Assim que chegaram no apartamento Adrian deu um beijo no rosto da azulada e foi embora comum sorriso no rosto.

—Até depois. Ele gritou se virando para ela,e logo saiu correndo.

—Acho que é até amanha,mais ok. Falou para si mesma,assim que entrou no apartamento viu Alya.

—Amiga eu tava preocupada,onde você tava? Alya abraçou a azulada que tinha acabado de fechar a porta.

—O Adrian foi me buscar,cheguei aqui e você não tava,então sai com ele.

—Saiu com o Adrian é? Alya sorriu de canto para a amiga.-Cade a sua mala? Assim que a morena perguntou Marinette enlouqueceu.

—Eu deixei a mala no quarto do Adrian,eu tenho que ir buscar. Falou se jogando no sofá.

—Vai buscar,mais tarde vamos sair. Marinette arregalou os olhos.

—Sair não. choramingou.

—Sair sim. Alya puxou a amiga e a empurrou para a porta.

—Bora lá comigo. Marinette pediu para a amiga que fez não com a cabeça.

—Eu tenho que me arrumar. Fechou a porta na cara da azulada.

—Amiga da onça. Reclamou e começou a descer as escadas.

~POV MARINETTE~

Fui caminhando até o apartamento dos meninos,depois daquela portada na cara eu tinha que ir.Bati na porta e ninguém atendeu.Bati de novo e quem abre é o Nino.Eu gelei um pouquinho pelo fato dele estar sem camisa.

—Marinette,aconteceu alguma coisa? Nino perguntou para mim.

—Não aconteceu nada,eu deixei a minha mala aqui mais cedo.Falei com vergonha.

—O ladrãozinho de carro me disse. Ri com o apelido.-Pode entrar,o Adrian ta la no quarto. Ele deu espaço para mim entrar.

—Valeu Nino. Agradeci pela hospitalidade.

—Que nada,você já é de casa. Sorri para ele,e me direcionei para o quarto do loiro.A porta estava fechada,bati e recebi um "entra"Abri a porta e vi Adrian lendo uma revista em quadrinhos,com um ventilador ligado e ele debaixo das cobertas.

—Fala ai Nino. Disse sem tirar os olhos da revista.

—É falta de educação falar sem encarar a pessoa. Resmunguei em um tom de brincadeira.

—Vai se catar Nino.Ele olhou para mim e arregalou os olhos.-Marinette? 

—Não eu sou o fantasma dela. Ri da sua cara.-Sai dessa coberta seu esquisito. 

—Vou sair por quê eu quero. Ele jogou a coberta na minha cara.

—Grosso.Joguei ela no chão e o encarei,meu rosto ficou vermelho,ele estava de bermuda e sem camisa.

—Sei que sou lindo. Ele riu debochado,virei o rosto para ele não ver minhas bochechas vermelhas.

—Vocês tem que parar de andar pela casa sem camisa.Falei ainda encarando o nada.

—É falta de educação falar sem encarar a pessoa.Ele imitou a minha voz.

—Bota uma camisa e eu falo com você. Reclamei.

—Não boto até você falar o que quer. Respirei fundo e o encarei.

—A-a minha mala. Porque eu gaguejei,que vergonha.

—Ela ta em cima do guarda roupa,pega ali. Olhei para cima,estava muito alto.

—Eu não consigo. Falei baixinho pra ele não escutar.

—Pode repetir? O bichinho idiota.

—Eu não consigo. Falei mais alto,já estava com raiva desse loiro.

—Eu sei,só tava brincando com a sua cara. Ele se alevantou vindo na minha direção.-Chega pra lá que eu pego. Me sentei na cama enquanto ele pegava a mala.-Prontinho...folgada. Ele me viu sentada em sua cama,peguei a revistinha e comecei a ler.

—Não gostei. Deixei a revista na cama e me alevantei.-Obrigada,já vou indo. Fui pegar a mala mais ele não deixou.Ei!!

—Calma ai princesa,eu quero um premio. Eu vou matar esse rapaz.

—O que vai querer? Pior pergunta do século.

—Um beijinho. Agora ele me tirou do sério.

—Nem eu sonho eu pesadelo. Tentei pegar a mala novamente,mas ele não deixou.

—Vai,por favor. Ele fez aquela cara de cachorro que caiu da mudança.

—Eu vou te bater. Esbravejei.

—Tenta.Ele riu debochado.

—Já chega.Dei um chute na sua perna com força.

—Cachorra. Ele falou bravo.

—Au au. Imitei um cachorro e sai dali.

—O Adrian te chamou de cachorra? Nino perguntou.

—Sim,eu bati nele. Eu e Nino caímos na gargalhada.-Eu vou indo.

—Diz pra Alya que eu vou buscar vocês pra gente sair.

—Ta bom. Ele me abraçou e abriu aporta pra mim sair.-Se o Adrian me chama de cachorra de novo me avisa.

—Pode deixar chefia. Ele fechou a porta,e eu sai arrastando a minha mala até o apartamento.

Entrei em casa e vi Alya já arrumada.

—Ta linda amiga,arrasou.Elogie vendo sua roupa:Shorts jeans e uma brusa roxa,com um tênis preto.-Nem me espero.

—Desculpa,mas se quiser eu te ajudo.

