Um Anjo Em Minha Vida - Concluída escrita por Julie Kress


Capítulo 11
Exaltados & Excitados


Notas iniciais do capítulo

Heeey, meus queridos!!!

Aqui está mais um capítulo de UAEMV!

Espero compensar pela demora!

Boa leitura!!!



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No dia seguinte...

P.O.V Da Jade

— Que porra é essa? - Perguntei quando me deparei com a minha cozinha transformada numa zona.

Acabei dormindo demais, acordei quase na hora do almoço.

Panelas e tampas jogadas no chão, as portas dos armários estavam abertas, o piso estava sujo de farinha de trigo, bolachas e grãos de aveia. A torneira estava ligada e a pia estava transbordando, a geladeira se encontrava aberta, me aproximei e vi que estava toda vasculhada. Havia potes, vasilhas de plástico, copos, colheres, pó de café e açúcar espalhados por cima da mesa.

Cheiro de queimado ainda impregnava aquele cômodo, olhei para o fogão e vi uma panela média, a frigideira grande e o bule de café, andei até lá para verificar se o gás não estava vazando, acabei escorregando num líquido e caí de bunda no chão.

O piso cinza estava ensopado de leite, as caixas vazias estavam debaixo da mesa.

— ALADIM! - Berrei, furiosa.

A criatura entrou na cozinha correndo, ele estava só de camiseta e cueca, o cabelo amarrado, sua camiseta branca estava imunda e a boca dele estava lambuzada de chocolate.

— Você caiu? - Perguntou se aproximando.

— Não. Eu só estou sentada no chão porque é muito legal e mais confortável ficar aqui. Quer experimentar? - Sorri, irônica.

O idiota deu de ombros, sentou no chão e sorriu.

— Parece legal mesmo... - Comentou abrindo mais um daqueles sorrisinhos idiotas.

Gruni irritada, me levantei com cuidado para não escorregar, me apoiei na mesa e olhei para o moreno que continuava sentado no chão. Qual era o problema dele?

— Você! - Apontei para ele. - Você bagunçou e sujou a cozinha! - Falei me controlando para não arrastar a cara dele no piso sujo até deixá-lo limpinho.

— Você limpa depois. - Deu de ombros.

Levantou limpando as mãos na camiseta e passou a mão na boca.

— Eu? Por quê eu devo limpar a bagunça que você fez? - Perguntei, indignada.

— Porque você é mulher. As mulheres devem lavar, limpar, cozinhar, cuidar bem do marido e das crianças. - Respondeu com tanta calma.

'Ah, não! Ele não disse aquilo...'

[...]

— Ainda está sujo, passe o pano úmido de novo! - Apontei para a mesa.

— De novo? Mas eu já limpei três vezes. - Resmungou.

— Quer levar mais uma vassourada? - Ergui a vassoura e ele arregalou os olhos, se encolhendo.

— Por quê você está brava comigo? Eu não fiz nada que a ofendesse... - Disse me olhando cauteloso.

— Odeio homem machista. Cale a boca e continue limpando! - Ordenei.

— Perdão, mas eu não sei o que é machista. - Falou com a voz baixa.

— Você disse que as mulheres tem o dever de limpar, lavar, cozinhar, cuidar do marido e dos filhos, mas escute bem, isso é...

— A Crystal não reclamava. Era uma camponesa muito prendada, cuidava do pai e dos seis irmãos. Ela acordava bem cedo, ia para a colheita, e até cuidava das galinhas dos D'lour... Lavava a roupa no rio, andava a cavalo, e sempre arranjava tempo para ir se encontrar comigo... - Fechou os olhos e sorriu sonhador. - Minha Crystal era tão doce, amorosa, era tão solidária e se preocupava muito comigo, cuidava de mim e jamais seria capaz de ser violenta como você! - Abriu os olhos e apontou para mim.

— Lá vem você com essas suas fantasias idiotas. Estamos em pleno século XXI. Você nunca viveu nessa época fantasiosa aí, e essa tal de Crystal não existe, nunca existiu e jamais existirá! - Esbravejei farta de ouví-lo inventar todas aquelas baboseiras.

— EXISTE SIM! A MINHA CRYSTAL EXISTE SIM! VOCÊ NÃO SABE DE NADA! - Berrou e eu recuei com o susto.

Ele largou o pano úmido, chutou o balde com força e saiu correndo da cozinha.

Horas depois...

