A summer to remember escrita por Writer KB


Capítulo 5
Capítulo 5- Goodbye to a friend.


Notas iniciais do capítulo

Como prometido aí está mais um capítulo antes da semana terminar.
Mais uma vez gostaria muito de agradecer aos comentários cada vez mais carinhosos. Vocês são incríveis. E a Fic que era para ter poucos capítulos está longe do fim. Rs
Obrigada de ❤ também pelos favoritamentos...
As Sister charmed mais uma vez. O apoio de vocês é indispensável e amo vocês girls.
Aline minha prima que me aguenta com as teorias dessa história sempre...rs

Enfim... O clima de Romance está solto pelo ar.. Beckett poder a resistir? Tbm um assassino misterioso, quem será?
Muitas surpresas aguardam ainda essa história.. . Divirtam se.
Ótima leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/716283/chapter/5

“Quem cedo e bem aprende, tarde ou nunca esquece. Quem negligencia as manifestações de amizade, acaba por perder esse sentimento.”

William Shakespeare


Depois da surpresa de Kate ao ver Castle no distrito, começaram as explicações.
Castle explicou que a vítima era seu amigo de longa data e ele estava o substituindo em sua licença., e contou que eles estavam investigando internamente uma operação sigilosa.
Foram interrompidos pelo telefone. Era Laine chamando para falar sobre a vítima. Ela pediu que os rapazes checassem algumas pistas que tinham sido reveladas pelo comandante. Enquanto se dirigiu ao laboratório com o Richard.

“Sinto muito pelo seu amigo”. Disse ela apertando o botão do elevador olhando fixamente para as portas esperando se abrirem.
“É. Nunca estamos preparados para perder um amigo” Ele respondeu olhando para baixo. Seu semblante era um misto de tristeza e a detetive podia jurar que preocupação também podia ser visto.

Entraram no elevador e o silêncio dominava o ambiente. Nem um dos dois sabia ao certo o que dizer. Ela por mais que não admitisse sentia-se atraída por ele. E ele estava feliz de revê-la . Porém estava indo para identificar o corpo do amigo.

“Então, essa operação. Skyline?” Não olhou diretamente para ele. Mas estava no caso e por mais que entendesse o momento triste que estava passando, tinha que perguntar. Ele agora era uma testemunha.
“Sinto muito Kate. Não estou autorizado a falar sobre ela. Só posso dizer que envolve gente grande e perigosa”.
“Ok. Pode me dizer algo que sirva como ajuda aqui?” Se tinha algo que tirava ela do sério era burocracia. Um homem havia sido morto e ‘sigilo’ era o que tinha ouvido até agora.
“Kate. Realmente não me sinto a vontade em não poder contar. Mas está acima de mim.” Ele disse olhando diretamente em seus olhos. Havia sinceridade em suas palavras e por mais que estivesse irritada e cansada decidiu não insistir. Torcia para que a Dra. tivesse alguma informação proveitosa.

Saindo do elevador. Caminharam em silêncio para o laboratório. Parando por um momento em frente a porta ela percebeu que ele travava uma batalha interna. Ver seu amigo morto com certeza não era uma tarefa fácil. Decidiu esperar em silêncio até que ele se sentisse confortável para entrar.
Depois de uns minutos entraram na sala. A primeira coisa que viram foi o corpo da vítima coberto por um lençol branco e a doutora concentrada em sua mesa.
“Laine?”
“Kate, oi.” Foi tudo o que disse ao parar e olhar para o homem que não conhecia. Percebendo que a legista fora pega de surpresa não perdeu tempo ao apresentá-lo
“Ah, esse é o Richard. Digo Comandante Castle!”
Ele por sua vez esticou o braço pegou na mão dela e disse “Prazer em conhecê-la doutora.”
“Laine. Pode me chamar de Laine. E o prazer é todo meu Sr. Castle... “Espera Kate, Richard? O Richard?” Disse ela em um tom de surpresa olhando para a detetive e amiga que estava em sua frente. Kate por sua vez sentiu seu rosto arder. Ficou corada com o comentário da amiga e o olhar que recebera do comandante.
“Bom não sei o que ouviu falar. Mas sim sou eu, eu acho”. Ele completou com um sorriso para a detetive que estava com o rosto vermelho olhando para os lados talvez procurando uma saída estratégica a fim de se livrar do constrangimento que a amiga lhe causara.
“Então você disse que tinha novidades?!” Disse séria tentando sair da situação constrangedora.
“Sim, você precisa ver isso.” E foi caminhando até o corpo. Segurou as duas pontas do lençol e quando já ia retirar, parou ao perceber o olhar da amiga.
“É. Está tudo bem?” Ela perguntou confusa. Observando a amiga e o homem ao seu lado.
Kate virando para ficar de frente para Richard pegou em seu braço e perguntou “Você gostaria de um momento a sós com ele?”
Ele foi pego de surpresa pelo gesto da detetive apenas balançou a cabeça e disse estar tudo bem.

