Tudo em Um Sábado escrita por Mandy-ama-anime


Capítulo 3
Capítulo 3 - Amor de filho e de amigo




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Depois, ele e Al resolveram ir visitar o túmulo da mãe, e Den foi acompanhá-los. Winry continuou a concertar o Auto-mail de Edward, durante o tempo que eles estavam fora. Quando chegaram lá, Ed olhou para o túmulo da falecida mãe, e colocou umas flores brancas, que tinham colhido no caminho.

— É, mamãe, nós não vínhamos aqui a um bom tempo. Mas a saudade não vai embora, né? — Disse Edward, falando com o túmulo. Ele se calou por um minuto.

— Mas mamãe, não se preocupe, porque eu e o nii-san vamos recuperar os nossos corpos logo, e nesse dia, vamos voltar pra Resembool definitivamente, e vamos visitar a senhora todos os dias! — Disse Al, sorrindo.

— Al, não chame ela de “senhora”, senão ela vai pensar que é velha! — Disse Edward, e riu um pouco. Al também riu um pouco, mas depois os dois pararam e voltaram a olhar fixos para o túmulo. Saudade realmente é uma dor terrível. Cada lembrança gostosa e divertida dos tempos em que ela estava com eles machucava, mas era uma coisa que eles nunca cogitariam a hipótese de esquecer. Nunca. Depois de um tempo olhando as flores ao redor do túmulo, Den puxou o casaco de Ed, e ele olhou pra baixo, e Den olhou pra ele. Ed sorriu.

— Já está na hora de voltar, né, amigão? — Disse Ed, afagando a cabeça do cachorro. —Vamos, Al. Já passamos um bom tempo aqui — Disse Ed, e se virou para ir embora. Al o seguiu. Ao chegarem em casa, Ed se senta no sofá, abre um livro e começa a ler.

Winry estava continuando a concertar o seu auto-mail, e ela estava indo em um ritmo ótimo, já que graças a Deus ele não tinha destruído ele completamente dessa vez, e graças à isso o concerto iria ser até mais rápido do que o esperado. Já que o concerto iria estar pronto amanhã mesmo, Winry resolveu dar um tempo no concerto, afinal, poxa, era Sábado e ela já tinha trabalhado umas boas 4 horas! Ele teve uma ideia e riu ao imaginar. Ela tirou as luvas de trabalho e pegou um dos travesseiros que estavam na sua cama e escondeu atrás das costas e desceu para onde estavam Ed e Al como quem não quer nada.

— Meu Deus, Ed! Como você está pálido! — Disse Winry, fingindo uma cara de espanto. Alphonse olhou Edward, confuso. Edward não estava entendendo nada e tudo que disse foi um “Hã?”, quando Winry tirou a almofada de trás das costas.

— Deixa que eu dou um jeito nisso! Pof pof pof! — Winry fez os efeitos sonoros, enquanto batia o travesseiro na cara de Edward, como se fosse um blush. Ele ainda não estava entendendo nada. Ela começou a rir. Ele agora entendia tudo, mas ficou meio confuso. Não estava entendendo porque ela esbofeteava ele com o travesseiro sem motivo. Ele riu confuso.

— Winry, você tá bem? Porque isso do nada? — Disse Ed. Winry parou de esbofeteá-lo e parou de rir também.

— Poxa, como você é chato! Nem sabe brincar... — Ela disse, e se sentou no sofá. Já não ria mais. Ed entendeu que ela só estava brincando com ele.

— Ah, vamos! Não vai ficar chateada só por causa disso, né? — Disse Ed, olhando pra ela. Ela sorriu por um minuto, mas tentou continuar séria. Ed percebeu que ela só estava fazendo charminho.

— Tá, eu sei que você está louca de vontade de rir! Pode rir! — Disse Ed, segurando as bochechas dela com a mão, tentando fazer um sorriso. Winry tentou ao máximo ficar séria. Ed resolveu brincar também.

— Vamos! Sorriaaaaa! — Ed começou a fazer umas caretas engraçadas, tentando fazer ela sorrir. Ela tentou ser forte. Ed resolveu apelar, e fez cócegas na barriga dela. A cara amarrada de Winry se desfez em um minuto quando Ed fez cócegas nela, e ela começou a rir. Parece que nenhuma cara amarrada resiste à umas boas cócegas.

— Olha, Al, ela sente cosquinha! — Disse Ed, ainda brincando de fazer cócegas nela. Al já não entendia mais nada. Mas ele percebeu que eles estavam só brincando e deixou eles se divertirem.

— Ah, assim não vale, Ed, seu apelão! — Disse Winry, se afastando dele tentando fugir das cócegas. Ele parou por um momento e riu.

— Pelo menos não foi você que foi esbofeteada com um travesseiro! — Disse Ed, batendo nela com o travesseiro. Ela gritou e se protegeu com os braços, rindo.

— Ah, é guerra que você quer, é? Pois é guerra que você terá! Como ousa atacar uma mulher, e ainda desarmada?! — Disse Winry, pegando a almofada do sofá e esbofeteando ele novamente. Eles agora riam e se esbofeteavam com os travesseiros, e Al ficava só olhando. Em uma hora, os dois, ainda rindo, pararam e olharam para Alphonse. A mesma ideia lhes veio à cabeça. Eles sorriram travessos, pegaram os travesseiros e correram na direção de Alphonse.

