Daydreaming escrita por Hayley_Ackles


Capítulo 2
Reencontro


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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Joan PDV

- Ai meu estomago... – Falei levando a mão até ele, e tentando me sentar. Tudo em volta estava sem foco.

- Calma aí mocinha, pode ficar bem deitada se quiser sair daqui logo. – Uma pequena e simpática enfermeira alertou fazendo-me deitar de novo.

- Espera ai, onde eu estou? – Perguntei abrindo meus olhos. Tudo em volta ainda estava embaçado.

- No hospital central. – Depois que ela me falou isso, noite anterior veio como um flash.

* Flash back on *

Estava saindo da pequena lanchonete em que trabalhava como garçonete quando Tyler, o dono da lanchonete do outro lado da rua, me parou segurando-me pelo braço.

- Ei Joan, porque você não vem trabalhar na minha lanchonete que é bem melhor do que essa espelunca em que você trabalha.

- Tyler, essa já é a bilionésima vez que você me faz essa proposta e a resposta a ela vai ser sempre a mesma... NÃO!

- Por quê? – Me mediu e parou o olhar por um segundo nos meus peitos e voltou a me encarar. – Quem sabe, se você for uma boa garota eu te dou um aumento. – Riu.

- Você é desprezível! – Cuspi na cara dele e sai correndo, pois o conhecia e sabia que não ia deixar barato. Até certa altura ele correu atrás de mim, mas logo cansou. Sem querer me gabar, eu sou muito veloz.

--

- Joe, cheguei! – Gritei entrando em casa como sempre fazia. Estranho dessa vez ele não veio ao meu encontro como sempre.

- Joe? – Perguntei, mas nada ouvi, a não ser o som da TV que estava ligada no jogo de futebol, os Dallas Cowboys estavam jogando. Fui até a cozinha e Joe não estava lá. Subi as escadas e o corredor estava cheio d'água que vinha do banheiro, corri até lá e encontrei Joe jogado no chão. Agachei-me ao lado dele e falei desesperadamente:

- Joe, aí meu Deus, você vai ficar bem! Espera. – Corri até meu quarto, peguei a arma que deixava de baixo do meu travesseiro. Quando ia saindo do quarto a porta se fechou com tudo em minha cara, me virei e nesse mesmo instante deu um relâmpago iluminando o quarto inteiro mostrando-me Azazel.

- Não sei o porquê você me quer tanto. O que eu tenho de especial? – Falei apontando a arma nele.

- Eu também não sei direito o porquê de eu querer você tanto, sendo que não tem nada de especial. Acho que é por causa do erro que seus pais cometeram no passado, deixando-a aqui para sofrer.  

- O que eles fizeram?

- Uma coisa muito grave de qual você devia se envergonhar. Eles não eram boas pessoas, assim como eu.

- Olha, deixe Joe em paz. Me leve com você, faço tudo o que quiser, mas deixe-o em paz! – Nesse momento fui de encontro à parede e senti como se meus órgãos estivessem sendo esbagaçados, comecei a gritar de dor, então ficou tudo preto, depois vi várias luzes vermelhas e azuis, estava tudo embaçado, ouvi pessoas falando e rádios, daí em diante não lembro de nada, só de agora.

* flash back off *

Quando acordei do meu pequeno flash back a enfermeira estava me encarando curiosa.

- Hum... Enfermeira, como meu irmão, Joseph Collins, está?

- Sinto muito, ele não resistiu...

- O Joe... Morreu?

- Sim. – Meus olhos se encheram de água, mas não deixei que as lágrimas rolassem.

- Do que ele morreu? – Perguntei.

- Hemorragia interna, não sabemos ao certo, os órgãos internos parecem que, foram esmagados.

- Azazel, aquele...

- Desculpe, o que disse?

- Er... Nada, você pode me deixar um pouco sozinha?

- Sim posso, tenho que ver outros pacientes ainda.

- Você sabe onde estão minhas roupas? – Ela me encarou desconfiada, mas por fim falou onde estavam.

- Estão naquele armário... – Apontou para um pequenino guarda-roupa mogno no canto do quarto.

- Obrigada. – Sorri inocente e ela retribuiu saindo do quarto.

Dei um tempinho e me levantei, arrancando toda a parafernália que estava no meu braço, fui até o armário peguei minhas roupas e coloquei-as. Eu iria vingar a morte de Joe nem que fosse a ultima coisa no mundo que faria. Sai correndo pelo corredor do hospital, como meu abdômen doía! Que sorte a minha que os detetives não vieram ainda me interrogar e perguntar o porquê de eu ter uma arma em casa. Ufa. Esbarrei em um homem alto de terno preto e ele me encarou.

- Desculpa, mas eu acho te conheço. – Disse ele.

- Deve estar enganado moço. – Falei e comecei a andar depressa. Achei estranho, porque parecia que o conhecia também.

- Ei, seu nome por acaso não é Joan? Joan Collins? – Perguntou e eu me virei.

- Sam? – Sorri indo até ele.



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Notas finais do capítulo

--Oii, me desculpem pelo cápitulo curto, estava sem criatividade, escrevi ele por quatro vezes. Espero que tenham gostado dizendo o que acharam Mandem reviews (com estrelas de preferência, haha.) Beijos :*



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