Laine então levantou o lençol e os olhares se concentraram no corpo. Seu rosto estava quase que deformado. Tinha hematomas pelos braços, mãos... Enfim não era uma visão agradável. Percebendo que ainda segurava o braço de Castle, ela o soltou um pouco sem graça e se aproximou do corpo.
Voltando seu olhar a ele observou que ele não havia saído do lugar. Parecia em choque, perdido em seus pensamentos. E em seus olhos, mesmo que não fosse algo maior, podia se ver lágrimas sendo contidas pelo grande homem que estava ali, diante de uma visão assustadora do corpo daquele que fora seu amigo.

“Então, está vendo essas marcas?” A legista apontava por marcas fundas, fissuras abertas na região do abdômen.“São precisas. Extremamente precisas.” Completou.
“O que quer dizer? Que quem fez isso tem algum conhecimento do corpo humano.”
“Sim, não diria algum. Diria bastante conhecimento”.
“E qual seria o motivo? Essa é a causa da morte?”
“Não. Na verdade ele morreu de parada cardíaca. Provavelmente causada por uma corrente elétrica.”
“Tá ok. Então você me diz, que quem o matou pode ser alguém ligado a à área da saúde, talvez um estudante? Mas se não era matar, sua intenção foi..”
“Sentir dor”. Foi interrompida pela voz do Castle. Que agora está ao seu lado observando a vítima.
“Ele foi torturado, provavelmente alguém atrás de informações confidenciais.”
E lá estava ela a palavrinha que ela mais amava. “Confidenciais”. Foi tirada de seus pensamentos ao som do telefone dele. Que se desculpando saiu da sala para atender.
“Pode me contar” Laine disse a encarando. “O que você está fazendo com ele?”
“Laine! Não estou fazendo nada ok?!. Eu cheguei e ele já estava aqui. Você não me ouviu dizendo que a vítima era amigo dele. Que eles trabalhavam juntos?. Não dava para ser mais discreta não?”
“O que você queria que eu dissesse Kate? O cara é ainda mais bonito do que você falou.”
“É. E precisava deixar claro que eu falei dele né? Meu Deus Laine, ele acabou de perder um amigo e sinceramente não esperava vê-lo de novo.”
“Ah querida mais um motivo para você o consolar. Já que o querido doutor não é mais um empecilho.” Ela disse com um sorriso sarcástico e com as mãos na cintura. “Vamos Kate, mesmo com essa situação toda. Ainda percebe-se que há algo entre vocês. Tensão sexual talvez?”
“Lanie! Cala essa boca! Ele pode ouvir.”
“Querida ele está do lado de fora ocupado com uma ligação. E estou falando sério. Ele perdeu um amigo, que tal um consolo?” Ela disse dando uma piscadinha para amiga.
“Pelo amor de Deus. Você está passando tempo demais nessa sala. Isso deve ser o formol só pode! Além de toda essa maluquice tem mais alguma coisa relevante sobre o caso?”
“Mandei para análise uma fibra que achei na roupa da vítima. E estou aguardando os resultados dos exames para saber se ele foi drogado ou se alguma substância química colaborou para sua morte. O que posso dizer é que quem fez isso sabia exatamente o que estava fazendo. Não estão lidando com um criminoso qualquer.”
“Ok. Obrigado Laine. Me ligue quando os resultados chegarem. Você acha que chega ainda hoje?”
“Mesmo sendo otimista, eu diria que não.”
“Droga. Odeio ficar atada. O dia foi horrível. E ainda preciso achar um lugar para Rose e a bebê.” Encostou em um balcão que estava ao lado. Pressionou novamente a região da cabeça que doía “Sabe o que eu queria? Uma bela comida e um bom vinho.”
“Hum... Sabe quem poderia te ajudar com isso?” Balançando a cabeça em direção a porta onde Castle estava encostado do lado de fora.
“Realmente não sei porque perco meu tempo com você viu... você não tem jeito! Até mais Laine.” Já estava saindo quando virou para a olhar a médica novamente “Ah sabe quem ia adorar te ajudar com um belo jantar?” Ela disse levantando uma das sobrancelhas.
“Já disse que não Kate.” Respondeu cruzando os braços.
“Que foi? Dê uma chance a ele amiga. Javi é um cara legal!”
“Você não precisava ir detetive?” disse sorrindo dessa vez e apontando para porta.
“Ok. Depois não diga que eu não avisei. Até mais Laine!”

