídeos de quando eu era bebê para a tia Jade? - Perguntou ela saltitante.

— Depois do almoço, tá meu amor? - Deixou e ela saiu correndo para fora da cozinha, cantarolando animada.

Robbie me olhou e sorriu sem jeito.

— Vou dar uma olhada no frango. - Disse indo abrir o forno.

Eu ainda estava apoiada na bancada, um pouco trêmula e com o coração batendo disparado.

[...]

— O que achou? - Perguntou ansioso quando provei o frango assado com molho rosé.

— Bom. - Fui sincera.

Estávamos sem jeito um com outro. Nem sei o que teria acontecido se Camille não nos interrompesse...

— Fala a verdade. - Ele estava cortando o frango para a filha em pequenos pedaços fatiados.

— Eu sou sincera e você sabe disso! - Falei e provei o arroz de forno que estava divino.

— O papai sabe fazer tudo. Ele cuida da casa e cuida de mim. É o melhor pai do mundo. - A pequena disse deixando ele emocionado.

— E você é o meu tesouro mais precioso, querida. - Beijou o rosto dela. - Agora coma tudinho. - Entregou a colher para ela.

Ele com certeza era um paizão. Até fiquei um pouco emocionada vendo todo o amor e o carinho que sentiam um pelo outro.

— Você tem filhos, tia Jade? - Perguntou inocentemente.

— Não... - Respondi.

— Você está com os olhos brilhando. - Ela percebeu que eu estava emocionada.

— Coma, filha, nada de conversas durante as refeições. Depois você conversa com ela, está bem? - Disse sem tirar os olhos de mim.

Comemos em silêncio, agradeci por aquilo. Camille havia tocado num assunto delicado, mas ela era uma criança inocente, não poderia saber que aquilo me afetava... Mas o Shapiro era ciente e sabia perfeitamente sobre minha dolorosa perda...

Eles gostaram tanto da sobremesa que até repetiram.

[...]

— Essa sou eu no colo do papai. - Camille estava me mostrando seu álbum de fotos.

O álbum era bem grande. Passamos um bom tempo ali no sofá vendo cada fase de sua vida registradas em fotografias.

— Acho que o papai jogou fora todas as fotos da minha mãe, mas eu não sinto a falta dela, eu não a conheci... - Me contou.

— Sabe o nome dela? - Perguntei e ela assentiu.

— Catherina. - Sua voz saiu baixa.

Deixei cair o álbum no chão, aquele nome... Catherina. Só podia ser... Como não pensei naquilo?

— Desculpa. - Juntei o álbum e coloquei em cima do colo dela.

— Aqui estão os DVD's. - Robbie apareceu carregando uma caixa mediana.

— Oba! Tia, acho que você vai gostar de me ver dançando, cantando e atuando em peças da escolinha. - Abriu a caixa junto com o pai.

— Peço desculpas, sabe como são as crianças... - Sorriu sem graça.

— Sei... - Murmurei.

Além de todas as fotos, a Camille me fez assistir com ela e o Shapiro seus diversos vídeos.

— Ela dormiu. - Notei que ela havia pegado no sono durante o vídeo de sua peça atuando em Rapunzel.

— Vou colocá-la na cama. - Disse pegando-a no colo com cuidado.

[...]

— Preciso ir. - Tirei minha bolsa do gancho.

— Obrigado por ter tido paciência com a Camille. Ela se divertiu muito em sua companhia. - Destrancou a porta.

— Disponha. Camille é uma criança adorável. - Aquilo era verdade.

— Você ficou ainda mais linda. - Se aproximou.

— Não, Robert, não faz isso... - Me afastei.

— Só estou sendo sincero. Se eu pudesse voltar no tempo, eu não teria...

— Engravidado a Catherina? - Completei com desgosto.

— Como você...

— Camille disse que a mãe se chama Catherina. Você e a Valentine... - Falei com nojo. - Sua doce e adorável 'Cat'... - Cuspi as palavras. - Como foi ser abandonado por aquela vadia? - Não controlei a língua.

— Você sempre teve razão... Ela é uma vadia, egoísta, manipuladora... - Disse com a voz contida.

— Foi bem feito para você! - Apontei para ele.

— Eu nunca amei ela. Eu amo você! - Disse alto, me encarando.

— Me ama? Me ama? - Ri, debochada.

— Sim, eu te amo, Jay! - Afirmou.

— Então, por quê me abandonou grávida? - Me controlei para não gritar. - Você me ofendeu, não acreditou em mim, me feriu com palavras, me magoou e me deixou... Eu nunca te traí. Você me chamou de puta. Puta! Tem noção do quanto me feriu? Você duvidou de mim, renegou o bebê que tinha o seu sangue... Era seu... Eu te amava e você me abandonou... Você tem uma filha com aquela maldita mulher. - Comecei a chorar.

— A Camille não tem culpa de nada... - Disse com a voz arrastada.

— Sei disso. - Desviei o olhar.

— Mas eu te amo. Sempre te amei. Sei que te machuquei, estou muito arrependido por tudo... - Me encurralou contra a parede.

— Tarde demais para se desculpar. Eu segui em frente. Poderia ter sido diferente, mas você estragou tudo... - Falei quando ele se afastou para abrir a porta. - Tenho alguém em casa esperando por mim. Alguém que me faz feliz. Que vai me receber com sorrisos, abraços e beijos. Você já teve sua chance e a desperdiçou, agora sou feliz ao lado de outra pessoa! - Deixei bem claro antes de ir embora.


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Notas finais do capítulo

Enfim, o que acharam da Jay passando o dia com o Robbie e a Camille?

Está na cara que a morena ainda sente algo pelo Shapiro além da mágoa.

Se vai rolar triângulo amoroso? Talvez, nas minhas Fics tudo é possível...

Ainda vou surpreender muito vocês hehe

Gosto de clichê, mas também gosto de inovar e causar. Vocês sabem disso, né?

Bjs e até o próximo.



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