— Já estou com saudades, Jay. Só não te liguei ontem porque realmente não tive tempo, eu passei o dia todo arrumando a casa da Trina, você sabe como ela é preguiçosa... - A morena explicou.

Ela que havia ligado para mim, eu não queria falar sobre o Harris por telefone, então teria que esperar ela voltar para Boston e contar tudo a ela.

— Sei sim, sua irmã é terrível. - Falei. - Você vem mesmo amanhã? - Perguntei.

— Sim, vou pegar o vôo das 14:00 horas. - Respondeu.

— Então, a Trina vai ficar sozinha com as crianças? - Indaguei.

— Não. Ela vai pra casa dos nossos pais. O Sinjin está na casa da mãe dele, ontem conversei com ele, o pobrezinho está muito arrasado, não para de chorar pensando nas crianças, a Trina não quer vê-lo, a situação por aqui está realmente complicada. - Contou.

— Que pena... - Murmurei.

Pois é... É muito triste, só espero que eles possam fazer as pazes logo. Mas então, o Aladim continua te dando trabalho? - Perguntou mudando de assunto.

Mordi o lábio, já fazia quase 3 horas que ele havia sumido. O procurei pela casa e não o encontrei, fui até a garagem e nem sinal dele, perguntei para alguns vizinhos e ninguém viu ele, saí com o carro e percorri alguns quarteirões e nada.

— Jade? Ainda está na linha? Oi! - Me chamou.

— Estou ouvindo sim... Ele foi embora, Tori... - Falei por fim.

— QUÊ? - Gritou. - COMO ASSIM O ALADIM FOI EMBORA? - Gritou histérica.

— Ele saiu de casa, simples assim... - Soei indiferente.

Meu Deus, Jade! O que você fez para o coitadinho? - Perguntou, séria.

— Ei, por quê a culpa tem que ser minha? - Retruquei. - Eu não fiz nada, foi ele que...

— Jadelyn! - Insistiu.

— Ai, que saco, Vega! Eu me estressei com ele. Ele bagunçou toda a minha cozinha e eu fiz ele limpar, daí ele veio com aquele papo machista pra cima de mim, eu fiquei puta com ele, dei umas vassouradas nele, ele não gostou e ficou falando aquelas baboseiras de sempre, sobre a vida com o amor platônico imaginário, você me conhece, perdi a paciência e falei algumas coisas, o idiota não gostou, gritou comigo e saiu correndo. - Contei a verdade.

— Então que dizer que vocês discutiram... - Ela pareceu chocada.

— É, acho que sim... A gente se desentendeu e ele saiu de casa. - Afirmei.

— Sinto muito, Jay... - Lamentou.

— Ah, tô nem aí. Talvez isso tenha sido melhor, ele não vai fazer falta mesmo... Ele não é meu parente e nem porra nenhuma, estava comendo e morando aqui de graça, nem sei porque eu acolhi ele por tanto tempo. Agora terei sossego e minha privacidade de volta! - Desabafei.

Mas tadinho, Jay... - Lamentou ainda mais.

— Tadinho uma ova! - Bufei.

— Nossa! Hoje você acordou com um péssimo humor mesmo." - Resmungou. - Vou ter que desligar, a Trina está me chamando, o Kennan está chorando e eu já estou para enlouquecer aqui. - Ela disse apressada.

— Amanhã a gente se fala, quero conversar com você pessoalmente. - Avisei antes dela encerrar a ligação.

[...]

— Sossego. Privacidade... Maravilha! - Sorri enquanto terminava preparar o meu jantar.

Estava chovendo, eu já havia me acostumado com os temporais noturnos. O friozinho era gostoso, as noites em Boston eram sempre assim.

Apaguei o fogo, coloquei a minha janta no prato em cima da bancada e sentei na banqueta. Comi a primeira colherada de risoto de carne, não tinha frango e eu não gostava de legumes, então cortei carne em cubinhos, acrescentei cebola, requeijão e salsinha. Não ficou tão cremoso e gostoso, mas dava para engulir e matar a fome. Com certeza acabei esquecendo de colocar algum ingrediente... Será que coloquei manteiga o suficiente?

— Foda-se... - Dei de ombros e dei mais uma boa colherada.

Mastiguei com força, fiz careta e enguli forçada. Desisti de comer aquela gororoba depois da terceira colherada, joguei o projeto de risoto de carne num recipiente com tampa, guardei na geladeira e preparei uma caneca grande de café.

