A Vilã Annielize Sataruss escrita por Bela Martins, Jeon JangMi


Capítulo 1
1: A Vilã mais pútrida, Annielize Sataruss


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas!
Aqui é a Bela Martins e estou postando o 1º capitulo da minha história com a minha melhor amiga e coautora Akisuki Minako e já aviso que vai ser uma história bem longa, mas realmente gostei do resultado desse primeiro capítulo e espero que vocês também gostem muito!
Em fim, sem enrolar mais....
Enjoy my job!



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Annielize Sataruss:

Existem lugares que imaginamos apenas na fantasia, no irreal, no imaginário. Esses mesmos lugares podem ser o lugar dos seus sonhos ou dos seus pesadelos. Aqui no Condado, posso dizer que é o lugar de meus sonhos, mas não se engane pensando que é um lugar bonito e sem problemas... Pelo contrário, há o caos instalado aqui, e isso me agrada de mais.

Cada cidade no Condado é por si só uma bagunça, mas em especial, a cidade governada pela família Guinoverna, uma família muito rica, que veio até estas terras apenas para ver se ganhavam mais dinheiro através das custas dos outros... Como pode uma cidade ser bela e sem corrupção se os próprios governantes não se importam com ela, e apenas com o dinheiro que esta pode lhe oferecer?

Não se engane pensando que eu não apoio esta família... Sim, eu apoio e muito, mas acho-os charlatões de meia tigela que apenas se deram bem na vida. Trabalho para eles, mas não necessito de amá-los para fazer o que me mandam.

Essa cidade é a mais populosa do Condado, justamente por ser “a mais bonita” na medida do possível entre as cidades daqui.

Sinceramente, acho esta cidade a mais feia que tem nas redondezas...

Suas ruas todas floridas e cheias de vida, as casas, em sua maioria de telhados vermelhos e paredes brancas com janelas de madeira e flores em baixo, e nas ruas mais ricas, as calçadas são de mármore puro, que formam um conjunto com as mansões que ali se instalaram, cheias de colunas detalhadas com espirais em ouro, anjos pendurados ao redor das escadarias da entrada, tudo isso formando um conjunto muito exuberante, cheio de detalhes e muito barroco... Pensei que gostasse de barroco até ver a feiura dessa cidade.

Tudo aqui me dá vontade de vomitar até as tripas saírem fora e depois correr, correr como se não existisse um amanha, mas para a minha infelicidade, tenho um trabalho a fazer e não posso sair daqui sem concluí-lo.

Andei pelas calçadas de mármore até chegar na construção mais imponente do lugar... Um castelo com muralhas de diamante rosa, com portões de ouro cheios dos espirais malditos que eu odeio tanto, com guardas na entrada dos dois lados do portão e fazendo uma fila para o caminho que leva as escadas de entrada da mansão.

Não precisava levantar a cabeça, não precisava de autorização para entrar, não quando eu sou a mercenária oficial da família Guinoverna.

Posso dizer que a maioria dos mercenários cobrava caro, um preço considerado por muitos exuberante... Pobres almas se pensam isso de um preço pelo mercenário com menos fama e com menos chance de êxito, mal sabem o salario que recebo para ter que fazer as maiores atrocidades da história do Condado.

Até hoje, só me deram missões que considero fáceis, sem um desafio muito maior do que eu esperava, ou até algo que quando me foi proposto, não me aguentei e ri na frente do Conde Guinoverna, que é claro, diminuiu meu pagamento por 6 meses graças a essa “insolência” com sua proposta missão. É claro que depois disso eu nunca mais dirigi nenhum sorriso a essa família.

Mas, sinto que isso vai mudar hoje, sinto, pela tensão presente nos guardas bem treinados, que enfrentam tudo sem medo algum, que hoje o circo vai pegar fogo... Nunca tinham me mandado em uma missão para fora do Condado, mas hoje, isso vai mudar.