— ATACAAAR! — Gritaram os dois, e começaram a bater em Al com os travesseiros, rindo. Al correu pela sala feito um louco sem saber porque agora eles dois esbofeteavam ele com travesseiros.

— AAHH! Não é justo! Isso é um complô contra mim! Vocês vão ver! — Disse Al, e correu para o quarto de Winry, com os dois ainda atrás dele, e pegou o outro travesseiro da cama dela e começou a revidar as travesseiradas que recebia. Eles agora estavam no meio de uma guerra de travesseiros maluca, cheia de gritos, risos e penas voando pra tudo quanto é lado. Depois Winry correu para o sofá, e eles dois correram atrás dela. Ela se deitou no sofá de barriga para baixo, fingindo estar abatida. Eles aproveitaram a oportunidade para descer o travesseiro na cabeça dela. Bateram nela com os travesseiros com tudo, mas ela nem se mexia.

— Será que ela morreu? — Disse Ed, rindo, e olhou para Al.

— Só tem um jeito de descobrir! — Disse Al, balançando os dedos ameaçadoramente. Então eles começaram a fazer cócegas nela. Ela não conseguiu ficar quieta, e começou a se contorcer e rir. Eles não deram trégua à ela, torturando-a. Quando Winry estava sem fôlego de tanto rir, vovó Pinako apareceu. Ela estava achando estranho tanta agitação, mas como a oficina estava com a porta fechada, não tinha conseguido ouvir nada. Só ouviu os gritos e risos desesperados de Winry implorando misericórdia.

— Ei, crianças, o que vocês estão fazendo? — Disse vovó Pinako, olhando eles e tentando compreender o que estava acontecendo. Winry ainda ria, encostada no sofá. Ed e Al estavam com as mãos ainda na formação de tortura.

— Estamos só brincando, vovó! — Winry falou, rindo e se levantando. Ed e Al sorriram. Ela respirou bem fundo.

— Sabem, eu fico realmente besta com o jeito que vocês aparecem por aqui. — Disse Winry rindo um pouco. — Vocês sempre sabem a hora certa de aparecer, mesmo que nunca mandem nenhuma carta ou nunca telefonem. Falando nisso, vocês bem que podiam ligar com mais frequência ou pelo menos mandar uma cartinha! — Disse Winry. Ed e Al se entreolharam.

— Bom, se avisássemos, não iria ter a menor graça. — Disse Ed, rindo e sentando no sofá ao lado direito de Winry.

— É, a graça mesmo é quando a gente aparece de surpresa! — Disse Al, rindo e sentando no sofá ao lado esquerdo de Winry. Ela olhou para o estado deles no sofá e riu.

— Acho que vamos precisar de um sofá maior... — Disse Winry. Os três riram. Vovó Pinako riu. “Essas crianças...” Pensou ela, enquanto ia para a cozinha.

— Quem foi que fez torta de maçã? — Disse vovó Pinako da cozinha. Eles três sorriram um pro outro.

— A torta! — Eles disseram em coro, e correram para a cozinha. A torta já estava fria e prontinha para ser devorada até a última migalha. Winry pegou uma faca e cortou três fatias da torta. Uma pra ela, outra pro Ed e outra pra sua avó. Eles três experimentaram, e começaram a analisar o gosto. Estava gostosa, mas não tãão gostosa como era a que Winry fazia sozinha. Ed resolveu comer tudo, e isso quer dizer que ele gostou. Ele pediu outro pedaço da torta. Winry riu.

— Parece que você gostou mesmo, né? — Disse Winry, dando-lhe o pedaço de torta.

— Bom, pra falar a verdade a sua é bem melhor. Mas ela está gostosa sim, ainda mais porque fomos nós que fizemos, né Al? — Disse Ed, olhando para Alphonse. Al assentiu com a cabeça.

— Aaah, nii-san, eu queria tanto poder provar dessa torta... — Disse Al, triste. Ed sorriu.

— Não se preocupe! Assim que nós recuperarmos os nossos corpos originais, vamos fazer outra torta! Bem mais gostosa do que essa! Você vai ver! — Disse Ed. Al começou a comemorar. Ed olhou para Winry e eles sorriram. Winry, depois de brincar e comer torta de maçã, decidiu voltar ao seu trabalho, concertando o auto-mail de Ed. Eles tinham passado um bom tempo naquilo, e Winry viu que já estava anoitecendo. Ela precisaria mesmo virar a noite acordada... Mas não se arrependeu nem por um minuto. Tinha brincado com os seus dois melhores amigos de infância, comido torta de maçã e ainda escutado Ed falar que a torta dela era ótima! Não poderia ser um Sábado melhor. Ela sentou na sua mesa de trabalho e colocou as luvas, e novamente voltou ao seu trabalho. Não iria sair de lá por um tempo.


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Notas finais do capítulo

XD Gostaram da guerra de travesseiros? Hilária né? Adoooro!
No próximo capítulo: "Ed fica morreendo de tédio depois de ler um bom tempo o seu livro sobre alquimia e sai pra dar uma volta com Al. Acontecerão coisas engraçadas nessa pequena volta. O que serão?" XD Descubram no próximo capítulo! Mandem reviews dizendo o que acham!



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