— Não existe nada mais saboroso que isso... - Falei voltando a sentar em frente à bancada. Esfriei um pouco e tomei um grande gole. Gemi satisfeita, estava uma delícia.

O telefone da cozinha tocou, levantei sem pressa e fui atender.

— Alô! - Nada, ninguém respondeu. - Alô! - Falei mais alto. Silêncio. Em seguida, ouvi somente o som de uma respiração quase ofegante. - Escute aqui, seja lá quem for, pare de ligar e... - Bip. Bip... Desligaram na minha cara.

O telefone tocou de novo, o desliguei da tomada, peguei minha caneca e fui para a sala. Liguei a TV, estava fora do ar, nenhum canal estava pegando. Soltei um palavrão frustrada e continuei bebericando o meu café.

A luz enfraqueceu, começou a piscar, apagou, acendeu, piscou, apagou, acendeu e apagou de vez...

— Merda! - Levantei, voltei para a cozinha e vi que a luz dali estava piscando quase apagando.

A chuva estava forte, trovejava cada vez mais. Terminei de tomar o meu café, deixei a louça na pia e decidi ir me acomodar em meu quarto.

Parei perto do sofá quando ouvi fortes batidas na porta. Me aproximei e parei em cima do tapete, a luz da sala acendeu de repente e eu recuei ouvindo um baque, a porta tremeu e deram mais uma, duas, três, quatro batidas frenéticas na porta...

Peguei o comprido guarda-chuva que estava pendurado no gancho, aquilo teria que servir como arma... Girei a chave quando as batidas cessaram, segurei a maçaneta com firmeza, abri a porta e me deparei com ele.

— Você... - Larguei o guarda-chuva.

Lá estava o Aladim ou melhor, o Beck na chuva. Dei espaço para ele entrar, o moreno entrou pingando, tremendo e eu fechei a porta, trancando-a rapidamente.

— J-jade... - Seu queixo tremia e seus dentes batiam.

Desci o olhar pelo seu corpo, desviei me deparando com sua completa nudez.

[...]

— Eu sinto muito, sinto muito...

— Não fale nada. Apenas tome essa sopa. - Empurrei a tigela nas mãos dele.

O moreno ainda tremia, estava enrolado em três cobertores grossos. Ele tomou toda a sopa e ainda repetiu, o conduzi para o quarto e fiz ele tomar uma ducha morna.

— Aonde você estava? - Perguntei.

— Andando, andei muito e quase não consegui voltar... - Respondeu com a voz completamente rouca.

O ajudei a colocar uma camisa e uma calça de moletom.

— Passou o dia e a tarde toda andando por aí, é? - Cruzei os braços e ele assentiu.

— Me desculpe por ter feito aquilo mais cedo, eu não deveria ter gritado com você, eu só...

— Isso é o de menos. Eu também me exaltei, ok? Mas você sumiu, eu procurei você, eu me senti mal, seu idiota. Odeio estar admitindo isso, mas eu me importo com você. Eu fiquei o dia todo pensando em você, porra! Eu fiquei com medo... - Acabei confessando.

— Jade... - Ele se aproximou e eu recuei.

— Eu pensei que você... Pensei que... VOCÊ ME DEIXOU MUITO PREOCUPADA, SEU IMBECIL! - Avancei nele, distribuindo tapas por seu peito.

Ele ficou imóvel, parado feito estátua, continuei estapeando-o, soquei seu peito e extravasei até me cansar...

— Eu voltei. - Afastou as mechas que estava espalhadas pelo meu rosto. - Sinto muito, Jay... - Seus braços me envolveram.

— Nunca mais faça isso... - Sussurrei tremendo, ofegante.

— Não farei... - Prometeu.

Me apertou contra si e eu ofeguei, seu olhar parou em minha boca, ergui a cabeça e fechei os olhos... Logo senti seus lábios contra os meus, foi um leve roçar. Me coloquei nas pontas dos pés e ele afrouxou os braços ao meu redor, passei os braços em volta do seu pescoço e juntei nossas bocas.

Deslizei a língua entre seus lábios, ele abriu a boca e iniciamos um beijo ardente. Nos beijamos até ficarmos sem fôlego, tirei sua camisa e o fiz sentar na cama, subi no colo dele.

— Você vai acabar me fazendo perder o controle. - Apertou minha cintura com ambas as mãos.