—Eu aceito,a o Nino vai vir buscar a gente mais tarde.

—Então bora te arrumar.Subimos para o quarto e joguei toda a minha roupa em cima da cama.-Depois a gente arruma.

—Ta,eu vou tomar um banho,enquanto isso escolhe a minha roupa.

—Pode deixar.

Entrei no banheiro,tirei minha roupa e liguei o chuveiro no morno,queria tirar todos os pensamentos ruins de mim,amanha eu iria para a Miraculous,e ainda tinha que arrumar um emprego para pagar as minhas despesas.Desliguei o chuveiro,coloquei a minha roupa intima e me enrolei na toalha.

—Já escolheu a roupa Alya? Perguntei abrindo a porta do banheiro e me deparando com a roupa perfeita.

—Veste e me mostra como ficou. Alya jogou tudo em cima de mim,voltei para o banheiro e me vesti saindo logo em seguida.

—Como eu fiquei? Perguntei para Alya que soltou um gritinho.

Eu estava vestindo:Um shorts preto,com uma blusa até as minha coxas vermelho de bolinhas pretas,um tênis preto.Meus cabelos em minhas tipicas marias chiquinhas.

—Arrasou amiga,só falta uma maquiagem.

—Nada muito forte Alya.Pedi me sentando na cadeira que tem no meu quarto.Alya começou a me maquiar,assim que ela terminou olhei no espelho e adorei.Não era nada demais,um batom rosa fraco,rímel e um pouco de base.

—O Nino esta nos esperando. Descemos as escadas e estavam com o Nino mais duas pessoas.

—Não sei se vocês se conhecem mas esse é o Plagg e ela é a Tikki. Nino nos apresentou.

—Eu já vi eles sim Nino.

—Olá bailarina.O tal de Plagg me cumprimentou beijando a minha mão.

—Plagg!! Tikki deu um tapa no rapaz.-Desculpa,sou Tikki namorada do Plagg. Ela me cumprimentou com um abraço logo se soltando.-E você Plagg,para de dar em cima da guria.

—Hahaha. Ri da cena deles.Estava quase entrando no carro quando Adrian aparece de moto.

—Você vem comigo. Adrian aponta pra mim.

—Agora eu não sou a cachorra? Perguntei pegando a capacete da sua mão.

—Ainda é,e por isso você vai comigo,para pedir desculpas. Revirei os olhos e subi na moto.Adrian deu partida e fomos seguindo Nino que estava na frente de carro.Logo chegamos a uma balada no meio da cidade.

—Me acompanha Princess? Adrian estendeu o braço para mim,e eu aceitei.

Entramos juntos,o lugar estava bastante movimentado,muitas pessoas dançando e se divertindo.

—O pessoal ta ali. Adrian apontou para o balcão onde eles estavam,fomos até eles.

—Uma bebida? Plagg perguntou para todos.

—Eu não bebo. Disse sem vergonha na cara,não gosto de bebida alcoólica e nunca vou gostar.

—Eu só quero um refrigerante. Me surpreendi quando escutei a voz de Adrian. Ele piscou pra mim,e eu retribui com um sorriso.

—Sabia escolha pombinhos. Alya brincou nos fazendo corar.

—Vamos dançar? Antes de eu responder Adrian me puxa pra pista de dança e começa a dançar.-Se solta baixinha. 

Comecei a dançar junto com Adrian,passos seguidos de passos,Adrian me segurou nos braços e me jogou pra cima,logo ele me coloca no chão e sorri.Comecei a dançar ao redor dele fazendo-o perder o foco.Por incrível que pareça eu rebolei até o chão,Adrian me puxou para si e falou.

—Assim você deixa o gatinho aqui louco. Ele sussurrou no meu ouvido,me arrepiei com a aproximação.-Calma eu não mordo...só se você pedir é claro. Ele virou me rosto,eu pude ver seus olhos verdes como a sorte.A musica ao nosso redor parecia que havia parado,só tinha nós dois ali naquele momento.

—Mari...

—Adrian... Ele estava próximo demais do meu rosto,suas mãos em minha cintura,a distancia estava quase rompida se alguém não tivesse me puxado.

—O que acha que esta fazendo com o meu Adrian? Uma garota perguntou brava.

—Quem é você loirinha? Perguntei sem paciência com a garota.

—Eu sou Chloé Bourgeois,namorada do Adrian. Me virei para o Adrian com raiva.

—Isso é mentira Marinette,eu nunca ficaria com essa louca. Olhei para Adrian e logo olhei para a loira.

—Taeu não sou namorada dele,mas sou quase.

—Nem quase pelo que entendi loirinha. Ri da cara dela.

´-Ridícula. Ela pegou um copo de uma garota qualquer e jogou em mim.

—Hora sua.Dei um tapa na cara dela,e sai dali antes que eu a matasse.Fui bisando com força até a saída.Assim que cheguei a porta eu me encostei na parede e comecei a chorar,não era tristeza e sim muita raiva.Já ia entrar de novo e pedir para ir embora quando escuto a voz de uma senhora.

—Alguém me ajude. Olhei de longe e era mesmo uma senhora,ela estava encurralada por dois homens que estavam tentando assaltar ela.

—Eu preciso agir. Deixei minha bolça em um canto escondida e me esgueirei pelas sombras do local.-Que coisa feia.