No Ritmo escrita por Mel


Capítulo 38
Reconciliação




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[Paris-Duas semana depois]

Com o dia livre e a cabeça cheia,Adrian resolveu chamar os amigos para um jogo no campo como a muito tempo não fazia.Todos estavam suados por culpa do sol escaldante,todos se preparavam,amarravam cardaços e discutiam táticas.Nino sentou-se ao lado do loiro pensativo,Plagg os acompanhou ficando longe dos outros integrantes,Adrian nada disse e me mantinha de cabeça baixa fitando os próprios pés.
—O que foi cara?-Nino perguntou preocupado pelo estado do amigo.-Ta calado demais esses últimos dias.-Afirmou.
—Não é nada,sou estou pensando.
—Esses pensamentos tem olhos azuis e cabelos escuros.-Plagg debochou.
—Ela seguiu em frente é deve estar feliz,não tenho mais nada haver com ela.
—Tem sim Agreste.

Adrian elevou os olhos encontrando Alya parada em sua frente com os braços cruzados e olhos ferozes do modo em que um felino caçava sua presa.
—Amor o que faz aqui? Sabe que não pode estar aqui,esta cheio de homens.-Nino aproximou-se da namorada enciumado quando olhares masculinos caiam sobre a mesma.
—Desculpe,mas hoje estou aqui por ele.-Apontou o dedo no rosto do Agreste.-Precisa urgente se acertar com Marinette!
—Nem vem Alya,ela deve estar feliz com o mais novo noivo.-Sorriu desdenhoso.
—Feliz é a última coisa que a minha amiga esta.-Puxou algo da bolça.-Leia.

Estendeu um envelope em sua direção,relutante o segurou e logo em seguida abriu,o papel mais grosso que uma simples folha A4,as bordas douradas e uma caligrafia impecável em dourado com alguns brilhos.
—"Esta convidado para o grande dia de nossas vidas,espero sua presença neste dia importante para celebrar o casamento de Marinette e Nathanael.
O amor entre duas pessoas pode quebrar qualquer barreira entre eles."

Adrian leu em voz alta para todos escutarem,sua reação não foi mais que esperada.
—Mas o que é isso,diga que é uma brincadeira de mal gosto Alya,diga!-Gritou.
—Infelizmente não Adrian,seu irmão me procurou,disse que Marinette havia encontrado seu noivo,Felix sabe quem é Nathanael,Marinette o havia dito.Felix na mesma hora pediu para vir ter encontrar.
—Aquele bastardo,Nathanael sempre soube que se casaria com ela,foi tudo planejado.
—Pelo que entendi,Nathan e Marinette eram vizinhos quando criança,mas ele teve que ir embora e por acaso se encontraram.-Alya contou o que sabia.
—Por que ela não desiste?-Plagg se manifestou pela primeira vez.
—A família dele ira pagar o tratamento do senhor Dupan.Adrian só você pode fazer algo.
—Alya eu não sei como bancar o herói.
—Só lamento,Marinette vivera infeliz então,o casamento acontece em uma semana.

Adrian permaneceu em silêncio,sua mente trabalhava em uma solução,pensar que logo Marinette estaria casada e não iria ser o marido o fazia ter vontade de vomitar.As palavras do irmão passaram por sua cabeça."Engula seu orgulho,fale com nosso pai."
Arrancou as chuteiras de pé e pulou do banco e começou a correr em direção a moto estacionada ao lado de fora do campo.
—Onde vai?!
—Engolir meu orgulho e ir atrás do amor da minha vida!-Gritou de volta e todos aplaudiram a declaração.

Adrian sorria por baixo do capacete enquanto andava em alta velocidades pelas ruas de Paris,ultrapassou alguns carros até poder finalmente olhar a casa que por tantos anos viveu,desacelerou até o momento em que seus pés encostaram no chão para apoio próprio,retirou o capacete e bagunçou os cabelos loiros para ajeita-los no lugar,desceu da moto e caminhou em direção ao interfone,sentiu seu coração disparar quando houve a resposta,uma voz masculina e fria como conhecia a tempos.
—Quem esta ai?
—Sou eu pai,Adrian.-Silêncio,podia escutar os batimentos do coração que pulsava cada vez mais rápido.-Pai?
—Entre.

A ligação se encerrou e os portões de ferro se abriram revelando o quintal muito bem cuidado,voltou a motocicleta e retirou a chave por precaução,passo por passo se aproximou das escadarias até a porta que foi aberta por um dos empregados que não reconheceu.Acenou em comprimento e negou quando o mordomo pediu suas coisas para guardar,andou mais uns minutos e parou no hall de entrada a espera do pai.Rolou os olhos por cada canto,nada havia mudado,as paredes de cor branca tornando o ambiente ainda mais frio,em cada extremidade um vaso de plantas,no inicio da escadaria duas pilastras em cada lado e no fim o quadro com a pintura da família retratando Emilie Agreste exibindo um sorriso nos lábios enquanto bagunçava com cabelos de Adrian que mantinha um sorriso,ao lado Gabriel com seu semblante sério segurava firme o ombro de Felix que sorria como o irmão.
—O que faz aqui Adrian?

A voz de Gabriel Agreste ecoou fria por todo o cômodo,Adrian ao menos notará o pai aparecer estava simplesmente focado nas lembranças do passado.
—Preciso conversar com o senhor.-Falou firme.
—Acha que pode vir exigir algo de mim depois de fugir de casa?
—Não fui eu que me isolei de tudo e de todos depois que a mãe morreu!

Adrian havia perdido o controle elevando um terço de sua voz,em seguida sentiu o lado da bochecha direita arder,seu pai havia lhe dado um tapa.
—Não ouse falar da sua mãe rapaz,amei aquela mulher todos os dias das nossas vidas.
—Estranho você falar isso papai.-Debochou.-O que me lembro bem e sempre ver o senhor sério,podia até ama-la do seu jeito, mas após a morte dela abandonou a mim e a Felix.
—Não fale o nome daquele ingrato na minha casa!
—Não acabei ainda, mamãe sempre amou a todos nós,não sei o que ela viu em você para sempre querer arrancar um sorriso do seu rosto,essa casa sempre foi alegre com ela aqui dentro, depois do que aconteceu esse lugar se tornou insuportável, cheio de regras e obrigações, nossas agendas sempre lotadas, Felix e eu nunca achamos um tempo para passar com o senhor,agora me diz,por quê raios não queria nos ver?
—Vocês dois sempre foram a cara de sua mãe, nunca admiti perde-la.
—Nãe é desculpa para ter nos afastado! Nossa mãe estava e esta morta, precisávamos de apoio, pai eramos crianças e precisávamos de você,nossa mãe morreu mas parecia que havia sido você!

Os minutos se passaram enquanto ambos se mantinham presos em seus próprios pensamentos e lembranças.
—Como esta seu irmão?
—Melhor que eu garanto.
—Adrian,filho me desculpe pelo que fiz com vocês,foi errado,sei que não posso concertar o passado,mas me deixe ajudar.
—Não vou perdoar o senhor,que isso fique bem claro.
—Sei disso.
—É o seguinte...


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Notas finais do capítulo

Sem criatividade,Sorry.
Até a próxima
BEIJOS
—Mel



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