Ao sair se deparou com Castle. Estava encostado na parede com uma das pernas no chão e outra na parede, com as mãos no bolso e a cabeça baixa. Seria uma visão sexy se não fosse a expressão triste em seu rosto “Meu Deus Kate controle-se.” Disse em silêncio para ela mesma tentando limpar os pensamentos naquele momento. Ela parou em frente dele trazendo seu olhar para ela.

“Hey, tudo bem?” Sabia que ele estava triste, e ainda tinha a ligação que recebera que aparentemente trouxe más notícias.
“É complicado. Tenho que admitir, não era assim que imaginei te ver novamente.” Ele disse olhando diretamente em seus olhos. A fazendo corar. “Imaginou” o que isso significaria? Que ele assim como ela não havia parado de pensar em um reencontro desde Hamptons?.
“Circunstâncias ruins né…” Foi a única frase que conseguiu falar. Sempre fora tão segura de si. Mas algo nele a desestabilizava fazendo ficar nervosa, de uma maneira que não estava acostumada.
“Então, mais alguma novidade com a doutora?”
“Não, infelizmente. Os resultados dos exames pelo jeito só sairão amanhã. Acho que você está liberado por hoje.” Ela disse rápido sem pensar muito. Sua presença ali estava trazendo desconforto. Seus pensamentos eram confusos e seu corpo parecia querer trair-la toda vez que alguma proximidade mesmo que pequena surgia.
“Poxa, já está me dispensando detetive?” Ele disse repetindo a mesma carinha de criança pidona que havia feito quando estava na praia.
“Não. Não é isso. É que, realmente estamos atados. E até amanhã não poderemos fazer nada.”
“Significa que você também já está de saída?”
“É. Bom, mais ou menos. Ainda tenho umas coisas para resolver.” Disse lembrando que apesar de todo cansaço e a sua enorme vontade de ir para casa. Ainda tinha a jovem e o bebê. E ela não fazia a menor ideia de como poderia ajudar.

Ele esticou a perna que até então estava na parede, arrumou o casaco e olhando no relógio disse . “Ok. Você deve estar cansada. Foi um longo dia.”
Não respondendo nada além de um aceno com a cabeça, começaram a caminhar novamente para o elevador. Se sentia mal de vê-lo assim. Do pouco que conhecia ele já tinha passado por tanta coisa. Lembrou das histórias que ele contou sobre sua mãe e seu começo difícil. Que ficar vários meses em missão o deixava para baixo. E ainda tinha Alexis. A pouco tinha descoberto que era pai.
“É, e a Alexis. Como vão as coisas?” Ela perguntou tentando quebrar o silêncio entre eles.
“Bem. Estamos nos adaptando ainda. Mas diria que evoluímos bem. Essas semanas aqui foram realmente boas. Ela é uma grande menina”. De longe poderia ver o brilho nos olhos dele ao falar da garotinha. E isso o deixava ainda mais atraente para ela. Após a perda da mãe, por mais que não falasse abertamente tudo que desejava era o sentimento de ‘família’. Seu pai passava muitos dias fora, e sua rotina de detetive não facilitava uma vida caseira. E Castle tinha esse ar de ‘paizão’. Das poucas vezes que estiveram juntos , era comum vê-lo abraçar, brincar, fazer cócegas. Algo que ela achava bonitinho.
“Realmente ela é uma grande menina. Diga que mandei um oi”. Ela disse sorrindo.
“Claro. Assim que conseguir falar com ela. Mamãe a levou para conhecer a Croácia. Antes da escola começar.”
“Ual. Um pouco longe não é?”
“Já esteve na Croácia Kate? Aparentemente mamãe precisa relaxar. E quando Alexis viu as fotos pelo computador não pude resistir a carinha dela. E agora até agradeço por isso com tudo que está acontecendo.” Ele passa a mão no cabelo, aparentemente isso era algo feito com frequência em situação de nervosismo dele.
“Imagino, deve ser difícil resistir a pequena Alexis. Bom chegamos. Você vai falar com o capitão?”
“Na verdade pensei em falar com Javier. Sabe beber um pouco hoje não seria má ideia.”
Estendeu a mão para ele . “Te vejo amanhã?”
Ele segurou sua mão e olhou para seus olhos “Gostaria muito!”