Quando adentrei o salão da entrada principal da casa, logo senti que havia algo muito estranho, e muito errado no lugar. Os pelos de meu braço se eriçaram e logo fui andando sem ser convidada para o andar de cima, para meu “mestre” que me dá ordens silenciosas.

Entrei no escritório da família sem nem bater, não quando sabia o que me aguardava, e o que quer que fosse,  ele estava de mal humor. Percebi isso enquanto subia as escadas.

Nelas, os quadros estavam todos ou rasgados ou danificados. Os mesmos quadros que ele uma vez matou um de seus servos por apenas respirar muito perto de uma obra colocada recentemente lá. O conteúdo dos quadros são retratos de varias gerações da família, e alguns foram trazidos de muito longe, da outra casa deles, que fica além do que o mar pode nos contar.

Ninguém nunca soube ao certo de onde eles vinham, e eu tinha uma suspeita que nem ousava dizer em voz alta.

Não me sentei na cadeira, não tomei o vinho na taça que estava estendida em um convite silencioso para mim. Sabia que o que quer que estivesse ali me faria sentar no colo dele e me lembrar de cada toque seu, mas também lembrar que eu “permiti” esses toques.

“Então” -Disse o Conde com uma voz mais áspera que o normal- “Espero que não tenha nenhum plano para esses próximos meses...”

“Um teste para ver minha reação” —Pensei.

“Minha vida gira em torno do trabalho, qualquer plano que eu tivesse, já estaria cancelado a partir do momento em que eu pisei no seu jardim” -Disse com convicção.

“Ótimo... Então, vamos ao que interessa de verdade com relação a seu novo trabalho...”

Algo que eu não conhecia gelou em minhas veias

“Seu novo trabalho, é simples, pelo menos a primeira parte...”

“Pare de fazer suspense e fale logo Conde”

“Insolente como sempre, mas saiba, querida Annie, que ao primeiro deslize seu, será a primeira pessoa que vou fazer questão de sujar as minhas próprias mãos para lhe matar...”

“Você não mata sozinho um rato, quem dirá uma pessoa...”—Pensei.

“Enfim... Seu primeiro trabalho será matar a Condessa Guinoverna, e logo após, roubar todo o tesouro de seu amante, o Rei de Tylorn”

Ainda não tinha absorvido o impacto dessas palavras quando ele me deu outras instruções

“O como, onde e quando será o momento exato, vou deixar por sua conta, mas quero minha esposa morta e seu amante falido e desesperado... Quero que os engane e os faça correr em círculos, ou se preferir que eu simplifique o que quero para você, quero que os faça sofrer lenta e dolorosamente...”

“Quanto tempo terei até retornar?”–Foi a única pergunta que fiz, e talvez a última

“Terá 1 ano e 7 meses... Acha que será tempo suficiente?”

“Não sei porque ainda pergunta...”-Disse no meu melhor tom de descaso.

“Estamos de acordo então...”

Algo em minha mente me dizia que talvez não retornasse viva a cidade, e que essa fosse talvez a ultima vez que veria a luz do sol...

“Annielize”-Chamou o Conde- “Lembre-se de que, se terminar antes do prazo, recebe em dobro, mas se fizer um serviço porco, ou que apenas não me agrade totalmente, será morta em praça publica” –Me permiti apenas ter um vislumbre do seu sorriso macabro.

“Alguma vez já lhe decepcionei Conde?”

Disse e sai caminhando normalmente, na medida do possível, para fora da casa, e para encontrar meu destino roubando o Rei de Tylorn, e matando sua nova amante e brinquedinho preferido...

“Deus, onde fui me meter?”


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Notas finais do capítulo

Eai pessoas? Gostaram do primeiro capítulo dessa história maravigold?
Bom, não vou esconder que estou orgulhosa do meu trabalho e que realmente gostei dele, mas e vocês?
Deixem seus comentários sobre a história para que eu possa melhorar e ficar mais feliz (Como já disse nas notas da história, gosto de criticas construtivas e de elogios)
Enfim, kisses e até o próximo cap!



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