How the world can be Amazing! escrita por Elaine


Capítulo 1
Como pode ser lindo em nove meses!


Notas iniciais do capítulo

Ahhhhh

Quero dizer que faz um tempo que não escrevo nada, sai recentimente de alguns problemas e me veio essa ideia, então pode ser que minha escrita esteja meio enferrujada u.u

Mas Leiam, se gostarem, conto o resto u.u



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Há quanto tempo venho vivendo isso?

Quanto tempo faz que finjo estar tudo bem? Um ano? Um mês? Eu não sei.

Não deve estar fazendo sentido algum, que dizer, nem mesmo eu entendo bem a minha situação, na verdade estou me sentindo confusa... E enjoada novamente.

A mais ou menos uma semana, coisas terríveis e maravilhosas aconteceram ao mesmo tempo comigo.

Primeiro eu recebo a noticia que o meu namorado sofreu um acidente e esta em coma — o que por si só já é horrível — e que provavelmente levará anos até que acorde.

E a segunda e mais importante é que... Estou grávida.

Eu...

Eu Estou gravida do amor da minha vida.

Queria tanto poder falar para ele, mas infelizmente não posso.

Eu estou realmente maravilhada com isso, que dizer, terei um bêbe. É o pequeno frutinho meu e dele, é a nossa bênção.

Mas...

... Eu não sei o que devo fazer...

Cuidarei dessa criança sozinha se pudesse, mas não posso... Eu sequer estarei aqui para acompanhar a jornada do pequenino pela vida...

O medico me disse que meu corpo não suportaria um parto.

E Esse foi o modo gentil dele de me dizer que eu... que eu morreria no parto.

E isso me doeu.

Não pelo fato de não viver, mas mais pelo que isso representava.

Eu teria um filho, mas não estaria aqui para vê-lo crescer, para alimenta-lo, para protege-lo, conhecer os seus amigos, leva-lo no primeiro dia de escola, não veria seus dentinhos crescerem, nem a cor de seus olhos, não sentiria seu cheirinho de bêbe e nem cantaria a noite para ele.

E isso machucava. Machucava mais do que a visão de uma morte certa.

Minha mãe disse para abortar.

Eu a entendo, Sei que ela não quer me perder, ela me ama tanto quanto eu a amo.

Mas não posso fazer isso.

Um aborto significa deixar que esse pequeno ser crescendo dentro de mim morra por minha decisão.

E eu não sou esse tipo de pessoa.

Não abortarei.

Serei mãe, nem que seja por míseros cinco segundos.

Por isso que decidi abandonar tudo e fugir.

Sei que não poderei acompanhar esta criança, mas não deixarei que ela viva uma vida sem nada meu.

Eu vou capturar cada segundo possível e lhe mostrarei um mundo que ela ainda não conhece, mas que conhecerá.

Eu vou deixar a herança de uma vida para minha criança.

E com esses meus pensamentos determinados, eu apaguei a luz do meu apartamento.

Um táxi me esperava na frente casa.

Eu não levava muita coisa, apenas uma mochila com tudo de valor que tinha e algumas roupas.

Aquela seria a minha jornada por um mundo desconhecido.

E eu deixaria tudo gravado pelas lentes de minha câmera para a minha criança.


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