Seus olhos eram tão lindos. Um azul indescritível. Um tom só dele. Ficaram um tempo a mais que o normal. O aperto de mão passava uma tensão claramente sentida pelos dois e ao sentir ele acariciando sua mão com o polegar uma corrente passou pelo corpo de Kate. Sentindo um arrepio ela puxou a mão, sorriu e saiu em direção a uma sala não muito longe de onde estavam.
Ele ficou parado a observando caminhar. Seus pensamentos eram confusos como poderia ele estar feliz e triste? Isso era um sentimento? Ele tinha perdido um amigo. Alguém que deu a vida provavelmente para proteger vidas. Mas também tinha visto Kate novamente. Ele não a tinha tirado da cabeça desde que saiu carregando Alexis a deixando para trás naquele restaurante em Hamptons. Deu alguns passos e parou na frente do quadro branco que agora tinha fotos. Da cena do crime, do amigo e algumas coisas anotadas. Encostou na mesa que estava atrás dele e sentou na ponta derrubando uma placa. Ao abaixar para pegá-la um nome estava escrito “Katherine Beckett”. Era a mesa dela. Colocou a placa de volta pegou um bloquinho de anotação que estava ao lado do computador e anotou seu telefone. Queria dar pessoalmente a ela. Mas não teve coragem, tinha medo de sua reação. Sabia que Kate não era do tipo de mulher que estava acostumado. E isso o intrigava cada vez mais. Saiu de seus pensamentos ao ouvir o capitão Montgomery o chamando.
“Comandante, ainda aqui?”
“ É. Pensei em chamar os rapazes para beber algo.”
“Poxa uma pena. Mandei eles para casa. O dia foi puxado e como não tínhamos nada novo. Mandei eles irem descansar.”
“Ah Sim. Sem problemas.”
“O acompanharia com prazer se não tivesse alguns relatórios para revisar. Fica para uma próxima?”
“Claro. Tá marcado.”
O comprimentou com um aperto de mão e se despedindo prometendo voltar amanhã, ele então deixou o distrito.

Pegou um táxi e decidiu voltar para seu loft. Não estava no clima para beber sozinho.
Kate depois de alguns telefonemas conseguiu colocar Rose e a pequena Elisabeth em proteção à testemunha. Sentia-se aliviada ao voltar para sua mesa. Depois daquele longo dia enfim era hora de ir para casa. Puxou seu casaco que estava pendurado atrás da cadeira e ao pegar a bolsa derrubou um enfeite que estava sobre a mesa. Pegando e agradecendo por não ter quebrado, admirou o objeto. Era uma família de elefantes que pertencera a sua mãe. Ao ir colocar no lugar onde ficavam em sua mesa viu um papel dobrado, pegou o papelzinho e abrindo teve uma surpresa. Uma caligrafia linda mostrava um pequeno bilhete.
“Kate, obrigado por tornar esse dia mais fácil. Você é uma pessoa incrível.
Se precisar falar comigo deixei anotado meu telefone. R.C”

Sorriu ao ler. Dobrou novamente o pequeno papel e guardou no bolso da sua calça.