— Então, perca... Eu quero que perca o controle... - Beijei toda a pele sensível de sua garganta e pescoço. - Me faça sua... - Mordisquei seu lóbulo direito.

— Oh, por Deus, você não sabe o que está dizendo... - Disse baixinho.

— Acredite, eu sei o que eu quero. - Beijei o seu queixo e rocei nos lábios. - Eu te quero... Te quero tanto. - Rebolei em seu colo.

Me afastei o suciente apenas para tirar o meu blusão de moletom que servia como um vestido. Seus olhos castanhos fitaram os meus seios, saí de cima dele e tirei o minúsculo shortinho, ficando completamente nua...

O moreno enguliu em seco quando me aproximei encostando nossos corpos e abaixei a calça de moletom, ele estava sem cueca. Desci a calça ainda mais fazendo-a deslizar por suas pernas e cair aos seus pés...

O fiz deitar na cama e fiquei por cima. Ficamos nos encarando por alguns segundos. Ele acariciou meu rosto e me beijou com avidez, urgência e não foi nada delicado.

Mudamos de posicão e ele ficou no comando, o acomodei entre minhas pernas e paramos de nos beijar...

Gemi quando ele apertou meu seio direito, desceu a boca até o esquerdo e o abocanhou. Levei a mão direita pondo-a entre nós para poder me tocar, gemi deslizando dois dedos e espalhei meu líbido, parei de me tocar e comecei a acariciá-lo.

Seu membro ficou completamente ereto depois de alguns segundos, fechei a mão em torno dele e continuei o estimulando, sentindo toda a sua extensão... E com calma, o deslizei para dentro de mim, nós dois gememos.

Ele ficou imóvel e me encarou por alguns segudos. Movimentei meus quadris, ele arqueou as costas, se retirou por completo e me invadiu me preenchendo toda com uma única estocada.

Gemi me abrindo mais, e o moreno passou a se mover, investindo quase frenético, tentei acompanhar seu ritmo movendo meu corpo junto com ele...

— Olhe para mim, anjo... - Apoiou as palmas contra o colchão.

Fitei o seu rosto suado, seus lábios estavam entreabertos, encarei seus belos olhos castanhos, sentindo a cama tremer abaixo de nós.

Deslizei minhas mãos por seus ombros e costas aonde senti suas cicatrizes, apertei seus braços, gemendo com ele a cada estocada profunda...

— Eu acho que... Que... Ahhhn... Mais forte... - Fechei as pernas ao seu redor, eu ia chegar ao ápice a qualquer instante.

Aumentou o ritmo das investidas, deu algumas estocadas fortes, gemendo rouco e foi perdendo o ritmo, senti seu corpo tremer por inteiro e ele chegou lá, o acompanhei sentindo os fortes espasmos percorrendo o meu corpo.

[...]

— Você está tão calado. - Apoiei o queixo em seu peito, deslizei os dedos por sua barriga.

Ele continuou em silêncio, com os olhos fixos no teto.

— Ei? - O chamei, lhe dando uma pequena cutucada no abdômen.

— Hum? - Finalmente olhou para mim.

— Não precisa ficar tímido só porque nós...

— Só estou pensando. - Me interrompeu. - O que nós fizemos foi perigoso, eu poderia tê-la machucada e eu jamais me perdoria se isso acontecesse. - Tocou no meu rosto e eu mordi o lábio inferior, prendendo o riso. - Se eu te machuquei, diga para mim, eu preciso saber... - Afastou meu cabelo do rosto e olhou em meus olhos.

— Você não me machucou, não fale bobagens, eu estou bem... - Sorri para ele, tentando tranquilizá-lo. - Você gostou? - Me ajeitei, sentando na cama.

— Sim. Não tenho palavras para descrever. - Abriu um sorrisinho bobo.

— Sério? Você nunca... Nunca se deitou com nenhuma mulher antes? - Perguntei hesitante.

— A Crystal foi a única mulher que eu já possui, nunca estive com outra mulher. - Disse com firmeza.

— Oh, isso é... Quer dizer que.. Ah, deixa para lá. - Desviei o olhar e ele sentou na cama.

— Eu a desonrei, eu assumirei, não precisa se preocupar, eu conversarei com seu pai e pedirei sua mão amanhã mesmo! - Falou com seriedade.

Não aguentei ouvir aquilo e comecei a rir.

— Estou falando sério! - Protestou não gostando nenhum pouco de me ver rindo dele.

— Oh, merda... Você acha que tirou minha virgindade? - Perguntei descrente após me recompor da crise de riso.

— Creio que sim, eu não fui o seu primeiro? - Franziu o cenho.

— Não. Cara, eu tenho 25 anos. Perdi a virgindade ainda adolescente. - Expliquei.

— Ohhh! - Arregalou os olhos pasmo.

— Pois é, isso não importa, foi há anos.. - Dei de ombros.

— Mas não é certo, Jade. Uma moça desonrada que não é casada é uma grande pecadora. Você teve relações e nem é casada, isso é inaceitável, o seu pai a expulsou de casa, meu Santo Deus! - Me olhou lamentando.

— Ei, o meu pai não me expulsou. Sai de casa por livre e espontânea vontade, acredite. Agora você mora comigo, não é mesmo? A gente já deu uns beijos, acabamos de transar e eu estou com vontade de repetir... Você quer fazer de novo? - Sorri maliciosa.

— Você... Você é... - O calei com um beijo e subi nele.

Ele deitou e eu comecei a estimulá-lo, o acariciando-o, seu membro cresceu em minha mão... Me posicionei e rocei a cabecinha em meu clitóris, fazendo-o sentir todo o meu calor, "brinquei" mais um pouco com ele antes de introduzí-lo em mim.

— Ooh... - Agarrou minha cintura.

— É tão gostoso, não é? Descreva a sensação. - Pedi começando a me mover devagar.

— É muito boa.. Uma sensação única... Você é tão quente... Molhada... Muito macia... - Suas mãos foram para a minha bunda.

Apoiei as mãos em seu peito e aumentei o ritmo das cavalgadas. O senti inchar e pulsar, me preenchendo toda... O pau dele era quente, macio e grande na medida certa... Ia me deixar ainda mais dolorida.

Chegamos ao climáx quase ao mesmo tempo, desabei exausta em cima dele e seus braços me envolveram. Eu estava me sentindo nas nuvens, toda molenga e saciada... Foi uma transa deliciosa, melhor que a outra.

— Preciso de uma ducha... - Minha voz soou rouca e quase inaudível.

Saí de cima dele, o tirei de dentro de mim. Me senti vazia e dolorida como jamais havia me sentido antes... Sentei na beira da cama, dando um tempinho, eu ainda estava ofegante. Fiz um coque no cabelo.

— Jade? - Me chamou.

— Hãn? - Me virei.

Ele estava de joelhos bem atrás de mim.

— Isso aqui... - Tocou na região embaixo da minha nuca. - É uma marca de nascença? - Perguntou com a voz baixa e extremamente rouca.

— É sim, é engraçada, não é? O meu irmão também tem uma igualzinha, mas a dele é no ombro, fica na parte direita perto do peito. - Falei.

— Hum... - Acariciou a minha estranha marca e eu levantei.

— Vou tomar banho, você vem comigo? - O convidei.

— Sim... Pode ir na frente... - Passou a mão nos cabelos assanhando os fios que já estavam desalinhados.

Rumei para o banheiro, regulei a temperatura da água para quase morna. O moreno adentrou o box e se juntou a mim. Ele parecia distante, estava tão calado...

— Algum problema? - Perguntei.

Ele balançou a cabeça negando... Talvez só estivesse cansado.

— Posso te ensaboar? - Me aproximei com o sabonete.

Apenas assentiu e ficou parado, observando minhas mãos deslizarem pelo corpo dele, percorrendo por sua pele morena molhada. Sorri quando cheguei na parte mais sensível, o senti estremecer...

— Oh, Jade, não faz isso... - Afastou minha mão.

— Tá bom, agora é a sua vez. - Lhe entreguei o sabonete.

Fechei os olhos, suas mãos ensaboadas tocaram a minha pele... Pescoço, ombros, braços, seios, barriga e eu soltei um gemido quando ele chegou lá, me acariciou lentamente, gemi de novo...

— Me beija... - Sussurrei.

Logo senti seus braços me puxando, seus lábios se apertaram contra os meus, agarrei seus cabelos, nossas línguas se encontraram e ele me beijou como jamais havia me beijado antes. Parecia um beijo de despedida.

Meu coração se apertou, senti vontade de chorar. Temi que aquele fosse o nosso último beijo.


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Notas finais do capítulo

E aí??? O que acharam desse capítulo??? Gostaram do Hot???

Comentem, pessoal!!! Bjs



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