Horas mais tarde...
Ela estava em seu apartamento. Já tinha tentado de tudo para conseguir dormir e um nome atrapalhava seus planos de uma boa noite de sono “Richard Castle”. Não conseguia parar de pensar. Ele estava tão bonito. Seu rosto com uma pequena barba e aqueles olhos azuis.
Ainda tinha a perda do amigo e o fato de ele poder estar sozinho a incomodava. Não entendia por que esse pensamento a perturbava. Apenas conhecê-lo pouco, e mesmo assim ela estava ali. Deitada em sua cama virando de um lado para o outro se perguntando como ele estaria.
Tinha mencionado que sairia com Esposito para beber e isso a deixava mais tranquila. Espo tinha contado a ela sobre a amizade deles quando ela mencionou ter o conhecido em Hamptons. E num momento como esse uma boa conversa com um velho amigo certamente ajudaria.
Tentou se livrar dos pensamentos, olhou para o relógio que ficava ao lado da cama e marcava 23:15 hrs. Lamentou, gostaria de já estar dormindo. Ao fechar os olhos tudo que veio em sua mente foi a voz da amiga legista falando “Ele precisa ser consolado” e “claramente há uma tensão entre vocês”. Droga porque não conseguia tirá-lo da cabeça?
Frustrada decidiu ir até a cozinha beber um copo de água. Parou um pouco em frente a janela e olhando para fora decidiu fazer algo para que pudesse dormir em paz. Foi até o quarto pegou a calça que estava sobre um puf que ficava nos pés da cama e pegando o papel do bolso o leu novamente.
Sabia que era loucura e que isso não era comum para ela, mas só queria saber se ele estava bem. Pegou o telefone digitou os números anotados no verso do bilhete e quase desligou ao ouvir o barulho indicando que estava completando a chamada.
Quando chamou por três vezes se arrependeu da decisão, era tarde e ele poderia ainda estar com o Javier.
No quinto toque ouviu uma voz: “Castle”.
“É.. Oi . Castle sou eu. Kate!”
“Detetive Beckett a que devo a honra de sua ligação”.
Sua voz estava estranha, parecia estar bêbado.
“Castle você bebeu demais? Esposito está ai?”
“Ah não.. Estou aqui, só eu. Adivinha? Mataram meu amigo e agora vão vir me matar”. Ele disse primeiro sorrindo depois com a voz triste.
“Ei, realmente parece que alguém bebeu mais do que deveria.”
“Bom não importa mesmo né. Nem sei se vou estar vivo para ressaca mesmo.”
Podia ser drama de bêbado, mas algo na voz dele a incomodou.
“Rick do que você está falando?”
“Ele estava me substituindo Kate, enquanto eu sai com a licença para resolver as coisas com a Alexis. Eu sou o comandante da Skyline. Se estão atrás de alguém provavelmente esse alguém sou eu.”
Ficou muda uns segundos. Por que ele não falou isso no distrito? Droga de burocracia. Sentiu novamente a sensação ruim. Um aperto como se algo fosse acontecer.
“Castle qual seu endereço?”. Provavelmente ia se arrepender disso, afinal ele era comandante saberia se proteger. Mas estava bêbado e não se perdoaria se algo acontecesse a ele.
Ele passou o endereço. Não era muito longe. Ainda no telefone pegou as chaves e os documentos do carro e o casaco que estava em cima da mesa.
“Estou indo para aí. “Ela disse em um tom firme.
“Ei. Não precisa. Sei me cuidar detetive.”
“Eu percebi. Apenas abra a porta quando chegar ok?”

Desligou o telefone e rapidamente desceu até a garagem. Entrando no carro ligou o ar quente se amaldiçoando por ser tão mole quando se referia a ele. E por não ter se agasalhado mais.
Chegou ao prédio de Richard em pouco tempo. Era tarde e o trânsito estava ótimo. Quase não havia carros na rua. Se identificou e recebendo autorização colocou o carro na garagem. Pegou o elevador e foi até o andar indicado por ele. Chegando em frente a porta se perguntou se realmente deveria fazer isso. Mas ela já estava aqui e não ia dormir de qualquer maneira sabendo que ele poderia estar em perigo. Bateu algumas vezes na porta e se surpreendeu quando ele abriu.
Seus olhos estavam vermelhos. Provavelmente chorou. Estava com uma calça de pijama azul e é uma camisa branca. Seu cabelo estava bagunçado e definitivamente ele estava bêbado.
Ele deu espaço para que entrasse e caminhando se jogou no sofá. A visão era completamente diferente do que já havia visto dele. Aquele grande homem, charmoso e inteligente parecia um menino assustado e triste.
Sem dizer nada, fechou a porta atrás dela e caminhando até o sofá sentou se ao lado dele.
“Ei, vai ficar tudo bem!” Ela disse colocando a mão sobre o joelho dele. Porém gelou com a reação dele. Ele a abraçou firmemente...

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Por favor não fiquem bravas (os) ... da pequena maldade do final. Mas preciso de vocês para o próximo capítulo...rs
Semana que vem tem mais...
Até.... bjoks ❤
Elo... thanks ❤



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A summer to remember" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.